Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
54
DrCClO~A11l0 mOal1APIIlCO
J ronymo Ce DI' de }.II L10 fali ceu no allno dr. 1738, foi
casado com D. 'Maria JODnna C sar, filha de J050 F ,l'l1Dn-
cles Vi ira e de Co ma oare, de cujo con rcio deixou
numerosa descendencia.
Jeronymo Ie"ragoso de Albuquerque. Nasc LI cm
Olinda 111 fins do secula XVI, sendo seu pacs o capilão
Alvaro l~rDgoso, natural d Lisboa, e D. Jonnnn de Albu-
querque. Foram seu UYÓS poterllo ' o DI'. BI'Dz Fraga 0,
uesembargodor ela Casa ela Supplicaçüo, e D. Mal'ia de
Mello; e maternos, Jeronymo ele Albuquerque, fiuolO'o
portuguez, e a india D, Maria do E pirito SEllJto Arco VCI'de,
A 5 de Outubro de 1615 seguiu J 1'0I1Y111 l~ ragoso pnra
o Maranhão fazendo parte da expedição que pêll'liu de PCt'-
nambuco pora a conquista dDqu lia pl'oyinein do poder
dos francezes, tocando-lhe o coml11ando de um dos no"io
que conduzia dita expe lição. J ronymo I' 1'agoso, toman-
do parte em tOelD<:; DS opera (:ie militar ela cOllCJui 'tu do
:Maranhão, distinglliu-se por cu feito, nobiliLou-se por
uas acçõ S de \'olor e patt'iotisl11o.
Terl11inaelD a campanhlJ, e passDndo DO dominios ela
corôa portugueza a ri a copi(ania do MDl'[lllhí'io usu!'poela
po]os francezes, o cOl11mallelanl 111 'bef <.Ia cxp dição,
Alexandre de Moura, ao retirar-se 001 n ua Drma ln pOI'a
Pernambuco, despachou pDra Porl Igol a J ron 'mo Fra-
goso, incumbindo-o de ommunicar DO gov mo o rcsul!a-
cio ela sua empresa, a noticia da re tnuroção do l\IIémJl1h~lO,
Jeronymo Fragoso paJ'liu paro. Lisboa cm pl'inciplO
ele 1616, e umprinelo a sua mi são, \'OIlOll dec:pnchL1do go-
vernador do Paru, em 1619, tocDnelo 111 PCl'l1am])uco ~
guiu pora o seu ele tino, em 16 elc Ma\' 0, e a Gde AI I'"
aportava na capitania do lVI(lf'nnhão. J I'onymo FI'(lO'OSO
de AIl.Jlllucrqlle, fidalgo da ca a r 01, diz Beree lo, queM1-
occasiões de maior hOl1l'n se ha"ia feit mere edO!' de
geande emprego, linha chcgado no Maranhão con.l o de
capitão-mór do Grua Pard, c continuando fi sua vlUgem
at6 a ci Iode de Belém, tomou lOS 'e delle nos ulLimos de
Abril, com uma gemi satisfação claqu Iles moeadof'c :
Jeronyma Frngoso voltando todo o . 'eu animo belüco.~n
para o ca tigo dos Tupinambá , élprompLou lulJ'o uma,c:\.-
pediçuo de CJllntl'U embarcaçõ ele quilha muitns canoas,
com a eqllipng 01 d 100 soldado nl 01 de grande n~Hn 1'0
. a Itlü do
de inclio , e a 4 <.le Jllnl10 l)nr'Lindo em di!' trilo
DTCCIO:\ARlO 13I0GRAPI-ITCO 433
Dpstenado em so corro
Da lei n 111 d'autoridade, .
offr 08 re\'e e da orte,
Pus o af'flicto u mocidade:
Supportanclo de e fom ,
Ou indo o roncos do mar,
cmpre' na patr'a cismar
Min ha yida se con orne.
em
1869
DICCIO:\ \1 lO BIOGRAPHICO 443
João Antonio Salter de Mendonça, ("\ isconde de
Azmara.) Nasceu no engenho Goyanna Grr1l1d , perten-
cente a comarca el Goyanna, no anno d 1746. Foram
seu pae o Dr. Jorge --'alL r el j\f ndon<:u, e D. Antonia
Frnn i cn P ssôa de Luna.
