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AMÉRICA PRÉ COLOMBIANA

Chamamos de AMÉ RICA PRÉ -


COLOMBIANA o estudos dos povos
nativo americanos de regiõ es que, no
momento da colonizaçã o, foram
conquistadas pelos espanhó is. Eles
sã o divididos entre Civilizaçõ es da
Mesoamérica e Civilizaçõ es Andinas.

OLMECAS

A civilizaçã o Olmeca se localizava na


regiã o do atual México, na América
Central. Desenvolveram técnicas de
agricultura, peça e caça, além de uma religiã o praticada publicamente. Os historiadores acreditam que
foram os Olmecas que desenvolveram as primeiras formas de escrita no continente americano,
adaptada pelos Maias séculos depois. Porém, a civilizaçã o entrou em decadência sem deixar muitos
registros, por conta de disputas territoriais e mudanças climá ticas. O maior legado da civilizaçã o
Olmeca é a cidade de Teotihuacá n.

Teotihuacán

Formada pela junçã o de vá rias aldeias, Teotichuacá n


chegou a ter 150 mil pessoas. A cidade era dividida
em setores de acordo com a atividade econô mica,
tudo organizado para o melhor funcionamento da
cidade. A cidade era rica em edifícios e prédios
pú blicos, além de templos religiosos a céu aberto. Os
nobres moravam em casas grandes e adornadas, e os
mais pobres em uma zona separada.

TOLTECAS

Os Toltecas eram um povo nô made que se estabeleceu


na regiã o da cidade de Teotihuacá n no século VIII.
Conheciam a metalurgia, praticavam a agricultura e a
caça, além de realizarem trocas comerciais. No século
XII a cidade de Tula, capital Tolteca, foi invadida e
incendiada. Os Toltecas nã o conseguiram se recuperar e
a civilizaçã o entrou em declínio.

CIVILIZAÇÃO MAIA

Os Maias ocupavam a Península de Yucatá n, no atual México. Os primeiros registros dessa civilizaçã o
datam de 1000 a.C, mas suas cidades duraram quase dois mil anos. Da mesma maneira que as cidades
da Mesopotâ mia, os Maias se organizavam em cidades-estado, cada uma com seu pró prio exército, seu
pró prio governante e leis.
Chichén Itza era a cidade maia mais influente. O poder
era hierá rquico e hereditá rio, e na zona urbana
moravam apenas nobres, sacerdotes e funcioná rios do
Estado. Nas zonas mais afastadas viviam os
camponeses, que trabalhavam na agricultura.
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Religiosidade Maia

Os Maias eram politeístas, e seus deuses representavam forças da


natureza, além do Bem e Mal.

Economia

A agricultura era a principal atividade da


economia maia. Os maias cultivavam vá rios produtos, como o abacate, o
cacau, o feijã o, a pimenta e o milho, o qual era considerado o alimento

CALENDÁRIO MAIA
Nas crenças maias, o tempo funcionava de forma cíclica. Por isso,
seus calendá rios marcavam o início e fim de ciclos, como estaçõ es
do ano, época de colheita e até mesmo a rotaçã o da terra.

mais importante.

Os Maias tinham avançado conhecimento de matemá tica e astronomia, e conseguiam calcular o


movimento dos astros para planejar as semeaduras e colheitas.

A civilizaçã o Maia entrou em declínio por volta do ano 900 d.C, quando mudanças climá ticas
prejudicaram a agricultura e incitaram guerras entre as cidades-estado. Mas isso nã o significou o
desaparecimento da civilizaçã o, apenas a concentraçã o em grupos menores.

IMPÉRIO ASTECA

O império Asteca foi fundado em uma ilha dentro do Lado


Texcoco, no México. Eram um povo guerreiro, conhecidos
por seu exército forte, e sã o resultado da junçã o de vá rias
comunidades pequenas buscando fortalecimento
econô mico e militar.

A LENDA DE TENOCHTITLÁN
O povo Asteca vagou durante anos pelo territó rio mexicano em
busca do lugar perfeito para estabelecer seu império. Havia uma
profecia: o lugar correto seria marcado por uma á guia, em cima de
um cacto, segurando uma serpente na boca. Foi entã o que a tal
á guia foi avistada, em uma ilha no Lago Texcoco. Ali, o povo Asteca
A riqueza
fundou o seu império em honra a Huitzlopochtli, deus da guerra.
do império Asteca vinha da
cobrança de altos impostos dos
povos conquistados. Essa conquista e cobrança garantia aos Astecas a rá pida e eficiente expansã o dos
limites do império. Os Astecas permitiam que os povos conquistados mantivessem suas crenças,
prá ticas culturais e elegessem seus governantes, mas deveriam cumprir obrigaçõ es militares e pagar
os impostos.
Organização social
 O Imperador comandava os assuntos militares e administrativos, além da influência religiosa.
Nã o era um cargo hereditá rio;

