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apresenta

Poema Mühlenberg

Este projeto foi realizado com recursos do Fundo de


Apoio à Cultura do Distrito Federal.

Brasília, 2022.
Diego Bressani
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
CIP - Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil

Mühlenberg, Poema
Manual de Maestrim [livro eletrônico] / Poema Mühlenberg. -- 1. ed. --
Brasília, DF : Ed. da Autora, 2022. -- (Manuais Nós No Bambu ; 3) PDF.
Bibliografia.
ISBN 978-65-00-58972-6

1. Acrobacia 6. Corpo - Arte


2. Artesanato 7. Dança
3. Atividade física - Movimentos 8. Maestrim - Aquecimento
4. Bambu 9. Maestrim - Manipulação
5. Circos 10. Maestrim - Preparação
I. Título
II. Série
22-139411 CDD-701.8

Índices para catálogo sistemático:


1. Corpo : Movimento : Artes 701.8
Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB--1/3129

Manual de Maestrim 3
índice
Apresentação - Escola Nós No Bambu 6

1 Boas-vindas 7
Manual de Maestrim 7
Bambus - neutralidades poéticas significantes 12
Vozes que ecoam coralidades 14
Com vocês, Maestrim! 16

2 Estes são os Manuais Nós no Bambu 18


2.1 De Onde Viemos e para Onde Vamos 18
2.2 Como Navegar por este Manual 22
2.3 Pele, Tato e Suor 23

3 Primeiros Contatos 24
3.1 Prazer, Bambu - Conhecimento Sensível 24
3.2 Transferência de Peso/ Transição de Nível - Maestrim no chão 25
3.3 Conheça seu Parceiro de Dança 26

4 Aquecimento 27
4.1 Tremedeira 31
4.2 Rotina de Agachamento 31
4.3 Padrões de Braços Vazios 31
4.4 Quadrupedia Básica com Pendurada Passiva 32
4.5 Pêndulos de Perna Frontal e Lateral 32
4.6 Movimentos Grandes da Coluna 32

5 Maestrim na Primeira Altura 33


5.1 Prazer Bambu, de Novo! - Encostada no Coqueiro 34
5.2 Pernas, Pra Que Te Quero? 35
5.3 Pendurada pelas Mãos 36
5.4 Dica de Segurança 37
5.5 Balanços e Giros com Curvas 38
5.6 Balanços, Giros e Deslizadas de Barriga 39
5.7 Improvisação na Primeira Altura 40
6 Maestrim na Segunda Altura 41
6.1 Corpo no Chão 42
6.2 Primeiras Penduradas 43
6.3 Base do Sapinho 45
6.4 Curvas de Perna e Pequenos Giros 46
6.5 Pendurar e Pendular 47
6.6 Alerta, Cuidado! 49
6.7 Subidas e Descidas 50
6.8 Improvisação na Segunda Altura 51

7 Preparação Física 53
Série A 54
Série B 55
Série C 56
Série D 57

8 Conclusão 59

Aviso Importante 64

Créditos 66

Thaís Mallon
Thaís Mallon

A Escola Nós No Bambu nasce no território do imaginário, do desejo de


compartilhar, cultivar e expandir a arte corpo bambu. É o espaço que abraça
todas as atividades pedagógicas oriundas da pesquisa artística e técnica da
Cia Nós No Bambu em seus 19 anos de atuação – oficinas, vivências, residências,
conteúdos teóricos etc.

O marco fundador da escola é a produção e o lançamento da coleção Manuais Nós


No Bambu. Que este grande empenho de sistematização, registro e difusão de
saberes via world wide web seja a semeadura de um movimento de inovação aberta
e coletiva, unida pela arte corpo bambu. A Escola Nós No Bambu é uma idealização
de Poema Mühlenberg, em colaboração pedagógica com Ana Flávia Almeida e
mentoria de Liane Maria Mühlenberg. Estamos abertas a agregar a colaboração de
mais pesquisadores educadores em nossos projetos vindouros.

Nossa sede é o Galpão Bambu - espaço de criação (https://www.instagram.com/


galpaobambu/), situado na APA do Planalto Central, território de resistência ambiental
da Serrinha do Paranoá, Brasília – DF, Brasil. Aqui, além de nosso generoso espaço de
ensaios, aulas e eventos, temos uma bambuzeria (oficina onde construímos nossos
instrumentos), uma mata do bambu phyllostachys aurea, touceiras de bambusa
vulgaris e uma área de Cerrado preservada e cultivada.

Somos guardiões da nascente Lágrimas da Oxum, colaboramos com a recarga hídrica


e produção de água. Ocupamos o lugar que abrigou o Centro Espírita Nossa Senhora
da Conceição, pioneiro na Umbanda em Brasília, o que muito nos honra.

