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Escola de Minas
Departamento de Engenharia Urbana
URB 227 – Hidráulica Aplicada
Grupo 6
Grupo 6
2. CARACTERIZAÇÃO FLUVIAL
2.1. Perfil Transversal
Perfil Transversal
2007 1994
1000
800
600
COTA
400
200
0
0 50 100 150 200 250
-200
DISTÂNCIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Urbana
URB 227 – Hidráulica Aplicada
GRÁFICO II - Análise do Perfil Transversal
Verifica-se que o curso d´água possui calha profunda e estreita (entre as margens),
talude com inclinação considerável.
GRÁFICO DE COTAS
900
800
700
600
COTA
500
400
300
200
100
0
01/11/2000
01/11/2007
01/11/2014
01/11/1974
01/11/1975
01/11/1976
01/11/1977
01/11/1978
01/11/1979
01/11/1980
01/11/1981
01/11/1982
01/11/1983
01/11/1984
01/11/1985
01/11/1986
01/11/1987
01/11/1988
01/11/1989
01/11/1990
01/11/1991
01/11/1992
01/11/1993
01/11/1994
01/11/1995
01/11/1996
01/11/1997
01/11/1998
01/11/1999
01/11/2001
01/11/2002
01/11/2003
01/11/2004
01/11/2005
01/11/2006
01/11/2008
01/11/2009
01/11/2010
01/11/2011
01/11/2012
01/11/2013
01/11/2015
01/11/2016
01/11/2017
01/11/2018
01/11/2019
PERÍODO
COTA MÉDIA
Conforme o Gráfico III, à média das cotas máxima em 2,78 m (dois metros e setenta e
oito centímetros), média da cota mínima em 2,07m (dois metros e sete centímetros) e a média
em 2,32m (dois metros e trinta e dois centímetros). A cota máxima é alcançada normalmente
entre os meses de novembro e abril, com variação entre esses meses, em contrapartida nos
demais meses do ano, conforme demonstrado pelo gráfico acima.
Quanto as Curva-chave foram plotadas os gráficos nos intervalos e de 115 – 337 cm,
377-653 cm e 653 – 831 cm:
175
150
125
100
75
50
25
0
100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400
COTA
800
600
400
200
0
350 375 400 425 450 475 500 525 550 575 600 625 650
COTA
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Gráfico VI – Curva-chave faixa 653 - 831 cm.
2100
2000
1900
1800
1700
VAZÃO
1600
1500
1400
1300
1200
1100
650 675 700 725 750 775 800 825 850
COTA
2.3 Cotas
Gráfico VII – Média das cotas
500
400
Cota
300
200
100
0
01/05/1985
01/05/2006
01/11/1974
01/08/1976
01/05/1978
01/02/1980
01/11/1981
01/08/1983
01/02/1987
01/11/1988
01/08/1990
01/05/1992
01/02/1994
01/11/1995
01/08/1997
01/05/1999
01/02/2001
01/11/2002
01/08/2004
01/02/2008
01/11/2009
01/08/2011
01/05/2013
01/02/2015
01/11/2016
01/08/2018
01/05/2020
período
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URB 227 – Hidráulica Aplicada
2.4 Vazões Médias, Máximas e Mínimas
Após aferir os dados disponíveis pela ANA, foi possível traçar gráficos com os valores
das vazões máximas, mínimas e medias durante o período em estudo. Os valores podem ser
observados na tabela e nos gráficos a seguir:
Tabela 4 – Médias de vazão Q em m³/s
MÉDIA DE VAZÃO Q
Medias máximas 254,4565
Medias mínimas 69,298
Q MED (MLD) 129,264
VAZÕES MÍNIMAS
500
VAZOES EM M3/S
400
300
200
Minima
100
Q MIN MEDIO
0
01/03/1990
01/06/2007
01/11/1974
01/10/1976
01/09/1978
01/08/1980
01/07/1982
01/06/1984
01/05/1986
01/04/1988
01/02/1992
01/01/1994
01/12/1995
01/11/1997
01/10/1999
01/09/2001
01/08/2003
01/07/2005
01/05/2009
01/04/2011
01/03/2013
Vazões Máximas
1600
1400
VAZOES EM M3/S
1200
1000
800
600 Maxima
400
Q MAX MEDIO
200
0
01/03/1982
01/11/1996
01/07/2011
01/11/1974
01/09/1976
01/07/1978
01/05/1980
01/01/1984
01/11/1985
01/09/1987
01/07/1989
01/05/1991
01/03/1993
01/01/1995
01/09/1998
01/07/2000
01/05/2002
01/03/2004
01/01/2006
01/11/2007
01/09/2009
01/05/2013
Vazões Médias
1000
900
800
VAZOES EM M3/S
700
600
500
400 Media
300
200 Q(MDL)
100
0
01/08/1983
01/02/2008
01/11/1974
01/08/1976
01/05/1978
01/02/1980
01/11/1981
01/05/1985
01/02/1987
01/11/1988
01/08/1990
01/05/1992
01/02/1994
01/11/1995
01/08/1997
01/05/1999
01/02/2001
01/11/2002
01/08/2004
01/05/2006
01/11/2009
01/08/2011
01/05/2013
Gráfico 10: Vazões médias registradas de 1974 a 2013. (Autores,2021).
