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Marco Antonio Zorzeti, n° 35 – 7° ano A

TRABALHO DE HISTÓRIA:
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
ASTECAS, MAIAS E INCAS

Americana, 2015
Civilizações Pré-Colombianas

Antes da chegada dos europeus ao continente americano, duas grandes


civilizações já se estabeleciam em diversas localidades dos territórios do Novo
Mundo: as civilizações mesoamericanas, que eram os povos astecas e maias e as
civilizações andinas, que eram o povo inca.
A civilização asteca era estabelecida no território do atual México,
juntamente com os Maias, e, fixados nas regiões da América Central, os Incas,
ocupavam as regiões adjacentes ao longo da Cordilheira dos Andes.
Cada uma dessas civilizações era constituída de um verdadeiro mosaico de
nações e tribos. Possuíam avançada organização política, econômica e social.
Teoriza-se que tais civilizações tenham sido derivadas da migração dos mongóis
asiáticos para tais regiões, dada a grande semelhança, inclusive, dos traços físicos
comuns aos integrantes destes povos.

Os Astecas

Organização social e econômica:

Ao longo da expansão do povo asteca, a agricultura foi se tornando a sua


principal atividade econômica. Mesmo habitando uma região com terrenos alagados,
desenvolveram técnicas agrícolas que superavam as limitações naturais da região.
Uma interessante técnica agrícola desenvolveu-se com a construção das
chinampas. Baseada em uma forte tradição militarista, os astecas possuíam uma
organização social vinculada pela posição política e econômica reservada a cada um
dos seus membros. O Estado asteca era chefiado por um imperador que contava
com o apoio de funcionários na administração das terras e construções do império.
No topo da hierarquia social asteca estavam os nobres, os sacerdotes e os militares.
Estas três classes exerciam importante papel na manutenção do império, na
conquista de novas terras e no contato entre os homens e os deuses.
Logo em seguida estavam os comerciantes e artesãos. Muitos deles eram
admirados pela habilidade em dominar complexas técnicas, como a ourivesaria.
Estes, além de controlarem uma parte significativa da economia asteca, também
circulavam pelo império realizando alguns trabalhos para o Estado e praticando a
espionagem. Em razão de sua grande importância, muitos deles não eram obrigados
a pagar tributos ao Estado.
A grande parcela da população era composta por camponeses. Estes
seguiam as orientações do Estado no cultivo das terras e na construção de obras
públicas. Cada camponês, ao se casar, recebia um lote de terras que deveria ser
administrado por ele. Em troca do serviço prestado, os camponeses recebiam
alimentos, vestimentas e tinham seus filhos introduzidos nas instituições de ensino
do governo. No mais baixo estrato da escala social estavam os escravos que, de
acordo com a condição que usufruíam, poderiam ascender socialmente.

Religião:

A religião asteca assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos


da natureza eram predominantes. Muitos dos deuses eram animas que
representavam algum elemento da natureza. O Colibri Azul, por exemplo, era um
deus que representava o sol do meio-dia. Além disso, outras divindades tinham
vinculação exclusiva com certas atividades profissionais ou cidades astecas.
Os templos religiosos dos astecas eram bastante complexos e marcava uma
determinada contagem do tempo. A construção de suas pirâmides era realizada a
partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria alterações a cada cinquenta e
dois anos. Cada reforma simbolizava o agradecimento do povo aos deuses que
conservaram a existência do mundo.

Artes:

A Arte Asteca é religiosa. É comum a representação dos diversos deuses e


a construção de templos para a adoração religiosa. Às vezes, erguiam obras
gigantescas como se desejassem enaltecer e afirmar a grandiosidade dessa
adoração.
"Máscaras" também foi um tema muito usado na Arte Asteca. É comum o
uso de máscaras em várias religiões, como forma de representar divindades ou
assombrações e os Astecas não fugiram dessa regra.
Os astecas fabricavam máscaras de diversas maneiras, inclusive com pedra.
A pintura foi usada em livros chamados Códices e eram registros do conhecimento
deles.
Na cerâmica, construíam vasos e outros utensílios domésticos pintados com
temas religiosos. O colorido era intenso.

