Você está na página 1de 19

r'

~!AÇONISMO Dl:SMAscARADO
ov
13REVE OPU~CULO EM QUE

COM FACTOS E RACIOCJNIOS

SE PROVA COMO

O MAÇONISMO
UEO

JUDEISMO
QUARTA VEZ IMPRESSO
l.EVISTO E MUI ACRESCENTADO

PELO PROPRIO ÁUTHOR


iTOZI! LUIZ COELHO MOJVTE1RO
SUBstITUTO NA 1I.1hL
POllTO.
ACADEl(lA. DO
--
Com Licc1I$a da.Rw1 Col1lmis$oo ck Q:1uuro
( 3 )

='0<::
Que coisa seja Ma~ol1ismo! c qual ()
seu fim.

o Miu;;onismo he o Juddsmo mas(':lro-


fiio debaixo daquclle flome . -Todo~ O~ Ju-
dcos 91.10, por conseguinte, Maçücsou libe-
raes de sua J\aturc1.u. - Muitos individuos
ha que" sem serem Judeos, são J\.1nÇ':'l·~,
pelos moli.\'OS que ao diante vão indililtloS.
Se o l\1agoni;;mo equivale ao Judei~mo,
n50 p6de ser outro (; fim politico dos M:l-
çÕt'S e J udeos que b restabe!cC<'r('lTl-Oc f'm
Corpo de Nação. ApezOlr do uJúthunn '111!!
os <:ondemllou 1\ vi,'nem, até o fim do~ se-
cuJos, ('rrantc~ c "ngamundos por t'nlre ns
outras Nações, sem Putria, J?d 11cm
Lei. (.)
-------------------
(.) Aillda9tWndo Ch,-úliulIismu, 11071-
o
do de parle a lantidadc c l)1lf'e:a da ~!la /liO-
ral, não tiveut: cm seu abono mais 9!U; o ri-
rivd prodigio da dispersão dor Judeos, u/c
só era baslante paro provar i1/colltulm;et·
mente a verdade da Reügiâo de JCBlt Clirj.,.
10. Porque contra argumcrdo. -podem T,ro-
duur-se outro, argumentos; mas colllra/ac-
tos táu viJiveú e '1OIol'in~? qual, ada di$jAr-

gumeldar. Nota do fluthor .


.
são e exterminio dos Judws, ,HÍo lia quc ur~

~
(i)
Sendo o fim politico dos Pedreiros-li vres;
ou Judeo;, o rc.>tabelecimento da sua Na.
çã,n; o religioso 5S pAde ser o restabeleci.
m('llto da Lei de MOJjsé. ou Lei Jwiaica;
e, por ooflit'quencia, do Templo dt Saio·
lmJU, que symbolicamente a repr~lIta.

Comprovaçao do alleg3do, dedu.",;da de mflj·


'os e vehemwles indiciol.

1.- Todo; os signnes, toques, ritos e ce.


remoJlias dos Pedreiroa-livrcs são Judaicos;
c aW ~s palavras Maçnnicl\s são em lingua
Hebraica, que era e he a dos Judeos.
!2. o A historia nllcgorica que referem
do seu meõtre Hirám ou Adonirám, que
f) ~rn d.1S obras do Templo de SalomiÍo, he

