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Ninfas

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Ninfas

Quem eram as ninfas?

O ninfas eram filhas de Zeus, o rei dos deuses.

Que tipos de ninfas existiram?

Havia ninfas Celestial, ninfas do mar, ninfas da terra e ninfas do submundo


na mitologia grega.

Ninfas – Mitologia Grega


Ninfas – Mitologia Grega
Fonte de inspiração da arte greco-romana, as ninfas emprestaram suas
características a seres mitológicos de culturas posteriores, como elfos,
fadas e gnomos.
Na mitologia grega, ninfas eram as divindades femininas secundárias
associadas à fertilidade e identificadas de acordo com os elementos
naturais em que habitavam, cuja fecundidade encarnavam.
As oceânides e as nereidas eram ninfas marinhas; as náiades, crenéias,
pegéias e limneidas moravam em fontes, rios ou lagos; as hamadríades (ou
dríades) eram protetoras das árvores; as napéias, dos vales e selvas; e as
oréades, das montanhas.
Diferenciavam-se ainda muitos outros grupos.

Embora não fossem imortais, as ninfas tinham vida muito longa e não


envelheciam.
Benfazejas, tudo propiciavam aos homens e à natureza.

Tinham ainda o dom de profetizar, curar e nutrir.

Em geral, não se destacavam individualmente, embora algumas das mais


citadas na literatura apresentassem genealogia definida.

As nereidas, por exemplo, eram filhas do deus marinho Nereu e entre elas
destacava-se Tétis, mãe do herói Aquiles.

As náiades haviam sido geradas pelo deus do rio em que viviam e com elas
foram mais tarde identificadas as ninfas da Mitologia Romana.
Um tipo muito especial de ninfas eram as melíades, nascidas do freixo –
árvore que simboliza a durabilidade e firmeza – que eram belicosas.
Belas, graciosas e sempre jovens, as ninfas foram amadas por muitos
deuses, como Zeus, Apolo, Dioniso e Hermes.
Quando uma ninfa se apaixonava por um mortal, podia tanto raptá-lo,
como aconteceu com Hilas; fundir-se com ele, como Salmácis com
Hermafrodito; ou se autodestruir, como fez Eco por amor a Narciso.

Ninfas – Mitologia Grega

Na mitologia grega as ninfas (que se dividiam em tipos diferentes de


acordo com a área da natureza na qual viviam) são divindades menores
ligadas a natureza, presentes em inúmeros contos e mitos, que se
relacionavam com mortais e deuses, sendo inclusive mães de vários
grandes heróis, como o famoso Aquiles. Eram representadas como
mulheres belas e jovens, que muitas vezes seduziam os homens.
Estavam associadas a vários deuses e faziam parte do séquito destes, como
Apolo, Ártemis e Dioniso. Eram freqüentemente perseguidas por outra
espécie de divindades das regiões selvagens, os sátiros.

Tipos de Ninfa

Algumas das classificações mais comuns de ninfas são baseadas na região


selvagem ou elemento da natureza habitado pelas mesmas.
Por exemplo as Dríades eram ninfas das árvores, as Naiades
eram ninfas da água doce, as Nereidas e Oceânides da água salgada e as
Oréades habitavam montanhas.  Haviam também grupos
de ninfas distintos pela origem familiar.
Um grupo de ninfas, por exemplo, se chamava Hespérides e eram todas
filhas do titã Atlas. As Híades e Plêiades também tinham origem
semelhante.
Várias histórias envolvem estes seres que eram numerosos na mitologia
grega.

Hilas e as Ninfas

Hilas era um dos argonautas e protegido de Hércules. Quando os


argonautas aportaram em uma ilha para pegar água e suprimentos, Hilas
foi seduzido pelas ninfas das águas e decidiu permanecer na ilha. Hércules
e Polifemo (não o ciclope de mesmo nome) permaneceram na ilha para
procurá-lo, enquanto os demais Argonautas partiram. Seus companheiros
jamais o encontraram, sendo que ele permaneceu para sempre na ilha para
partilhar do amor das ninfas.

Eco
A ninfa Eco amava a própria voz e tinha o dom da fala persuasiva. Conta-se
que enquanto Zeus perseguia suas irmãs oréades, Eco distraía a esposa
dele, Hera, com suas conversas e histórias. Quando hera descobriu o
truque, a amaldiçoou fazendo com que a partir de então não pudesse mais
proferir palavras próprias, mas apenas repetir o que ouvia.
Depois disso, Eco apaixona-se pelo belo Narciso, mas rejeitada, morre
amargurada e só, restando apenas seu espírito e sua voz, que repete os
sons que ouve.

