Você está na página 1de 55

Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES

Departamento de Ciências Agrárias


Disciplina: Gênese, morfologia e classificação de solos
Curso de Zootecnia – 3º Período

7. Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos
(SiBCS)

Profa. Dra. Michele Xavier Vieira Megda

Janaúba - MG
02 de maio de 2016
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos Definição de Solo:

 À partir da superfície : Seções aproximadamente paralelas:


Horizontes ou camadas: Que se distinguem do material de
origem inicial, como resultado de adição, perdas,
translocações e transformações de energia e matéria, e tem
a habilidade de suportar o desenvolvimento do sistema
radicular de espécies vegetais, em um ambiente natural.
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos Porque classificar os solos?

• Organização do conhecimento;

• Permite que as propriedades dos objetos sejam


lembradas. Ex. Latossolo Vermelho distrófico;

• A partir da classificação podem ser estabelecidas


relações entre os objetos;

• A classificação fornece informações importantes para


o uso do solo.
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos Porque classificar os solos?

Classificação interpretativa – tem a finalidade de

organizar indivíduos, visando unicamente aplicações de

caráter prático.

 Capacidade de Uso das Terras

 Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola


Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos TRAJETÓRIA EVOLUTIVA

•O sistema brasileiro é derivado do sistema americano da


década de 1940;

• Aindahoje os conceitos do antigo sistema americano formam


a base do atual sistema brasileiro;

• Para se chegar no estágio atual, foram desenvolvidas 4


aproximações (décadas 70-90) do sistema brasileiro;

• O sistema brasileiro de classificação de solos (SiBCS) foi


publicado em 1999 sob a coordenação da EMBRAPA solos.

• Em 2006 foi lançada a 2ª edição do SiBCS.


Sistema Brasileiro de Porque criar um sistema Brasileiro de
Classificação de Solos classificação ?
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos EMBRAPA (2006 e 2013)

13 classes (1º nível categórico) : Estruturadas até o 4º nível hierárquico.

1º Nível categórico : Ordem


2º Nível categórico : Subordem
3º Nível categórico : Grande Grupo
4º Nível categórico : subgrupo
5º Nível categórico : família
6º Nível categórico : série
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos EMBRAPA (2006 e 2013)
Hierárquico: não pode ser
1º NC LATOSSOLO Distrófico
2º NC VERMELHO!
3º NC
4º NC
5º NC
6º NC

NC = nível categórico
Sistema Brasileiro de CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA
Classificação de Solos CLASSIFICAÇÃO

1- Horizontes diagnósticos
Superficiais
Subsuperficiais
2 - Atributos diagnósticos
Solos orgânicos e minerais
Saturação por bases
CTC
Caráter ácrico
Caráter alumínico, etc.
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

1. Analíticos

2. Morfológicos

3. Mineralógicos
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

Atividade da Fração Argila (T):

 Refere-se à CTC (valor T) correspondente

à fração argila:

(T/% argila)*100

 Ta (atividade alta): T ≥ 27 cmolc kg-1

 Tb (atividade baixa): T < 27 cmolc kg-1


Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

Saturação por Bases (V%):

 Refere-se à proporção (%) de cátions básicos


trocáveis em relação à capacidade de troca
(CTC) determinada a pH 7,0.

 Alta saturação: V ≥ 50% (Eutróficos)

 Baixa saturação: V < 50% (Distróficos)


V% = (SB/CTC)*100
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

Caráter Ácrico:

 Refere-se à SB (Ca, Mg, K e Na) + Al extraível por


KCl 1 mol/L em quantidade ≤ a 1,5 cmolc kg-1 de
argila e que preencha pelo menos uma das
condições:
a) pH KCl 1 mol/L ≥ 5 ou;
b) ∆ pH positivo ou nulo (∆ pH = pH KCl – pH H2O)
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

Caráter Alumínico:

 Caracterizado por:

Al+3 ≥ 4 cmolc kg-1 ,

T < 20 cmolc kg-1 e,

m% ≥ 50% e/ou V < 50%.

O teor de Al+3 é considerado no horizonte B ou C.


Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

Caráter Alítico:

Caracterizado por:

Al+3 ≥ 4 cmolc kg-1,


T ≥ 20 cmolc kg-1 e,
m% ≥ 50% e/ou V < 50%.

O teor de Al+3 é considerado no horizonte B ou C (exceto A - R).


Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

Fonte: J. A. Mazza, 2008


Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos ATRIBUTOS DIAGNÓSTICOS

Fonte: J. A. Mazza, 2008


Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)

1. NEOSSOLO
2. VERTISSOLO  Tem como base os sinais deixados no solo
3. CAMBISSOLO pela atuação de determinados processos
4. CHERNOSSOLO
5. LUVISSOLO
pedogenéticos.
6. ARGISSOLO
7. NITOSSOLO  As ordens devem ser passíveis de
8. LATOSSOLO identificação no campo.
9. ESPODOSSOLO
10. PLANOSSOLO
 Normalmente, as ordens são definidas
11. PLINTOSSOLO
12. GLEISSOLO pelo horizonte subsuperficial (B).
13. ORGANOSSOLO
1. NEOSSOLO – Do grego “Neos”, novo, moderno; conotativo de solos jovens, em início de formação.
2. VERTISSOLO – Do latim “vertere”, conotativo de movimento de material de solo na superfície e que atinge a
subsuperfície do solo (expansão/contração).
3. CAMBISSOLO – Do latim “Cambiare”, trocar; conotativo de solos em formação (transformação).
4. CHERNOSSOLO – Do russo “Chern”, negro; conotativo de solos ricos em MO, com coloração escura.
5. LUVISSOLO – Do latim “luere”, lavar; conotativo de acumulação de argila.
6. ARGISSOLO – Do latim “argila”, conotando solos com processo de acumulação de argila.
7. NITOSSOLO - Do latim “nitidus”, brilhante; conotativo de superfícies brilhantes em unidades estruturais.
8. LATOSSOLO - Do latim “lat”, material altamente alterado (tijolo); conotativo de alto conteúdo de óxidos.
9. ESPODOSSOLO – Do grego “spodos”, cinza vegetal, solos com horizonte subsuperficial de acumulação de
materiais orgânicos associados à presença de Al e, ou, Fe.
10. PLANOSSOLO – Do latim “planus”, plano, horizontal; conotativo de solos desenvolvidos sob a influência de
encharcamento superficial estacional.
11. PLINTOSSOLO – Do grego “plinthos”, ladrilho; conotativo de materiais argilosos, coloridos, que endurecem
quando expostos.
12. GLEISSOLO – Do russo “gley”, massa de solo pastosa; conotativo de excesso de água.
13. ORGANOSSOLO – Do grego “organikós”, pertinente ou próprio dos compostos de C. Solos com maior
constituição orgânica, ambientes hidromórficos ou de umidade elevada.
Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)
1. NEOSSOLO 2. VERTISSOLO 3. CAMBISSOLOS

Solo em estágio pouco avançado de Presença de horizonte Presença de horizonte B


intemperismo (ausência de horizonte vértico (Presença de fendas) incipiente
diagnóstico)
Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)
4. CHERNOSSOLO 5. LUVISSOLO 6. ARGISSOLO

Solo com horizonte A Com horizonte B Com horizonte B textural,


chernozêmico (escuro, rico textural, Ta e V% altos Tb ou Ta e V% baixo
em bases)
Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)
7. NITOSSOLOS 8. LATOSSOLO 9. ESPODOSSOLO

Horizonte B nítico, presença Horizonte B latossólico Com horizonte B espódico (Hz.


de cerosidade, pequeno (Bw), muito intemperizado, Subsuperficial com acumulação
gradiente textural profundo de MO, Al e, ou, Fe)
Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)
10. PLANOSSOLO 11. PLINTOSSOLO 12. GLEISSOLO

Horizonte B plânico,
geralmente apresenta mudança Horizonte B plíntico, Com horizonte glei; cor
textural abrúptica. formado pela segregação cinza; processo de
Desenvolvidos sob de óxidos de Fe redução (excesso água).
encharcamento superficial
Sistema Brasileiro de PRIMEIRO NÍVEL
Classificação de Solos
CATEGÓRICO (ORDENS)
13. ORGANOSSOLO

Solos com maior expressão


da constituição orgânica,
ambientes hidromórficos
ou de umidade elevada.

Horizonte H (Hz. Orgânico formado sob


prolongada estagnação de água ou O hístico
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos

Mapa de solos do Brasil


(2011)

Fonte: Embrapa
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
No segundo nível categórico as classes foram separadas por atributos diagnósticos que:

 Refletem a atuação de outros processos de formação que agiram junto ou influenciaram os


processos dominantes, cujos atributos foram utilizados para separar os solos no 1º nível
categórico.

 Ex. Cambissolos húmicos Classes dos Cambissolos


caracterizados pela presença do
horizonte A superficial húmico,
que se caracteriza pela cor escura,
rica em matéria orgânica,
associado a climas frios de altitude ou
clima subtropical do Sul do Brasil.
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
No segundo nível categórico as classes foram separadas por atributos diagnósticos
que:
 Ressaltam a ausência de diferenciação de horizontes diagnósticos subsuperficiais.