Manual de Maestrim 6
Diego Bresani

1 Boas-vindas
Manual de Maestrim
Olá! É uma enorme alegria compartilhar com você o
conteúdo deste e-book!
Ele foi preparado com muita dedicação, para ser
um elemento útil na sua vida. A seguir, respondo a
algumas perguntas que talvez você se faça:

Por que criamos este Manual?


Poderíamos dizer simplesmente que criamos este
e-book porque subir no bambu é muito bom! Mas
temos outros porquês para lhe oferecer:

E m 2021, a Cia Nós No Bambu completou 18


anos de aperfeiçoamento de pesquisas, práticas
e resultados comprovados, em colaboração
com muitos profissionais de vários países e diversas
especialidades! Somos pioneiras na exploração das
possibilidades de integração entre circo, dança e
teatro, utilizando instrumentos acrobáticos artesanais
de bambu: a arte corpo bambu1. Nossa companhia
já criou e circulou com seis espetáculos e diversas
performances, até o momento.

1 Conheça a origem do termo arte corpo bambu na dissertação


Corpo e bambu: arte para communitas do conhecimento sensível: re-
gistro de trajetórias, métodos, composições e políticas do cotidiano, de
Roberta Silva Martins. Disponível em: https://repositorio.unb.br/hand-
le/10482/18639

Manual de Maestrim 7
�omo especialistas, nos tornamos referência
internacional. Chegamos até aqui porque essa jornada
nos fez muito felizes e esperamos que ela também
lhe ofereça muitas alegrias! Por isso tudo, decidimos
compartilhar nossos conhecimentos com os Manuais
Nós No Bambu. Nosso sonho é expandir a arte corpo
bambu, criando um movimento mundial.

O que você vai encontrar


no Manual de Maestrim?
Você encontrará uma jornada por meio de conceitos
e repertórios básicos de interação do corpo com o
maestrim. Ao final desta viagem, você se iniciará e terá
autonomia para seguir brincando, dançando, atuando,
fazendo acrobacias, exercitando-se e sendo feliz com
seu maestrim!

Como utilizar este Manual?


Convidamos você a percorrer uma trilha cheia de
descobertas na interação do seu corpo com o maestrim!
Para isso, oferecemos um passo a passo, que tem como
proposta um aprendizado gradual, prazeroso e seguro. Este
manual tem textos explicativos, fotografias e links para
vídeos tutoriais. É fundamental que você tenha atenção ao
seu corpo conforme segue sua jornada. Ele será seu portal
e sua bússola. Como este Manual foi criado para pessoas
com perfis variados, pode ser que você supere os desafios

Manual de Maestrim 8
com facilidade, mas pode ser que não. E está tudo bem, se
esse for o seu caso! Apenas siga sem pressa, com constância,
e aproveite a jornada! Recomendamos que você percorra
a trilha na ordem proposta, pois já experimentamos este
caminho e testamos com alunas e alunos que passaram por
nossas oficinas.

O que eu preciso para


seguir a jornada?
- O Manual de Maestrim;
- Um dispositivo para visualizar o manual: celular,
computador, tablet etc.;
- 1 maestrim;
- Estrutura com capacidade de carga adequada para
pendurar o maestrim (ver Manual de Bambuzeria
para mais informações);
- Acesso à Internet.

Para otimizar sua navegação


em um aparelho celular, baixe
o Adobe Acrobat Reader.

Manual de Maestrim 9
No Manual de Bambuzeria, ensinamos
como fazer seu Maestrim.

Baixe esse material aqui

No Manual de Bambuzeria, também apresentamos


textos importantes para uma compreensão mais
ampla dos conceitos e vocabulários que utilizamos.
Vale a leitura! Cada manual traz textos únicos.

Nossa comunidade está crescendo. Faça parte


dela e aproveite essa rica oportunidade de
trocas e aprendizados coletivos.

Clique aqui para entrar

Manual de Maestrim 10
Caso você não consiga, por qualquer motivo,
construir seu Maestrim, busque ajuda na
comunidade ou envie-nos uma mensagem!
Nosso e-mail é nosnobambu@gmail.com

O segundo volume dos Manuais Nós


No Bambu é o Manual de Tripé. Você já
conhece? Não? Baixe aqui o seu exemplar

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www.nosnobambu.com.br

Manual de Maestrim 11
Espetáculo "Simbad, o Navegante", direção de Carla Candiotto, com Rodrigo Matheus e
Foto: Carla Candiotto, 2021 Ronaldo Aguiar, no Sesc Pompeia, 2015. Fotos de Paulo Barbuto, 2015

Bambus - neutralidades poéticas significantes


Rodrigo Matheus

Uma vara de bambu pode ser muitas coisas, além de ser ela mesma. Sugere caminho, um trajeto de
uma ponta a outra. Não é redondo, mas longo, comprido – sim, é redondo, mas não é o que carrega
explicitamente. Não! É claro que é redondo, tinha que ser, tão circense que é!