toda extrahida da hi~torin dos Judeo3 no


l't'strlmclllo Velho.
3.· As (;olumna. que aprcsenltlo nas suas
L:Jja.> rúpreslêntão as do Templod~ste Rei;
as lAjas, o Templo; c o Templo. a Lei
de flfo/Fis, ou Lei Judaica. Por i~:;o. tan-
to o ,\ln[)ift'~to do Grande Oriente Lusita-
l1oconlrn a Loja Regeneração, como osdes-
ta contra elle, sào datado~ Je Jeru.mlem,
4.° E datados de Jeru~lem, anilo de
.,)8~1, que era, ha dou5annos, (tempoda
sua puulícnção) a l'ra ou data Maçonica,
que vem a ser, 4000allnos unte. da vinda.
do ~nlY:ltlor, e 18~1 dcpoi~ dd[a: asdua3
ultimaspnrc('lIns, 'reunidas, prefazem apri-
!nl'ira somma 1 que he jllstanrellte a data
( 5 )
da creR~ão do mundo, conforme o compu-
to de Moysb.
b." O lIome de filhos da lt~" com qu P se
intitlllãro, e o de fil/mI dos treva. com que
nos appcllitlão, nllurlt-m úqudln pas~gcm do
Evnngelho de S . .Tuiío, que di,,: ln co t;ila
trai, et vilo. eral lux, cl lux lua:! !ti tme·
bt'is , d tCllcbrce cam nOll comp,'ehendcM
Tunt.
6." O grande Pndrociro d05 PedrciroJ·
livn's hc S. )0110 Bdptúla, e com rMão;
por(JuP, sendo este o ultimo Justo na Lei
Antiga ou Lei dos Judeos , pois prt:CNoo
immedivlnmcnle a Jesu Chri,to, Author
da 1\OH\ Lei 011 Lei da GraçA, segue-se que
todos OS Santos dL"!'ta são, lia (raSe dos Ju·
df>os, que rcpulão por impostor n Jc:>u Chri~
to, réprobo!., gentios~ id 'l ... lr:Od ; nós os
Chrislàos, seus adorador\'s, igualmellte iU0-
latTas; e o cuIto que lhes tributamos, ido·
latria. Nesl~ presupposto , como pllro. os
Judeos lião ha dflfJois do Haptúla outro RI·
j<;um Justo, com bom fundamento o I'SCo-
lhêrào os Maç0es para seu Padroeiro, e Pro"
tector,
7,- O f'píthcto de profano. , rom que
os Pedreiros.li. Yft'S U5Íi0 qualifi.C8HlOs, equi.
vale ao de gl!ntios, com qucos JUUt'OSC05"
tumadio designar todos o:; maii povos da
terra,llãoJudeos,
8,~ Todo O Mação tem dois llomes;
hum a que eHes chamão profano, qU(' ht' o
imposto no n.t.ptismo; e OUlJ'Q que adop.
( G)
tli" ItO entrar lia VCltCT.:mda. Os mesmos d"s
tem os Jucle05 que entre IIJs vhelll com at.-
pa de N ezarenO:i.
9.° As mitras, aventaes, luvn~ c bar-
ba, I com qu ' nas suas Lojai ou Truni.:.esse
ulnliií[) 05 PeJ'dros -livres, si\Q, cm tudo e
pur tuúo, ~irn; lhal1ll' l (\~ ":<'13 n: 'tigos Le\'i.
tlH Ott Sac 'lJoks (b L'i Judaica; c até as
core~ u1Ul e bra!H:a dos par.:uw"nlos Maço_
llicQs, ({UL!, pam CUlUIUO deoppn,brio, nos
ubdganlQ a trazer no tope ch;JuJ(u.lo B;lCio-
11al, sà,) as lHé~:nas que us.'l. \'00 05 Sacerdo ..
te.; c l)cntifi cc~ Jud ...'Ü~ ua! vestes de cer......