'eu pae tenelo 'xerciclo na Parahyba o cargo de ouvi-
dor geral, passou- e ú P 'rnambuco, ~fl 'ou- e m Goyan-
no, c ficou re idínclo c'm ILDmaracó. Komcac.lo po terior-
ment elc cmbnI'O'odor ela I ela ~üo el GÔD) partiu para ahi
com ~ua familia, c1epoi p sou- e para P 1rtugal, ú ex-
I'cer igual carO'o 11ft Relnção elo Porto. aHer de Menelon-
ça acompanhanelo s II pa 111 toda e. sa c.lígre 50, c n-
cluin a na elu O(;iill Cl1 PorlllO'nl, 111', ou om di.tincç-ão
a Unível' idade el Coimbrn, fOl'Jn lll- 111 direito, e dedi-
L:Oll- c a mugi traLuro, cxrl'('('11 lo cnLüo o seguint s car-
gos: ou(liLor cio HC'gilllcnto (la j\[arinba em 17ô3' de~em
lJOl'O'aclor dn R Inl:<.1 c1 Ri ele Jnneiro, onel foí tombem
procLUador de Ot'\a C juiz ela fazendo, m 1772; d s m-
hal'O'aclor da I'rln(;uo elo Port 111 i 770; procurador fi cal
da Companhin GLI aI lIa Agri ullmR das "\ inl1as do Alto
Duu1'O . ti) 17,3' juiz \ n' l'Yflclor da m ma companhia
('m17 ; dembar o 'ac1 I' dil eH a da llpplicQ(:50 cm 1789;
depntad ela Junta da A lminisLl'[)(ãn elo Taba '0 .pro ma-
dor fisca I juiz 011 I'va 101' em 17%' pro mador da co-
I'ÔU m 1799'; el 'pula lo e hal.c II r 'Ia CD a c.l Brogol1ça,
cm 180i; ] sembargac.lor do Paço n 1802; crelario cla
reg ncia L10 r ino cI Portugal Alganes, '111 iI 07; chal1-
celler ela Ca o ele uppli( 0(:<10 m 1 12' O'uArda-lllór da
Tol'l'c elo Tombo em 1 13; ah'm elo ürgo de rcO' elor ela
JU tiça ela Caso da , Llpplica Jo I rcsielent da C011llTlis 50
°
para e ame dos joraes e melhoramento' da (lgri "lt({/,a.
D ntl'e to los c l cal ao , caelft qunl mai c1e"ndo,
bastoria para aroctc'l isar o m l' imrnto e I vaelos noLes
d~ Dr. Salt r] 1\'1.nelon<:,0, o ele m<,mbro da rcgencin do
remo, peln lJI'onde cOlifianç'a 'I"C n'('Ue tinha, e pela lia
l(l~[j{/ e,rpf'riI'l7cla nas COfio ((8 elo gOl'ern0, como diz o 11'0-
prlO principe-rcgcnt no De relo de ~lIa nomeaçõo; e o ele
Regedor ela JllsL.ic:n da Caso ela uppli açoo, paro o Iual,
segundo a lei, se requeria um-homem fidalgo, limpo ele
anglle, üo de COI1 ciencia, praden.te, de muita autoridade
e letrado, de inleire:;a e aba 'tado de bf'II.'.
0, Dr. Sall 'r d :Mendonça, fnzenelo parle da r gencia
do r 1I1 , no momcnto m qne a familia rcal abnnc1011ayn
444 D[CCIO~ARro BIOGRAPIJI o
•
460 DICCTONARIO BlOGRAPTITCO
•
DICClO;\AI1TO BTOGRAPHICO 4G1
cus mDis implncoy is inimiaos, "ondo entLío a predilec-
('1.0 e acatam nlo 0111 que eram tratados os ma cate, pl'e-
\'iu fD iJment o futUl'o a adyel' idad CJu o oO'Lwrda-
VDlTI, e ainda moi. o esmoI' J nm, o entl'üda tl'iumphDI de
Camarõo no Reci~ , o oga 011 o pompo o que lhe d r-am
no com-ento do Pa]r s ela 'ladre dl~ Deus, e a solemne
crecc50 da villa do Recife ..
Barros R go abandona nLilo ü cidade, interna-se pelos
bosques, e ai erla a eleva a foi cond mnado como chefe
de rebellião, banido por au ente, confi caela toda a sUü ri-
quezn, e declarados inconfid ntes todos qLwntos lhe pres-
tac:: e asylo ou auxilios. Forma-se então a liga de Tracu-
nhàcm, com o fim de re 'i tir ti oppres 'üo defendendo- c
da tyrannia dos ma catcs, at6 qu o go"crno da metropo-
lc melhor informado manda se'pôr t t'mo as per eguições,
eBarro Rego para a hi se r tira; mas, descoberto o seu
a ylo por um s LI confidente bOf'baramente violentado para
o indicar, aos 2 de laio de 1712 cabe cm mãos dos seus
crucis inimigos.
Conduzido ao Reci~ ,6 alvo das maiorcs injurias c in-
sulto dos mascate, e el lois d percorrer as ruas ela po-
voaçüo, o i1Iustro pri ion iro foi atirado aos cal'cercs da
fortaleza elo Brum, Tüo applaulida pelos mascates a pri-
ão de João elo I ao Bar 1'0 ',quão entida pelo nobrez1J, o
cu zelo, o seu tal nto e o cu \'alor, tornavam-no. chal'O a
esLa e dete tay I úquell . costumado á ,ida commoda c
confortayel le sua casa, opulenta e abastada, ao trato e
convivencia d amigos, no meio da abastan a e da riquezo,
~í . p~'ivaçõ ' lo cal' r, o opprobio e ludibrio do seus
IllltlllgO , as I umilhaçõ s pOl' lUC pa a\ o, c a falta de trato
aos seus encommodos Lle aude, aggravüram-nos sen i-
Vch:1ente, c. d p i. de um mal't~ rio de te meze, heio ele
re Ignação e heloi mo, \ iu approximar- ea hOt'a tI" m nda
do Cupflssam nto, a im acabou essein ign"eheroi'o
pcrnambu ano, "ictimo ela ua Icaldade c patriotismo, er-
rando os olho a::.. ele D z mbro ele 1712.