Produções arquitetônicas:

Os Astecas construíam enormes pirâmides utilizadas para enterrar e


sacrificar humanos. Acreditavam que, com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses
mais calmos e felizes. No topo aconteciam os sacrifícios e as oferendas aos deuses.
Os templos e palácios da civilização asteca refletem os conhecimentos técnicos de
seus construtores. Sobre os palácios astecas existem poucos detalhes, já que eles
foram praticamente destruídos.
Sem o conhecimento da roda, do metal e dos animais de carga, a
construção dos santuários deve ter sido muito penosa. A grandiosidade desses
centros assombra ainda hoje todos os seus visitantes.

Língua:

O náuatle ou nauatle, também chamado de asteca ou mexicano em sua fase


clássica era a pronúncia nativa: é uma língua pertencente à família uto-asteca,
usada pelos povos de mesmo nome e falada no território atualmente correspondente
à região central do México desde pelo menos o século VII. No final do século XX,
era falada por pouco menos de um milhão e meio de pessoas.

Curiosidades:

 O deus mais antigo da civilização asteca era Quetzalcoatl. De acordo com


a religião deste povo, foi este deus que criou o homem e a civilização.
 Os astecas praticavam o sacrifício humano como forma de renovação,
através do sangue, dos poderes dos deuses humanizados.
 Um dos maiores palácios construídos pelos astecas foi o do imperador
Montezuma. Dentro dele havia um grande aquário e anexos específicos
para aves, répteis e mamíferos. Havia 300 funcionários somente para
cuidar destes animais.
 Os astecas apreciavam muito música, dança e canto. Usavam estas
expressões artísticas nos funerais, casamentos e festividades religiosas.

Os Maias

Organização social e econômica:

A sociedade maia tinha uma organização bastante diferente dos demais


impérios consolidados ao longo do continente americano. Organizando-se de forma
descentralizada, os maias dividiam o poder político entre diversas cidades-estados.
Em cada uma delas, um chefe, chamado de halach vinic, governava a região em
nome de uma divindade específica. Seu poder era repassado hereditariamente e os
principias cargos administrativos eram por ele delegados.
Os funcionários públicos da cidade eram todos de origem nobiliárquica e
desempenhavam cargos de confiança. Entre outras funções, este corpo de
funcionários deveria controlar os exércitos, fiscalizar a arrecadação de impostos e a
aplicação das leis. Outro importante cargo era desempenhado pelos sacerdotes, que
orientavam os sacrifícios e oferendas realizadas durante as cerimônias religiosas.
Além disso, a classe sacerdotal maia deveria cuidar da disseminação das técnicas e
conhecimentos dominados pela civilização.
Logo abaixo, na pirâmide social maia, existia uma ampla camada social
intermediária. Nela encontravam-se artesãos e guerreiros que exerciam atividades
importantes na manutenção das instituições e da economia maia. Em seguida,
situavam-se as classes trabalhadoras responsáveis pelo cultivo das terras e da
construção das obras públicas. O trabalho por eles desempenhado era usufruído por
toda a sociedade, tornando-se assim, o sustentáculo da economia maia. Na base da
sociedade estavam os escravos, geralmente obtidos por conquistas militares e o não
pagamento de tributos. O milho era considerado um dos principais gêneros agrícolas
da dieta alimentar maia. Seu cultivo contava com técnicas bastante desenvolvidas
que trabalhavam em um sistema rotativo de terras. Além disso, utilizavam das
queimadas para explorarem terras ainda não cultivadas. O grande consumo do
milho e o uso das queimadas faziam com que as terras férteis sofressem um rápido
processo de desgaste.
Além do milho, a abóbora, o feijão, o tomate e várias raízes eram alimentos
usualmente consumidos pelos maias. A culinária maia também apreciava o uso de
temperos e especiarias. A baunilha, a pimenta e o orégano eram produtos utilizados
no tempero dos alimentos. A caça era outra atividade econômica de grande
importância. Antas, tartarugas, coelhos, macacos, veados e jaguares eram os
principais tipos de caça apreciados.