monia.
10. o Em prom do nllegndo w'ja-se na
G:lzctaclc Li~boaN.~ 190, de 13JcAgos-
to de 18'~3, a Je:>eripGão dos utensilios Ma-
;;on ico; achado~ cm Cojmbm, na ci~tel'lla.
.pt'rtencente a huma cns.1. que lhes servia de
Loja; onde, entre ouLros , appurccêrão tam-
b:::m algun.~ vestidos 1"(J st: pareciáo com os
'lue tTfnifÍo 0$ JudelJs.
11.· G,.allik Oriente e Orientar-se s.-'ío
pahiHas lhUi muaes na Maçonaria; e ara-
lã') !lc porque, ~ndo o fim d~ Maçõe~ o
;re~labcl CE'r a );1açlio e Hdigião dos Jud<.'OS,
(', por conseguinte, o Tl'mplo de SaJvmoo
f'm JCn\;alem , que fie.t, I>OUCO mais ou me-
.no~, ao Orieule ua Europa, claro S~ de-
pa:henue quc()rienlar-st: qucrdizcr, t>m ft"a-
fie p~dreirul, p(Jr-.e em dcpenrkl1cia do Orien-
te ou Jerllsatr.m; c hc r.quil'lIlcnte fi subtnet-
tt.lf·~(: Ú üub::sa da. Sockllml.c que tem por
:fim restnbelecer n. Na~ão, T emplo e Lei doo
Judeos; n qual CnbeÇa já foi, einda hade
ser, segundo eltes, Jerusalem 1 ao Oúente
da Europa .
U." Por igual motivo fazem nos seus
adeptos ou novos clllrantes estlls IX'r~unms:
Donde vem? Ao que elles rcspondt'm: De
:NQ'Ulrelh. Para onde vás? PamJerusnlem.
renho de .Na'Ulrdh quer dizer: Veflhod'~!ll­
tre os pllgãos e gentios, cultores de Jesus,
que cm Naznreth llnsceo. Venho em procu-
~ da luz (Ila' trevas e horrures da noite l );
que até agora \"ivi em tré\"us: lux l/lcel ii!
üllebrú. et lCllebrre eOIll non comlrrellcT.dt:-
runt. = Vou para JeTllla!t:m ~ isto h, ,\"ou
abraçnr fi cauon dm Judeos, id.'ntifielr-ffic
com dles, trabalhar em os cnf!r:tnd, rH,
e em contrast.n n maldição do l\angdho
que 05 cond('mnn n viver \','gmnlludus, em
qWlJIto existir o mundo.
13.°, Na pl'O(is~ão da :!\f(,dicill:l ha mlli-
tos Mações, porq\le herd árâo dos 1\1. Jicos
tHlligos, que p~la maior parte Nâo Jtldeo~,
unk'Og que a elj:erciào por ser desprezada,
o espirito robbinico, que hoje esst:S 05lt:ll-
tão COIJi o nome de J1façolligmo.
H ,. o j\ declarada guerra dos Pedreiros-
livres ao Throno e Altar, e o écrast:r t' l/J.
fome, de Vol1aiT!' , silo conscqlu ·ncia nf'ces~
saria do termo ~las suas fadi gas; por quarl'-
to, sendn \:tSt;) o restab('ledmento do Thfl}~
110 dos Juclf'os, e n recollslrucção do Tt·m-
pio de ,':ia lOll/úo, he necessal'io, para se h to
( 8 )
. ~n5eguir, derrib:lT pri nmro lodos os mais
TbronO:õ , e nniquibr ( ét:ru.er) todo' os
Attflrl.'$; m.. iormt!nleO$ doHedclQ.plor, que
pelo tcrt:m por sustcllt:lculo , maior~ obs-
'tm:qlo' 0ppUem ao;; Sf'U~ ue5\ airados intt n"
to~, que consistem CUJ reduzir o Mundo a
