Uma protoestrela forma-se pela contração de uma nuvem molecular gigante no meio interestelar. Estrelas se formam dentro de concentrações relativamente densas de gás e poeira interestelar conhecidas como nuvens moleculares, as ações que fazem iniciar o processo de contração de uma parte de uma nuvem molecular gigante ainda não são completamente compreendidas. Sabe-se apenas que a partir de uma ação externa que atua sobre a nuvem molecular gigante as regiões mais densas começam a se contrair sob a ação de sua própria gravidade. Durante este processo, a região da nuvem molecular gigante que está contraindo não o faz de modo inteiro, dando origem a um único objeto. Após o início deste processo de contração gravitacional, esta parte da nuvem molecular gigante que iniciou a contração fragmenta-se em pequenas nuvens. Cada uma destas “pequenas nuvens” possui massa suficiente para formar uma estrela. São estas pequenas nuvens que continuam a colapsar formando os objetos que chamamos de protoestrelas.
2. O que é fotoevaporação e fotodesintegração?
A fotoevaporação é processo de destruição do gás da nuvem molecular por meio da radiação ultravioleta das estrelas, já a fotodesintegração é o processo que consegue destruir tudo aquilo que a estrela levou a vida toda para construir. Sua região central será destruída uma vez que este processo remove a energia térmica que estava armazenada neste local e que fornecia a pressão necessária para estabilizar a estrela.
3. Defina objetos Herbig-Haro.
Os objetos de Herbig-Haro (denominados comumente objetos HH) são nebulosas associadas com estrelas recém-formadas. Estas nebulosas são de vida curta, da ordem de poucos milhões de anos e se formam pela interação entre o gás expulso pela estrela central com nuvens de material gasoso e poeira interestelar colidindo a velocidades de vários quilômetros por segundo ionizando o gás.
4. Defina as massas de estrelas pequenas, intermediárias e grandes.
A existência de estrelas de pequenas massas e de grandes massas distribuídas por toda a sequência principal pode nos induzir a uma conclusão errada. As estrelas não evoluem ao longo da sequência principal. Elas não se formam com pequena massa e vão evoluindo ao longo da sequência principal até se tornarem estrelas de grande massa. Quando uma estrela se forma, seja com grande massa ou pequena massa, ela “entra” em um determinado local do diagrama H-R e permanece neste mesmo lugar uma grande parte de sua vida. Somente muito mais tarde é que a estrela deixará a sequência principal rumando para a região de estrelas gigantes ou supergigantes. A distinção entre as estrelas de pequena massa e as de massa intermediária está baseada na maneira como ocorre a ignição nuclear do hélio em sua região central. Algumas considerações podem ser feitas de modo geral para estrelas se considerarmos apenas a divisão que separa as estrelas de pequena massa daquelas de massa intermediária e grande, ou seja, o limite M = 2M Sol. Estrelas de pequena massa são estrelas cuja massa inicial está entre 0,7M Sol < M <2MSol; Estrelas de massa intermediária são estrelas cuja massa inicial está entre 2M Sol < M <9 − 10MSol; Estrelas de grande massa são estrelas com M > 10MSol.
5. Fale sobre buracos negros
Buraco negro é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz, e é por isso que são chamados de “buracos negros”. Estrelas cuja massa inicial é maior do que 10 massas solares ao alcançarem os estágios finais de sua evolução passam por processos bastante violentos. A região central dessas estrelas gigantes sofre um fortíssimo colapso gravitacional que irá levá-las a sofrerem uma enorme explosão. Quando isso acontece essas estrelas gigantes lançam toda a sua matéria no espaço interestelar e podem ser completamente destruídas ou deixar uma estrela residual, uma estrela compacta que é chamada de estrela de nêutrons. No entanto, se a estrela inicial é muito grande, pode ocorrer que após a sua explosão o objeto residual deixado para trás ainda tenha muita massa. Nesse caso pode acontecer que o colapso gravitacional continue a agir nesse objeto residual de modo tão intenso que a pressão da matéria ali existente não consiga suportar esse esmagamento. Nesse caso a estrela residual continua a colapsar, de modo contínuo, e termina formando aquilo que os astrônomos chamam de buraco negro.