Religião:

Os maias, ao serem influenciados pela tradição cultural dos povos olmecas,


difundiram uma concepção de mundo onde a contagem cíclica do tempo era
fundamental. A observância do movimento dos astros e dos fenômenos climáticos
trazia ao pensamento religioso maia uma noção de que os fenômenos eram
marcados por uma repetição. A circularidade temporal influenciava, até mesmo, a
origem do homem na terra.
Segundo o Popol Vuh, livro sagrado dos maias, os deuses criaram primeiro
os seres que não possuíam consciência de si e, por isso, não poderiam adorá-los. O
homem surgiu após dois grandes dilúvios, que varreram as primeiras versões
humanas feitas a partir de barro e madeira. Na terceira e última tentativa, os deuses
resolveram criar o homem a partir do milho, ofereceram a ele a consciência de si e
seu sangue foi obtido dos próprios deuses. Para merecerem a dádiva de sua própria
existência, os homens deveriam reverenciar os deuses.
O mundo terreno seria a base de outros 13 extratos celestiais que
representariam uma escada que conduziria os indivíduos à morada dos deuses. Os
templos maias, inspirados nesta escada para o céu, possuíam degraus que
alcançavam um determinado topo. Durante os rituais religiosos, a subida do
sacerdote ao topo do templo representava a aproximação destes homens com os
deuses. Segundo a cosmogonia maia, o mundo era plano e dividia-se entre quatro
regiões de diferentes cores.
Além da realizada terrena e celestial, os maias também acreditavam na
existência de um submundo habitado pelos mortos. Ah Puch, O Descarnado, era a
divindade que controlava esse local. O principal deus dos maias era Itzmana,
considerado o rei dos céus. Ixchel, esposa de Itzmana, era uma deusa responsável
pelas chuvas e também pelas inundações. Os maias ainda faziam reverências a
outros deuses e elementos da natureza.
Os rituais religiosos eram de suma importância para os maias. Sem essas
manifestações, os deuses e o universo poderiam vir a desaparecer. Além de
preservar a existência do mundo espiritual, os rituais também deveriam apaziguar as
divindades com o oferecimento de flores e alimentos. Outro importante aspecto dos
rituais religiosos dos maias envolvia o oferecimento de sacrifício humano e animal. A
principal importância do sacrifício era a oferenda do sangue, que saciaria a fome dos
deuses.
Em geral, um escravo, um inimigo de guerra ou uma virgem eram utilizados
durante os sacrifícios humanos. Os sacrificados poderiam ter seu coração extraído,
ser executado à flechadas ou afogado em um rio. Durante alguns rituais, a cabeça
de um sacrificado era utilizada para a prática de um jogo que representava o
movimento e a importância dos astros na manutenção do equilíbrio universal.
Nas cidades maias eram erguidos templos de adoração. Neles ocorriam
grandes celebrações públicas que marcavam diferentes épocas do calendário maia.
O ano novo, por exemplo, era celebrado por uma diversidade de ritos que faziam
referência ao nascimento e à fertilidade.
É importante também citar os rituais funerários, que indicavam a crença
maia na vida após a morte. Os mortos eram preparados para uma espécie de
viagem para uma outra existência. Nas sepulturas eram colocados alimentos e
utensílios pessoais que, segundo a religião maia, poderiam ser utilizados pelo morto
durante a sua viagem. Em alguns casos, escravos e mulheres eram juntamente
sacrificados para acompanhar o morto durante sua jornada.

Artes:

Muitos consideram a arte maia da Era Clássica (200 a 900 d.C.) como a
mais sofisticada e bela do Novo Mundo antigo. Os entalhes e relevos em estuque de
Palenque e a estatuária de Copán são especialmente refinados, mostrando uma
graça e observação precisa da forma humana, que recordaram aos primeiros
arqueólogos da civilização do Velho Mundo, daí o nome dado à era.
Somente existem fragmentos da pintura avançada dos maias clássicos, a
maioria sobrevivente em artefatos funerários e outras cerâmicas. Também existe
uma construção em Bonampak que tem murais antigos e que, afortunadamente,
sobreviveram a um acidente desconhecido até hoje.
Com as decifrações da escrita maia se descobriu que essa civilização foi
uma das poucas nas quais os artistas escreviam seu nome em seus trabalhos.

