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7. Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos
(SiBCS)
Janaúba - MG
02 de maio de 2016
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos Definição de Solo:
• Organização do conhecimento;
caráter prático.
NC = nível categórico
Sistema Brasileiro de CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA
Classificação de Solos CLASSIFICAÇÃO
1- Horizontes diagnósticos
Superficiais
Subsuperficiais
2 - Atributos diagnósticos
Solos orgânicos e minerais
Saturação por bases
CTC
Caráter ácrico
Caráter alumínico, etc.
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS
1. Analíticos
2. Morfológicos
3. Mineralógicos
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS
à fração argila:
(T/% argila)*100
Caráter Ácrico:
Caráter Alumínico:
Caracterizado por:
Caráter Alítico:
Caracterizado por:
1. NEOSSOLO
2. VERTISSOLO Tem como base os sinais deixados no solo
3. CAMBISSOLO pela atuação de determinados processos
4. CHERNOSSOLO
5. LUVISSOLO
pedogenéticos.
6. ARGISSOLO
7. NITOSSOLO As ordens devem ser passíveis de
8. LATOSSOLO identificação no campo.
9. ESPODOSSOLO
10. PLANOSSOLO
Normalmente, as ordens são definidas
11. PLINTOSSOLO
12. GLEISSOLO pelo horizonte subsuperficial (B).
13. ORGANOSSOLO
1. NEOSSOLO – Do grego “Neos”, novo, moderno; conotativo de solos jovens, em início de formação.
2. VERTISSOLO – Do latim “vertere”, conotativo de movimento de material de solo na superfície e que atinge a
subsuperfície do solo (expansão/contração).
3. CAMBISSOLO – Do latim “Cambiare”, trocar; conotativo de solos em formação (transformação).
4. CHERNOSSOLO – Do russo “Chern”, negro; conotativo de solos ricos em MO, com coloração escura.
5. LUVISSOLO – Do latim “luere”, lavar; conotativo de acumulação de argila.
6. ARGISSOLO – Do latim “argila”, conotando solos com processo de acumulação de argila.
7. NITOSSOLO - Do latim “nitidus”, brilhante; conotativo de superfícies brilhantes em unidades estruturais.
8. LATOSSOLO - Do latim “lat”, material altamente alterado (tijolo); conotativo de alto conteúdo de óxidos.
9. ESPODOSSOLO – Do grego “spodos”, cinza vegetal, solos com horizonte subsuperficial de acumulação de
materiais orgânicos associados à presença de Al e, ou, Fe.
10. PLANOSSOLO – Do latim “planus”, plano, horizontal; conotativo de solos desenvolvidos sob a influência de
encharcamento superficial estacional.
11. PLINTOSSOLO – Do grego “plinthos”, ladrilho; conotativo de materiais argilosos, coloridos, que endurecem
quando expostos.
12. GLEISSOLO – Do russo “gley”, massa de solo pastosa; conotativo de excesso de água.
13. ORGANOSSOLO – Do grego “organikós”, pertinente ou próprio dos compostos de C. Solos com maior
constituição orgânica, ambientes hidromórficos ou de umidade elevada.
Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)
1. NEOSSOLO 2. VERTISSOLO 3. CAMBISSOLOS
Horizonte B plânico,
geralmente apresenta mudança Horizonte B plíntico, Com horizonte glei; cor
textural abrúptica. formado pela segregação cinza; processo de
Desenvolvidos sob de óxidos de Fe redução (excesso água).
encharcamento superficial
Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)
13. ORGANOSSOLO
Fonte: Embrapa
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
No segundo nível categórico as classes foram separadas por atributos diagnósticos que:
Litólico: Compreendem solos rasos, onde geralmente a soma dos horizontes sobre a rocha
não ultrapassa 50 cm, estando associados normalmente a relevos mais declivosos.
Quartzarênico: textura arenosa ao longo do perfil e cor amarelada uniforme abaixo do
horizonte A. + profundos, não existe limitação física para o desenvolvimento radicular.
Regolítico: pouco desenvolvidos, não hidromórficos e de textura normalmente arenosa,
apresentando alta erodibilidade.
Flúvico: são solos minerais não hidromórficos. São formados por sobreposição de camadas
de sedimentos aluviais recentes sem relações pedogenéticas entre elas, devido ao seu baixo
desenvolvimento pedogenético.
