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Universidade Federal do Oeste da Bahia

Campus Reitor Edgard Santos


Centro das Ciências Exatas e das Tecnologias
Curso: Geologia
Disciplina: Oficina de leitura e produção textual
Docente: Cassia Marques da Rocha Pereira
Discente: Isaac Luiz Alves

Resenha: Geomorfologia e Meio Ambiente

Barreiras- Bahia

Março de 2018
RESENHA
GUERRA. Antônio José Teixeira; CUNHA. Sandra Baptista
Geomorfologia e Meio Ambiente
Bertrand do Brasil.2003. 396 páginas.

Geomorfologia e Meio Ambiente é uma obra que aborda diversos elementos


que contribuem para a diminuição dos impactos e a melhoria da gestão ambiental,
buscando reunir tópicos tratados em diversas áreas do conhecimento da geologia.

A obra é dividida em 7 capítulos que abrange vários elementos, como: O


imtemperismo; Pedologia e Geomorfologia; Movimentos de Massa; Biogeografia;
Desertificação e Degradação Ambiental. Assim é de fundamental importância para
os profissionais e estudantes preocupados com a atuação antrópica na superfície da
terra, a consequente degradação e como esses conhecimentos podem ser
utilizados na melhoria da gestão ambiental.

O primeiro capítulo: Intemperismo em Regiões Tropicais. Trata dos agentes


condicionantes do intemperismo, e a quais fatores eles estão envolvidos (Físicos e
Químicos). Os autores apresentam os principais elementos que compõe os solos e
suas eventuais variações em função do clima.

O segundo Capítulo: Pedologia e Geomorfologia. Trata de maneira mais


específica dos trabalhos podológicos que resultam, entre outras coisas nos
mapeamentos. Seguindo uma linha para explicar a organização dos solos e suas
relações com os fatores do ambiente , dando maior importância a topografia, como
elemento chave para a assimililação entre pedologia e geomorfologia.

O terceiro capítulo: Movimentos de Massa. Enfatiza a preocupação do autor


sobre os processos de urbanização nas grandes cidades , e como isso sugere
urgentemente um aumento na quantidade e qualidade dos estudos realizados. Pois
trata de processos erosivos pelo escoamento pluvial superficial, provocado pela
movimentação de partículas (deslizamentos).
O quarto capítulo: Biogeografia e Geomorfologia. Procura mostrar as causas
da distribuição das espécies sobre a superfície da terra, tanto em função das
condições ambientais ou devido as variações peleoclimáticas a partir da
fragmentação da PANGEA (o primeiro continente). Assim, mostra as consequencias
em termos das especializações geográficas e ecológicas permitem uma boa
abordagem da fito e da zoogeografia.

Os capítulos finais tratam, de maneira mais organizada e aplicada sobre a


geomorfologia e os estudos do meio ambiente. Sendo eles: Recuperação e
Desenvolvimento Sustentável; Geomorfologia Aplicada aos Eia's-Rima's;
Degradação Ambiental. Os autores dão foco principalmente na desertificação pelo
uso irrelevante das terras e os meios de recuperação, mencionando o espaço
brasileiro e os fenômenos de arenização da campanha gaúcha. Os estudos de
impactos ambientais (EIA) e os Relatórios de Impactos ambientais (RIMA) são parte
dos instrumentos de política nacional de Meio ambiente, que apresenta um estudo de
cada caso, indicando como é possível realizar a pesquisa e a representação
cartográfica da fragilidade do relevo sobretudo nos processos naturais.

A leitura deste livro possibilita-nos ir além , apesar de ser um livro chato, ele
convida o leitor a desfrutar de uma linguagem bastante complexa, ideal para estudos
e trabalhos profissionais. O que instiga a fazermos questionamentos sobre as
consequências de cada ato, de cada ação do nosso dia-a-dia. Ele não é apenas
muito rico pelas informações que contém, mas muito mais pelas reflexões a respeito
das relações entre o estudo e as formas do relevo.

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