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Prólogo

M oon se encontra na cidade de Shwartith, não é tão pequena mas não é


aquela coisa colossal.
localizada em uma taverna mal iluminada, não reconhece o lugar à primeira
vista. Ela senta em uma mesa esperando alguém atendê-la, ela passou a noite
toda se aventurando, de repente alguém aparece na mesa dela, na verdade é uma
atendente.
- Olá, o que deseja, moça? - ela diz em um tom formal
- Uma xícara de café parece boa. - Moon responde
- Volto já. - Ela diz antes de sair para buscar uma xícara de café
De repente um homem chega ao lado da mesa em que ela está.
- Olá, Jovem aventureira. - O tom alegre corre pela sua voz - Posso me
sentar aqui? Se não se importar.
- Pode, mas não tem outras mesas? Pergunta moon, desconfiando.
- Eu quero sentar aqui porque tenho meus motivos. Ele muda o tom alegre
para um tom sério.
- Tudo bem… - Ele senta no outro lado da mesa e começa a falar.
- Qual é o seu nome? - Curioso, ele pergunta
- Moon, meu nome é Moon.- Responde antes da atendente entregar o café.
- Aqui, moça. - Educadamente a atendente diz enquanto entrega o café.
- Obrigada. - Agradece Moon e começou a beber o café -Então, voltando
ao assunto, o que você quer? Pergunta ao homem misterioso.
- Estou recrutando aventureiros a uma aventura com o objetivo de vender
minérios e ficar ricos com isso - Ele diz entusiasmado.
- O que eu ganho com isso? - Moon pergunta e ele se vê sem muitos
motivos.
- Ouro puro. - Responde em um tom misterioso esperando uma reação
- Tudo bem, eu topo-
De repente a Moon é interrompida por gritos e tremores vindos de fora da
taverna.

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1. Em chamas
O que tá rolando? - O medo toma conta da taverna nesse momento
- Devemos dar uma olhada. - Ele responde indiretamente a pergunta dela
Ele vai para a frente dela tomando liderança da situação, Moon apenas segue
ele. Ele abre a porta e os dois se deparam com um cenário perturbador, pessoas
correndo e gritando em todas as direções e a cidade estava em chamas, tudo
estava tomado por fogo, o fogo se espalhou rapidamente pela taverna e eles se
viram obrigados a sair dela e ir para o rumo da gritaria, era perturbador, não
conseguiam ouvir nada além de gritos e o som das chamas.
De repente a taverna explode atrás deles, Moon cai no chão reagindo a explosão
atrás dela, ela fica desorientada, a gritaria continuava e ela continuava no chão.
- Moon! Tá me escutando? - Grita o homem agachado na frente dela -
Levanta, Vamos! - ela chega a recuperar a consciência, mas ainda
continua tonta. Ele pega ela e seus braços envolvem a sua cintura, ele
carrega ela em meio a multidão desesperada.
- Para onde vamos? - Ela pergunta, ele ignora ela e começa a correr em
uma direção, ela estava muito tonta para distinguir para onde ele levava
ela.
O fogo se espalha mais à medida que ele seguia em frente, várias explosões
acontecem, os gritos não param, Moon ainda se encontra tonta e o homem corre
o mais rápido possível.
- Droga, por que isso tem que acontecer logo comigo? Ele reclama -
Chegaram a um ponto que o fogo começou a diminuir à medida
que ele seguia em frente. Ele tropeçou em algo, porém o fogo já
tinha diminuído, os dois caíram no chão, ele levanta e vai em
direção a Moon.
- Você tá bem? - Ela escuta sua voz com mais clareza dessa vez, diferente
de quando estava em meio ao caos.
- Sim, eu consigo me virar. - Ela responde, ele estende a mão em direção a
ela, ela aceita a ajuda e levanta. - Qual é o seu nome?
- Ah, eu me esqueci de dizer, meu nome é Nakara, me chame só de Nakara,
por favor.

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- Tudo bem, Nakara.. - Ela dá uma risadinha - Obrigado por me salvar.
- De nada, agora, onde nós estamos? - Ele pergunta.
- Não sei, achei que soubesse onde estávamos indo.
- Achei que eu estava indo em direção a fronteira, me enganei, droga! -
Furioso, ele reclama.
- Vamos seguir na direção que estava indo.
- Tudo bem.
Então eles seguem o caminho e após uma longa caminhada eles se encontram
em uma floresta, Nakara disse que o nome dela era "Floresta dos Orelhudos" o
clima foi ficando mais claro, permitindo que avistassem uma pequena vila,
decidiram entrar na vila.

