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OBJETIVOS DA AET

► GERAL
► identificar as situações em que podem
haver riscos ergonômicos e atuar na
atenuação desses riscos, com a proposição
de melhorias que possam ser aplicadas e
que contribuam para a manutenção da
saúde do trabalhador.
OBJETIVOS DA AET

► BENEFÍCIOS
► Melhorar a organização do trabalho
► Evitar acidentes de trabalho
► Melhorar a produtividade
► A redução ou eliminação do retrabalho
► Evitar o desperdício de tempo e recursos
► Reduzir custo com passivos trabalhistas
► Reduz LER/Dorts
TAREFA X
ATIVIDADE
TAREFA: é o que está prescrito para o trabalhador fazer. É
algo que está documentado no papel, em uma ordem de
serviço e costuma ser mais geral.

ATIVIDADE: Já a atividade é o que o trabalhador realmente


faz.
► A tarefa é o objetivo que eu quero alcançar e as atividades são
as etapas que eu preciso seguir para chegar ao meu objetivo
final. O QUE O TRABALHADOR EXECUTA DE FATO
TAREFA X ATIVIDADE
► Às vezes a descrição da tarefa vem do CBO (Código
Brasileiro de Ocupações), que é muito genérico, já que
funciona para atender todas as empresas.

► Porém cada companhia é única com seus processos,


necessidades e particularidades. Por isso é sempre bom
revisar a tarefa prescrita para checar se ela está condizente
com a tarefa real.
TAREFA X ATIVIDADE
► É preciso ter atenção quando encontramos atividades muito
diferentes da tarefa prescrita, pois pode ser considerado um
desvio de função, o que já entra em uma esfera trabalhista.
► Nesses casos é preciso orientar a empresa para que ela
atualize a tarefa prescrita, que pode ser muito antiga, sendo
recomendável que se realize uma atualização junto ao RH.
Se o funcionário estiver de fato realizando atividades de
uma outra função, talvez seja o caso de atualizar o seu
cargo registrado na carteira.
CONHECER A ATIVIDADE EXERCIDA PELOS COLABORADORES
1 - Análise da demanda
► A análise da demanda é a descrição de
um problema ou uma situação
problemática, que justifique a
necessidade de uma ação ergonômica,
esta análise procura entender a
natureza e a dimensão dos problemas.
1 - Análise da demanda
► Demanda de saúde – reclamações de dor ou acidentes
em determinados setores
► Demandas legais - Notificação de auditores-fiscais do
trabalho ou de ações civis públicas
► Por parte das empresas - necessidade de melhorar a
qualidade de um produto ou serviço prestado,
motivado por maiores ganhos de produtividade, ou por
exigências de normas de qualidade e de saúde e
segurança do trabalho.
ETAPA 3

► Coleta de dados nos postos de


trabalho.
► Através de visitação técnica
► Técnicas de observação (objetivas e
subjetvas)
► Ferramentas de avaliação
MÉTODOS E TÉCNICAS
DE OBSERVAÇÃO EM
ERGONOMIA
INTRODUÇÃO
► A Ergonomia utiliza métodos e técnicas científicas para
observar o trabalho humano.

► Decompor a atividade em indicadores observáveis:


postura, exploração visual, deslocamento
► A partir dos resultados iniciais obtidos e validados com os
operadores, chega-se a uma síntese que permite explicar a
inter-relação de vários condicionantes à situação de
trabalho.
► Os comportamentos manifestáveis do homem são
freqüentemente observáveis pelos ergonomistas.
TÉCNICAS UTILIZADAS NA ANÁLISE DO TRABALHO

► Técnicas Objetivas ou Diretas:


► Registro das atividades ao longo de um período, por
exemplo, através de um registro em vídeo.
► Aplicam-se diretamente os sentidos sobre o fenômeno que
se deseja estudar.

► Técnicas Subjetivas ou Indiretas:


► A obtenção da informação depende de uma interferência,
de um registro de dados. Por exemplo: questionários, os
check-lists e as entrevistas.
MÉTODOS OBJETIVOS OU DIRETOS
“OBSERVAÇÃO”
MÉTODOS DIRETOS
“OBSERVAÇÃO”
► É o método mais utilizado em Ergonomia pois
permite abordar de maneira global a atividade no
trabalho.