hum s5 Rei, a humu SJ Lei, e a hUlHa só
Grei, cunforme querem os Judcos. Donde
SfJ yJ que a crua guerra 110 Thl'OIlQ e Altar
be meio pnra ch!'gar {lqul'ilc fim.
L') . o Hum da:> primeiros projectos das
C..ortl's Portugue:as , 1m que o Maçollis.o
predumin:lV:l. com absoluto impedo, foi,
como tod03 sabL'Jn • o mnndor "ir os Judeo~
da Holland.J parare,iJiremclllrc n~s: eco.
mo podia deixar de ser assim á visla do ter.
01'1 d::l~ suas diligencias 1
l6.~ O costume de os Pe<.Irciros-livres
se nmdliarem mutuameul.c, (.'Om ('xclu~ão
d()!; profano.~, he analogo no uns Judeos,
os quaes havião nàosc d(~ver gUMc1al' f~ aos
inJicú, e s.J sim huns aos oulros.
17.· A todo~ o<; seus escriptos e outros
o~i('Cto5 correlativo; costumão os Mações
dar o nome de peças dcnrq"ilef:tuTo, c com
1<w'io; porque ludo soo mftteriaes para ir
pouco e pouca arquitf'ctaudo o grande edi-
{leio do Templo dI'! SalonujQ, em allego--
riu; c em r<!a lidade, para gradualmente ir
dj~Jlo ll(h as coisfts de mam:ir:\ que \'enha
~ íi!lHI fi u'uuzir-se tudo a hmn 80 rebanho
f! h1/nf .~ó 7JosluT, como pr(·tcllucrn os.r uJeos;
1l'!~s com tal, que eSSe TI'bRllho sl'jão d1esi
~ o pastor? o "\I/euias qUI;! inda esperão.
(9)
UI. ~ O orgulho e e"pirito de dominar
tIos modernos )I~ões he exaclnrncnle o
mesmo ~ antigm JUdl-'ili, os <j'UU(!l t'ln
parte nlguma sauião ca\)('r senão como se·
nhares'; ~eli'do ' lle~arjp pôr.lhes o pc 110
pt'Scoso para os conter soumissos, como
de\'t."f'à(; fazer aos M a~es, se <;IS G.,uizo.,:n:m
sujeitos. ' ,. - .
. 19.· 11 exped~gão de B1IOYl.apa.rfeno Egy-
pto não f<?i 'mais que humn "c:otpeJição ma.,
~onica , com o intento' de ' se Ilpoolfrur de
Jel"tllfJkm para Cabeça do ImIfrÍo 1\1a-
.çonico. ' .
20.* A teima com que os já Maçõc$ se
negáo n rc\'clilr nos que ainda busCão Eê·lo
o para que senea sociedade, he juslac Il~
cessaria, n ~u modo; pois que 'do COJJtra-
~ío ~âo haveria profn.no quP., snbcndo-o
d'llntc.mão, quizes~e bandenr·se com Ju-
.-!eo's, ainda mcs'!lkO l\.lvado da esperança do
chégar a Hoza-Cruz, que he ot'l!r-;wo com
~uc ~s Magõcs Juc\eos iUudt'~ çs I)ão Ju-
deos , '
tI.o O numero treze he symbolico PrI-
tre os Pedreiros-Iivres, porejllc ullude {t3
'rr;':;(; Tribus dos l~rodila$. Por essa Talão,
trae são 'O\õ prillcjp~ e Summo! CheCCi
da Mu~o/leria cm todo o globo, dcmtmu_
dos peJos dirersos reinos e pro,rincin; ddle i
e tnes são. cntré outros, Belldarflú' GH".
tone e fert;rm'a' Bentl/am, os <]uacs nté os
r1l3mes Ber!jamin e Jeremia~ dcclnrâo por
Judeos. Este-segundo có~tumlHa, em SU:l~
( 10 )