Produções arquitetônicas:

A arquitetura maia abarca vários milênios; ainda assim, mais dramática e


facilmente reconhecíveis como maias são as fantásticas pirâmides escalonadas do
final do período pré-clássico em diante. Durante este período da cultura maia, os
centros de poder religioso, comercial e burocrático cresceram para se tornarem
incríveis cidades como Chichén Itzá, Tikal e Uxmal. Devido às suas muitas
semelhanças assim como diferenças estilísticas, os restos da arquitetura maia são
uma chave importante para o entendimento da evolução de sua antiga civilização.
Um aspecto surpreendente das grandes estruturas maias é a carência de
muitas das tecnologias avançadas que poderiam parecer necessárias a tais
construções. Não há notícia do uso de ferramentas de metal, polias ou veículos com
rodas. A construção maia requeria um elemento com abundância, muita força
humana, embora contasse com abundância dos materiais restantes, facilmente
disponíveis.

Língua:

As línguas maias formam uma família linguística e são faladas na


Mesoamérica e no norte da América Central por mais de seis milhões de indígenas
maias, sobretudo na Guatemala, México e Belize. Em 1996 a Guatemala
reconheceu formalmente 21 línguas maias e o México reconhece outras oito.
A família das línguas maias é uma das mais bem documentadas e
estudadas nas Américas. As línguas maias atuais descendem do protomaia, uma
língua que se pensa ter sido falada há pelo menos 5000 anos e parcialmente
reconstruída usando o método comparativo.
As línguas maias fazem parte da área linguística mesoamericana, uma área
de convergência linguística desenvolvida ao longo de milênios de interação entre os
vários povos da Mesoamérica. Todas elas exibem os traços básicos identificadores
desta área linguística. Por exemplo, todas utilizam substantivos relacionais em vez
de preposições para indicarem relações espaciais. Possuem também características
gramaticais e tipológicas que as diferenciam de outras línguas da Mesoamérica,
como a ergatividade no tratamento gramatical dos verbos e seus sujeitos e objetos,
categorias específicas de inflexão para os verbos, e uma classe gramatical especial
de posicionais que é típica de todas as línguas maias.

Curiosidades:

 Antes da chegada dos europeus os povos da América desenvolveram a


chamada arte pré-colombiana. A civilização maia destacou-se por sua
arquitetura: construiu observatórios astronômicos, templos e palácios -
grandes plataformas retangulares de pedra cercadas de escadarias
externas.
 Os maias inspiraram os astecas, no México, também conhecidos por
suas grandes pirâmides retangulares. Na região andina da América do
Sul, os incas criaram uma cultura original. Na arquitetura, persiste o
enigma a respeito da precisão com que encaixavam as pedras para
construir seus instrumentos. Mas é a cerâmica que melhor expressa a
arte desse povo, em particular as peças em forma de animais, figuras de
guerreiros, animais fantásticos e cenas mitológicas.

Incas

Organização social e econômica:

A sociedade inca era dominada pelo imperador, considerado um Deus por


seus súditos. Os seus parentes assumiam as funções de chefes militares e líderes
religiosos. Artesãos e camponeses formavam a camada menos favorecida da
sociedade.
A maior parte da população vivia em Ayllu, aldeias. A maioria tornou-se
agricultores que cultivavam diversos alimentos. Eles plantavam batatas, milho,
pimentas, algodão, amendoim, mandioca e quinua.
Eles também praticavam a caça, usando flechas e zarabatanas os incas
abatiam javalis, cervos, aves e peixes. Usavam um animal semelhante ao camelo
como meio de transporte, o Ihama.
Os antigos chefes locais tornaram-se nobres com o título de Curacas. Eles
continuaram a exercer a autoridade sobre as suas tribos, no entanto tiveram que
jurar lealdade aos imperadores Incas.
Com o crescimento do território, os Incas construíram estradas visando a
integração das regiões do Império. Foi criado um sistema de correio conhecido como
Chasqui. Um grupo de Chasquis, carteiros, revezavam de um posto ao outro na
missão de entregar as mensagens oficiais do governo.
Os produtos agrícolas eram aceitos como pagamento de impostos aos
curacas, que por sua vez entregavam uma parte ao imperador.

