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AS CULTURAS MESOAMERICANAS: UMA ABORDAGEM SOBRE A

RELIGIOSIDADE ASTECA E A SIMBOLOGIA DA MORTE NO IMAGINÁRIO


DOS POVOS ORIGINÁRIOS

Jackson Pedro da Silva1

Resumo: O presente artigo desenvolve reflexões a respeito da religiosidade do povo Asteca,


denominados assim devido ao mito de origem no sítio Aztlan na Mesoamérica. Inicialmente,
irá abordar aspectos da firmação desses povos na América Central do século XIII e como os
astecas desenvolveram-se até tornarem-se fortemente influentes em comparação as outras
cidades-estado, a partir da conquista de novos territórios vizinhos. Nesse contexto, o artigo
destaca os aspectos culturais desse povo que se formou na América Central – atual México -
levantando reflexões a respeito da mentalidade mítica como fator primordial para sua
formação, sua religiosidade, crenças e o culto aos deuses, além de suas motivações para a
prática da vida ritual e o que essas cerimonias simbolizavam na mentalidade do povo mexica.
Após isso partindo para a análise dos sacrifícios, busca analisar a simbologia da morte para
esse povo no contexto pré-colombiano, traçando paralelos com o presente, a fim de
compreender como essa cultura ainda se reverbera no imaginário dos mexicanos.

Palavras-chave: Asteca, religião, imaginário, mito, deuses e morte.

Abstract: This article is about the place of religiosity of the Aztec people, named so due to
the myth of origin in Aztlan in Mesoamerica. It will address aspects of the origin of these
peoples in 13th century Central America and from the company until they became more
influential in other nearby territories-states, starting from a company known as the conquest
of new neighboring states-territories. The article, the article, highlights the cultural aspects
that were formed in America, forming for its formation spirit, its current religiosity, in
addition to the cultural aspects that were formed in America, forming a context of education
for its people in this context. practice of ritual life and what these ceremonies symbolized in
the mentality of the Mexican people. This is starting to analyze the history of death yet, it

1 Graduando em História – Universidade Estadual da Paraíba – UEPB (Campus III). E-mail:


:jacksonpedro750@gmail.com
seeks to analyze the people in the pre-Columbian context, tracing an end of understanding
how this analysis reverberates in the imagination of the Mexicans.

Keywords: Aztec, religion, imaginary, myth, gods and death

INTRODUÇÃO

Ao analisar o contexto dos povos pré-colombianos mais especificamente, os astecas, é


importante destacar a religiosidade e a mentalidade desses povos além da sua relação com a
morte. Desse modo, para compreender suas especificidades e diferentes formas de
manifestação religiosa é preciso voltar um pouco no tempo e entender suas origens desde sua
formação através da conquista de territórios vizinhos até o seu apogeu momentos antes da
chegada dos espanhóis na América, destacando a pluralidade cultural que também foi sendo
incorporada pelos mexicas, além das suas crenças em relação aos deuses, os ritos e os mitos
perpassando também pela marcante relação com a morte presente naquela época que vive até
hoje na mentalidade coletiva dos mexicanos marcada por mudanças e permanências durante a
História.

1 A FORMAÇÃO ASTECA NA MESOAMÉRICA

O povoamento na Mesoamérica advém de movimentos imigratórios, através do


estreito de Bering. Entre as vastas terras da América do Norte e da América do Sul, a
Mesoamérica se desenvolveu nessa região continental com características geológicas
favoráveis, os elementos culturais de cada um dos povos que ali se instalaram por volta de
3.500 a.C (deixando a vida de cacador e coletor de lado e se sedentarizando) foram sendo
filtrados os aspectos culturais, religiosos e arquitetônicos e sendo repassados para as gerações
de diferentes povos seguintes.