 Ex. Neossolos Litólicos. Compreendem solos rasos,


onde geralmente a soma dos
horizontes sobre a rocha não
ultrapassa 50 cm, estando
associados normalmente a
relevos mais declivosos.
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
N. Litólico N. Quartzarênico N. Regolítico N. Flúvico

Litólico: Compreendem solos rasos, onde geralmente a soma dos horizontes sobre a rocha
não ultrapassa 50 cm, estando associados normalmente a relevos mais declivosos.
Quartzarênico: textura arenosa ao longo do perfil e cor amarelada uniforme abaixo do
horizonte A. + profundos, não existe limitação física para o desenvolvimento radicular.
Regolítico: pouco desenvolvidos, não hidromórficos e de textura normalmente arenosa,
apresentando alta erodibilidade.
Flúvico: são solos minerais não hidromórficos. São formados por sobreposição de camadas
de sedimentos aluviais recentes sem relações pedogenéticas entre elas, devido ao seu baixo
desenvolvimento pedogenético.
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
No segundo nível categórico as classes foram separadas por atributos diagnósticos que:

 Envolvem atributos resultantes da pedogênese que são importantes para o desenvolvimento


das plantas e, ou, usos não agrícolas e que tenham grande número de características
acessórias.

 Ex. Gleissolos Tiomórficos.

Solo de baixadas litorâneas com pH muito


baixo, sob influência de oscilações de maré.
Distribuem-se nas regiões costeiras e áreas
várzeas, mal ou muito mal drenadas.
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
No segundo nível categórico as classes foram separadas por atributos diagnósticos que:

 Ressaltam atributos diferenciais que representam variações importantes dentro das classes
do 1º nível categórico.
Planossolos:
 Ex. Planossolo Nátrico.
Solo mineral, mal drenados,

Os Planossolos Nátricos possuem alta permeabilidade lenta ou muito


saturação por sódio, estrutura prismática lenta; diferenciação bastante
ou colunar. O gradiente textural elevado acentuada entre os horizontes
causa grande suscetibilidade à erosão, A ou E e o B (B com acentuada
também favorecida pela baixa
concentração de argila).
permeabilidade do horizonte B, devido à
alta concentração de sódio
Foto : Manoel Batista de Oliveira Neto,2010
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
Nomenclatura usada no 2º nível categórico do SiBCS
Nomenclatura Característica associada
Amarelo, Acincinzentado, Bruno- Cores do horizonte diagnostico subsuperficial do solo
Acinzentado, Bruno, Vermelho,
Vermelho-Amarelo
Argilúvico B textural (caráter argilúvico)
Crômico Caráter crômico
Ebânico Características de horiz. Espódico
Ferrilúvico, Humilúvico e Camadas de origem aluvial estratificadas e, ou, decréscimo irregular
Ferrihumilúvico de C
Flúvico Horiz. Hístico (constituído predominantemente de material orgânico)
sobrejacente a contato lítico
Háplico Refere-se à simplicidade de características, ou seja, quando utilizado,
ao final de uma sequência na chave, refere-se aos solos não separados
por atributos diagnósticos nas classes precedentes.
Livro SBCS (Pedologia), 2012
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
Nomenclatura Característica associada
Hidromórfico Restrição à drenagem (presença de Horiz. Glei)
Hístico Horizonte Hístico
Húmico Horizonte A húmico
Litólico Contato Lítico dentro de 50 cm da superfície
Melânico Horizontes hístico, húmico, proeminente ou chernozênico
Nátrico Caráter sódico
Pétrico Horizonte Litoplíntico ou concrecionário
Quartzarênico Textura arenosa, com 95% ou mais de quartzo nas frações areia grossa e fina
Regolítico A, C + contato lítico além de 50 cm da superfície + 4% de minerais alteráveis
ou 5% de fragmentos de rocha
Rêndzico A chernozênico coincidindo com caráter carbonático ou horizonte cálcico ou A
chernozênico com mais de 15% de CaCO3 equivalente, mais contato lítico
Sálico Caráter sálico
Tiomórfico Horizonte sulfúrico e, ou, materiais sulfídricos
Livro SBCS (Pedologia), 2012
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
Exemplificando...
1. NEOSSOLO
2. VERTISSOLO QUARTZARÊNICOS
3. CAMBISSOLO FLÚVICOS
4. CHERNOSSOLO REGOLÍTICOS
5. LUVISSOLO
LITÓLICOS
6. ARGISSOLO
7. NITOSSOLO
8. LATOSSOLO
9. ESPODOSSOLO
10. PLANOSSOLO 1. Fator de formação limitante
11. PLINTOSSOLO
ao desenvolvimento do solo
12. GLEISSOLO
13. ORGANOSSOLO
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
Exemplificando...
1. NEOSSOLO
2. VERTISSOLO
3. CAMBISSOLO
2- Ressaltam propriedades ou
características diferenciais dentro
4. CHERNOSSOLO
do 1º NC. Ex cor
5. LUVISSOLO
BRUNO-ACINZENTADO
6. ARGISSOLO BRUNOS
ACINZENTADO
7. NITOSSOLO
AMARELO
AMARELO 8. LATOSSOLO
VERMELHO VERMELHO
9. ESPODOSSOLO
VERMELHO-AMARELO 10. PLANOSSOLO VERMELHO-AMARELO
11. PLINTOSSOLO
12. GLEISSOLO
13. ORGANOSSOLO
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
Exemplificando... 1. NEOSSOLO
2. VERTISSOLO
3. CAMBISSOLO
4. CHERNOSSOLO
3 - Ressalta que são extremamente
5. LUVISSOLO importantes para o desenvolvimento das
6. ARGISSOLO plantas
7. NITOSSOLO
8. LATOSSOLO
9. ESPODOSSOLO
10. PLANOSSOLO
11. PLINTOSSOLO
TIOMÓRFICOS Horiz. sulfúrico
12. GLEISSOLO
FÓLICOS Horiz. O hístico
13. ORGANOSSOLO
HÁPLICOS
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
Sistema Brasileiro de SEGUNDO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subordens)
Sistema Brasileiro de TERCEIRO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Grandes Grupos)
 No 3º nível categórico as classes foram separadas por uma ou mais das seguintes
características: Petroplintita na forma
contínua e consolidada, em
1. Tipo e arranjamento dos horizontes, ex. Plintossolo Pétrico Litoplíntico quantidade mínima de 10%
do volume total do(s)
horizonte