Religião:

Os Incas eram extremamente religiosos e viam o Sol e a Lua como


entidades divinas às quais suplicavam suas bênçãos, fosse para melhores colheitas,
fosse para o êxito em combates com grupos rivais. O deus Sol (Inti) era o deus
masculino e acreditavam que o Rei descendia dele. Atribuíam ao deus Sol
qualidades espirituais, transmitidas à mente pela mastigação da folha de coca, daí
as profecias que justificaram a criação de templos sagrados construídos nas
encostas íngremes das montanhas andinas.
Os incas construíram diversos tipos de casas consagradas às suas
divindades. Alguns dos mais famosos são o Templo do Sol em Cusco, o templo de
Vilkike, o templo do Aconcágua (a montanha mais alta da América do Sul) e o
Templo do Sol no Lago Titicaca.
O Templo do Sol, em Cusco, foi construído com pedras encaixadas de forma
fascinante. Esta construção tinha uma circunferência de mais de 360 metros. Dentro
do templo havia uma grande imagem do sol. Em algumas partes do templo havia
incrustações douradas representando espigas de milho, lhamas e punhados de
terra. Porções das terras incas eram dedicadas ao deus do sol e administradas por
sacerdotes.
Os sumo-sacerdotes eram chamados Huillca-Humu, viviam uma vida reclusa
e monástica e profetizavam utilizando uma planta sagrada chamada huillca ou vilca
(Acácia cebil) com a qual preparavam uma chicha de propriedades enteógenas que
era bebida na "Festa do Sol", Inti Raymi. A palavra quíchua Huillca significa,
simplesmente, algo "santo", "sagrado".

Artes:

Os incas produziam artefatos destinados ao uso diário ornados com imagens


e detalhes de deuses. Era comum na cultura inca o uso de formas geométricas
abstratas e representação de animais altamente estilizados no feitio de cerâmicas,
esculturas de madeira, tecidos e objetos de metal. Eles produziam belos objetos de
ouro e as mulheres produziam tecidos finos com desenhos surpreendentes.

Produções arquitetônicas:

Os incas desenvolveram várias construções, com enormes blocos de pedras


encaixadas, como de templos, casas e palácios.
Eles jamais construíram pirâmides, as encontradas em seu habitat são
anteriores a essas civilizações. Os palácios e casas dos nobres em geral tinham
uma planta quadrada e as construções religiosas eram circulares. As casas do povo
e os depósitos de alimentos eram simples, feitos em pedras colossais, já os templos,
palácios e edifícios do governo, tinham paredes de pedras geométricas regulares,
polidas e encaixadas umas nas outras sem argamassa. Os palácios e casas dos
nobres em geral tinham uma planta quadrada, e as construções religiosas eram
circulares.
A maneira de trabalhar a pedra, tanto na escultura quanto na arquitetura, era
sua forma de expressão artística. Seus templos, palácios e fortalezas mostram
técnicas fabulosas de trabalho em pedra talhada. Em alguns edifícios, usaram
blocos retangulares de pedras talhadas dispostos em fileiras.
Eles eram especialistas em cortar pedras. Construíram muitas estradas,
cidades, armazéns, fortalezas, templos e santuários.
Língua:

A língua falada por eles era o Quéchua falado por todo território em vários
dialetos

Curiosidades:

 O império inca era chamado de Tihuantinsuiú, ou “Terra dos Quatro


Quadrantes” pelo povo que nele vivia.
 O império inca possuía mais de 10 milhões de habitantes no início do
século XVI, época da chega dos primeiros colonizadores europeus à
América. Com 4800 Km de extensão, ele rivalizava até com o antigo
império romano em tamanho.
 Os incas acreditavam que o Sol, a Lua e os primeiros seres humanos
nasceram das águas do lago Titicaca. Situado a 3800 m acima do
nível do mar, o Titicaca é o lago navegável mais alto do mundo.

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