A' mor'te do b n merito BElt'ros I ego, foi um igno I dc
fllarma, de 1'egosijo e d f t[l ntl'c o moscat ,por'ém
me mo ossim, ainda cluviclayam e não s julO'Qvam segu-
ro elo sen braço. Nilo CI'inm qu mor1' l3, c quando muito
q~1 algum élccidente o a a1tál'l1. \' cnclo-o entõo s m mo-
Vimentos viLacE', mandal'am -xaminar s r pirava, seroal-
mente esta.va morto; e o ultimo xamc om que I rmina-
mm tiS suas eluri la o pI'o[mHlç.-e ,[oi acto bOl'boro de
46i
['uval 111-1!1e o 11; om um o"oluo (lU pu. san de um n
üulL'o jado, tal n duvida da SLln morte, o 1'(' cio ele lue i 'so
fo 'se um plnno (1 fU,O'11 , o Lemol' (lue lIlCS in piruva o "OJOI'
e a rnl11n ele tLío illu Lre '(11 ilJo.
J050 de BFlI'I'OS I ego foi pu lLaelo nn capello. d N,.,
do PilaI" em FÚ['[t ele Po~Las, 110 jazigo (los seu alll('pn ô
....
61
474 DICC[O~ARTO BIOGRAPHICO
G
',30 DlCCTO~,\nTO mOGR.\pl.IlCO
bl~O ele 18~2, e i::> ele F \'cl'cil'o ele 1823, illelo pf"a llr~I' o illi-
I11lg? 111 seus pl'opl'ios clltl'in heir'nm 'nto .
O O'enCl'al LaiJ[llul, c1it'io'inclo- ngrnll 'idnmcnk no
gOycrno ele Pet'namiJu a s bl' o 1'\'i(" c lJl'[I\'lll'(1 dns
·lID tI' pas, diz o ' guinLe 'm officio dê 1G c1' Dez mim
de 122: «1101' qUllnto jú xpel'imCnlnl'am o ''':tIO!' elo' 1('1'-
I:H!l~lJll'anus no clin li:; Tovembrú, no (Iual o 1llsiLélno,
I CIXFll'nm no ('élGlLJO male::: (li: 200 mudu os scus 110:"111-
534 DIr:cro:\.\p.IO I3JOCJ1APIIICO
por 'ffi eLi ·estava tilo initado, tão irado, que commctti a
loucura ck acutilar o primeiro canalha que me provocou,
ü que eLi soffri então, sabe V. melhor elo que ningucm",'
I or'ém aquelles infames nüo triumphara01 de mim. '
« epar0Í-me de V., le\ ando uma chao'a. no coração, c
quasi com a certeza. de que Colombia desoppareceria pela
gangren;;l de Venezuela. E pOI'óm quer V. saber uma cou n
muitoimportDnte~ E'que briguei cm Bogotá om anlDn-
der por causa de V., em fins ele 1 26 ou principios de 1 '27,
V., m u General, nuo conhecia, nem nunco pôde conll CCI'
a 'antand r pelo que li nas suas Memoria. V. sabe qLlC
eu tive com elle intimidade, e lhejuro que o conheci per-
feitamente em Botogú; e posso assegul'ar-Ihe, lue nunço
onl eci um intrigante e um pei'verso tüo subtil, IJo fln c
I,üo astucioso. Elle foi a causa primaria da sua accusaC'ào
anteo senado; elle concorreu para 11 desmoI'olisaçüo e I'C-
volta do exerGito de Columbia no Perú e em Bolivia: D sim
como para o attentado dp- 25 de Setembro em Bogotá; c
deixou plantado o g rmen da revolução de Cordova em 1I1c-
dcllim, e elo assassinato ele Sucre; porque elle estava cm
imm diatas relações om Lopes e übando-Lopes que V,
conheceu tanto e I'yiucomV.cle1 21a1 23.
« "\ • sabe que fui pam o Zuliu cumprir a senlença elo
cons lho ele gueI'ra, que se fez na sua. proprifl. resiclencia
m Caraca ; mas to lo esse /ll'tefa.cto desfi! ou e eu fui logo
nomea ]0 chefe do E. M. do Zulia para i'vii' com. Urela-
neta.. Dalli me en viou rdaneta a Bogotá. a entendcI'-IllC
'om Santai1der por certos desflv .nços entre o dous.