Esse processo não era tão simples, era comum haver embates internos entre os nativos
e choques culturais por suas diferentes crenças. Pois a américa era caracterizada por sua vasta
diversidade cultural que se desenvolveram por todo território, estes conflitos internos entre os
indígenas posteriormente vão se tornar um fator determinante para a concretização da
colonização na america pelos europeus. Nesse sentido, havia uma necessidade de autoafirmar
seu poder e submeter os dominados a sua cultura, estes são os favorecidos pela historiografia,
isso ocorria a cada vez que um desses povos se deslocavam de um lugar para o outro na luta
pela sobrevivência ou o desejo pela conquista de outros povos.
Nesse contexto, foram povos que se destacaram em torno do século XIII após
sucessivas conquistas militares e fundaram a cidade de Tenochtitlán (região da atual cidade do
México) em 1431 alcançam sua independência e rapidamente se tornam o poder dominante na
América Central segundo a tradição esse povo era oriundo de uma região chamada Aztlán daí
o nome “asteca”. Essa fase que ficou conhecida como “altas culturas” com a ajuda dos
aliados continuaram a expandir seus domínios motivados unicamente por interesses
econômicos e subjugando cidades vizinhas (sendo usados para futuros sacrifícios), através da
coleta de impostos, escravização, sacrifícios e também por ideias religiosas, descreve
(RINKE, 2012).

2 A MENTALIDADE MÍTICA DOS ASTECAS

Durante a história o mito possuiu um significado para cada povo com intenção de
formar um ideal coletivo de identidade no imaginário além de preservar e explicar a memória
de um povo, para que esse conhecimento atravessasse as barreiras do tempo criando um elo
entre o homem e suas origens, além de influenciar a história de cada individuo se
consolidando como uma ferramenta eficaz para tal pelas antigas civilizações e com os astecas
não foi muito diferente. Como descreve (CHAUÌ, 2013). Dessa forma, o mito pode ser
compreendido como uma narrativa com a função de dar uma explicação sobre a existência do
mundo e fenômenos da natureza, preenchendo as lacunas na tentativa de encontrar verdades
para origens não encontradas.

Para (TORRANO, 2016) a função do mito não é de explicar, mas de acomodar aquele
povo diante de um mundo que para eles parecia desconhecido. Nesse sentido, há varias
formas míticas de dar origem aquele povo seja grego, egípcio ou nórdico. Os mitos universais
mais comuns são aqueles que narram a criação do mundo a partir da visão daquela cultura,
podendo haver variações desse mito da criação sobre determinado grupo, como também
variações sobre o mesmo tema, são narrativas que podem mudar a cada vez que são
recontadas. o misticismo por consequência tem a capacidade de moldar aquela determinada
sociedade estabelecendo suas formas de funcionamento que se manifestam principalmente em
ritos e atividades humanas como alimentação, sexualidade, trabalho e educação, em linhas
gerais ditam a vida e funciona como a base da estrutura social.

A mitologia ameríndia era rica e diversificada bem como os seus povos seja por
divindades da natureza ou gêmeos rivais, estes mitos fazem parte do imaginário asteca. Sobre
os astecas especificamente, os mitos representam uma simbologia dos valores históricos,
sociais e religiosos que são essenciais para entender sua história. Nesse sentido, na crença
ameríndia o mundo teria sido criado quatro vezes e sendo recriado sucessivamente, segundo a
tradição antes desse mundo em que o povo do sol 2 vivia, haviam preexistido outros quatro
mundos ou melhor dizendo os quatro sóis, que tiveram fins cataclísmicos proporcionado pelos
deuses. Dessa maneira, cada um daqueles mundos que desapareceram possuíam nomes, sendo
o sol de tigre, sol de vento, sol de chuva ou fogo e sol de agua e por e por ultimo sendo o sol
que os astecas viviam seria o sol de movimento, segundo a tradição seu mundo sempre estaria
condenado a destruição independente do tempo. Esse imaginário fez com que esse povo se
organizasse para possíveis ameaças de destruição, sendo a preservação da criação dos deuses
através de ritos e celebrações acompanhadas de sacrifícios humanos. O mito dos quatro sóis
podem ser interpretados como uma metáfora para as transformações sociais que estavam
acontecendo entre os nativos que se deslocavam em busca de assentamentos ou também
demonstrar a importância que os deuses alcançavam nos cultos específicos locais.