lll.meutnçües ás Cortes Porlugut!7.Gs e Hes-'


1K11IIIo/(1$, chamar a~ D . . pUltH.lO~ mcus fi-
UIU', no u;o. oriellt3~ do:"
Plltrjarcn~ e .\11-
(;j,~'$ Juuoos quando tralfl\'ào uç
nrnoestar
ç.peril,ll\~ir o Póvo. Eriw Ire!.!!, iju::cs ús
irc';.c Tribus l srqeljJ,jcas, ~
bCllcmcrito8 da
J. Jl. B., dcd:m;luos Jlor tae; na c;~rta qu y
escreveo c fc~ imprin'lÍ'r contra o Cabreira ,
(Jl\!~ pr,"l~lIq~'1 a toJo O cu~!o jllg-orir-~e n:l-
~lJuTllc JlptnCJ? , senuo então profano. htp.
lrer.c prqvilH:I:lS, como a~ lrn:.e dos J.udeos,.
ui\jd~râu as nO:>!'as Cortf's o 'l','rritorÁó de
Porlllgol. 'Irc::./! erno ils voltns ou pontas
do 11\90 l1adonal. l'rC'l..c pobres mafJdárão
o~ l'.,:urdws-lirres do Pprt(J :ls~elllar nos
frc. ch;ríw; elO' 'q ue powtlvâo ti,; columIlus
c :;ttn4dc[,CJl"!c fiZUflH';\. cqutcr os valeravâs
rc~LO:; do vf!lJeratel éhcfcdo:. patifes 7 quan-
do 7 IJa ,I grt-'ja do~J,1enl'dictiiloS , lhe fjzerào
cddJfur sum'pL4ú~flS qxcquius , como eu vi,.
e eot(L i1l1pre~50 !la ~nu i ,vfridica ejudic:iOlla
Borboh:la Com},iluciç1V\li
Q~. o Os banquetcs dos Roza.Cruzes soo.
~ln tuJo similhantc;s ao doUortleiro Pascal
dos JuJeos (10 .E;yplo. A clispO!liçào dos
conriJados era C!ltâ: pUflhão-sc os Judeos,
e ~em.~ QS .M aç,j(S , dt, pé , fm ,'alta da
D;l.csa; o prVnc.iro encnqea o brpço esque~4
do 110 cl-i rejt9 do compnnheiro que loe fica
.no ktdo; este , no tercciro; e, a_sim ~uccct"
Si \Um ('flfe "9~ mnl;J, até. se f~c1mr n roda.
J ol,lLra H'Z po prim~vo, j:;uda. hum empq4
IJlia COIU a esquerda '}lulp pl'c1'9t e co19~"
t
( 11 )
direita leva ti. comida á boca, tudo ú li-
geira, em ar de peregrinos ÇlU víullJantci
que cSJão, qc purli~a~ ConsísCe,ra .nl~Qgoria.
cm ~}i.prC$3r qUC}Vl'o'cm entre Il<,ll! como (';,
lrallgciros~ csp\.!rl'l1dp Ji<lhir ~um dia pa~
ru ri. snn; c:;tr~ patria 'I Jeli~s,atem; _o~ "1 m~·
lhor, q)1c' ~lao d,e..com~lbr !oÇlO:l os PQVOs
u que 1\ recoIlI~ào'pOl" ,capital.,\~ o. ,:lIci
por ,sobcrnnoi.: ttld9 a imitoc;~o (!?S autlg~,
Jhbre?~ no l~gyptl), ~I~es, 'pc?)ll~em p~rp.
a SUl). lerra. dn .Prom155a~ ou '~(u1Il.
~3.o ToUns as , Ca,rtás 'ou- alçlltcs dos
Roza-C~uzcs traz~m u, ~âto ~stllrppadlls ris
duas 'L'aboas da Lei HC Mo,ysC-s, que Deos
~ço I\qs Jude9s PQf mãQrd'eiteSu,mmo~~'"
cerdote e Chefe 40 Pqvo lfebreo,
Q..~ . e No Manifesto Kla~onioo.aoGran­
de Oricll~e Lmitr'lO, m.mdado ~mprimjr
por ellcs lla OffiClflU çaVIt\va -N'iv~ c Fi-
lhos, está {lcposltado todo., tel1ÇllO desta
j-nícrnnl SOck-dUl.l~! chupl do~ mrii copdu-
Ilente, aJ'gmncl}tos UO que me
P\fPUZ 4C-
monstrnr, Diz el~e : o fim d~ '1101"11 associ(l-
.fÚO Ile o engrandecimento da nossa at/$tIBla
ordem, e a regme-raçao Jo paií ~ttl 1).~1f· V\-
vePiOS. Que qUE'~ diler a rcg~lIq:";J~o c{Q
pcli'A c'III que t--ivemOi , 5Quãp o trailft6rJl9
do, governo, a subversão da orclerPj, -e,!:! qis-
so!,ução da socit"d~c em que' ~,cs-mR.:tl.ãtrps
yitem, qWUqucr ,q1.l-C seja :). t~r~ ifo ~ea
goyer,no ;, -boa 'O?, -Dili; de5po~~à" \U,\,lln.r~
~ulcn, flnstoç:rtltJca, <lcp;!Ocrat,lça op mlt~,
Jlorque neJ . h\l,tn~ exc('ptu~o?!
. .'
qUE'tfl Ilap
( u )
vê nisto ti pretenção dos Judeoo, que, qü~
cllrw.ndo' ~undo a cume, espeTão que Ô
5('U Me~s.ins hn de vir reunir tudodebnixo
de humn 56 ban4eirn ~! 'Qu~m' 'deixará de
conhPI:d) mi.d~o inuis de'pois da e:o;perien_
da dtlJorosa de qunsi irJs annos, ' que ~
t'llgr(Jnd~cimentodaJtta iJ.Ugp.sla ordem con-
!iStC no m':::l1do absolutil da Sociedade dos
Pedrril'os-jivres 'sobre todas as mais Socie.!.
dadl:s da Tçrra ?! . , .
2.')." Outra prova 3y;.'Z (:opcludente da
minha proposig."ío 'orrerece n Hbtoria Ge-
"raI da InvR,ão do~ Fntnc~7.I.~ em "Portuga1,
por José AcclI.r.rjo das Neves, qUllndo diz
;~ue os povos de BrôjallfG, Yit!s-N?va r.k
.Fo-;".. Coa Viuu, Cocil/lâ e Fundão accu-
ia vão OS Christãos-llovOS, seus COII visil'lh~,
de mui" ad/termta ao partido de J3uonapar-
ü: e SlIaI fa"'ngú ~ .de lIú, subrm"nirtrare!/a
dinhdrlu ', n6tiâas c tudo o que podia cou:'
tribuir para o seu pituiodc monarquia uni·
"ers~l, que b~ a de Inau IÓ rdxmlio ~ de
hUJJI só paator; de hlmjemarem dC JC!U-
Chmto e dos JeW Santos, tendo enC(jilira--
do 1:ario. crucijixos cnten'ados, cMl~e. t:&-
fOda'~ t: cubertar ( horrorosa profana-