A vara de bambu tem um tom rural, genuíno, raiz. O bambu povoa um certo imaginário de clichês,
quando pensamos no artesanato. De resto, é uma descoberta na arquitetura, cada vez mais interessada
por suas qualidades de sustentação e flexibilidade, além da longevidade. Mas a vara de bambu, além
de ser vara de bambu, pode ser muitas coisas. Caminho, torre, totem, casa, barreira, ponte, falo (ainda
que oco e feminino), a vara de bambu também é suporte, mastro chinês, apoio, trave de equilíbrio,
plataforma de impulso...

No circo, a vara de bambu pode ganhar muitos significados. Quando se observa um espetáculo como O
Vazio é Cheio de Coisa, de Poema Mühlenberg, vemos o Maestrim (essa utilização da vara de bambu)
como tudo isso, o bambu suspenso, interrompido, quase sem base, como caminho fluido, trajeto
suspenso e inacabado, instável. Como a vida. Um trapézio trôpego e inusitado.

Objetos como cordas, caixas, rodas e varas, são sempre interessantes nas artes, pois podem significar
muitas coisas, dependendo do uso. No caso daquele espetáculo, sugere muitas coisas, sem se decidir
por nenhuma. Por isso também o espetáculo é tão forte. A vara de bambu sugere sempre algo cru,
natural. O fato de estar em cena apenas uma mulher com figurino que parece pele, sugerindo nudez,
apresenta certa simbiose entre as duas entidades: artista e bambu, pela simplicidade que mostram,
sem pretensões de serem muito mais do que são, por isso mesmo sendo tanto, sugerindo tanto.

Manual de Maestrim 12
Eu fiz um espetáculo que também usa varas de bambu, mas no formato sugerido e aprendido no
Sistema Integral Bambu, de Marcelo Rio Branco, pesquisador por trás disso tudo. Ele me ensinou a
trabalhar com pirâmides – ainda que não lide apenas com triângulos e pirâmides – que permitem
usos muito variados. Suas estruturas são ergonômicas, se prestam a muitas ocupações. E o que
fizemos no espetáculo foi propor uma utilização que possibilitou outras ocupações e significações.
Deixando um lado amarrado apenas por uma corda, o triângulo abre e fecha e, com isso, permite
muitos outros significados. Em Simbad, o Navegante, três estruturas de bambu são ilhas, gigantes,
pássaros, desfiladeiros, casas, e muito mais. Diferente de O Vazio, Simbad é teatro e circo para crianças,
principalmente. Sendo teatro, sugere significados, mas deve defini-los com mais clareza, sob pena de
perder a atenção dos espectadores.

Em Simbad, as varas de bambu são a carroça de dois contadores de histórias, que as transformam
segundo a trama contada. A chave da imaginação é a porta que se abre para os inúmeros usos das
varas e triângulos de bambu e de outros bambus ainda – como as patas de elefante, pedaços de um
metro nas mãos dos atores, da espécie Dendrocalamus giganteus (foto). Bambus são a base para
muitas criações, pois não apenas são resistentes, belos e leves, mas principalmente por carregarem
tantos significados ocultos. Convido a todos que acessem as possibilidades oferecidas pelos Bambus,
a partir das técnicas dos Manuais Nós No Bambu e também das técnicas cênicas, e assim investiguem
simbologias e práticas. O Bambu é muito generoso.

Rodrigo Matheus é artista circense, ator e diretor de espetáculos de circo. Mestre em Artes,
especializado em Artes Cênicas. Integrante do Movimento Circo Diverso e diretor do Circo Mínimo.

Assista o videoclipe
Simbad, o navegante
https://www.youtube.com/watch?v=PAwPVx2jY_Y

assistir espetáculo na íntegra

www.circominimo.com.br

Paulo Barbuto, 2015

Manual de Maestrim 13
Vozes que ecoam Diocélio Batista Barbosa
A gente não gostava de explicar as imagens porque

coralidades Explicar afasta as falas da imaginação.