« AploI1ei tudo, mas conheci n Sa.ntond r, P0i' OC~ll
sino los grande SUGcessos ele Ven ZLlClo-e nessas ClI'-
CUI11 tancias e revellou clle tal qual ra. Entiio V. era o
nlyo ele quanta injuria, de quanto infamia poc1iam o ,3UlI"
°
c cu não poclia tolel'ol'. Um dia tive lão aloro~a cll, pula
om o pl'opt'io antander a sell rcspeilo, que me .0Jmgo u
[l p c1lr minhns lellrns de r liro, e \'oltei para o Zulto' I:1D,
logo Lorneí a Bogotú m rdaneta e a ]iYisão do Zl~1U fi
Ghamado elo libedadot,. Chegando a Bogotcí em,1 21 cu
n50 ([uiz fi 'ar alli por cnn a ete Santander, llem ]1' parl:J. o
'ui, prcfGt'ind ir como chefe elo E. 1\1. po]'a o lep0I'lamcn-
to et 1\fugelal na, onde se1'\'i até 1831; indo enLrelanlo dua I
y z ~ no Boaotú, umR em 1829 ou 1830, quftndo o ()'('ncrll
Roliynr rn ' ell 'at'l'eo'ou 'i \'ista ele todos os s> 1 elocumcn-
to,. qlle lJOz ,1 minl\a <.lisposi('ií.o, cle scrc\'er 11m c baço
DlCCIONARIO BIOGRAPHICO 553
dn sua vida publica para mandar ao Abbade de Pradt que
acabava de defendei-o na Europa de uma tremenda accu-
saçfio de Bernjamin Constant.
« V. não faz id6a como o libertador me ficou agrade-
cido por esse trabalho, e do que fez por mim antes de mor-
rer. E' a elle a quem devo o meu posto de general, cujo
diploma foi expedido por Urdaneta. Saiba V. que conser-
vo todos os meus diplomas, attestados, cartas particula-
res, com poucas que se perderam; e que de V. conservo
multas documentos honrosos.
« General! ninguem sabia quem eu era; ninguem sa-
bia que eu pertencia á uma das mais distinctas familias
deste paiz; que tinha nascido rico, que tinha tido uma edu-
cnção de principe; que possula varios titulos scientificos;
que tinha sido capitão de artilharia na idade de 18 annos;
e ultimamente que tinha sido victima da pt'imeira t'evolu-
ção, que se fizera no Brazil (1817) pela independencia deste
paiz; em que meu pai fôra fuzilado, e eu escapei por mi-
Ingre, da cadeia da Bahia. E sem embargo servi em Co-
lambia com os mais distinctos chefes; e apezar' de muitas
intrigas de que fui victima, adqueri a reputação de nm chefe
valente, iIlustrado e muito fiel-acompanhei a Colombia
até á sepultura! Então eu não tinha patria, e fiz de Colom-
bia a minha patria. Eu vi nascer Colombia nas Queceras
d,elMeelio; eu vi a V. com 15ühomens arrojar todo o exer-
CIto ele MURILLO; eu vi fugir a cavallaria hespanhola diante
dos pelotões de V.; eu vi a infanteria inimiga recuar aLé a
orelha elo monte-tudo vi em companhia dos Generaes
OUBLETTE e BOLlVAR da margem direita do Arauca; e fui eu
q~em escreveu o bollet.im dessa jornada. A nossos pés
VInham cahir as bailas da artilharia hespanhola, ou pas-
savam por·sobre nossas cabeças. »
« Tambem assisti d infancia de Colombia na Nova Gra-
nad~. Sou dos poucos de Vargas, de Topaga, dos Molinas,
e ultImamente de Boyacá! Ainda conservo a mesma me-
dalha, que me deu SANTANDER do seu uso com a esmeralda
de ~Iuzo pelo arrojo com que passei a ponte com os guias,
creIO que de l\1ugica. De bogotá vim com OUBLETTE para
o norte, como seu chefe do E. M.-bati-me em Cu uLa, e
alvei ness'e dia a divisão, que se havia embr'iagaclo om
O"uarelente. D'ali vim ao Aguere, esU\e com V. em Achél-
~ucs, e mi fui com SOUBLETTE ao OdenLe buscvr a legião
Irlancle~u. Ali me abanclonaram m.Ul"ibundo; c por um mi-
Ifl~rl3 elos eéus vim para Angustma mais mo~to que yivo.
Jl
554 DICCIONARlO BlOGHAPHICO
I orém, apezar de ser Edecan o secretario de SOUBLETTE
logo que me restabeleci, fui expontaneamcnte para o An~
guere a servir om V.; lhe tomei tão grande amisade que
preferia ser seu ajudante ele campo a ser cbefe elo E. M. de
Venezuela e Aguere, ou qualquer commando de armas.))
(( E ainda quando eu Livesse outras commissões, vol-
tava sempre ao seu quartel general. Eu lhe era tão dedica-
do, que me batia por V. como se fosse meu pai '8 não meu
chefe. Carabobo, onde verti o meu sangue, Savana de la
Guardía, Porto Cabello, me viram sempre de lança cm pu-
pho como o mais simples Punero; porque V. era tudo para
mim, eu o adorava. »
(( A V. eu deviaa minha carreira; 0::3 postos detencnt.e-
coronel e de coronel foram-me dados por proposta sua.
Eu vivi no centro da sua familia, a quem devo mil obse-
quias, mil favores; não esqueço, gener::ll, de BAHBARlTA,
déJ bôu c sympathica BARJ3ARITA, de sua irmã D. LUlU, de
suas sobrinhas; emfim não me esqueço ACHAGUES, V\-
LE CIAe lVIARACAY. Porque, pois, me separam de V. os in-
trigantes ~ General, quando me lembro de NAHI 'o, CARA-
J3A o, GUSMAN, LANDEH, PEDRO P. DIAS e outros, tenho
gana de fazer a todos o que fiz a GUSMAN, a esse miseravel
que V. diz nFlS suas memorias, que sejactava de ser seu
inimigo; canalha!»
