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1ª Parte: Brasão
I-Os campos
O DOS CASTELOS
O DAS QUINAS
Os Deuses vendem quando dão.
Compra-se a glória com desgraça.
Ai dos felizes, porque são
Só o que passa!
Ter é tardar.
Foi com desgraça e com vileza
E Filho o ungiu.
II-Os castelos
ULISSES
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo —
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
VIRIATO
Se a alma que sente e faz conhece
Só porque lembra o que esqueceu,
Vivemos, raça, porque houvesse
Memória em nós do instinto teu.
Ergueste-a, e fez-se.
D. TAREJA
As nações todas são mistérios.
Cada uma é todo o mundo a sós.
Ó mãe de reis e avó de impérios.
Vela por nós!
D. DINIS
D. JOÃO O PRIMEIRO
Teu nome, eleito em sua fama,
O homem e a hora são um só
É, na ara da nossa alma interna,
Quando Deus faz e a história é feita.
A que repele, eterna chama,
O mais é carne, cujo pó
A sombra eterna.
A terra espreita.
III-As Quinas
D. DUARTE, REI DE PORTUGAL
Meu dever fez-me, como Deus ao mundo.
A regra de ser Rei almou meu ser,
Em dia e letra escrupuloso e fundo.
É claro no querer;
De dever e de ser —
Inutilmente eleita,
Virgemmente parada;
IV-A Coroa
NUN’ÁLVARES PEREIRA
É Excalibur, a ungida,
Esperança consumada,
S. Portugal em ser,
I. O INFANTE
II. HORIZONTE
III. PADRÃO
VI. OS COLOMBOS
VII. OCIDENTE
X. MAR PORTUGUÊS
Do Império,
Mistério.
Que teve?
E breve.
E entorna,
Que torna.
Mistério.
Do Império.
XII. PRECE
3ª Parte: O Encoberto
I- Os símbolos
PRIMEIRO: D. SEBASTIÃO
Da lareira a abandonar!
À Eucaristia Nova.
A Rosa do Encoberto.
II- Os Avisos
PRIMEIRO: O BANDARRA
El-Rei D. Sebastião.
Só te sentir e te pensar
III-Os tempos
PRIEMIRO: NOITE
No mar indefinido.
De, na fé e na lei
Da descoberta, ir em procura
Os servos do solar.
Da febre e da amargura,
O Poder e o Renome —
À tua eternidade;
SEGUNDO: TORMENTA
E nunca se vê surgindo?
O país afortunado
QUINTO: NEVOEIRO
É a hora!
Valete, Fratres.