Diante a tabela 4, tem-se que a média das vazões mínima é de 69,298. Visto que o
canal deverá transportar 6% desta média, calcula-se que a vazão mínima a ser transportada
pelo canal é de 4,1579m³/s. A média de longa duração (Q mld) do rio é de 129,264m³/s
nitidamente superior a vazão mínima a ser transportada pelo canal de derivação.
Ao realizar o gráfico 7, através dos dados coletados, nota-se que os maiores valores
estão comprimidos nos meses de novembro a janeiro, em boa parte dos anos. São nesses
meses que acontecem eventos trágicos na região, como alagamentos e enchentes, um
exemplo disso foi o que aconteceu em janeiro de 2020 o nível de água subiu de forma
assustadora.
Seções Regulares
Dados de Entrada
Resultados
Pm= b + 2y * √1 + 𝑧² (3)
Desenvolvimento do cálculo:
2
𝑄∗𝑛
1 = 𝑅ℎ3 ∗ 𝐴𝑚 (4)
𝐼2
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2
4,614∗0,02
1 = 𝑅ℎ3 ∗ 𝐴𝑚 (5)
0,00012
2
9,228= 𝑅ℎ3 ∗ 𝐴𝑚 (6) (6)
(𝑏+𝑧𝑦)∗𝑦
9,228 = ∗ (𝑏 + 𝑧𝑦) ∗ 𝑦 (7)
𝑏+2𝑦∗ √1+𝑧²
(1+1𝑦)
9,228 = ∗ (1 + 1𝑦) ∗ 𝑦 (8)
1+2𝑦∗ √1+1²
Y= 3,249061 (9)
Cálculo do valor de y:
Bl = y * 0,3 (10)
A profundidade é calculada pela soma da Profundidade de fluxo (y) e da borda livre (Bl).
Y = y + Bl (12)
Y = 2,989 (14)
Cálculo do valor de Y:
𝑏+𝐵
At= ( )∗𝑌 (15)
2
1+𝐵
11,37 = ( ) ∗ 3,249 (16)
2
B≈ 5,99 m (17)
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URB 227 – Hidráulica Aplicada
O valor de B:
Am = (b + zy)* y (18)
A= 8,745 m² (20)
O valor de B:
Para cálculo é dado pela equação a seguir com os valores da largura inferior (b), inclinação
lateral (z), profundidade de fluxo (y).
Pm= b + 2y * √1 + 𝑧 2 (21)
Pm = 5,585 m (23)
O valor de B:
Para cálculo do raio hidráulico deve ser considerado a área molhada (Am), perímetro
molhado (Pm), conforme equação à seguir:
𝐴𝑚 (𝑏+𝑧𝑦)∗𝑦
Rh = 𝑃𝑚 = (24)
𝑏+2𝑦∗ √1+𝑧²
𝐴𝑚 (𝑏+𝑧𝑦)∗𝑦
Rh = 𝑃𝑚 = (25)
𝑏+2𝑦∗ √1+𝑧²
Rh = 1,352 𝑚 (26)
O valor de Rh:
Para cálculo da velocidade de escoamento devem ser considerado o raio hidráulico (Rh),
declividade (I), coeficiente de Manning (n), conforme equação à seguir:
2 1
𝑅ℎ3 ∗𝐼 2
U= (27)
𝑛
2 1
1,3523 ∗0,00012
U= (28)
0,02
𝑚
U ≈ 0,611 (29)
𝑠
O valor de U:
𝑚
A velocidade de escoamento U= 1,668 está dentro do previsto face ao material
𝑠
𝑈2
E = y + 𝛼 2𝑔 (32)
𝑄2
E = y + 2𝑔𝐴² (33)
E = E1 + E2 (34)
E1 = y (35)
𝑄2
E2 = (36)
2𝑔𝑓(𝑦)²
3 𝑄2
Yc = √𝑔∗𝑏² (37)
Desenvolvimento do cálculo:
3 4,612
Yc = √9,81∗1² (38)
Yc = 0,979 m (39)
𝑄2
E = y + 2𝑔𝑓∗(𝑦)² (40)
4,6142
E = y + 2∗9,81∗1∗(𝑦)² (41)
4,6142
E = 0,9798 + 2∗9,81∗1∗(5,999)² (42)
O valor de Yc e E:
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ENERGIA DISPONÍVEL
4
3,5
3
Ym
2,5
1,5
1
2,000000 2,200000 2,400000 2,600000 2,800000 3,000000 3,200000 3,400000 3,600000 3,800000
ENERGIA TOTAL
Desenvolvimento do cálculo:
𝑈
Fr = (44)
√𝑔𝑦ℎ
0,62
Fr = (44)
√9,81∗2,49
Fr ≈ 0,14 (45)
O valor de Fr:
Para desenvolvimento dos desenhos técnicos foi utilizado o software SketchUp Pro
2021 3D, conforme arquivo compactado Winrar PROJETO_2_GRUPO_6.rar, em anexo:
Vrevestimento = Ar * e * L (46)
Conversão em m²:
Vcorte
Vcorte = 𝑃𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (52)
2.485,26
Vcorte = (53)
3,25
Tabela 6- Orçamento:
ROSSI, Bruno Leonel et al. Técnica de Medição de Vazão por Vertedor Triangular de Parede
Delgada, Instalado na UFMT. E&S Engineering and Science, v. 3, n. 1, p. 18-25, 2015.