Calipso

Calipso era uma ninfa que reinava soberana sobre a ilha de Ogígia. Ela
recebe o náufrago Odisseu mas torna-se um de seus ordálios, mantendo-o
prisioneiro por anos na ilha, como seu marido. Só o liberta quando é
ordenada a tal pelo deus Hermes, atendendo a um pedido que  deusa
Atena (que é protetora de Odisseu) fez a seu pai Zeus.

As Ninfas na Atualidade

Devido a forma casual com que escolhiam seus amantes, a palavra ninfa
tornou-se parte de distúrbios sexuais como a ninfomania.

Na Grécia atual até hoje permanece nos pequenos vilarejos a crendice nas
nereidas, assim como acontece em pequenas comunidades de interior ao
redor do mundo, que mantém vivas histórias sobre criaturas folclóricas.

Fonte: www.nomismatike.hpg.ig.com.br/cultura.culturamix.com

Ninfas

Para os gregos e romanos da antiguidade, ninfas eram as divindades


benéficas que representavam as forças elementares da natureza.
Viviam tanto quanto uma árvore, sem jamais envelhecer, e moravam em
fontes, lagos, rios e riachos, mares, bosques, florestas, prados e
montanhas, onde se mantinham livres e independentes, auxiliando os
deuses no desempenho de funções secundárias.

Como divindades menores elas não eram imortais, mas permaneciam


jovens, belas e graciosas, sendo por isso amadas por deuses e por homens,
embora também inspirassem, ao mesmo tempo, temor e devoção no
mundo helênico.
Freqüentemente descritas com vestidos leves e quase transparentes, e
tendo seus cabelos compridos soltos ou entrelaçados, as ninfas podiam
raptar um mortal caso se apaixonassem por ele, como aconteceu com
Hilas, herói associado à lenda de Hércules, que ao retirar água de uma
fonte foi carregado por elas para o fundo das águas; ou com Hermafrodito,
que ao banhar-se numa fonte despertou tamanho amor na ninfa Salmacis
que esta o abraçou e pediu aos deuses que fundissem seus corpos num só.
Mas também podiam morrer de amor, como no drama da ninfa Eco, que ao
se apaixonar por Narciso, sem ser correspondida, ficou reduzida a uma voz
que continuou a se lamentar pelas florestas e montes.
Amadas por deuses como Zeus, Apolo, Dionísio e Hermes, mas também
aparecendo na mitologia em muitas aventuras sexuais com humanos e
sátiros, as ninfas inspiraram pintores de várias épocas a retratar cenas
eróticas, o que contribuiu para transformá-las em símbolos da sexualidade
feminina. Vem daí a formação de palavras como ninfomania, que é o forte
desejo sexual existente em algumas mulheres, e ninfeta, expressão que
identifica a adolescente excitante, ou lasciva.
As ninfas estavam ligadas tanto à terra quanto à água, e eram classificadas
segundo o lugar em que habitavam.
Existiam vários grupos delas, como, por exemplo, as:
Náiades – ninfas aquáticas extremamente belas, que viviam em fontes e
nascentes onde permitiam aos homens beber da água, mas não o banho,
punindo os infratores com amnésia, doenças e até mesmo a morte.
Possuíam o dom da cura e da profecia, e se dividiam em cinco famílias
diferentes: Crinéias (fontes); Limneidas, ou Limnátides (lagos); Pegéias
(nascentes); Potâmides (rios); e Eleionomae (pântanos).
Oréades – ninfas que habitavam e protegiam as montanhas, as cavernas e
as grutas.
Dríades – ninfas associadas aos carvalhos. De acordo com lenda muito
antiga, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, vivendo nela
ou então em suas proximidades. Quando a sua árvore era cortada ou
morta, a divindade também morria, mas os deuses freqüentemente
puniam quem destruía uma árvore. A palavra dríade era também usada
num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta.
Napéias – ninfas que até certo ponto se assemelhavam às Oréades,
porque associadas a vales, colinas e depressões. Difíceis de serem
avistadas, já que se escondiam atrás de pinheiros e outras árvores quando
da presença humana, eram sofisticadas e acompanhavam a deusa Ártemis
(Diana) em suas caçadas. Também faziam parte do cortejo de Febo, ou
Apolo, deus do Sol e da Luz, quando este passava pelo céu com a sua
carruagem.
Hamadríades – ninfas que nasciam com as árvores e com as quais
partilhavam o destino. Algumas lendas sustentam que elas poderiam viver
“cerca de dez vidas de palmeiras”, ou 9.720 anos, enquanto outras falam do poder
vingativo que usavam contra os que ameaçavam suas árvores; ou dos
castigos que faziam recair sobre os que desdenhassem daqueles que as
consideravam como intermediárias entre mortais e imortais, e por isso lhes
dirigiam orações.
Os nomes dessas ninfas foram usados por Karl Friederich Philipp von
Martius, autor de Flora Brasiliensis, obra idealizada em sua maior parte
entre os anos de 1840 a 1906, para identificar cinco coberturas florísticas
(toda espécie vegetal que compõe a flora de uma região) existentes no
Brasil, cada uma delas correspondendo, de modo geral, às regiões Norte,
Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Nordeste. Assim sendo, Naiádes, ninfas das
águas, deu nome à Amazônia; Oréades, ninfas dos campos, aos Cerrados;
Dríades, ninfas das florestas, à Mata Atlântica; Napéias, ninfas dos vales e
prados, aos Campos Sulinos; Hamadriades, ninfas que morrem e
ressurgem com as árvores que lhes servem de moradia, foi usada para
nomear a Caatinga cuja vegetação ressurge após as chuvas.
Mas alem delas também existiam outras.