~pagar
"
! ) de immimcú'cia; de a";,uaçarem os Chris..
âOHJelho. com obrigallo!, d' ahi com diante,
a ,e"
por confessarem, por irem á
.1l/iua, to: pOr bopliz.arim os filho., etc. eU:.
. As qua~ ctiOlill::lÇVeS, poSlo que o J\ulhor
' :haja pbr invcrosimeis, corntudo, he in-
':n-egavel, pelo que ngora viemos u presen-
( 13 )
!Ce!lr, não serem totalmente de!tituida. de
fundamento; por quanto: 1.° quasi todos
os que enMo os povo~ marcárão com o (('r..
rere UI! (aIsarios Jac(lbinos, se dPcl.arárão
ogora chapados Ji,/açóes: g.G porque, ~ lido
Buonapart(! oseu Principt, da Milicia (que
por isso foi p Chefe e Conductor da expe-
dição ao EgypLO) era fie obrigação minis,-
trarem-Ihe, por toda a. parte, todos os au-
xilias de que nece5~itasse: 3. G porque foi
nestas terras onde mais se desenvo!vt'Q pre-
Sl:lltemellte o espirita de liúeraliuuo, com
incendiarios escriptos, sociedades patrioti-
cus, guardas ci\icas, etc. :4,·porque, ha-
vendo ~ido a nossa actual rcdempçáo politica
espollt.aue.'1, voluntarb. e quasi univl'rsul,
56 estas povoações, todas, ou quasi todas t
eSJX'rímlo por ordem positiva de :::;ua Ma-
gestadc, e ainda espaçárão qU~lIlto podé-
rão o cumprimento J'ella, chegalldo n in~
sultar as PCSSOilS que se nprescutavão 110S
primeiros Jiascom laço rwiis/(I, como Elcon-
teceo em VilCU: :;,.~, Hnalrnrnte, porque
lud()S os dinheiros e mois appwdicel IJUt re
m(l71ooráo 00 Loisoll, pOr t::'1empl0, a A~
meida, segundo relata a Historia mf·ndo-
nada, he provavel que fO§t'm por determi-
nação das tflja" que jll então, como ago~
ta, traualbnvão; mas, de que, pelo sum-
mo T('cato e Sf'gn'do com qlle o fl1zião, uem
as pt;SSO:lS ([lU' jurú,àà os sobreditos factos,
nem o AutllOT que ElS arg{w, tillhÊio tat\'e1.
noticia alguma. H( lév~ todavia dedurar
( u.)
que DitO he meu intento absolver os exces-
sos JX>I;lulares.; mas só sim provar, pelos
subsequeutes acontecimenfos, que n?io erão
inverosimeis aqudlils criminaçõt'S.j e dedu-
zir dahi o argumento que serve ao mell
proposito.
!6 Para que em nada sejão QS MagÕ€s
dissimilhanles dos Judeos, até praticão entre
si a circumciwo, posto que de difTerente
f6rma.; por quanto, todos (files silo marca-
do, em alguma parte occulta , que elegem,
do seu corpo com o sinete ou sêUo em bra·
za da Ordem; operação qu~' corresponde
exactamente á circurncisâo dosJudeos., a qual,
se não praticão tal qual eiles pratica vão, be
poro receio de revelarem nos neophitos não
Judeos, e estes aos profllnlJS, o importan-
tissimo spgredo de ser o Ma~onismo o Ju_
deismo. E, porque não haja algum fingido
e.crupulo$o que ouse tachar-me de im"en-
tor de (abulas, transcrevcreiua Ycnus Ma...
çonica, f'stampada na Impressão .Liberal,
anno de 182!-, (tempo ('m que ene;! tudo
podiilo ) debaixo do titulo SINETE DA
ORDEM as proprias pnlnnas do Venera-
vel, que dizem a~im :