A gente gostava dos sentidos desarticulados como a
Conversa dos passarinhos no chão a comer pedaços de mosca.
Certas visões não significavam nada mas eram passeios verbais.
(Manoel de Barros2)

A s vozes que ecoam durante um processo de criação


circense são fundamentais para a tessitura de uma
obra, pois são elas que sustentam as imagens.
Aqui não me refiro às vozes que definem o imagético, mas
às que reforçam a importância do sensorial desarticulado,
aquelas que abrem margens para que o outro articule as
peças e crie as suas imagens e sentidos particulares. Mas
para que isso se efetive, é imprescindível o aguçamento da
escuta, pois é ela que irá contribuir para a revelação dos

Foto Acervo
trajetos criativos. As vozes que aqui aponto não são apenas
para aquelas que emergem da materialidade humana,
mas também as das não humanas. Assim, considero os
processos dialógicos entre o corpo-performer e o corpo-
matéria a base para a tessitura de uma obra permeada por
uma coralidade.

A coralidade é tecida pelo entrelaçamento de uma


pluralidade de vozes, que, por sua vez, são emanadas de
corpos que compartilham lado a lado o mesmo processo
de criação de uma obra. Dessa maneira, se cria uma
coralidade não hierarquizada, ou seja, um espaço criativo
que proporciona um entrelaçamento de corpos e vozes
propositivas sem a existência de uma escala de dominação.

Assim, é tecida uma teia orgânica em que os movimentos


acrobáticos de um corpo-performer em um corpo bambu,
por exemplo, não atuam sobre, mas junto ao corpo-
matéria. Isso faz com que a obra nos conduza a voar, de

2 BARROS, M. Meu quintal é maior do que o mundo. Rio de Janeiro:


Objetiva, 2015.

Manual de Maestrim 14
forma mais leve, por meio de imagens e devaneios verbais Alexis Ayala

e não verbais, deixando assim a nossa imaginação pousar


livremente onde quer que ela queira.

A Cia Nós no Bambu trabalha na perspectiva de um


corpo-matéria – ou simplesmente, como o próprio grupo
denomina “corpo bambu” – de natureza flexível, onde não
há a visão da dominação do bambu, mas a busca por uma
interação junto a ela, e nessa perspectiva se torna uma
materialidade não estável, que tece na cena uma interação
juntamente com o corpo-performer.

Assim, numa coralidade, os corpos se fundem e criam


novas formas ora com imagens sobrepostas, ora com
imagens amalgamadas, isso porque um corpo interfere
na experiência de existir do outro, ou seja, são corpos
em proposições e em procriações. Assim, não apenas o
corpo-performer, mas também o corpo bambu, é uma
materialidade viva e ativa no trajeto tanto criativo da
composição da obra, como também na experiência cênica
junto ao público.

Diocélio Barbosa é artista da cena, dramaturgista,


pesquisador e produtor circense. Atualmente doutorando
em artes cênicas pela Universidade Federal da Bahia com
uma pesquisa voltada para a escrita cênica circense e
professor de teatro na mesma instituição.

https://www.arlequinoproducoes.com/diocelio-barbosa
dioceliobbarbosa@gmail.com

Manual de Maestrim 15
Com vocês, Maestrim!

H avia tempos que eu cultivava a curiosidade de experimentar um mastro pendular


de bambu. Inicialmente, a ideia era pendurá-lo pelo topo, assim como é feito com
a maioria dos mastros pendulares de metal. Mas, em se tratando de bambu, essa
engenharia seria mais arriscada, pelo menos segundo meus conhecimentos. Por outro
lado, chegou o momento da vida artística em que fui impelida a criar um espetáculo solo.

E, com a experiência que ganhei com os cinco espetáculos anteriores da Cia Nós No Bambu,
nos quais atuei e fiz a produção cultural, sabia que precisava minimizar os custos de circulação
do espetáculo. O transporte terrestre de nossas cenografias sempre pesou no orçamento,
principalmente considerando as dimensões continentais do Brasil e o relativo isolamento
de Brasília em relação aos principais polos de difusão de artes cênicas – eixo Rio-São Paulo.

Logo, optei por criar um instrumento acrobático de bambu que pudesse ser despachado
como bagagem tamanho especial. Pesquisei o tamanho máximo desse tipo de carga e, a
partir dessa informação, cheguei ao tamanho do meu maestrim. A montagem do bambu,
com uma fita tubular numa posição distante de sua extremidade, apareceu inicialmente
como uma solução provisória. Era só para testar como seria esse bambu pendular. Jackson
Prado foi o artista e montador que sugeriu essa solução. Logo que vi as possibilidades de
jogo, de variação de inclinação que essa solução oferece, optei por adotá-la.

