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Atividade 3

1. O que são protoestrelas?


Uma protoestrela forma-se pela contração de uma nuvem molecular gigante no meio
interestelar. Estrelas se formam dentro de concentrações relativamente densas de gás e poeira
interestelar conhecidas como nuvens moleculares, as ações que fazem iniciar o processo de
contração de uma parte de uma nuvem molecular gigante ainda não são completamente
compreendidas. Sabe-se apenas que a partir de uma ação externa que atua sobre a nuvem molecular
gigante as regiões mais densas começam a se contrair sob a ação de sua própria gravidade. Durante
este processo, a região da nuvem molecular gigante que está contraindo não o faz de modo inteiro,
dando origem a um único objeto. Após o início deste processo de contração gravitacional, esta parte
da nuvem molecular gigante que iniciou a contração fragmenta-se em pequenas nuvens. Cada uma
destas “pequenas nuvens” possui massa suficiente para formar uma estrela. São estas pequenas
nuvens que continuam a colapsar formando os objetos que chamamos de protoestrelas.

2. O que é fotoevaporação e fotodesintegração?


A fotoevaporação é processo de destruição do gás da nuvem molecular por meio da radiação
ultravioleta das estrelas, já a fotodesintegração é o processo que consegue destruir tudo aquilo que a
estrela levou a vida toda para construir. Sua região central será destruída uma vez que este processo
remove a energia térmica que estava armazenada neste local e que fornecia a pressão necessária
para estabilizar a estrela.

3. Defina objetos Herbig-Haro.


Os objetos de Herbig-Haro (denominados comumente objetos HH) são nebulosas associadas
com estrelas recém-formadas. Estas nebulosas são de vida curta, da ordem de poucos milhões de
anos e se formam pela interação entre o gás expulso pela estrela central com nuvens de material
gasoso e poeira interestelar colidindo a velocidades de vários quilômetros por segundo ionizando o
gás.

4. Defina as massas de estrelas pequenas, intermediárias e grandes.


A existência de estrelas de pequenas massas e de grandes massas distribuídas por toda a
sequência principal pode nos induzir a uma conclusão errada. As estrelas não evoluem ao longo da
sequência principal. Elas não se formam com pequena massa e vão evoluindo ao longo da sequência
principal até se tornarem estrelas de grande massa. Quando uma estrela se forma, seja com grande
massa ou pequena massa, ela “entra” em um determinado local do diagrama H-R e permanece neste
mesmo lugar uma grande parte de sua vida. Somente muito mais tarde é que a estrela deixará a
sequência principal rumando para a região de estrelas gigantes ou supergigantes.
A distinção entre as estrelas de pequena massa e as de massa intermediária está baseada na
maneira como ocorre a ignição nuclear do hélio em sua região central. Algumas considerações
podem ser feitas de modo geral para estrelas se considerarmos apenas a divisão que separa as
estrelas de pequena massa daquelas de massa intermediária e grande, ou seja, o limite M = 2M Sol.
Estrelas de pequena massa são estrelas cuja massa inicial está entre 0,7M Sol < M <2MSol;
Estrelas de massa intermediária são estrelas cuja massa inicial está entre 2M Sol < M <9 − 10MSol;
Estrelas de grande massa são estrelas com M > 10MSol.

5. Fale sobre buracos negros


Buraco negro é uma região do espaço que possui uma quantidade tão grande de massa
concentrada que nada consegue escapar da atração de sua força de gravidade, nem mesmo a luz, e
é por isso que são chamados de “buracos negros”.
Estrelas cuja massa inicial é maior do que 10 massas solares ao alcançarem os estágios
finais de sua evolução passam por processos bastante violentos. A região central dessas estrelas
gigantes sofre um fortíssimo colapso gravitacional que irá levá-las a sofrerem uma enorme explosão.
Quando isso acontece essas estrelas gigantes lançam toda a sua matéria no espaço interestelar e
podem ser completamente destruídas ou deixar uma estrela residual, uma estrela compacta que é
chamada de estrela de nêutrons. No entanto, se a estrela inicial é muito grande, pode ocorrer que
após a sua
explosão o objeto residual deixado para trás ainda tenha muita massa. Nesse caso pode acontecer
que o colapso gravitacional continue a agir nesse objeto residual de modo tão intenso que a pressão
da matéria ali existente não consiga suportar esse esmagamento. Nesse caso a estrela residual
continua a colapsar, de modo contínuo, e termina formando aquilo que os astrônomos chamam de
buraco negro.

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