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 A elite asteca era formada por oficiais do exército, nobres e sacerdotes. Somente os filhos dos
membros da elite tinham acesso à educaçã o.
 Os comerciantes eram também informantes, levando recados à s
cidades dominadas pelos Astecas e garantindo a melhor
administraçã o do império.
 A maior parte dos povos conquistados eram camponeses e
trabalhavam com agricultura. Cultivavam milho, feijã o, abacate e
pimenta, tudo isso em ilhas artificiais posicionadas no Lago Texcoco.
 Nã o existiam escravos na sociedade asteca, já que os povos
dominados continuavam a viver da sua pró pria maneira.
Crenças religiosas
Os astecas eram politeístas, ou seja, cultuavam vá rios deuses. Seu
principal deus, o da guerra, era Huitzilopochtli, e Quetzalcó atl, palavra
que significa “serpente emplumada” e representa o deus do vento. Em
honra aos deuses os astecas realizavam sacrifícios humanos e animais.
Tudo era cuidadosamente preparado para garantir que o mundo nã o
fosse acabar em uma grande catá strofe.
Os astecas acreditavam que as almas dos mortos podiam
seguir por vá rios caminhos. Se a pessoa morria lutando nas
guerras ou sacrificada em cerimô nias religiosas, ela subiria
ao céu para se juntar ao Sol. No entanto, quem tivesse uma
morte comum ficaria vagando por Mictlá n, o mundo
subterrâ neo.
Junto das civilizaçõ es mesoamericanas estudamos as
Civilizaçõ es Andinas. Sã o os povos localizados ao longo da
Cordilheira dos Andes, na América do Sul.
IMPÉRIO INCA
O Império Inca foi o maior império do continente
americano: sua extensã o territorial ia da Colô mbia (ao
norte) até o Chile (ao sul) pelos vales montanhosos da
Cordilheira dos Andes, principalmente o Vale do Cuzco.
Inicialmente um reino pequeno, por volta do ano 1400 os
Incas dominaram as regiõ es pró ximas ao Vale do Cuzco e
expandiram seu territó rio através das montanhas.
Filhos do Sol
O Sol era o principal deus dos Incas. O imperador Inca era chamado Sapa
Inca, que significa “filho do sol”. Ele tinha controle total sobre o império e
povos conquistados, tanto de maneira política quando militar e
administrativa. O poder nã o era hereditá rio. Quando um Sapa Inca
morria, o sucessor deveria conquistar o direito ao trono por meio da
força, ou seja, havia guerra entre os herdeiros.
Terra e Trabalho
Como os astecas, os incas tinham na agricultura sua principal atividade
econô mica, embora também criassem animais, como a lhama, a vicunha

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e a alpaca. Os camponeses realizavam vá rios trabalhos compulsó rios. Os camponeses ainda eram
obrigados a entregar ao Estado parte de tudo o que fiassem e tecessem.

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MINCA MITA
Trabalho comunitá rio, realizado nas terras do Os camponeses deveriam trabalhar nas terras
governo, em favor da prosperidade do destinadas à produçã o comunitá ria durante
Império. Era realizado pela populaçã o que alguns meses do ano. Era realizado pela
morava fora do império. populaçã o que morava dentro do império.

Saberes Incas
Os Incas desenvolveram técnicas de controle e
contagem da populaçã o e da produçã o em toda a
extensã o do império. O Quipo era um artefato feito
com cordas, e em cada corda eram feitos nó s que
correspondiam a nú meros e contagens. Os incas
também eram grandes conhecedores de
engenharia, astronomia, matemá tica e medicina.

Uma extensa rede de estradas era utilizada para controlar as


á reas do império e permitir a comunicaçã o entre os vales,
além de garantir a circulaçã o de produtos e o funcionamento
de um sistema de correio.
Religiosidade
Como outros povos andinos, os incas tinham muitos deuses,
dos quais dois eram os principais: Viracocha, o deus criador
do universo e de todo conhecimento humano, e o Sol, deus do
Céu e fonte de vida. Os incas acreditavam que o mundo estava
dividido em três partes: um mundo terreno, habitado pelos
homens; um mundo superior, habitado pelos deuses; e o
mundo subterrâ neo, que
era o mundo dos seres
que ainda estavam por
nascer.
Eles também
mumificavam seus mortos e acreditavam que era funçã o dos
vivos cultuá -los, pois eles poderiam auxiliar os vivos a resolver
alguns de seus problemas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história : das origens do homem à era digital : manual do professor — 3. ed. — Sã o
Paulo : Moderna, 2018.

COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. Sã o Paulo: Saraiva, 2005.

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HABILIDADES DA BNCC RELACIONADAS A ESTE MATERIAL
• (EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da Europa, da
África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as interações que ocorrem
nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
• (EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes
da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o desenvolvimento de
saberes e técnicas.
• (EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as
dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.

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