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A ascensão da teoria da melodia, 1750-1890 - 20/02/2023 01:49 / 1

A ascensão da teoria da melodia, 1750-1890[ 03/02/2023 01:12 retórica;


Empfindsamkeit; Joseph Riepel, então existe uma data para a teorização das frases
musicais; Thematische Arbeit ou doutrina temática; Jairo Moreno; J. N Forkel; J. A.
Scheibe; MCCreless; Heinrich Christian Koch; Anton Reicha; Adolf Bernhard Marx;
Johann Christian Lobe;]

p. 61,62 - par. 155

O autor informa que os motivos tem suas origens na retórica e foi

perdendo força na metade do século XVIII, pois entre 1730-1800 os

compositores trabalharam em estilos recém-emergentes “Sensitive”

(Empfindsamkeit) e clássicos reformulando radicalmente o conteúdo

afetivo e formal de suas música.

p. 62 - par. 156

A mudança mais profunda nos motivos se deu não na representação

dos figuras afetos, mas no seus desenvolvimentos.

p. 62 - par. 157

O conteúdo expressivo dos motivos foi difícil de ser estudado em

qualquer época e entre 1750-1890 identifica-se o desenvolvimento

estrutural e funcional dos motivos. Ressalta-se a importância de

Joseph Riepel como o pioneiro no reconhecimento das frases musicais e

seu desenvolvimento.

p. 62, 63 - par. 158

O autor expõe o exemplo n. 3.3 para demonstrar como pequenos

protótipos são utilizados para criar formas maiores, segundo o trabalho

da doutrina temática (Thematische Arbeit) de Moreno.


[ 18/02/2023 23:00 tem a ver com a developing variation.]
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p. 63 - par. 159

McCreless 2002 destaca Forkel por “desapegar as figuras

completamente da música vocal por texto”, alegando que elas são

“formas fundamentais e análogas de expressão humana”

p. 63 - par. 160

Em 1800 ressaltam os avanço na teoria da forma. Riepel avança na

observação da constituição e combinação das frases e Koch acrescenta

elementos à pesquisas de Riepel. Essa nova consciência é um pré-

requisito para a descrição de um processo de extensão de frases,

repetindo um de seus segmentos internos “no mesmo grau de escala ou

um diferente”[ Roberto Intelisano 06/02/2023 00:56 Trata-se das

sequencias?].

p. 63 - par. 161

Seus escritos reconhecem segmentos incompletos, mas esses

segmentos não se qualificam como motivos porque não são funcionais.

Para Koch, quando os segmentos se repetem, eles distorcem frases mais

normativas de quatro ou oito compassos. Isso significa que quaisquer

repetições internas, se presentes, existem tecnicamente fora do tempo.

[ Roberto Intelisano 06/02/2023 00:56 Este conceito é interessante.]


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p. 64 - par. 162

Fala-se do artigo de Jairo Moreno, Challenging Views of Sequential

Repetition: From Satzlehre to Melodielehre.

p. 64,65 - par. 163-165

O autor fala de Antonia Reicha com o exemplo n. 3.4[ Roberto

Intelisano 06/02/2023 01:16 analisar para compreender.], e da

importância dos dessin (desenhos?) na constituição das frases.

p. 65,66 - par. 166,167

Fala-se sobre Adolf Bernhard que estudo as menores partes das

frases. Ele afirma que extrairmos os menores elementos do primeiro

compasso conseguiremos compreender o resto da composição.

p. 66 - par. 167,168A

As formulações de escala aditiva que Marx propõe se estendem a


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comprimentos sem precedentes. Também significativa, a repetição de

Marx ocorre no início da frase em vez de internamente, sugerindo que

a repetição mecânica poderia plausivelmente gerar um tema. Marx

conclui afirmando que a musica é impulsionada pelos motivos.

p. 66 - par. 169

Expõe-se o exemplo n. 2.6 da analise de Marx da sonata de

Beethoven n. 16 em G.

p. 66 - par. 170

Uma noção avançada por Marx que se tornaria especialmente

popular foi a de “dívida motivada”. Rever como isto funciona, mas

parece que a absência de uma parte de um motivo cria a expectativa no

ouvinte que fica esperando a parte que falta. Outro assunto tratado é o

organicismo musical.

p. 67 - par. 171
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Tomados em conjunto, o trabalho desses dois teóricos efetuou a

última grande mudança na teoria composicional “de uma estrutura

estrutural de frase impulsionada pela teoria barroca do afeto de acordo

com estratégias retóricas, para uma estrutura potencialmente em

expansão infinita desencadeada por um inspiração motívica inicial e

perpetuada pelas leis da procriação musical orgânica”.

p. 67,68 - par. 172,173

O autor mostra uma certa similaridade da forma de pensar de Lobe

com os desuni de Reicha e também ressalta que a maior contribuição do

teórico foi o criar uma hierarquia dos motivos, partindo das menores

células chamadas de membros para chegar as frases, períodos e

finalmente a formar a peça inteira.

p. 69 - par. 174,175

Fala-se sobre o tipo de analise que Lobe faz e demonstra-se isto no

exemplo n. 3.1

p. 69 - par. 176

A partir de 1890 o motivo surge como uma entidade analítica

autônoma.

Uma citação de Schenker:


The Motif, and motif alone,
creates the possibility of
associating ideas, the only one of
which music is capable. The motif
is a primordial and intrinsic
associa- tion of ideas. The motif
thus substitutes for the ageless
and powerful association of ideas
from patterns in nature . . . Music
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became art in the real sense of this


word only with the discovery of
the motif and its use.

Tradução do tradutor digital Apple:


O Motivo, e apenas o motivo, cria
a possibilidade de associar ideias, a
única das quais a música é capaz.
O motivo é uma associação
primordial e intrínseca de ideias.
O motivo, portanto, substitui a
associação eterna e poderosa de
ideias de padrões na natureza... A
música tornou-se arte no
verdadeiro sentido desta palavra
apenas com a descoberta do motivo
e seu uso.

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