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034
Revisão 01
Prensa Guilhotina Página 1 de 9
Revisão Natureza da Revisão Data
00 Primeira edição 05/09/2013
01 Acréscimo de Imagens, Ergonomia e Segurança 18/10/2021
1. Objetivo
Estabelecer quesitos mínimos e práticas de segurança recomendadas para a correta utilização da
Prensa Guilhotina.
2. Campo de Aplicação
Esse documento aplica-se aos funcionários que trabalham no setor de preparação, executando
serviços na Prensa Guilhotina.
3. Referência
- NR 06: Equipamento de Proteção Individual – EPI.
- NR 11: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
- NR 12: Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.
4. Glossário
IT: Instrução de Trabalho
EPI: Equipamento Proteção Individual
PPCP: Planejamento Programação e Controle de Produção
PV: Pedido de Venda
OP: Ordem de Produção
PFF2: Peça Facial Filtrante
NR: Norma Regulamentadora
Prensa Guilhotina: Equipamento utilizado para realização de cortes retos em chapas planas
metálicas
5. Responsabilidades
Compete aos colaboradores envolvidos nas atividades operacionais a fiel observância das
recomendações contidas neste procedimento, zelando pelo cumprimento junto aos seus
departamentos.
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Revisor Aprovador
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6. Definições
Este procedimento visa garantir a preservação da integridade física das pessoas que operam a
Prensa Guilhotina.
7. Uso de EPI’S
O uso de EPI é obrigatório e fundamental para desempenhar esta função com segurança.
a. Jaleco manga longa
b. Calça
c. Calçado de segurança
d. Óculos de proteção
e. Protetor auricular
f. Máscara respiratória PFF2
g. Luvas
h. Avental de couro.
OBS: Caso o funcionário / operador não faça a utilização dos EPI’S, o mesmo estará sujeito a
sanções disciplinares da empresa.
Também possui um dos mais importantes dispositivos de segurança, que é a cortina de luz. Este
equipamento óptico eletrônico é utilizado para monitorar um ponto de perigo de operação e
rapidamente interromper seu funcionamento assim que detectar a presença do dedo, mão, braço ou
corpo de uma pessoa através da interrupção de seus feixes de luz. Está instalado na parte de trás da
guilhotina, onde fica a mesa do equipamento. Para o equipamento voltar a funcionar, o operador deve
apertar o botão de “Rearme”, que fica ao lado do equipamento, conforme nos mostra as Imagens 3
abaixo:
Os desenhos são entregues pelo PPCP para o coordenador de preparação, que irá fazer uma
análise dos desenhos, para ver se há possibilidade de aproveitamento de peças ou chapas que
estão dispostas no pátio. Caso não consiga realizar nenhum aproveitamento, ele encaminha os
desenhos para o setor de Corte não-planos, Oxicorte e Preparação.
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O coordenador de preparação leva os desenhos e entrega para o encarregado do setor, que faz
a análise de todos os detalhes dos desenhos, avaliando a espessura e a geometria, para obter um
melhor aproveitamento na hora do corte da chapa, evitando assim o desperdício.
Após esta análise, o encarregado distribui os desenhos para os operadores das guilhotinas. De
posse destes desenhos, que contém as informações do peso e da matéria prima, eles deslocam-se
até o setor de Almoxarifado Aços Planos, para ser realizado a baixa no estoque da matéria prima
que vai ser consumida.
Feito isso, os operadores da guilhotina retornam ao seu setor, para dar início ao trabalho.
Primeiramente é organizado e separado os desenhos, conforme as dimensões de corte solicitada,
como podemos ver nas Imagens 5 abaixo:
Então o operador liga a máquina na chave geral, colocando a chave na posição "ON" e logo após
dá-se o "start" na máquina. Depois de organizado os desenhos, o operador da guilhotina vai fazer a
regulagem da navalha para realizar o corte da chapa, que fica na parte lateral do equipamento,
conforme mostra a Imagem 6 abaixo. Este trabalho é manual, e deve ser realizado cada vez que a
espessura da chapa mudar.
Para ajustar a espessura desejada, consulta-se a tabela de espessuras que está acima das
alavancas, conforme mostra as Imagens 07, então gira-se para cima a alavanca de trava, depois
com ajuda das duas mãos, vai girando as duas alavancas de regulagem da navalha até chegar na
espessura desejada. Depois gira pra baixo a alavanca de trava do equipamento para seguir o
trabalho.