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
No segundo nível categórico as classes foram separadas por atributos diagnósticos que:
Ressaltam atributos diferenciais que representam variações importantes dentro das classes
do 1º nível categórico.
Planossolos:
Ex. Planossolo Nátrico.
Solo mineral, mal drenados,
2. Atividade de argila; condição de saturação do complexo sortivo por bases ou por Al+3, ou
por Na+ e, ou, por sais solúveis.
Hísticos
LITÓLICOS Húmicos
Distro-úmbricos
NEOSSOLO QUARTZARÊNICOS Distróficos
Eutro-húmbricos
FLÚVICOS Eutróficos
Chernossólicos
REGOTÍLICOS Carbonáticos
Sistema Brasileiro de TERCEIRO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Grandes Grupos)
3. Presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimento das raízes e afetam o
movimento da água no solo.
Litólicos
Flúvicos
Regotílicos
Sistema Brasileiro de QUARTO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subgrupo)
No 4º nível categórico, as classes foram separadas por uma ou mais das seguintes
características:
2. Tipo de horizonte
BRUNO Perférricos
Aluminoférricos
AMARELO Acriférricos
LATOSSOLO
Aluminoférricos
VERMELHO Eutroférricos
Ácricos húmicos
BRUNO Perférricos
Aluminoférricos
AMARELO Acriférricos
LATOSSOLO
Distroférricos
VERMELHO Eutroférricos
húmicos
Ácricos
câmbicos
VERMELHO- Distróficos
AMARELO argissólicos
Eutróficos
típicos
Sistema Brasileiro de Símbolos alfabéticos utilizados
Classificação de Solos (2013)
1º Nível 2º Nível 3º Nível
a – Alumínico
af – Aluminoférrico
al – Alítico
b – Argila de atividade baixa
c – Concrecionário
A – AMARELO d – Distrófico
AC – ACINZENTADO df – Distroférrico
B – BRUNO dh – Distroúmbrico
BAC – BRUNO-ACINZENTADO dx – Distrocoeso
C – CRÔMICO e – Eutrófico
D – RÊNDZICO ef – Eutroférrico
E – EBÂNICO eh – Eutroúmbrico
P – ARGISSOLO
F – PÉTRICO f – Férrico
C – CAMBISSOLO
G – HIDROMÓRFICO fi – Fíbrico
M – CHERNOSSOLO
H – HÚMICO g – Hidromórfico
E – ESPODOSSOLO
I – HÍSTICO gu – Hidro-hiperespesso
G – GLEISSOLO
J – TIOMÓRFICO h – Húmico
L – LATOSSOLO
K – HUMILÚVICO i – Hístico
T – LUVISSOLO
L – LITÓLICO j – Perférrico
R – NEOSSOLO
M – MELÂNICO k – Carbonático
N – NITOSSOLO
N – NÁTRICO l – Lítico
O – ORGANOSSOLO
O – FÓLICO lf – Litoplíntico
S – PLANOSSOLO
Q – QUARTZARÊNICO lk – Petrocálcico
F – PLINTOSSOLO
R – REGOLÍTICO m – Chernossólico
V – VERTISSOLO
S – FERRILÚVICO n – Sódico
T – ARGILÚVICO o – Órtico
V – VERMELHO p – Pálico
VA – VERMELHO–AMARELO q – Psamítico
X – HÁPLICO s – Sáprico
Y – FLÚVICO u – Hiperespesso
Z – SÁLICO v – Argila de atividade alta
w – Ácrico
wf – Acriférrico
x – Coeso
Adaptado de Marcos Kondo y – Hêmico
z – Sálico
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
A “Soil Taxonomy” estabelece 6 categorias taxonômicas.
Geral
Específico
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Critérios utilizados para classificação:
1- Horizontes diagnósticos
Superficiais
Subsuperficiais
2 - Atributos diagnósticos
3 - Regime de umidade do solo
4 - Regime de temperatura do solo
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Regimes de temperatura:
ORDEM SUFIXO
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Subordem
Hidromorfísmo
Clima
Vegetação
Texturas
Ex. Aquent
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Grande grupo
Horizontes diagnósticos
Atributos diagnósticos
Ex. Psammaquent
Entisol = Neossolo
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Sub grupo
Cor
Típico