Com o maestrim, também desejei valorizar a dimensão do território no qual a Cia Nós No
Bambu se desenvolveu e reside, uma chácara situada na Serrinha do Paranoá, Brasília.
Aqui temos o bambu phyllostachys aurea (popularmente conhecido como cana-da-
índia), que, até então, não havíamos utilizado em instrumentos acrobáticos, devido a seu
diâmetro relativamente menor em relação ao phyllostachys bambusoides (madake), que já
utilizávamos. Mas, para o maestrim, o aurea é perfeito! Seu diâmetro oferece uma pegada
(o agarre da mão) anatômica e menos fatigante do que o bambusoides.

Logo no início dos ensaios de O Vazio É Cheio de Coisa, meu primeiro solo, percebi com Edson
Beserra, seu diretor, que o maestrim oferecia possibilidades coreográficas que transbordavam
a duração esperada de um espetáculo (cerca de 50 minutos). A possibilidade de variação de
altura em relação ao solo é um fator relevante nessa multiplicidade de possibilidades. Em O
Vazio, adotei duas alturas, as mesmas que compartilho com você neste manual.

Manual de Maestrim 16
Por sua relativa simplicidade construtiva, optei por incluí-lo nos Manuais Nós
No Bambu. Meu desejo é compartilhar o maestrim para que ele proporcione
muitas alegrias e descobertas àqueles que se aventurarem por suas retas e
curvas. Agora, essa oportunidade está ao alcance de suas mãos!

Veja aqui algumas cenas de


O Vazio É Cheio de Coisa

assistir cenas

Diego Bresani

Manual de Maestrim 17
2 Estes são os Manuais
Nós No Bambu
https://youtu.be/gdmP198O5HI

2.1 De Onde Viemos e


para Onde Vamos
https://youtu.be/SiiNKgq2Soo

Alexandre Magno

Uirapuru Bambu - espetáculo performático, Memorial dos Povos Indígenas, Brasília, 2008.

Manual de Maestrim 18
Daniel Lavenère

Ultrapassa!, Sala Martins Pena, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília, 2010.

Daniel Lavenère

Desdobrar, Sala Plínio Marcos, Complexo Cultural Funarte Brasília, 2012.

Manual de Maestrim 19
Humberto Araújo
TEIA (paralaxes do imaginário), Sala Martins Pena, Teatro Nacional Cláudio Santoro, Brasília, 2013.

Daniel Lavenère

Mar sem Beira, Sala Plínio Marcos, Complexo Cultural Funarte Brasília, 2017.

Manual de Maestrim 20
Diego Bresani

O Vazio É Cheio de Coisa, Sala Plínio Marcos, Complexo Cultural Funarte Brasília, 2018.

Manual de Maestrim 21
2.2 Como Navegar por este Manual
https://youtu.be/bTb6o8GIlNE

Diego Bresani

Manual de Maestrim 22
2.3 Pele, Tato e Suor
https://youtu.be/TbDawjeEWpA

Diego Bresani

Manual de Maestrim 23
3 Primeiros Contatos
Maestrim no Chão

3.1 Prazer, Bambu – Conhecimento Sensível


https://youtu.be/6_bEsj7IcDQ

Janine Moraes

Manual de Maestrim 24
3.2 Transferência de Peso/ Transição de
Nível - Maestrim no chão
https://youtu.be/UP7zZIorkDE

Janine Moraes

Manual de Maestrim 25
3.3 Conheça seu Parceiro de Dança
https://youtu.be/B5SrDEcRNt4

Janine Moraes

Manual de Maestrim 26
4 Aquecimento

N este capítulo você encontrará algumas opções de movimentos de


aquecimento, que vão acordar o corpo e prepará-lo para as práticas mais
intensas a seguir. Esses movimentos promovem o aumento da circulação
sanguínea e a lubrificação das articulações. Escolha pelo menos 2 dos itens
abaixo, tente variar um pouco de um treino para o outro. Ao longo do tempo,
desenvolva uma noção de qual tipo de aquecimento você precisa mais a cada
dia. As propostas de aquecimento e de preparação física que você encontra aqui
foram elaboradas pelo educador físico André Lima, professor gentilmente cedido
pela Pratique Movimento : “Somos uma escola. Aqui, estudamos, ensinamos e
praticamos movimento”.

