O Maçom, A Leitura e A Meditação.

O MAÇOM, A LEITURA E A
MEDITAÇÃO
O mesmo cuidado e critério que usamos
ao examinar e separar com o crivo do
entendimento as palavras que
escutamos, devemos aplicá-los em
nossas leituras, elegendo-as
oportunamente para que sejam
efetivamente construtoras no Templo
de nossa individualidade.
Devemos desprezar todas as leituras
inúteis, que não sirvam de alento para
nossa alma, nem de estímulo para nossa
inteligência ou de necessária
informação.
Por outro lado, de nada serve ler muito
se não meditarmos, pois o que
realmente sabemos e conhecemos não
depende do que lemos, senão do que
meditamos.
Nossas leituras devem servir-nos
principalmente para "aprender a

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pensar", e qualquer leitura nos é útil na

medida em que chegue a este objeto
fundamental.
Assim é que, a partir do momento que
temos lido algo, não seremos
exatamente os mesmos do que éramos
antes da leitura, pois na nossa mente se
abriu uma nova compreensão sobre
aquele assunto.
Nunca será edificante a leitura da
descrição de um vício, de um crime ou
de uma perversidade, pois o que há em
nós de mais baixo, negativo e inferior,
aflorará e debilitará nossos mais altos
ideais e nos afastará daquela exaltada
visão construtora que é necessária para
o nosso progresso.
Muito melhor seria, se a leitura
disciplinada acompanhada da meditação
fosse um estimulante espiritual e um
meio de progresso intelectual
constante.

Pense Nisso!

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