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A Balada libertina do guardião de Helm

Na noite fria e escura o cavaleiro seguia


Horrores e agruras ele nada conhecia
Tutelado e guiado nada temia
Em súcias e castas virtudes ele cria
No meio da trilha uma luz havia
Música e dança alívio trazia
Em desnudos estaus Vistanis residiam
Com cartas e vinho presságios faziam
Todos reunidos a idosa ouviam
Sua voz sestra aziagos dizia
O cavaleiro pacóvio em tudo acedia
Nem mesmo ajuda ele queria
Vaticínios romani de graça não saíam
Uma amenta lúbrica a vetusta instia
Sua guarda e espada o cavaleiro cedia
Em chistes exercícios sua alma conferia
Por ignávio e desbrio em luxúria esvaía
Em alba alvorada suas calças perquiria
Um último hibisco a anciã requeria
Incapaz de seu candor proteger
sua pureza o paladino gualdia
por Argo Tradac

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