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OLMECAS
Teotihuacán
TOLTECAS
CIVILIZAÇÃO MAIA
Os Maias ocupavam a Península de Yucatá n, no atual México. Os primeiros registros dessa civilizaçã o
datam de 1000 a.C, mas suas cidades duraram quase dois mil anos. Da mesma maneira que as cidades
da Mesopotâ mia, os Maias se organizavam em cidades-estado, cada uma com seu pró prio exército, seu
pró prio governante e leis.
Chichén Itza era a cidade maia mais influente. O poder
era hierá rquico e hereditá rio, e na zona urbana
moravam apenas nobres, sacerdotes e funcioná rios do
Estado. Nas zonas mais afastadas viviam os
camponeses, que trabalhavam na agricultura.
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Religiosidade Maia
Economia
CALENDÁRIO MAIA
Nas crenças maias, o tempo funcionava de forma cíclica. Por isso,
seus calendá rios marcavam o início e fim de ciclos, como estaçõ es
do ano, época de colheita e até mesmo a rotaçã o da terra.
mais importante.
A civilizaçã o Maia entrou em declínio por volta do ano 900 d.C, quando mudanças climá ticas
prejudicaram a agricultura e incitaram guerras entre as cidades-estado. Mas isso nã o significou o
desaparecimento da civilizaçã o, apenas a concentraçã o em grupos menores.
IMPÉRIO ASTECA
A LENDA DE TENOCHTITLÁN
O povo Asteca vagou durante anos pelo territó rio mexicano em
busca do lugar perfeito para estabelecer seu império. Havia uma
profecia: o lugar correto seria marcado por uma á guia, em cima de
um cacto, segurando uma serpente na boca. Foi entã o que a tal
á guia foi avistada, em uma ilha no Lago Texcoco. Ali, o povo Asteca
A riqueza
fundou o seu império em honra a Huitzlopochtli, deus da guerra.
do império Asteca vinha da
cobrança de altos impostos dos
povos conquistados. Essa conquista e cobrança garantia aos Astecas a rá pida e eficiente expansã o dos
limites do império. Os Astecas permitiam que os povos conquistados mantivessem suas crenças,
prá ticas culturais e elegessem seus governantes, mas deveriam cumprir obrigaçõ es militares e pagar
os impostos.
Organização social
O Imperador comandava os assuntos militares e administrativos, além da influência religiosa.
Nã o era um cargo hereditá rio;
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A elite asteca era formada por oficiais do exército, nobres e sacerdotes. Somente os filhos dos
membros da elite tinham acesso à educaçã o.
Os comerciantes eram também informantes, levando recados à s
cidades dominadas pelos Astecas e garantindo a melhor
administraçã o do império.
A maior parte dos povos conquistados eram camponeses e
trabalhavam com agricultura. Cultivavam milho, feijã o, abacate e
pimenta, tudo isso em ilhas artificiais posicionadas no Lago Texcoco.
Nã o existiam escravos na sociedade asteca, já que os povos
dominados continuavam a viver da sua pró pria maneira.
Crenças religiosas
Os astecas eram politeístas, ou seja, cultuavam vá rios deuses. Seu
principal deus, o da guerra, era Huitzilopochtli, e Quetzalcó atl, palavra
que significa “serpente emplumada” e representa o deus do vento. Em
honra aos deuses os astecas realizavam sacrifícios humanos e animais.
Tudo era cuidadosamente preparado para garantir que o mundo nã o
fosse acabar em uma grande catá strofe.
Os astecas acreditavam que as almas dos mortos podiam
seguir por vá rios caminhos. Se a pessoa morria lutando nas
guerras ou sacrificada em cerimô nias religiosas, ela subiria
ao céu para se juntar ao Sol. No entanto, quem tivesse uma
morte comum ficaria vagando por Mictlá n, o mundo
subterrâ neo.
Junto das civilizaçõ es mesoamericanas estudamos as
Civilizaçõ es Andinas. Sã o os povos localizados ao longo da
Cordilheira dos Andes, na América do Sul.
IMPÉRIO INCA
O Império Inca foi o maior império do continente
americano: sua extensã o territorial ia da Colô mbia (ao
norte) até o Chile (ao sul) pelos vales montanhosos da
Cordilheira dos Andes, principalmente o Vale do Cuzco.
Inicialmente um reino pequeno, por volta do ano 1400 os
Incas dominaram as regiõ es pró ximas ao Vale do Cuzco e
expandiram seu territó rio através das montanhas.
Filhos do Sol
O Sol era o principal deus dos Incas. O imperador Inca era chamado Sapa
Inca, que significa “filho do sol”. Ele tinha controle total sobre o império e
povos conquistados, tanto de maneira política quando militar e
administrativa. O poder nã o era hereditá rio. Quando um Sapa Inca
morria, o sucessor deveria conquistar o direito ao trono por meio da
força, ou seja, havia guerra entre os herdeiros.
Terra e Trabalho
Como os astecas, os incas tinham na agricultura sua principal atividade
econô mica, embora também criassem animais, como a lhama, a vicunha
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e a alpaca. Os camponeses realizavam vá rios trabalhos compulsó rios. Os camponeses ainda eram
obrigados a entregar ao Estado parte de tudo o que fiassem e tecessem.
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MINCA MITA
Trabalho comunitá rio, realizado nas terras do Os camponeses deveriam trabalhar nas terras
governo, em favor da prosperidade do destinadas à produçã o comunitá ria durante
Império. Era realizado pela populaçã o que alguns meses do ano. Era realizado pela
morava fora do império. populaçã o que morava dentro do império.
Saberes Incas
Os Incas desenvolveram técnicas de controle e
contagem da populaçã o e da produçã o em toda a
extensã o do império. O Quipo era um artefato feito
com cordas, e em cada corda eram feitos nó s que
correspondiam a nú meros e contagens. Os incas
também eram grandes conhecedores de
engenharia, astronomia, matemá tica e medicina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história : das origens do homem à era digital : manual do professor — 3. ed. — Sã o
Paulo : Moderna, 2018.
COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. 8.ed. Sã o Paulo: Saraiva, 2005.
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HABILIDADES DA BNCC RELACIONADAS A ESTE MATERIAL
• (EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da Europa, da
África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as interações que ocorrem
nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
• (EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes
da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o desenvolvimento de
saberes e técnicas.
• (EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as
dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.