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Fluxo de energia

Ciclo da Matéria
FLUXO DE ENERGIA
FLUXO DE ENERGIA
A energia luminosa do Sol é transformada em energia química pelos

produtores e é transmitida aos demais seres vivos. Essa energia, no entanto,

diminui à medida que passa de um consumidor pra outro, pois parte dela é

liberada sob a forma de calor e parte é utilizada na realização dos processos

vitais do organismo.

Assim, sempre restará uma parcela menor de energia disponível para

o nível seguinte. Como na transferência de energia entre os seres vivos não

há reaproveitamento da energia liberada, diz-se que essa transferência

é unidirecional e ocorre como um fluxo de energia.


CICLO DA MATÉRIA OU
BIOGEOQUÍMICO
A matéria no entanto, pode ser reciclada,
falando-se em ciclo da matéria ou
ciclo biogeoquímico.
Os decompositores são fundamentais
nesse ciclo, pois eles decompõem organismos
mortos de todos os níveis tróficos, devolvendo
ao ciclo elementos fundamentais.
CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Dá-se o nome de ciclo biogeoquímicos, a
reciclagem das substâncias químicas dos
ecossistemas por envolverem os seres vivos
(produtores, consumidores e decompositores) os
componentes geológicos e as substâncias
químicas. Destacamos os ciclos da água, carbono
e nitrogênio.
Chuva Ácida
• Os óxidos de enxofre (SO2 e SO3) e
de nitrogênio (N2O, NO e NO2) são os principais
componentes. Esses compostos são liberados
na atmosfera através da queima
de combustíveis fósseis. Ao reagirem com as
gotas de água da atmosfera, formam o ácido
sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3).
• O dióxido de carbono (CO2) existente na
atmosfera já torna a chuva levemente ácida,
mesmo em condições naturais. O pH natural
da água é 7 e quando em equilíbrio com o
CO2 atmosférico é 5,6, pouco ácido.
Consequências da chuva ácida
• A destruição da cobertura vegetal,
• Acidificação dos solos e das águas
• Um exemplo da consequência da chuva ácida
foi observado no Brasil. O município litorâneo
de Cubatão, em São Paulo, apresenta grande
concentração de indústrias e a chuva ácida
destruiu a vegetação da encosta da serra do
Mar, expondo o solo à erosão.
CICLO DO CARBONO

O carbono é encontrado na natureza sob duas formas:


• No CO2 encontrado na atmosfera numa concentração que varia de
0,03% a 0,04% do volume e em proporções semelhantes na parte
superficial dos mares, oceanos, rios e lagos.
• na matéria orgânica formada pelas moléculas dos seres vivos e
seus depósitos de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.

O CO2 entra na composição das moléculas orgânicas dos seres vivos a


partir da fotossíntese, e sua devolução ao meio ocorre por respiração
aeróbica, fermentação, decomposição e combustão da matéria
orgânica.
Interferência humana no ciclo do
carbono
Como causas básicas podem ser citadas:
• remoção da cobertura vegetal, por derrubada
ou queimada de florestas,
• a poluição do mar com vazamentos de óleos,
• o aumento excessivo da queima dos
combustíveis fósseis
• Na queima dos combustíveis fósseis ocorre a
liberação de gases como o dióxido de enxofre
(SO2), monóxido de carbono (CO) e dióxido de
carbono (CO2).
• Destacando, resumidamente, os efeitos desses
gases liberados na queima dos combustíveis
fósseis: SO2 =chuva ácida; CO= formação do
composto estável (tóxica ao homem)
carboxiemoglobina (HbCO) e CO2 = efeito estufa.
CICLO DO NITROGÊNIO

O nitrogênio é um elemento químico que


entra na composição de moléculas orgânicas,
como os aminoácidos, as proteínas e os ácidos
nucléicos. Trata-se de um elemento
indispensável para a continuidade da vida em
nosso planeta.
O nitrogênio é encontrado na atmosfera
sob a forma de nitrogênio molecular (N ). Seu
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teor atmosférico é de 78% do volume, sendo


encontrado, também, dissolvido na água. Na
forma de N ele não é utilizável biologicamente.
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Fixação do nitrogênio
• Industrialmente pelo homem;
• Carga elétrica de raios cósmicos;
• Biofixação - só é realizadas por certas
bactérias e algumas cianobactérias ou algas
azuis. Das bactérias destacam-se dois gêneros:
Azotobacter e Rhizobium. As bactérias do
gênero Azotobacter vivem livremente no solo
e fixam, em média, 5 kg de N por 2

hectare/ano.
As do gênero Rhizobium vivem em
simbiose do tipo mutualismo com células das raízes
de leguminosas, como feijão, soja, ervilha, alfafa,
trevo, etc., onde formam pequenos nódulos. Essas
bactérias conseguem fixar cerca de 300 kg de N2
por hectare/ano. As Rhizobium transforma N2 em
NH3 (amônia) e cedem as células das raízes de
leguminosas. Estas fornecem nutrientes para as
bactérias.
Atual: Fabaceae
BACTÉRIAS DO GÊNERO RIZOBIUM
https://www.youtube.com/watch?v=c
2D-bgubX8k
• As leguminosas são importantes na nutrição animal e na
agricultura.
• Na nutrição animal são grandes fornecedoras de compostos
nitrogenados
• (proteínas) para os animais. O exemplo clássico é a alfafa.
• Na agricultura as leguminosas são usadas na rotação de
cultura, nas culturas consorciadas e na adubação verde.
• A rotação de culturas consiste na alternância de uma
cultura de não-leguminosas (arroz, milho, cana) com
leguminosas (feijão, soja,
• ervilha, alfafa) periodicamente.
• Nas culturas consorciadas planta-se, por exemplo feijão nas
ruas do milharal.
• Na adubação verde, a decomposição dos
leguminosas fornece compostos nitrogenados
ao solo, que são utilizados posteriormente
pela cultura da não-leguminosa.
• As cianobactérias fixadoras de nitrogênio
molecular (N2) são encontradas,
principalmente na água e em solos
encharcados, e pertencem aos
gêneros Anabaena e Nostoc.

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