o YEN.' ,
Poderás por ncaso, 6 bella Venus,
Extraviar o mi.;tico diploma
Que em brevt: te vai Ser por n6s p(\s~ado.
A fim <k prevenir tnl nccidelllc
( 15 )
Que todo o Far-Maç .'. rf!cear deve
QUlJlq~r d~ "ór tem á'hurn. tinett:<!In. braw
RtcalaffiJ ~ignat sobre U Iro corpo:
Onde QUCfl-5, 6 Deosa) rt.-'Ccbêllu!
, ,
VENUS
No que executar me C':umpre
Vosso querer s6 me guia;
Em fazer quanto clle exige
Se funda n milJha alegria

E , J>'lis que esta honrosa ma,ca


Requer occulto lugar,
Meu peito t;(lU cU.cubrir-vos,
.N'elk a ckvci. tltampar.

RerpOBta á prin.cipal objecção cOlltra o


expcndidu.

Se o Maçonismó he o mesmo que o Ju-


deismo, como lie possivel que infinitos in-
di ~ idu05 ni'tú Judeos sejão M açúes 1
Respondo: Que s6 quando o Maçào che-
ga a obter o rulo gt"áo de RO!ó(J·('rIa., se
lhe levanta huma pequena parte do my st~
rioso ,éo, e se lhe dei.'W ao longe devisar
o fim de suas precedentes fadigas e trabalho!;
muito princip.,tlmentc liC não he de sdrpe
judaica. Ora, com o empenho com que os
Mações procurfío esconder aos profanos os
seus my"tcriosos ~q;redos, com o mesmo cui.
dao os Mações dos gráos supr.:riofes CQ:l os
( 16 )

occuTtar aos dos inferiores; por maneira que


o .4prcudi'I. i&nora absolutamente o mIe
se passa entre 03 OJjiciotl; o 0ffi' ial,
o que entre si tratão os Mes/rc., o .Me.lre
o que I.uem os ROUJ-('rutu; e s6 estes na-
da iéllorão. Eis-aqui, por tanto, o motim
de a seita tanto ter a\'ultado Ilt'stes ultimos
kmp03 entre n5s; que, se todos os Mações.
indi.ilindamente podes.em, logo no prin-
cipio, inteirar-se do '!ergonhoso termo de
scus dt:5Vé!os e fadiga!, he mui provavel
que O~ Nabbinos fü;a5~m S-1S no campo, e,
Desse caso. pouco ha via que temer da so-
ciedade. E tanto he isto ver lade, que quan-
do muito.. delle.;, ao pau.'u p.na Ror.a·Cru-
tu, v~m a conht..>cer que tem andado a ser-
vir de Ct'g'15 ill5trum€:nto~ ii elevação e gran-
d\>znd'l; Juucos, initantallcamf'nle osaban-
donioj mas, como nào lhes he possi vcl já
volva ao primeiro ffitado de antes de Ma-
çlie~, por h3\'erem perJitlo as sementes de
Hcligião e Moral que bebêr.lo com o llJite
da primeir."!. iu{ancia, pllssfio a formar no-
vas :mociações debaixo de nOVOi titulos,
como sã" CarnrJl1ari()!, cm /lalia; J ardi-
miroJ. em Porlllgal j e (.'ommlmcros em
HupanIJa; os quaes, com a /lova mt>lamor-
fO'>e, se torniio ainda m,ds tcmiveis, por
irem eib:a.rrar lia lIIaleriaJj,mo, negando a
elti,lencia ue Deoj. e, por conseguinte, 8.
immortaliuaue da alma. Assim, M. F.
1'°l J. F. B" J. fi. F., J. da $. C., A.
J. 1., D. L., e outro, de cujo lIome nã!),
( 17 )
mI'! reoordo, indo, em Li,boll, 8 tomar /)
grão de ROea-CrtHt., e conhecendo então
a honrosa companhia com quem nndavão ,
e o glorioro lermo de suas fadi~as, corridos,
se transformárão cm Carbonarios, pa\SD.odo
a fa.zer rancho á parte, e abandonando o
J. J. F. deM.,oF. A. deC., c outros,
que toJo o mundo sabe ser~m de stirpe
judaica.