Thais Mallon

Manual de Maestrim 27
Thais Mallon

Thais Mallon

Manual de Maestrim 28
Thais Mallon

Thais Mallon

Manual de Maestrim 29
Thais Mallon

Manual de Maestrim 30
4.1 Tremedeira
2 a 5 minutos de prática

https://youtu.be/ZPSMyPVLz3c

4.2 Rotina de Agachamento


Realize 1 série de cada movimento da rotina de agachamento

https://youtu.be/cr7twOcrwzE

Abdução de Joelhos na Posição de Cócoras


10 a 15 repetições + posição estática por 10 a 15 segundos em cada agachamento

Abdução de Joelhos Unilateral


10 a 15 repetições + posição estática por 10 a 15 segundos em cada agachamento

Rotação de Tronco
10 a 15 repetições + posição estática por 10 a 15 segundos em cada agachamento

Flexão de Tronco
10 a 15 repetições + posição estática por 10 a 15 segundos em cada agachamento

4.3 Padrões de Braços Vazios


2 a 5 minutos de prática por padrão

https://youtu.be/nz1c15QLaT0
a. Padrão Vertical ou Barco Viking
b. Padrão Lateral
c. Padrão Diagonal ou Olodum ou Orangotango
d. Giro Frontal

Manual de Maestrim 31
4.4 Quadrupedia Básica com Pendurada Passiva
Faça 2 a 3 séries de Tic-Tic alternado com Pendurada Passiva no maestrim, no tripé ou
numa barra. 30 a 90 segundos realizando o Tic-Tic e a Pendurada Passiva.
30 a 60 segundos de descanso entre exercícios.

Quadrupedia Básica
https://youtu.be/fbeCwKmtlfM

Pendurada Passiva
https://youtu.be/9lcb6USkysA

4.5 Pêndulos de Perna Frontal e Lateral


Faça 15 a 25 repetições de cada padrão com cada perna

https://youtu.be/Nh8PN0kAyf8

4.6 Movimentos Grandes da Coluna


2 a 5 minutos de prática

https://youtu.be/-imr4ERc4CQ

Manual de Maestrim 32
5 Maestrim na Primeira Altura
https://youtu.be/RyskmuOEuqc

H á literalmente infinitas alturas possíveis para


se pendurar o Maestrim. Este instrumento foi
criado por mim, Poema, para meu primeiro
Diego Bresani

espetáculo solo, O Vazio É Cheio de Coisa (2018).


Limitei minha pesquisa de material coreográfico do
espetáculo (de movimento, repertório, truques) às
três alturas que exploramos neste manual: chão,
primeira altura e segunda altura.

Então, para experimentar as propostas de movimento


que oferecemos aqui, recomendo que você siga
a regulagem de alturas que proponho. Assim
conseguiremos nos comunicar. Mas, você é livre para
experimentar outras possibilidades de regulagem
da altura conforme sua curiosidade sugerir! Claro,
cuidando sempre de si e das pessoas ao seu redor.

Cena do espetáculo O Vazio É Cheio de Coisa

Manual de Maestrim 33
5.1 Prazer Bambu, de Novo! - Encostada no Coqueiro
https://youtu.be/8wmcT81u3io

Janine Moraes

Manual de Maestrim 34
5.2 Pernas, Pra Que Te Quero?
https://youtu.be/YwSM6bxJrO4

Janine Moraes
Manual de Maestrim 35
5.3 Pendurada pelas Mãos
https://youtu.be/POdaBxf97-E

Janine Moraes

Manual de Maestrim 36
5.4 Dica de Segurança
https://youtu.be/w2DH9JUk6tk

Janine Moraes
Foto de Janine Moraes

Manual de Maestrim 37
5.5 Balanços e Giros com Curvas
https://youtu.be/LHx-jnYouQE

Janine Moraes

Manual de Maestrim 38
5.6 Balanços, Giros e Deslizadas de Barriga
https://youtu.be/XNxY4OggQ0g

Janine Moraes

Manual de Maestrim 39
5.7 Improvisação na Primeira Altura
https://youtu.be/BQP1E-gpU5E

Janine Moraes

Manual de Maestrim 40
Diego Bresani
6 Maestrim na
Segunda Altura
https://youtu.be/f3YE1-CbnfI

A gora vamos subir o Maestrim para o que eu


convencionei chamar de 2ª altura. Como regular?
Para a gente se entender, levante seu Maestrim até
que a base dele, o ˝pé˝, fique logo acima do seu joelho.

Depois, se você tiver curiosidade, pode experimentar outras


alturas. Você verá que, quando colocamos o Maestrim na
posição vertical e pendular, haverá uma exigência maior de força
para se manter na posição pendurada. A questão da aderência
da pele ao bambu, que varia de pessoa para pessoa, também
ficará mais evidente. Procure fazer as adaptações que vão te
auxiliar a ter mais confiança e segurança. Por exemplo, pode ser
que ter mais área de contato da pele com o bambu te ajude,
caso você esteja escorregando muito. Experimente o breu ou a
toalha molhada (lembre-se das instruções de ).