( Quando me recordo essa série de successos, das
Queceras deI Indio á Boyacá, de alli a Porto Cabello; de
alli Ú expedição do Per ú e a missão aos Estados-Unidos,
(ainda me lembro da nossa despedida em Porto Cabello),
e que ainda tive parte no ultimo successo de armas no
POI'tete de Tarqui; que servi com os mais distinctos gene-
l'aes da America, com BOLIVAR, com PAEZ, com SOUJ3LETTE,
com URDANETA, com lVIONTlLLA [ IIARIA 'o), CaRl SUCR,E, e
q ue todos me prodigalisaram os mais subidos elogIOs;
quando me .recordo .que B, me distinguia com o titulo de
gllcg?Q-guapo na Sl,ta ))occa era o maior elogio que se po-
,cJiu fazer em Colombi.a a um chefe! declaro formalmente
.que tenho Or:gulllO de haver servido a Colombia. Quando
um official era designado p,o,r V. como valente, todos lh,e
ubaix'l\'am a cab ça; e ssa reputação de bravura a adqUI-
ri u debaixo de Sll.as ordens. Creia V., genera1, que cOl~
servo toda as mjnhas pate.nte.s de Colombia, tod,as as mi-
l hus CO)l 1 co,raçõcs-qll' m cl vaneço de ter Ido g ne-
rol na vellla I publicn .de ColomlJiu. TC'nho orD'lllho dr
1'11 IUl1f1.l·-me· llm lo li] rrtnc1ol'rs 1C' '\ C'll('.ZU la f' dos da
DICCIONARIO nIOGRAPHICO 555
Nova Grünadn, e sem usar das minhüs venerns. Faço gar-
bo das minha cruzes de Boyacó e de Porto Cauello, e do
meu nobre escudo ele Cara bobo. Tenho e conservo o busto
de ouro cio libertador, que ell'e mesmo me deu como um
diploma muito honroso.
« Saiba mais qLle nunca pretendi entrar para o quadro
do exercito elo Brnzil; que nunca acceitei nem solicitei em-
prego, condecoração ou missão algumll, quer em mando
d provincias ou em mis:3ões diplomaticas; que apenas o
poder legislativo por duas declarüções a meu favor; uma
de que estava no gozo dos direitos ele cidadão brazileiro;
outra do gozo e uso do meu titulo de general com todas
as honras inherentes. A isto s guiu-se a permissão de
u ar das minhas condecorações, unicas de que tenho uza-
do e uso no paiz. A ultima vez que vesti farda foi no anno
de 1840 para comprimentar o imperador pela sua maiori-
dade-d'ahi por diante enterrei a farda, e apenas uso uma
ou outra vez da placa dos libertadores de Venezuela.
« General, nasci rico, e estou pobre; l1Jas vi\ o inde-
pendente do governo e de todo o mundo com um pequeno
capital, que pude accumular pelo meu trabalho-vivo ge-
ralmente estimado em todos meus amigos e os meus pa-
I'entes-vivo no meio da classe mais distincta-e sempre
lembrando-me de Colombia e de Caracas. Diga-me: o qu
é feito, dessas famílias com quem eu mantive as mais es-
lI'eitas relações, como da fnmilia BOLlVAR (D. MARIA ANTO-
NIA e suas filhas, D. JOAN NA e BE 'rGNA) de BENIGNA de quem
fui ,tão amigo, e por quem soffri por algnns nnnos aqu lia
furIOsa intriga com o tio?- Mas desde 1826 o libcr'tador co-
meçou a tentar-me com muito amizade e [Irinho (é que
BE1'\IGNA já estava casada com o seu protegi 10 BRl ENa
MEl DES) a ponto de dnr-m as maior s provas de nmizade
c de consideração, vindo de Baranquilla pnra Santa Mar-
ta" logo que soubo que eu havia elesbnratado os rebeldes ele
RIO Macha. Desgraçadamente poucos dj[ls viveu 111 Snnta
Martha onde morreu a 17 de Dezem bro ele 1 30. Quer V.
sa~er uma muito galante do general BOLlVAR a 111 U res-
pC1to~ Fallando-se um dia liante delle de officin s e chefes
valentes, elle lisse que eu era um dos mais distinctos,
porque o generFll PAEZ lhe havia dito, depois da batalha
de Ca,rabobo, que eu era nua guapo? Isto quer dizer que a
outor'ldade de V. era decisiva nesse nSS1Il11pto; e para ser
\'al(~nte era mister ter a sua üppro"oção. . . .
« Geno\'[II, e mo diabo tiveram aqu li s 811a1ho' n
55G DlccroNARIO BIOGRAPHICO
victima, .
°
c Lso com 81 al'alo c trollllo militar l1 o'ando JI1 li o
DTCCIOXARIO BlOGRAPllrCO
cone beta ele te geande Andea le, diz o autor dos JlIlartyres
Pemwnbucarws, lhe fez acreditar, que sob o nome de cor-
aria lhe andava eleva tando a costa de Pernambuco, rOLl-
bando os navios de commercio, e fornecendo de armas o
rebeldes do Bonito. E houve testemunhas que isto affir-
UluJ'am, e por milagl'e se desvaneceu uma telTiyel tOt-
menta que esteve a desabar sobre sua innocenle familia !