3 A RELIGIOSIDADE E OS DEUSES

A prática intensificada do culto aos deuses esta diretamente ligada ao imaginário


mítico e religioso do asteca. Dessa maneira, através de deslocamentos em contato com os
toltecas no vale central, os astecas absorveram parte de suas crenças e incrementaram ao
longo do tempo com suas experiências, possibilitando uma nova perspectiva do mundo e seu
crescimento imperial possibilitou o desenvolvimento de concepções distintas do universo.

Dessa maneira, a religiosidade asteca era muito diversificada devido ao contato com
outros povos e consequentemente com a estabilidade e expansão, isso fortaleceu o império
que expandia cada vez mais suas crenças anexando novos deuses e ritos. Esses deuses
segundo as lendas seriam os responsáveis pela criação dos sóis, ou seja, aqueles mundos que
foram destruídos sucessivamente após vários conflitos entre os deuses, e que resolveram dar
mais uma chance para a humanidade através do quinto sol (o mundo em que os astecas viviam
segundo a tradição) após a destruição e a cada nova era esses mundos continham restos da era
anterior e na crença dos astecas esse mundo poderia ser devastado pelos deuses a qualquer
momento e essa perspectiva de mundo vai estar diretamente ligada a prática de sacrifício.

Na cosmogonia mítica dos povos astecas, o primeiro deus, tloque nahuaque, era
considerado o criador de tudo, como um líder supremo para os outros deuses. Mas, por outro
lado relatava-se que os deuses teriam se originado da união entre Ometechuhtli e Omecihualt
2
Denominação dada aos astecas ou mexicas pela sua relação simbólica de origem do mundo com a figura do sol
ou ometecuhtli (Ometeotl) conhecido como o senhor da dualidade que pode assumir varias
formas por isso ele é conhecido por vários nomes, segundo a tradição mexica esse deus
também podia assumir a forma de um casal divino e que sob essa forma eles teriam sido
responsáveis pela criação das quatro grandes primeiras divindades que posteriormente
formaram o panteão asteca: Xipe Totect “senhor esfolado” conhecido como o deus da
agricultura e da tortura penitencial, Huitzlopochtli era o deus da guerra e do sol e Tezcatlipoc
deus do sol de verão e da colheita e Quetzalcoatl responsável por trazer a civilização consigo
conhecido como serpente emplumada e era muito comum haver rivalidade entre eles inclusive
a destruição dos sóis anteriores teriam sido decorrentes dessas rivalidades entre deuses,
segundo os mitos estes teriam sido responsáveis pela criação do cosmos, do mundo e dos
homens (DAVIS, 2016). Assim estes deuses formavam o panteão asteca e a complexidade de
seus mitos, de certa forma justificava seus rituais, cada divindade representava um elemento
da vida para os mexicas se manifestando com funções especificas que os diferenciava e isso
influenciava na forma como os astecas praticavam suas adorações para cada um deles, pois
eram cerimonias especificas para deuses específicos.

4 OS RITUAIS E O PREÇO PELA VIDA

Para entender a vida ritual dos astecas, é preciso compreender o papel da guerra como
um dever religioso. Nesse sentido, por ser uma sociedade que alcançou seu apogeu vencendo
batalhas e conquistando povos vizinhos, os astecas tornaram-se uma sociedade fortemente
militarizada, através das guerras que eram nomeadas tradicionalmente de “guerras floridas”
pelo povo do sol que capturavam cada vez mais vitimas para seus interesses – o sacrifício –
essa pratica era um dever sagrado. O fruto dessas guerras também possuía um nome, o fruto
das “guerras floridas” era o sangue das vitimas que seriam posteriormente oferecidos aos
deuses, chamado de “flor de guerra” nas cerimonias durante as quais os corações dos
capturados eram oferecidos a Huitzilopochtli, mas não só a ele como também as outras
divindades importantes. (DAVIS, 2016)