Manual de Maestrim 41
6.1 Corpo no Chão
https://youtu.be/vkBHK2P46ek

Janine Moraes

Manual de Maestrim 42
6.2 Primeiras Penduradas
https://youtu.be/CpBFix77uts

Janine Moraes

Manual de Maestrim 43
Janine Moraes
Manual de Maestrim 44
6.3 Base do Sapinho
https://youtu.be/A38U4WUKa6I

Janine Moraes

Manual de Maestrim 45
6.4 Curvas de Perna e Pequenos Giros
https://youtu.be/a7JtDAZf3Qk

Janine Moraes

Manual de Maestrim 46
6.5 Pendurar e Pendular
https://youtu.be/vRgAYEEn-q8

Janine Moraes

Manual de Maestrim 47
Janine Moraes

Manual de Maestrim 48
6.6 Alerta, Cuidado!
https://youtu.be/sAddWEEPni8

Janine Moraes

Manual de Maestrim 49
6.7 Subidas e Descidas
https://youtu.be/p45khvFyY8g

Janine Moraes

Manual de Maestrim 50
6.8 Improvisação na Segunda Altura
https://youtu.be/V8xvRSeP7ks

Janine Moraes

Manual de Maestrim 51
Janine Moraes

Manual de Maestrim 52
Diego Bresani
7 Preparação Física

A s opções de cada exercício estão em ordem crescente


de dificuldade. Portanto, veja quais são as opções e
escolha, entre elas, aquela que você consegue executar,
pelo menos, duas repetições obedecendo às orientações
de cadência – tempo dedicado a cada movimento – e
posicionamento do corpo. Quando você conseguir completar
o número máximo de séries e de repetições, respeitando os
tempos de descanso e velocidade de execução do movimento,
na próxima vez que for treinar, experimente a progressão do
mesmo exercício.

Manual de Maestrim 53
Série A
3 a 5 séries totais dos exercícios A1, A2 e A3

A1. Puxadas
A seguir, 3 opções de puxada, que variam de intensidade. Veja a qual dessas você se adapta.
Escolha a mais difícil que você consiga repetir pelo menos 2 vezes. Os exercícios de puxada tem
como objetivo trabalhar a força das costas, braços e abdômen.

https://youtu.be/-j7mwd5uTuM

Remada com os Pés no Chão


4 a 8 repetições por série (alternar a posição das mãos entre séries), descendo em 4 segundos.

Puxada Livre no Maestrim paralelo ao chão


2 a 5 repetições por série com intervalo de 15 a 20 segundos entre cada repetição.
Pegada pronada ou supinada.

Puxada Livre Controlada


3 a 6 repetições por série, descida controlada. Pegada pronada ou supinada.

30 a 60 segundos de descanso entre A1 e A2

A2. Flexão
Os exercícios de flexão no solo tem como objetivo trabalhar a força de suportar e de
empurrar o corpo, com um foco maior nos ombros, braços e peitoral.

https://youtu.be/4Usp-tXc6zI

Flexão com Joelhos Apoiados


2 a 5 repetições por série.
Descida em 4´, permanência na posição baixa por 2´, subida empurrando com força.

Manual de Maestrim 54
Flexão com Pés no Solo
2 a 5 repetições por série.
Descida em 4´, permanência na posição baixa por 2´, subida empurrando com força.

Flexão com Pés Elevados


2 a 5 repetições por série.
Descida em 4´, permanência na posição baixa por 2´, subida empurrando com força.

30 a 60 segundos de descanso entre A2 e A3

A3. Alongamento Diagonal


10 a 15 repetições por série + permanência na posição estática de 10´ a 15´

https://youtu.be/ySRCgJ6F0_c

30´ a 60´ de descanso entre A3 e A1

Série B
B1. Penduradas
3 a 5 repetições por série.

https://youtu.be/uBuVHRk5EeQ

Pendurada Ativa
5 a 10 repetições + permanência na posição estática por 3´a cada repetição.

Isometria de Pendurada com Pernas Esticadas


10´ a 30´ de permanência na posição estática, 1 repetição por série.

Flexão de Quadril Suspenso


5 a 10 repetições por série.

30´ a 60´ de descanso entre B1 e B2

B2. Esquadro
https://youtu.be/sYY1Ocm8vAU

Manual de Maestrim 55
Esquadro com Apoio nas Mãos e Pernas Dobradas
10´ a 20´de permanência, 1 repetição por série.

Esquadro no Chão com Pernas Dobradas


10´ a 20´de permanência, 1 repetição por série

Esquadro Carpado
10´ a 20´de permanência, 1 repetição por série.