Entretanto, tudo prova o respeito que se Linha ao nome do
110 50 heroe!
Del:retada em 1821 a amÍ1istia geral, voltou Manoel de
Carvalho elo seu voluntal'io desterro para Pernambuco, e
recebeu então da Junta do Govel no Provi orio a nomeaçõo
para o cargo de Intendente da Mal'inl1a por Portaria d 11
deJaneil'o de 1822, assim como depois n da presid nela da
Junta,du Fazenda; mas em breve um outro acontecimento,
ou por' oLltra um erro politico do primeiro reinado, o veio
lançar de novo nos braços da :-evolução.
Dissolvida em 1823 a Assembléa ConstitLlinte, voltaram
Ú Pernambuco alguns de seus deputados, e pul Ikaram
então um manifesto sobre esse violento acontecimento, o
que produsiu exaltações populares, de sorte que, a junta
do gover'no se viu em breye sem forças e recul'SOS para
manter-se no seu posto; e assim, perante um grande con-
'clho que convocou, e se reuniu a 13 de Dezeml 1'0, isso o
declarou, e pediu que se lhe acceitasse a demis fio que
dava do governo, Acceita a exoneraç50, procedeu-se im-
mediatamente a nomeação do novo conselho, e Manoei de
Cal'valho sahiu eleito presidente. .
Hatifi ada a sua eleição, assim como a de alguns dos
m~mbros eleitos ela nova junta, pelo corpo eleitoral de
Ultnda e do Recife a.8 cle Janeiro de 1 24, reunido sol a
pt'c idencia da Camara cle Olinda, foi clnbol ada e l'emetti-
da ao Imperador uma respeitosa bem que enel'gíca repre-
entaçào, na qual pedia descLllpa deste pu so, de qLlC es-
~eI'U\'a decidida aI provaçiío, vistas a cil'CUmstaI~cias t:l 1e-
l 111(~I'OSas da pI'ovincia, cujos males e xacerbarIam I se
\'~rjficas e a nomeação do presidente ela provincía a fl'nI1-
CI co Pêles Barreto que se dizia. estar feita, Yisto sec elle
nm do membros que compunham ajunla c1emilti la, que
'CI'Cconllecel'a 'em forca moral para cuntinual' no gov rno.
'el'ificando-se pOI~ém D nomeaçüo de Paes Barrelo,
~Ianoel ele Carvalho reunio um grnncl' on 1110 pal'a con-
ultul' se devia ou nii.o dar pos~e ao pl'e~íclclll nomeado,
656 DICCION \lUO nrOGRAPI-lICO
14-.0 'orpo ele linhn, foi servir IHl gual'l1içfio ela provincia
da BahiD, ond te\7e oCco"iüo de ~ mmanclar as armas in-'
terinamenLe. Pronlo\'i<.1o n bl'igaleiro por D reLo ele iOdc
Abl'il ele 1 71, dirigiu por algum tempo o commando dD
tll'mas do Pani, aL(~ quc foi nomeado para o de Pernam-
buco pOl' Decrcto d 22 ele FevereLI'o de 1873, em cujo caroo
ntr'OLl el11 ex r'cicio a 10 ele Abr'iI do mesmo anilO, No [lIlJlO
seguint , 'I 1G ele Maio, esta cnpital foi theatro de um acon-
tecimento e111 conscqucncin da dissolução dc uma rcuniiio
politico, cm que elIe tomou pI'll'toprincipol, elo que resul-
tou-lhe umü,l'gos e cmeis l1issnbol'es ; pode-sc affil'I11Ol',
mar Oll o t-l'mino de sua "ida triumpha1.
Exoll ~r[lelo por Decr "to ele 2:3 de Fe,'erciro de i..., 7 pn-
ou o commullllo das [lI mos a 2':' de larco, ofo tou-'e in-
I.eil'omente do, negocios publicos, dedico 1:"se a vida agr-i-
colo, não v stiumüi a sua forclo, a qml1 Ih'a vcsUI'am de-
pois pora er com elJa entcfl'odo,
O GCllcrull\-lalloel da Cunha \\ onde!'l v Lin follccCll
11 12 l1c 'Julho de 1881 na sua '!lDcma Ó e, h'ada de Bebl'-
ribc, p1'Oxima ao l"ullcl'lo, e foi sepl.lltodo no clia seguinle'
no Cemite! io Publico do Recife, pr stando-se-lh todDs as
hOnl'ilS inherenLes ó sua patente ele brigmleiro. Era diglli-
tario da' ordens da Rosa e Cruzeiro, Linha o habito ele A-
viz, '1111(: ]oll1n ele mel'ilo e branlt'a miJitm' COIl1 os passa-
dores n . 5, 11, 21 e 27 ; metldlha ela companhn do PDra-
guüy com o pas oelor n, 5; medalhas dus duns cDl11panha
elo mguay de 1 52 de 1864, ü da ])nlallw el Jal~hy,
'0111 li qual o di tinguira o go\"(~l'l10 da republica ." !'gcntllltl,
lodos tlS 1 ttrn ; seio innul1lcras a cclições que I' 'Z cm sua
officina, illl1mneros tombem ns o])['OS que l'cirn primi LI u fo-
I'llm traduzidas, sobre os Dssumptos de' mais iJllcre se
lron ceo.clcncin, cli\'ulgnndo-ns n~sim, r clNramnnclo por
l'?n egul11tr noyos e YiYificnntf's luze.' por entre' fi populn-
~'1I0 ú"ida dt' opl'endel' c insLl'uir,. 'c.