A vida ritual dos astecas demandava muitos recursos da comunidade e por haver uma
pluralidade de povos que foram anexando-se com o tempo muitos ritos foram incoporados as
cerimonias. Dessa maneira, existia um certo cuidado em cada detalhe, em cada palavra, em
cada movimento, tudo era rigorosamente calculado e monitorado, pois aqueles que
cometessem qualquer erro seriam punidos através de castigos e penitencias, haviam varias
formas do astecas se expressarem por meio desses ritos, que aconteciam durante os 18 meses
do ano solar que configuravam a vida ritual normalmente buscavam encenar com personagens
– normalmente futuras vitimas -Vestidos simbolicamente como os deuses, eram roupas ricas e
tratadas com honra, tudo isso com a intenção de alimentar os deuses através desses ritos com
o sangue e o coração das vitimas, haviam também oferendas de flores, danças e afins como
uma forma de evitar o fim do universo que na crença deles já havia sido destruído quatro
vezes.

5 A SIMBOLOGIA DA MORTE

Entre ritos e sacrifícios os povos pré-colombianos, tinham sua própria concepção de


morte como forma de simbolizar ideias paralelas entre morte e renascimento e não como um
final, concepções que respingam ate a contemporaneidade no imaginário mexicano. Na
tradição asteca, esses povos acreditavam que, ao morrer, a alma do individuo poderia ir para
três lugares distintos e isso dependeria da forma em como a pessoa morreria. Dessa forma,
para os mexicas o céu e o inferno eram divididos em camadas, nos pós morte seja em lugares
escuros sem saída, felizes e com comida ou para o céu junto com o sol, isso era muito
relativo, mas era um consenso de que aqueles que morreram principalmente em guerras ou
através de sacrifícios teriam um pós-morte belo junto ao sol e após um período retornariam
em forma de borboletas e colibris, o destino final da alma na tradição estaria ligado a como
aquela pessoa vivia.

Dessa maneira, os pré-colombianos não enxergavam morte como um fim, mas sim
como um novo ciclo. Na tradição dos mexicas, um morto era enterrado com a maioria do seus
pertences como joias e roupas, quando não eram cremados e tinham suas cinzas colocadas e
vasilhas, na cerimonia de enterro era comum que pessoas festejassem comendo, bebendo e
cantando no tumulo acreditando que posteriormente voltariam para casa, além disso, haviam
as caveiras que eram usadas, os pré-colombianos normalmente guardavam os crânios dos seus
mortos pois ali se guardavam as memorias sendo para eles a parte mais importante do corpo,
segundo a tradição a deusa Mictecacihuatli estava sob o controle do mundo inferior, podemos
dizer -o inferno- ela ficou conhecida como “Senhora dos Mortos”, no calendário solar asteca
esse evento acontecia por volta do nono mês, guiada pela deusa onde os familiares poderiam
homenagear com seus mortos.

Mais tarde com a chegada dos missionários os espanhóis consideraram esse tipo de
ritual bárbaro por ser uma extensão de sacrifícios humanos e não satisfeitos com isso, se
acharam no direito de introduzir o catolicismo na vida dos mexicas, não obtendo sucesso, ao
europeus mudaram sua data para os festejos de origem cristã com dois dias sagrados para o
catolicismo, o dia de todos os santos e o dia de todas as almas (DAVIS,2016). Nota-se sob
esse contexto, como os mitos podem ser absorvidos e transformados de uma cultura para
outra, pois a festa dos mortos foi assimilada ao catolicismo.

