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Formação:

A formação de uma estrela começa com uma instabilidade gravitacional dentro da


nuvem molecular, o qual o gatilho são frequentemente ondas de choque provenientes de
supernovas (morte de uma estrela) ou da colisão de duas galáxia. Quando uma região
atinge uma densidade de matéria suficiente para satisfazer os critérios para a
Instabilidade de Jeans, ela começa a colapsar sob a sua própria força gravitacional.

Quando a nuvem colapsa, conglomerados individuais de poeira densa e gás formam os


chamados glóbulos de Bok. À medida que os glóbulos colapsam e a densidade aumenta,
a energia potencial gravitacional é transformada em calor e a temperatura aumenta
muito. Quando a nuvem protoestelar atinge aproximadamente a condição estável de
equilíbrio hidrostático, uma protoestrela se forma no núcleo. Essas estrelas da pré-
sequência principal (estágio em que a estrela ainda não atingiu a sequência principal)
são frequentemente cercadas por um disco protoplanetário. A protoestrela continua a se
contrair e sua temperatura interna aumentar, até que os gases em seu interior se tornam
ionizados, uma mistura de núcleos atômicos positivos e elétrons. Quando a temperatura
aumenta o suficiente em seu centro, inicia-se a fusão nuclear, que é uma explosão tipo
de bomba atômica, que gera energia, contrapondo-se à contração gravitacional,
tornando-se uma estrela da sequência principal. O tempo necessário desde o início do
colapso da nuvem gravitacional até a entrada na sequência principal depende do
tamanho da estrela.

Colapso:

Uma estrela evoluída e de tamanho mediano começa a lançar suas camadas externas
como uma nebulosa planetária e, se o que sobra for menor do que 1,4 massa solar, ela
encolhe para se tornar um objeto relativamente pequeno (quase do tamanho da terra),
sem massa suficiente para que novas compressões ocorram, conhecido como anã
branca. A matéria elétron-degenerada no interior de uma anã branca não é mais o
plasma, apesar de as estrelas serem geralmente descritas como esferas de plasma. As
anãs brancas finalmente se tornam anãs negras após longos períodos de tempo.

As anãs brancas apesar de serem muito pequenas são muito pesadas por terem muita
massa condensada em um espaço muito pequeno.

Em estrelas maiores, a fusão continua até que o núcleo de ferro se torne tão grande que
ele não consegue mais suportar sua própria massa. Este núcleo repentinamente colapsa,
à medida que seus elétrons são dirigidos contra seus prótons, formando nêutrons e
neutrinos, numa explosão de emissão beta inversa. A onda de choque formada por este
colapso faz o resto da estrela explodir em uma supernova. As supernovas são tão
brilhantes e destrutivas que podem momentaneamente ofuscar toda a galáxia em que a
estrela se encontra. Quando ocorrem dentro da Via Láctea, as supernovas têm sido
historicamente vistas por observadores a olho nu, como “novas estrelas” onde antes não
havia nenhuma. Uma supernova pode criar uma nebulosa (como exemplo a nebulosa
“Caranguejo” ) que pode gerar uma nova estrela, reiniciando o ciclo.

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