DcixDlILlo assim um nOllH': 1 e peito\' I pnl'l'yiç'o qu
670 DlCCIOl ARIO BIOGRAPHICO
'o
674 DICCIONARJO mOGRAPHICO
._-----------------------
bero. da côrte de M'ldrid, tornaram-no suspeiLo; e vinfl'ada
a revoluç.ão, foi arrastado ás barras do tribunal da incon-
fitleneia.
Manoel de lV1aeedo, injustnmente Dccusado, como au-
tor da precipitada fuga de alguns fidalgos porLuguezes
como partidarios da Hespanha, cm 1641, gemeu largo tem-
po nos eareeres, e finalmente, depois. de rigorosa pl'isão,
de superar graves incommodos, pri\'flções e dissabores,
foi desterrado para as inbospitas regiões dus Indins por-
Luguezas. D. AnLonio Caetano de Souza, no. sua Historia
genealogica ela casa real portugueza, tratando deste facto,
não affirma a intervenção de Frei Manoel de Macedo; diz
npenas que era fama, que os interessados deste negoC'io,
scrvirnm-se da autoridade de Frei Manoel de Mneedo, «( rc-
religioso dominieo de grande discripção, e com gl'i1nde
appla uso da nobreza, »
Achava-se pois Frei Mnnoel de Macedo desterrado nas
Inclias, vietima innocente dos triumphos e louvor(~s quc
os seus talentos conquistarnm dos hespnnhóes, quando
a ver lade dos fnctos fez reconhecer a s.ua innocencia, ú
despeito de miseraveis intdgns; e D. João IV, com a proya
nas mãos da injusta prisão desterro do illustre domini-
cano, ainda no calor da contenda, quando o ex.ercito hes-
panhol já se movia em marcha sobre Portugnl, confere a
graça ao ex.ilado de voltar ao reino, restitue-lhe nliberdade'
naturalmente ao reconhecimento da innocencia, diz oDr,
Mne do, ajuntou-se o. explendida fama do eloquente e pro-
fundo oro.dor sngrado para apressar a sua volta do. India.
Mas os dias desse bra-lieiro elistincto e celebre e::;ta-
vnm contados. Recebendo o real decreto da restituição de
sua liberdade, Frei Manoel de Macedo parte da India c~
um navio com destino á Lisbôa, e arribando a Angola, ahl
fallcceu no anno de 1645, longe da patria, mnis defronte da
patria, e com os olhos no horisonte, em cujo fundo es~on
dia-se a terra que lhe déra o berço, enviara o seu ultlmo
adeus, as suas derr adeiras despedidas, cerrando os olhos
ú mesma luz do sol que saudara ao seu nascimento, Ter-
minando a sua vida, aos 42 annos de idade, {( digna pelos
dotes de que era ornado de ser mais feliz e prolongada, ))
quando ante ella ra gava-se largo e explendiclo hori7.ont~,
Frei Manoel de Macedo, o sabio e eloquente orador cUJo
v rbo inspirado conquistara applauso e renon~e, I:nor reu
s 111 clLl\'icla ralado de cle:sO'o Los, victima da inJ lstlça do
hom n ,
DICCI01\ARIO BIOGRAPHICO 675
Mas os proprios contemporaneos la 'üram ü nodoa que
sobre elle lançaram, e a posteridade ergue monumentos as
suos gloeias, sabedoria e virtudes. Autoridade compe-
tentes, como Barbosa Mnchado, Conde da Ericeira e Frei
Pedro JVlonteiro, sEio pregoeiros dos seus talentos, tec ndo
honrosos louvores ao seu merecimento, aos s us dotes e
vil'Lll eles.
Das proc1ucções de Frei Manoel de Macedo, apenas uma
é conhecida, escriptu em hespo.n11ol, língua pre iominante
naqllelle tempo, cujo trabalho tem por titulo:
Politica religiosa, y carta de um padre a um !tijo. Sara-
goça 1633 in 16.
Esta obra foi traduzida em portuguez por Frei ManoeI
de Lima, e impressa em Lisbôa. Segundo Barbosa Ma-
chado, consta de uma instrucção que dá um pae a seufllho,
do modo como se h.a de haver com os religio os, dos guete::;
vae seI' companheu o.
ha llma clala historica elo Bt'asil incl '11el1el nle, ú qnal 11<
ande liO'Bcl o n me elo "CIl l'[Indo c~tac1i ta .. ,.·
744 DICCIO;\;ARIO BI GRAPlITCO
) )l,
lJZl
f02
802 DICClO:\,\nIO BIOGR.\1'I11 .0
-~~D---
INDICE
A
PAGS,
PAGS.
B
Barão de S. Borja.-V. Victorino José Cal'l1eiro i\IonteÍl'o.