Tabela de espessuras
Alavanca de trava
Alavanca de regulagem
Marcar de espessura
Alavanca de regulagem
Agora, o próximo passo é ir até o painel de programação (Imagem 8), para fazer o ajuste do
corte da chapa conforme o desenho.
Então digita-se no teclado o valor desejado no Xm (medida da tira de chapa que se quer cortar),
aperta o botão Enter e em seguida, aperta o botão Start que ele irá fazer a programação para
cortar a chapa.
Digitar o valor
desejado
Tecla Enter
Tecla Start
Depois de fazer a programação, coloca-se a ponta da chapa para dentro da guilhotina, até sentir o
perfeito encosto na régua. Este trabalho pode ser feito manualmente, com ajuda de empilhadeira ou
com o uso da ponte rolante, quando necessário, sempre cuidando da sua ergonomia ao efetuar esta
operação. Quando a chapa que irá ser cortada for de espessura muito fina e comprimento acima de
500mm, deve-se erguer a mesa, que fica na parte de trás do equipamento, para garantir que a chapa
não fique envergada para baixo escape da régua, resultando em erro na medida do corte. A chapa
precisa encostar perfeitamente na régua para garantir a medida exata de corte.
Em seguida, o operador deve acionar a pedaleira, pisando com o pé no botão, conforme Imagem
9 abaixo, para dar início no processo de corte das chapas desejadas.
Após o acionamento feito com a pedaleira, a guilhotina desce o pistão fazendo o corte desejado
na chapa. As peças cortadas caem para a parte de trás da máquina, que é chamada de mesa, como
podemos ver na Imagem 10:
O próximo passo, é conferir / medir cada peça que foi cortada, com ajuda de uma trena. Vale
ressaltar, muita atenção do operador na hora da conferência das peças, para as medidas de corte
/ tolerância que o desenho solicita. Caso esta informação não esteja disponível no desenho, cabe
ao operador da guilhotina consultar a tabela de tolerância, que está em anexo nesta IT, para
então verificar se a peça está conforme o solicitado no desenho pelo setor de engenharia.
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Feito isso, o operador deve verificar se foi respeitada as tolerâncias indicadas pelas seguintes
tabelas:
1 – Tabela de tolerâncias de afastamentos admissíveis para dimensões lineares, executando cantos quebrados para
dimensões em milímetros
2 – Tabela de tolerâncias de afastamentos admissíveis para cantos quebrados para dimensões em milímetros
3 – Tabela de tolerâncias de afastamentos admissíveis para dimensões angulares
Classe de tolerância Afastamentos admissíveis para intervalo de dimensões básicas
Afastamentos para intervalos de comprimentos, em mílimetros, do menor lado do
Classe de tolerância Descrição
Designação De 0,5 até 3 ângulo correspondente
Acima de 3 até 6 Acima de 6
M Médio Acima de 10
± 0,2 Acima de 50 ± 0,5 Acima de 120 até ±1
Designação Descrição’ Até 10 Acima de 400
até 50 até 120 400
Para dimensões abaixo de 0,5 mm, o afastamento deve ser indicadfo junto á dimensão nominal correspondente.
M Médio ± 1° ± 0° 30´ ± 0° 20´ ± 0° 10´ ± 0° 5´
Se a peça estiver pronta conforme a solicitação do desenho, o operador da guilhotina vai identificar
cada peça com um marcador de texto industrial (quando o material for aço carbono) ou com fita
crepe escrita com caneta (quando for aço inoxidável) e colocar as mesmas em cima de cavaletes,
até todas as peças ficarem prontas, conforme visto na Imagem 11 abaixo, para posterior entrega
delas para realizar o próximo processo, que pode ser dobra ou furação. Caso as peças não
precisem passar por outro processo, elas vão para o box do cliente que está especificado no
desenho, com o número do PV e da OP.
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Caso a peça precisar de algum recorte na largura ou no comprimento, ela retorna para o
processo inicial acima descrito, até chegar no tamanho da peça desejada.
10. MANUTENÇÃO
Manutenção preventiva: repara o equipamento antes de uma quebra ou falha, nesta são feitos
lubrificação, ajustes e recondicionamentos da máquina.
Manutenção corretiva: repara o problema quando surge, normalmente inesperado, retornando o
equipamento a utilização. Ocorrendo por conta de falhas ou desgastes, do equipamento e no
momento de utilização.
O operador deve:
- Cuidar se há vazamento de óleo;
- Fazer a lubrificação da máquina no tempo indicado pelo fabricante;
- Manter a máquina limpa;
- Repor graxa nos rolamentos.