2. Atividade de argila; condição de saturação do complexo sortivo por bases ou por Al+3, ou
por Na+ e, ou, por sais solúveis.

Ex. Argissolo Vermelho Distrófico, Latossolo Bruno Alumínico e


Neossolo Flúvico Sálico.

3. Presenca de horizontes ou propriedades que restringem o


desenvolvimento de raízes e alteram o movimento da água no solo.

Ex. Chernossolo Rêndzico Lítico.


Sistema Brasileiro de TERCEIRO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Grandes Grupos)
1- tipo de horizonte superficial;
2 - Atividade de argila; % de Fe; condição de saturação do complexo de troca por bases ou por
alumínio, ou por sódio e/ou por sais solúveis.

Hísticos
LITÓLICOS Húmicos
Distro-úmbricos
NEOSSOLO QUARTZARÊNICOS Distróficos

Eutro-húmbricos
FLÚVICOS Eutróficos
Chernossólicos
REGOTÍLICOS Carbonáticos
Sistema Brasileiro de TERCEIRO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Grandes Grupos)
3. Presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimento das raízes e afetam o
movimento da água no solo.

Litólicos

NEOSSOLO Quartzarênicos Hidromórfico

Flúvicos

Regotílicos
Sistema Brasileiro de QUARTO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subgrupo)
 No 4º nível categórico, as classes foram separadas por uma ou mais das seguintes
características:

1. Representam solos intermediários para classes do 1º, 2º ou 3º níveis categóricos;

2. Representam os solos com características extraordinárias, isto é, características


diagnósticas especiais que possam indicar variação relevante do conceito central da
classe ou limitação para algum tipo de uso; ou

3. Representam o conceito central da classe (é o exemplar identificado como típico);


Sistema Brasileiro de QUARTO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subgrupo)
1. Típicos

2. Tipo de horizonte
BRUNO Perférricos
Aluminoférricos

AMARELO Acriférricos
LATOSSOLO
Aluminoférricos

VERMELHO Eutroférricos
Ácricos húmicos

VERMELHO- Distroférricos típicos


AMARELO Eutroférricos
Sistema Brasileiro de QUARTO NÍVEL CATEGÓRICO
Classificação de Solos
(Subgrupo)
3- Solos intermediários