5.1 Os mexicanos e sua relação com a morte

Nesse sentido, mesmo com tentativas europeias de invisibilizar a cultura nativa


chegando a criar até mesmo outros dias comemorativos, é possível perceber raízes culturais
indígenas pré-hispânicas do centro da América bem vivas dessa celebração, atualmente
conhecida como Día de los Muertos (dia dos mortos) através dessas festividades que se
estendem para além do 31 de outubro, mexicanos, latino americanos e pessoas de origem
hispânica, se juntam para homenagear aqueles que já se foram. Ao possuir uma forma única
de manifestar sua relação com a morte, os mexicanos se destacam pela sua maneira única e
irreverente de trazer um novo significado para a morte, pois para os mexicanos assim como
também era para os povos pré-colombianos, a morte faz parte da vida, mas isso não quer dizer
que através dessa pratica estejam banalizando a vida e adorando a morte, na perspectiva
desses povos isso significa celebrar a vida de maneira simbólica com aqueles que já partiram
tendo noção de que estarão ali em algum momento.

Dessa maneira, esses festejos populares consistem na mistura entre o sagrado e o


profano, o humor e a ironia, músicas ou gravuras, mascaras ou maquiagens esses são apenas
alguns elementos que compõem a cultura popular mexicana que resgatam essa relação do vivo
e o morto desde os astecas pré-colombianos. Dentro desse contexto, coco - viva a vida é uma
festa (2017), a premiada animação dos diretores Adrian Molina e Lee Unkrich, serve como
exemplo cinematográfico para representar a cultura mexicana atualmente para demonstrar que
as raízes da mentalidade asteca ainda vive pois trás ressignificações, reflexões e simbolismos
de uma maneira sutil e singela acerca da morte, assim, entende-se a partir da obra que essas
celebrações anualmente ocorridas no México buscam dar dignidade a morte e continuidade a
sua própria vida, lembrando daqueles que já partiram através dessas celebrações preservando
pela eternidade na memoria aqueles que já partiram, pois na tradição só voltam aqueles que
são lembrados por suas famílias, com fotos em oferendas ou os que conseguem a benção da
família. Dessa forma, podemos afirmar que

O mexicano, ao contrário, está familiarizado com a morte... conta piadas, aproxima-


se a ela, dorme com ela e a comemora. É um de seus brinquedos favoritos e seu
amor mais firme. Mas é verdade que há talvez tanto medo em sua atitude como na
dos outros, mas pelo menos a morte não está escondida [. . .]. A morte [pode ser
vista] como nostalgia, e não como a fruição no fim da vida, às vezes [ela] pode ser
uma origem. A antiga fonte original é a sepultura, não um útero (PAZ, 1994).

CONSIDERAÇOES FINAIS

Percebe-se, uma gama de aspectos envolta da cultura do povo Asteca que se


manifestava de maneira única e nisso estava seu diferencial antes da chegada dos
colonizadores, desde a forma de enxergar o mundo através dos mitos dos sóis até a prática de
sacrifícios. Os mexicas, nesse sentido, ficaram marcados na história e no imaginário popular
mesmo após inúmeras tentativas de apagamento e invisibilidade, podendo notar até a
contemporaneidade como essa cultura vive, não da mesma forma, mas com características
semelhantes que foram herdadas e repassadas por gerações.

REFERÊNCIAS

CHAUI, Marilena Boas-vindas à filosofia. São Paulo, WMF Martins Fontes, 2013.
COCO. Direção: Lee Unkrich, Adrian Molina, Produção: Darla K. Anderson. Estados
Unidos: Walt Disney Pictures, Pixar Animation Studios. 2017.
DAVIS, Kenneth C. Tudo o que precisamos saber, mas nunca aprendemos, sobre
mitologia. Editora Bertrand Brasil, 2016.
PAZ, Octavio. El laberinto da la soledad, 1994.

RINKE, Stefan. História da América Latina das culturas pré-colombianas até o presente,
2017.

SOUSTELLE, Jacques. A civilização asteca. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 1987.

TORRANO, Jaa. Teogonia: A origem dos deuses. São Paulo, SP. Iluminuras LTDA 2016.

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