Como as:
Oceanides – ninfas dos fundos inacessíveis do mar, das quais algumas se
distinguiram, tais como Clímene, esposa do titã Jápeto, e Dione, amante de
Zeus. Irmãs dos rios, eram, segundo Hesíodo, em número de três mil.
Nereidas – essas 50 ou 100 filhas de Nereu, um deus marinho mais antigo
que Netuno, habitavam o mar Egeu. Quase sempre representadas como
sendo metade mulher e metade peixe, eram gentis e generosas,
mostrando-se sempre prontas a ajudar os marinheiros em perigo. Viajavam
sobre golfinhos ou cavalos-marinhos, trazendo na mão ora um tridente, ora
uma coroa ou um galho de coral.
Pegéias – que habitavam as nascentes. Um grupo delas foi responsável
pelo rapto de Hilas. Quando os Argonautas fizeram uma escala na Mísia,
Hilas se afastou para procurar água e não voltou. É que tendo se
aproximado de uma nascente, as pegéias, extasiadas com sua beleza,
arrastaram-no para as profundezas das águas.
Plêiades – ou Atlântidas, são filhas de Atlas, o titã condenado a carregar a
terra sobre os ombros. Elas eram sete – Maia, Electra, Taígeta ou Taígete,
Astérope ou Asteropo, Mérope, Alcíone e Celeno) -, que cansadas de serem
perseguidas implacavelmente pelo caçador Orion, pediram ajuda aos
deuses e foram transformadas numa constelação.
Fernando Kitzinger Dannemann
Fonte: www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br
Ninfas

História

Na arte greco-romana, as ninfas emprestaram as suas características a


seres mitológicos de culturas posteriores, como elfos, fadas e gnomos.
Na mitologia grega, ninfas eram as divindades femininas secundárias
associadas à fertilidade.
Quando uma destas ninfas se perdia de amores por um mortal, podia
tanto raptá-lo, como aconteceu com Hilas; fundir-se com ele, como
Salmácis com Hermafrodito; ou autodestruir-se, como fez Eco por amor a
Narciso.
Todos nós temos fonte de inspiração e quem não teve uma ninfa ou um
deus de inspiração. São amores, é a paixão que faz escrever um género
estranho.

E as ninfas sempre associadas ao elemento agua que faz manter fresco o


amor.
Nunca deixaram de existir ninfas, deuses, ou semi deuses enquanto existir
romantismo.

Ninfas – Lenda

Na mitologia grega, ninfas são qualquer membro de uma grande categoria


de deusa -espíritos naturais femininos, às vezes ligados a um local ou
objeto particular.
Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas, ver
também a genealogia dos deuses gregos. São frequentemente alvo da
luxúria dos sátiros.
Em outros resumos as ninfas seriam fadas sem asas, leves e delicadas.
São a personificação da graça criativa e fecundadora na natureza.

Origem

Ninfa deriva do grego nimphe, que significa “noiva”, “velado”, “botão de


rosa”, dentre muitos outros significados.

As ninfas são espíritos, geralmente alados, habitantes dos lagos e riachos,


bosques, florestas, prados e montanhas.
São frequentemente associadas a deuses e deusas maiores, como a
caçadora Ártemis, ao aspecto profético de Apolo, ao deus das árvores e da
loucura Dionísio, ao aspecto pastoreador de Hermes.