Conc[uMC1.

Concluo, por tanto, fundado 005 50--


breditos dados. que o .i1'laçoni$mo he o Ju-
<kÚIIIQ coberto com aqueUa mmcara; e que,
por conseguinte, o fim dos MaçtXs, bem
como dos Judeos, he o rutabeleciltienlo do
7'/'rono e do Altar Judaico.

P orlugUtilier! A' vista da verdadeira


exposição que fica delineada, o. qual prolPa.
quasi evidentemente o vilipendioso" hor-
rendo fim dos Pedreiros-livre.!, qual de
,,65, a não ser do me~mo gremio, dâ,;ará
de abominar esta pe~tifera associa~.ão, que
o proprio inferno, á maneira das n ~!lOlado ·
ras lavas do horriJo Vesuvio, vomitou por
toda a superficie do tcrritorio Portugucz pa.
ta o nrrnstn.r á ultima abjecção c miseria,
confundindo e transtornando fi ordem lIO.
ci..1 para roubar, perseguir, e trucidur tu..
( IB )
do o que não for pertencente á sua despre.
zhel :llcatêa!
R vós, :Ma~, dos gráos inferiores,
se ainda bc tempo, arrependei.vos, recuan-
do promptamentc do medonho precipicio
em que hieh miseravelmente fi. despenhar-
vos; attentni b('m na execraçãoeopprobrio
II- que vos expõe a depravada companhia.
~los malditos Judeoi. Ninguem melhor que
'V,Js, confrontando as minhas razões com o
pouco que. de seu,> mysteriosos fins, VQ!
tcm dado a saber os vossos superiores, póde
cntrar na 'Virificação e certeza dellas; e por
isso f se proseguirdes em criminosas Teu-
nil',es, sois iudignos de perdão; nem ten-
des que allegar desculpa alguma. Envergo-
nhai-vos da pezad..'1. c:.cTavidfl:o que suppor-
bis, expostos, pela mais ligeira falta, a
tI·'n 11'eis caitigos corporaes. inclusa a mor-
te;, que muito~ companheiros vosso$ tem
soffrido, como havereis testemunhado. E
que ho o que vossos eorifêos V05 dão em
tr,joo de tão duro catíveiro? Ocas palavras
de libcrdauc e igualdade, similhantes aos
globos de espuma de 5.'\bn.o com que se e05·
tvmão entrcter:lS clJallças, os qua(.>S, a pe-
quena di~tancia do tubo, se esvaecem nos
are3.
Com os MnçL.rs dos grãos supcriofCi
e~C'mado ne perder o tempo em persuasivas
exhortnçJes; porque, surdoa ílS VQZe3 da
ra?ão e da verdade, com,o seus antep:l5Sa-
dos F..scribas e l~arizeos á5 do Snlvador nas
( 19 )

'P~ e Templo de JerlUDlem, ou híio de


acabar com nasco, dando-nos o mesmo tra~
tamento que estes, ao Crucificado; ou n6s
com elles, descarregando !'Obre suas crimi-
nosas e esturradas cabcyu 'a espada da lei ,
que, mais furibunda, se he possivcl, que
a propria Maça de H~cules, dt'Cepe até a
derradeira desta venenosa. e sanguisedcllta
Hydr••

Você também pode gostar