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1. IDENTIDADE - EPISÓDIOS
A finalidade demarcada neste livro, “Por que ensino, como ensino”, indica marcos de
minha trajetória, enquanto sujeito de saberes, fazeres e dizeres profissionais, que de
certa forma constituem a “minha identidade profissional de professora”, uma vez que
nela estão expressas intencionalidades que perfazem o conjunto de teorias e práticas
consideradas como ponto inicial desta ação educativa.
Afinal, não deixamos de lado a nossa identidade para assumir outra. Somos o que
somos, pessoa e profissional, com toda a carga de valoração presente nestas
expressões. Isso indica que não utilizamos máscaras, não nos encobrimos e nem nos
travestimos de outro ser. Nossa autenticidade é a nossa marca, o nosso jeito de ser:
pessoa professor/a.
Assim, nesta incursão pedagógica, a minha expectativa é que no ato de contar a minha
história, você tenha como vislumbrar a sua história, a sua identidade, o seu jeito de ser.
As práticas educativas revelam quem nós somos. As práticas educativas dão indícios
do que acreditamos como possibilidades no processo de ensino e aprendizagem. Elas
sinalizam para a constituição de nossa identidade. Elas falam do nosso jeito de ser.
Escrever a história é uma forma de explicitar a sua identidade. É uma forma de
descobrir-se, enquanto pessoa e profissional. É um modo de reconhecer seu papel
frente a sua ação educativa. É um jeito de revisitar sua trajetória. Histórias, memórias e
trajetórias fazem parte das narrativas que cada um constrói no seu dia a dia. Fazem
parte de sua existência, enquanto pessoa e profissional. Elas revelam o sentido do seu
fazer educativo incorporado no contexto de sua atuação docente. Elas projetam a sua
identidade, o seu jeito de ser. Elas tecem o desenho da sua formação. Assim, não há
como pensar no processo da formação distanciado das histórias, memórias e
trajetórias docentes.
E é nesta trajetória que situo o olhar para buscar as representações que foram se
delineando no meu percurso de professora e que se caracterizam agora como traços
de uma identidade, a minha. Afinal, “constituir-se professor é um processo que ocorre
ao longo da vida. Aprende-se a ser professor principalmente com alunos e colegas no
contexto de trabalho, ou seja, na escola”. (SCHNETZLER, 2002, p.16).
IDENTIDADE - JUSTIFICATIVA
Os episódios que se referem à identidade extraídos do livro: Por que ensino como
ensino refletem, com fundamento, todo o percurso profissional de alguém que se
identifica como docente. Pois, a própria autora narra que registra no livro marcos de
sua trajetória, a qual envolve saberes, fazeres e dizeres profissionais, que de certa
forma constituem a ‘’minha identidade profissional de professora.”
2. PROFISSIONALIDADE - EPISÓDIOS
Salientamos, dessa forma, que formação se faz necessária à atividade do/a
professor/a, mas não é qualquer formação. Destacamos a necessidade de uma
formação baseada no conteúdo a serem ensinados e uma formação pedagógica de
trabalho com esses conteúdos, além de um processo de rever e rever-se, o que requer
a construção de uma relação pedagógica conjunta com os alunos que reflita sobre as
concepções de ensino, professor e encaminhe para um processo na perspectiva da
produção do conhecimento.
Uma formação para o profissional da educação pelo que o debate vem indicando
englobaria os saberes específicos (aquilo que deverá ser ensinado), os saberes da
experiência (aqueles que desenvolvemos na prática) e os saberes pedagógicos -
aqueles que abrangem os saberes da experiência e os saberes do conhecimento
específico e são construídos a partir da necessidade em intervir na realidade Além do
conhecimento acerca dos conteúdos a serem ensinados, no processo de formação, o/a
professor/a teria acesso também ao conhecimento de como ensiná-los.
Entender que o momento da formação é um tempo necessário para “saber por que
ensina, para que ensina, para quem ensina e como ensina” possibilita repensar o
próprio contexto da formação e da prática educativa a ser assumida política e
socialmente. Nessa perspectiva relacional, o diálogo a ser mantido aproxima o campo
teórico-prático, ao mesmo tempo, em que oportuniza caminhos alternativos
necessários para a atuação frente à realidade complexa e multicultural, que requer do
professor uma leitura e uma postura consciente, comprometida, comprometida, crítica e
ativa, em prol da transformação social.
É neste contexto que fui inserida sem ao menos ter noção do que realizaria. Era minha
primeira inserção como professora regente, mas com um desafio de uma professora
experiente. Assim, ao chegar à escola deparo-me com uma sala de aula contendo vinte
alunos/as. Esses/as alunos/as eram considerados fora da faixa etária e suas idades
situavam entre nove a quinze anos.
É neste contexto que fui inserida sem ao menos ter noção do que realizaria. Era minha
primeira inserção como professora regente, mas com um desafio de uma professora
experiente. Assim, ao chegar à escola deparo-me com uma sala de aula contendo vinte
alunos/as. Esses/as alunos/as eram considerados fora da faixa etária e suas idades
situavam entre nove a quinze anos.
PROFISSIONALIDADE - JUSTIFICATIVA
No livro "Por que ensino como ensino" a professora Gleyds mostra que a formação
inicial não pode ser um processo mecânico e repetitivo de gestos e ideias, antes é
preciso a compreensão dos valores contidos no processo ensino aprendizagem,
levando em conta a fala dos aprendentes como também seus sentimentos,
discordâncias e pensamentos.
4. SABERES - EPISÓDIOS
Uma formação para o profissional da educação pelo que o debate vem indicando
englobaria os saberes específicos (aquilo que deverá ser ensinado), os saberes da
experiência (aqueles que desenvolvemos na prática) e os saberes pedagógicos -
aqueles que abrangem os saberes da experiência e os saberes do conhecimento
específico e são construídos a partir da necessidade em intervir na realidade -
(PIMENTA, 1999)3.
O fazer a aula não se restringe à sala de aula, está além de seus limites, no
envolvimento de professores e alunos com a aventura do conhecimento, do
relacionamento com a realidade. Com efeito, fazer aula, realizar o exercício da
docência é, para o professor, uma experiência que demanda o recurso a múltiplos
saberes [...]. (RIOS, 2002, p. 27).
Como fundamentar a prática? Como oportunizar a aplicação teórica nas experiências
práticas? Que leituras são possíveis na situação experenciada? Como identificar uma
situação-problema? Que alternativas podem ser pensadas para a resolução do
conflito? Isso indica a necessidade de relacionar os diferentes saberes provindos tanto
da ciência, como da experiência profissional. Aponta, também, para a necessidade da
reflexão na e sobre a ação, pressupostos que estavam adormecidos no processo da
formação que me encontrava engajada.
E nesta procura pelo sentido, continuei buscando novos saberes que respaldassem a
minha ação educativa, quer cursando especialização, pesquisando, escrevendo,
socializando, tentando novas metodologias, ouvindo os aprendentes. Esta busca
oportunizou a presença do desenvolvimento do ato criativo, cuja tentativa era provocar
a aprendizagem. O ato criativo torna-se o diferencial do fazer docente, isso porque ele
assegura dinamicidade ao processo educativo. É ele que quebra com a rotina e
surpreende, visto que os atos docentes deixam de ser previsíveis. Diante disso é
possível dizer que “não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por
não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de
posição. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto ou aquilo”.
(FREIRE, 1996, p. 102).
JUSTIFICATIVA - SABERES
5. AVALIAÇÃO - EPISÓDIOS
AVALIAÇÃO – JUSTIFICATIVA