BRUNO Perférricos
Aluminoférricos

AMARELO Acriférricos
LATOSSOLO
Distroférricos

VERMELHO Eutroférricos
húmicos
Ácricos
câmbicos
VERMELHO- Distróficos
AMARELO argissólicos
Eutróficos
típicos
Sistema Brasileiro de Símbolos alfabéticos utilizados
Classificação de Solos (2013)
1º Nível 2º Nível 3º Nível
a – Alumínico
af – Aluminoférrico
al – Alítico
b – Argila de atividade baixa
c – Concrecionário
A – AMARELO d – Distrófico
AC – ACINZENTADO df – Distroférrico
B – BRUNO dh – Distroúmbrico
BAC – BRUNO-ACINZENTADO dx – Distrocoeso
C – CRÔMICO e – Eutrófico
D – RÊNDZICO ef – Eutroférrico
E – EBÂNICO eh – Eutroúmbrico
P – ARGISSOLO
F – PÉTRICO f – Férrico
C – CAMBISSOLO
G – HIDROMÓRFICO fi – Fíbrico
M – CHERNOSSOLO
H – HÚMICO g – Hidromórfico
E – ESPODOSSOLO
I – HÍSTICO gu – Hidro-hiperespesso
G – GLEISSOLO
J – TIOMÓRFICO h – Húmico
L – LATOSSOLO
K – HUMILÚVICO i – Hístico
T – LUVISSOLO
L – LITÓLICO j – Perférrico
R – NEOSSOLO
M – MELÂNICO k – Carbonático
N – NITOSSOLO
N – NÁTRICO l – Lítico
O – ORGANOSSOLO
O – FÓLICO lf – Litoplíntico
S – PLANOSSOLO
Q – QUARTZARÊNICO lk – Petrocálcico
F – PLINTOSSOLO
R – REGOLÍTICO m – Chernossólico
V – VERTISSOLO
S – FERRILÚVICO n – Sódico
T – ARGILÚVICO o – Órtico
V – VERMELHO p – Pálico
VA – VERMELHO–AMARELO q – Psamítico
X – HÁPLICO s – Sáprico
Y – FLÚVICO u – Hiperespesso
Z – SÁLICO v – Argila de atividade alta
w – Ácrico
wf – Acriférrico
x – Coeso
Adaptado de Marcos Kondo y – Hêmico
z – Sálico
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
A “Soil Taxonomy” estabelece 6 categorias taxonômicas.

Geral

Específico
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Critérios utilizados para classificação:

1- Horizontes diagnósticos
Superficiais
Subsuperficiais
2 - Atributos diagnósticos
3 - Regime de umidade do solo
4 - Regime de temperatura do solo
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY

Regimes de temperatura:

 Pergélico – temperatura média anual menor que 0°C;

 Frígido – temperatura média anual menor que 8°C;

 Mesotérmico – temperatura média anual entre 8 e 15°C;

 Térmico – temperatura média anual entre 15 e 22°C;

Hipertérmico – temperatura média anual superior a 22°C.

De acordo com a temperatura média anual.


Considera até a profundidade de 50 cm.
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Regimes de umidade do solo:

 Áquico – o solo permanece a maior parte do ano saturado com água

 Údico – o solo permanece úmido a maior parte do ano

 Arídico – o solo permanece seco a maior parte do ano

 Ústico – regime intermediário entre o Údico e arídico


Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Soil Taxonomy - Classes do primeiro nível categórico (ordens)
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Nomenclatura – emprego de prefixos e sulfixos para formar os nomes das classes das
categorias dos níveis superiores (ordem, subordem, grande grupo e subgrupo).

ORDEM SUFIXO
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Subordem
Hidromorfísmo
Clima
Vegetação
Texturas

Ex. Aquent
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY
Grande grupo
Horizontes diagnósticos
Atributos diagnósticos

Ex. Psammaquent

Entisol = Neossolo
Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SOIL TAXONOMY

Sub grupo
Cor
Típico

Oxisol (Ox) = Latossolo


Sistema Brasileiro de
Classificação de Solos SiBCS X SOIL TAXONOMY
SiBCS SOIL TAXONOMY
•O SiBCS não tem solos equivalentes aos gelisols e Neossolos Entisols
aos andisols, visto que não foram identificados Vertissolos Vertisols

solos de natureza semelhante no Brasil. Cambissolos Inceptisols


Chernossolos Molisols (apenas os Ta)
• O SiBCS não contlempla os regimes de umidade Luvissolos Alfisols, Aridisols
e temperatura do solo. Argissolos Ultisols
Latossolos Oxisols
Espodossolos Spodosols
Planossolos Alfisols
Plintossolos Subgrupo Plinthic
Gleissolos Subgrupo Aquic
Organossolos Histosols
Nitossolos Ultisols, Oxisols, Alfisols

Você também pode gostar