« de Capibarü)e.-V. ManoeI de Souza Teix: 'ÍI'a.
(, de CaruaJ:ú.-V. Franci ·co Antonio RajJoso.
'( de Cimbres.-V. Domingo i\Talaquias le A. P. Ferrcil'a.
ele Goyanna.-V. Jo é COl"l',ia Picanço.
« de Iguara, ú.-V. Domingo. Ri\Jeil'o dos Tuimarues P ixoto.
« ele ltamaJ'acá.-V. Anlonio Per gl'ino i\Iaciell\lonleil'o.
« de Villa-Bella.-V. Domingo de ouza Leão.
Bento José Lamenha Lins. . . 203
Benlo Teixeira Pinto. . . 207
Frei Bernardino das Ne\'cf', _00
Bernardo José da Gama. . . . 2J2
Bernardo Luiz Feneira POl'lugaJ. 222
Bernardo Vieira el Mello . . . 2:!.7
Braz dé ill'aujo P ssóa. 234
c
Caetano Franci co LumacIli de Mello. 23n
Caetano Maria Lopes Gama. 2~!)
Carlos Ferreil'a. . . . . . . . ~4:3
D. Frei Car'los oe S. José Souza . . . ... 2-16
Condede Alegrete.-V. lalhias de Albuqu r'que ·oeIIJo.
" da Bóa- i. W.-\ . Fl'ancisco do He[!'o BalT
« de Imjá.-\ . D. Manoe! do Monte Rodrigu ti AraujO.
D
D. Diogo Pinheiro Camartto. . . . . . . . 251
DominO"os lVIalaquias le AO'uiar Pires Ferreil'a. 2:-::1
DominO"os Ribeiro do Guimal àes Peixoto. . 256
Domingos Hoelrigue Carneiro. 2(;1
Domingos ele ouza L 'lO. . . . . . . . 2G4
Domingo Theotonio JOI'ge l\Jarlins Pe sõa. 2G7
DUD.I'le CoellJo de Albuq uel'quo. . • . . . 273
INDlCE III
E
PAGS.
G
Cerva io Pire Ferreira. 405
I
_.- J"'nacio Firmo T avi "I'.
IV []\'l)ICE
J
PAGS
L
PAGS.
M
Mamede Simões da iha. . . 620
Mano 1Antonio Vital d Oliveira 633
Manoel de Arruda Camara. • . . . . 640
Manoel Buar'que de Macedo . . . . . 644
Manoel Caetano de Almeida e Albuqu rque 651
Manoel de Carvalho Pa s d Andrad . 653
Manoel da Cunha \Vanderley Lins. ,66:
Manoel Figueiróa de Fal'ia. . . . . 668
Mano~ll~nacio d~ Canalho M ndonça 671
Manoel ae Macedo. . . . . . . 673
Manoel Madeira. . . . . . . 675
ManoeI Mendes da CllnJla Azevedo. . . 67
D. ManoeI do Monte Rodrigue de Ar·aujo. 6 1
1I1anoeI Pereira de Moraes. . . . . . 687
FI' i Manoel da Pi dade _ . . . 689
D .. FI' i lIlanocl de Santa Catharina. 692
l,'rei A1ano I de Santa Thereza . 694
Manoel oe . ouza Magalhà s _ 697
1I1anoel d ouza Teixeil'a. . . . . . _ 609
lIIarquez d Olinda -V. P dro de Araujo Lima.
" do Recife -v. Fl'an isco Paes Barr-eto.
)Iartim ,oal' ~Ioreno _ . . . . 701
l\Iatbin ele Albuquel'que Coelho. . 704
1I1atbias de Albuqu rqu ~Ial'anlliio.
ô 7)7
Miguel Rodrjetllcs ]1ulverla. 720
,liguei do Sa ramenl Lopes Gama_ 7:23
N
Nicoláo Pae armento 727
o
Ovídio da Ganla Lobo.
VI INOICE
p
PAGS.
B
D. Rita Joanna de Souza. 768
1".rei Ruperto de Jezus. 771
s
'Sebastião Pinheiro Camarão. 772
:Sebastião do Rego Barros. 774
:Simão de Figueiredo . . . 776
.Srnlplicio Antonio Mavignier 778
T
Tabyra. . . . . . . . . . . 780
Thomaz da Cunha Lima .cantuaria ... 783
u
Urbano Sabino P-essôa de Mello. 785
v
V~nan~io Henrique de Rezende. 788
VlCtorlDO José Carneiro Monteiro . . . . . . . . . 702
V!rginio Rodricrues Campello. . . . . . . . . . . 795
VJsconde de Al~uquerque -V. Antonio F. de P. H. C. de Alhuqu relll
« de Azurara.-V João ântonio SalteI' de Mendonça.
« de Gamaragibe -V. Pedno I~. de P. C. de Albuquerquo.
u de 'i'ioyanna. -V. Bel'D8rdo José da Gama.
« de Mamanguape.-V. Caetano Maria Lopes Gama.
. <?e Suassuna. - V. Francisco .de 1'. C de Alhuq uerq u
D. Fr81 VJtal Maria Gonçalves de Oliveira. 7fJ7
z
2ellobio \cei li ele Vas("OllL' 11m;. R02