► A partir da estruturação das grandes classes de


problemas a serem observados, o Ergonomista dirige
suas observações e faz uma filtragem seletiva das
informações disponíveis.
MÉTODOS DIRETOS
“OBSERVAÇÃO ASSISTIDA”
► Inicialmente considera-se uma ficha de observação,
construída a partir de uma primeira fase de
observação "aberta".

► A utilização de uma ficha de registro permite tratar


estatisticamente os dados recolhidos (as freqüências
de utilização, as transições entre atividades, a
evolução temporal das atividades).
MÉTODOS DIRETOS “OBSERVAÇÃO ASSISTIDA”
MÉTODOS SUBJETIVOS OU
INDIRETOS
► A obtenção da informação
depende de uma
interferência, de um registro
de dados. Por exemplo:
questionários, os check-lists
e as entrevistas.
► Geralmente utilizam-se
instrumentos para obter a
informação.
MÉTODOS SUBJETIVOS
“QUESTIONÁRIO”
► Esse procedimento é chamado de subjetivo porque sempre é
suscetível às interpretações da situação real do trabalho.
► A aplicação de questionário em um grupo restrito de pessoas
pode ser utilizada para hierarquizar um certo número de
questões a serem tratadas em uma análise aprofundada.
► As respostas dos questionários podem ser úteis para a
contribuição de uma classificação de tarefas e de postos de
trabalho.
MÉTODOS SUBJETIVOS
“TABELAS DE AVALIAÇÃO”
► Esse tipo de questionário permite aos
operadores avaliarem, eles mesmos, o sistema
que utilizam.
► O objetivo é apontar os pontos fracos e fortes
dos produtos.
► No caso de avaliação de programas, uma tabela
de avaliação deve cobrir os aspectos funcionais
e conversacionais.
MÉTODOS SUBJETIVOS
“ENTREVISTAS E VERBALIZAÇÕES
PROVOCADAS”
► A consideração do discurso do operador é uma fonte de
dados indispensável à Ergonomia.

► A entrevista pode ser consecutiva à realização da tarefa


(pede-se ao operador para explicar o que ele faz, como
ele faz e por que).
MÉTODOS SUBJETIVOS “ENTREVISTAS
E VERBALIZAÇÕES SIMULTÂNEAS”
► As entrevistas podem ser realizadas simultaneamente à
observação dos operadores trabalhando em situação
real ou em simulação.

► A análise se concentra nas questões sobre a natureza


dos dados levantados, sobre as razões que motivaram
certas decisões e sobre as estratégias utilizadas.
MÉTODOS SUBJETIVOS “ENTREVISTAS
E VERBALIZAÇÕES SIMULTÂNEAS”
► O Ergonomista revela a significação que os operadores
têm do seu próprio comportamento.

► As verbalizações devem ser aplicadas com cuidado e de


maneira a não alterar a atividade real de trabalho.
PLANEJAMENTO DA OBSERVAÇÃO

► Delimitação da área onde as informações serão


colhidas;
► Determinação do tempo de duração da
observação;
► Definição dos instrumentos que serão utilizados e
seu modo de operação;
► Preparação do material de apoio (protocolo de
observação, planilhas, fichas, questionários, etc)
PLANEJAMENTO DA OBSERVAÇÃO

► Explicar aos observados o que se


pretende fazer,
► Manter uma distância razoável os
observados e uma atitude discreta,
► Ambientar-se a situação e permitir que o
observado se acostume a sua presença,
► Não confiar na memória.
Ex de protocolo de observação
1) Nome do observador
2) Objetivo da observação • * Ambiente físico: descrever o
formato e dimensões do local,
3) Data disposição de portas, janelas, móveis,
4) Horário máquinas e equipamentos, condições
de iluminação, ruídos, temperatura,
5) Diagrama da situação etc.
6) Relato do ambiente físico*
• ** Identificar as pessoas presentes e o
7) Descrição do sujeito observado** sujeito observado (idade, sexo,
8) Relato do ambiente social** função) descrever a atividade que
ocorre e especificar as características
9) Registro propriamente dito comum das pessoas
10) Sistema de sinais e abreviações
CONCLUSÃO

As observações sistemáticas ou registros de


comportamentos são importantíssimos para o
diagnóstico ergonômico, pois possibilita o
fisioterapeuta compreender as atividades dos
usuários e suas exigências.
EXEMPLOS DE TIPOS
DE REGISTRO
EX1: Registro cursivo minuto
a minuto
EX 2.: Registro diacrônico de
frequência temporal de um evento.
EX 3.: Registro de evento
minuto a minuto

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