Uma classe especial de ninfas, as Melíades, foram citadas por Homero


como as mais ancestrais das ninfas.
Enquanto as demais ninfas são normalmente filhas de Zeus, as Melíades
descendem de Uranus.
Apesar de serem consideradas divindades menores, espíritos da natureza,
as ninfas são divindades às quais todo o mundo Helénico prestava grande
devoção e homenagem, e mesmo temor. Não podemos esquecer que,de
acordo com a mitologia grega, Hérmia era a rainha das fadas e ninfas.
As ninfas estavam ligadas tanto à terra quanto à água, e eram classificadas
segundo o lugar em que habitavam.
Etimologia
Em grego (Nýmphe), significa “a que está coberta com um véu”, “noiva”,
donde paraninfo, “o que está ao lado de, o que conduz os nubentes”.

Em Latim, com a mesma raiz, ter-se-ia o verbo nubere, “casar”, em se


tratando da mulher, e sua vasta família: núbil, nubente, núpcias… A
origem primeira é o indo-europeu sneubb, “cobrir-se”, mas trata-se de mera
hipótese.
Como o nome genérico de Ninfas são chamdas as divindades (já que são
cultuadas) femininas secundárias da mitologia, ou seja, divindades que não
habitavam o olimpo. Essencialmente ligadas à terra e à agua. simbolizam a
própria força geradora daquela.
Levando-se em consideração a teoria de Bachofen, as Ninfas seriam Mãe e
a mulher a figura religiosa central. Nesse caso, essas divindades
secundárias poderiam ser consideradas menores que representam Geia, a
grande Terra-Mãe em sua união com a água, elemento úmido e fecundante.
Tudo leva a crer que sim, pois, da união desses dois elemntos, Terra e água,
surge a força geradora que preside à reprodução e à fecundidade da
natureza tanto animal quanto vegetal.
Assim concebidas, as Ninfas são a própria Geia em suas múltiplas facetas,
enquanto origem de todos os seres e coisas, enquanto grede deusa, cujas
Nereidas – energias nunca se esgotam. Por tudo isso só podiam ser
divindades femininas de eterna juventude.
E se é verdade que as Ninfas não são imortais, vivem contudo tanto quanto
uma palmeira, ou seja, cerca de dez mil anos e jamais envelhecem.
Decodificando, teremos a própria natureza, que não é imortal, uma vez que
perece e renasce, num eterno ressurgir, portanto uma força canalizada
para uma perpétua renovação.
A eterna juventude das Ninfas traduz, assim, a perenidade de Geia, a Terra-
mãe.
Enquanto hipóstases desta, as Ninfas eram divindades venfazejas e tudo
propiciavam aos homens e à natureza em si. Tinham o dom de profetizar,
de curar e de nutrir. Como representantes da Terra-Mãe, não se limitavam
apenas aos mares e rios, mas abrangiam a terra como um todo, com seus
vales, montanhas e grutas.
Todas, descendem de Geia. Da união de Oceano e Tétis nasceram as
Oceânidas, ninfas dos mares; Nereu (o velho do mar) uniu-se a Doris e
nasceram as Nereias, também ninfas marítimas; os Rios, unidos a
elementos vários, geraram outras ninfas, como as Potâmidas, ninfas dos
rios; Náiades, ninfas dos ribeiros e riachos; Crenéias e Pegéias, ninfas das
fontes e nascentes; e as Limneidas, ninfas dos lagos e lagoas.
Estas eram as Ninfas que habitavam o elemento aquático e faziam parte
frequentemente do cortejo de Hera e Artemis.
As ninfas da terra propriamente dita são as Napéias, que habitavam vales e
selvas; as Oréadas, ninfas das montanhas e colinas; as Dríadas e
Hamadríadas, ninfas das árvores em geral e especificamente do carvalho
(árvore consagrada a Zeus). Há uma distinção entre Dríadas “carvalho” e
Hamadríadas, “ao mesmo tempo”.
Quer dizer, as Dríadas são Ninfas, cuja vida depende da vida do carvalho e
as Hamadríadas são as que “fazem corpo com o carvalho”, isto é, estão
incorporadas a esta árvore, já nascem com ela.
Em síntese temos os seguintes tipos de Ninfas:
Oceânidas (Ninfas do alto-mar)
Nereidas (ninfas dos mares internos)
Potâmidas (ninfas dos rios)
Náiades (ninfas dos ribeiros e riachos)
Crenéias (Ninfas das Fontes)
Pegéias (ninfas das nascentes)
Limneidas (ninfas dos lagos e lagoas)
Napéias (ninfas dos vales e selvas)
Oréadas (ninfas das montanhas e colinas)
Dríadas (ninfas das árvores e particularmente dos carvalhos)
Hamadríadas (ninfas dos carvalhos)
Melíades (ninfas dos freixos).
Odsson Ferreira
Referência Bibliográfica
BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia Greva Vol I. Petrópolis, Vozes, 2004

Fonte: www.templodeapolo.net

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