30´ a 60´ de descanso entre B1 e B2

B3. Subida com Afastamento Lateral das Pernas


10 a 15 repetições, 1´a 2´de permanência a cada
repetição + permanência na posição estática por 10´a 15´ a cada série.

https://youtu.be/TzdD-I1OmhE

30´ a 60´ de descanso entre B1 e B2

Série C
3 a 5 séries totais dos exercícios C1 e C2

C1. Agachamento do Camarão


O objetivo deste agachamento é o fortalecimento das pernas e musculatura
estabilizadora posterior.

https://youtu.be/98thDU3xTss

Agachamento do Camarão - Versão Iniciante


3 a 5 repetições por perna a cada série, descer em 4´ e subir com força

Agachamento do Camarão - Versão Intermediária


3 a 5 repetições por perna a cada série, descer em 4´ e subir com força

Agachamento do Camarão - Versão Avançada


3 a 5 repetições por perna a cada série, descer em 4´ e subir com força

30´ a 60´ de descanso antes do C2

Manual de Maestrim 56
C2. Puxadas
https://youtu.be/vHDRViz8Iwk

Retração de escápula bilateral com pés no chão


6 a 12 repetições + permanência na posição estática por 3´ a cada repetição.
Mudar a posição das mãos a cada série. Maestrim na 1ª altura

Retração Unilateral com gancho de perna contralateral


4 a 8 repetições + permanência na posição estática por 3´. Começar com o
braço mais fraco. Maestrim na 1ª altura.

Pendurada ativa na posição do skatista


4 a 8 repetições + permanência na posição estática por 3´.
Começar com o braço mais fraco. Maestrim na 2ª altura.

30´ a 60´ de descanso antes do C1

Série D
Exercícios para condicionamento extra das mãos e antebraços ou ombros
Escolher um dos dois exercícios abaixo e realizar cada um deles cada vez que
for treinar.

Mãos e Antebraços
https://youtu.be/7UIzkyfAUjs

Manual de Maestrim 57
1. Rolo com o maestrim, braços dobrados na altura do quadril, mãos pronadas.
30´ a 60´ contínuos enrolando e desenrolando o maestrim.
ou
2.Isometria de supinação
Segure o mais próximo da extremidade que conseguir,
sem sentir dor no punho. 15´a 30´ com cada braço.

Ombros
https://youtu.be/wQt3wla_-xI

1.Pratinho chinês com algum peso leve (1 ou 2 kg)


5 a 10 repetições em cada iniciação (medial e lateral) por braço.
3 a 5 séries totais
ou
2.Rotação Cubana em pé, com Halter ou Barra
6 a 8 repetições, descer em 4´ e subir em 2´. Descer até o máximo que a
mobilidade de ombro permitir. 3 a 5 séries totais. Sempre que completar 5 séries
de 8 repetições com o mesmo peso, respeitando a cadência, aumentar o peso na
próxima vez que treinar.

Manual de Maestrim 58
Diego Bresani
8 Conclusão
https://youtu.be/KTNjGhGvGEc

Manual de Maestrim 59
Janine Moraes
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Créditos

Criação e Direção: Poema Mühlenberg.


Produção Executiva: Anamaria Muhlenberg.
Concepção Original: Liane Mühlenberg.
Colaboração em Concepção e Pedagogia Corpo Bambu: Ana Flávia Almeida.
Rigger e Apresentação: Daniel Lacourt.
Colaboração em Bambuzeria: Jozimar Carmo Marinho.
Mentoria em Integral Bambu: Marcelo Rio Branco.
Educador Físico: André Lima – CREF 8796/DF.
Serviços Gerais: Heronilton Pereira do Nascimento.

Direção Audiovisual: Carol Matias.


Direção de Produção: Tata Cavalcanti.
Assistência de Direção e Continuidade: Anamaria Muhlenberg.
Direção de Fotografia: Carol Matias e Ana Luíza Meneses.
Técnica de Som: Agnes Magalhães.
Figurino: Poema Mühlenberg e Anamaria Muhlenberg.
Montagem: Isabelle Araújo e Carol Matias.
Finalização: Raíssa Vilela
Assistência de Produção: Fred Monteiro e Trevo.
Trilha: Laurent Delforge, Luiz Oliviéri, Julieta Zarza, Samuel Mota, Patrick De
Jongh, Zepedro Gollo.

Fotografia Still: Janine Moraes.


Designer: Romulo Bandeira.
Mídias Sociais: Bia Ferraz iBranding Comunicação e Design.
Revisão de Texto: Carlos Felipe Wanderley.

Consultoria Jurídica: Luiza do Prado.


Mentoria em Infoproduto: Jaime Araújo - LALON.
Coordenação de Comunicação: Anamaria Muhlenberg.
Consultoria Estratégica: Liane Mühlenberg.

Produção: Galpão Bambu – espaço de criação.


Realização: Cia Nós No Bambu.

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Apoio Cultural

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