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2. A Vila
S e deparam com elfos, eles falam uma linguagem desconhecida, porém
entendem que eles ofereceram um lugar para dormir, uma casa bem humilde
feita de bambus, era confortável? Não, mas era um lugar para dormir. Então eles
adentram a casa, estava escurecendo então Moon decide ficar na cama dela,
imóvel e pensativa. Ao lado da cama dela se encontrava Nakara, estava
encarando ela por algum motivo, mas ela evita contato visual e olhava
fixamente para o teto a todo momento, se perguntava o que iria acontecer agora,
já que estava sozinha e a cidade em que estava tinha pegado fogo.
- Ei, o que vai ser do seu "grupo" de aventureiros? quem são eles e onde
estão agora? - Ela pergunta ao Nakara ainda olhando para o teto.
- Não sei, você foi a única que recrutei até agora. - Ele responde.
Ela faz uma cara surpresa, achou que ele tinha vários outros aventureiros do
lado dele, um arrependimento leve veio.
Era escuro agora e teriam de dormir.
- Boa noite, Moon. - Ele diz antes de fechar as cortinas deixando o quarto
todo escuro
- Boa noite. - Moon Murmura
Na manhã seguinte, os elfos ofereceram Dois pedaços de carne, duas fatias de
pão e um pedaço de queijo a eles. Quando Moon acordou, viu Nakara sentado
na calçada da casa em que estavam.
- Ah, Olá Moon. - Ele estava com uma voz sonolenta.
- Bom dia.
- Esses elfos são gentis, nos ofereceram dois pedaços de carne, um pedaço
de queijo e duas fatias de pão, para cada. - Ele pega uma vasilha que seria
da Moon, enquanto ele tem a dele, Ignorou a generosidade dos elfos e foi
direto ao ponto:
- Temos que ir, ainda temos uma longa caminhada pela frente. - Disse a ele.
Um elfo vem em direção a eles e começa a falar com Nakara
- Obrigado. - Diz Nakara
O elfo parece entender a linguagem e permite a saída da cidade. Moon segue a
viagem com Nakara.

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4. O Acampamento
S eguiram por uma longa caminhada na direção contrária de onde chegaram
então se encontraram em uma montanha.
- É imensa.. - Pensa ela
Eles subiram a montanha, forçando ainda mais as pernas, quando chegaram lá
em cima, estava muito frio, parecia que o vento ia levar eles para baixo de volta.
De repente encontraram um acampamento, abandonado, nenhum sinal de vida
lá, provavelmente pela condição do lugar, inabitável. Entraram em uma casa
daquele acampamento e descobriram que aquele acampamento ficava em cima
de uma planície de gelo, estava tremendo de frio, o clima era muito ruim.
De repente eles deram de cara com dois monstros, maiores que eles, Moon foi
agarrada na primeira oportunidade que o monstro teve de agarrar ela
desprevenida, tentou se soltar e falhou miseravelmente.
- Droga, Kobolds.. - Murmura Nakara.
Ela então tenta mais uma vez e consegue, ela puxa suas adagas e segura uma em
cada mão, então ataca um Kobold , que sofreu um impulso e se chocou contra a
parede.
- Droga! - Gritou enquanto caía no chão.
- Eu cuido disso! - Nakara gritou para ela.
De repente Nakara entrou em uma pose esquisita e, rapidamente, finalizou o
Kobold, que estava desorientado. quando ela recuperou a consciência ele estava
parado lá, com o Kobold no chão, Nakara ficou exausto depois da luta.
- Como você fez isso? - Perguntou a ele.
- Salvei sua vida, não lhe devo explicações - Ele disse.
- Ah, qualé? Como você lidou com os dois Kobolds?
Ele se calou e pegou um saco de dormir que estava em uma das casas do
acampamento.
- Tô cansado, vou dar um cochilo.
- Promete que vai me explicar?
- Prometo, agora pare de me perturbar.

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Mesmo com o clima inabitável, dormiram por uma noite, na manhã seguinte
acordaram, Moon comeu duas fatias de pão, Nakara comeu duas fatias de pão e
um pedaço de queijo
- Vamos partir hoje. - Disse ele
- Tudo bem, para onde vamos?
- Seguir o destino.
A conversa acabou e saíram da casa, partiram em direção contrária de onde
chegaram.

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5. A Viagem
A pós uma longa caminhada, chegaram ao fim da ilha, uma praia, era lindo,
porém tinham que sair dali, enquanto caminhavam conversavam sobre a vida:
- Por que veio para a cidade? - Perguntou Nakara.
- Quando era mais nova, mais especificamente tinha 13 anos, minha mãe
morreu. - Ele ficou em silêncio.
Continuou:
Estou a procura do cara que matou ela desde então, minha mãe era a
minha única e melhor amiga, meu pai deixou ela comigo quando tinha 2
anos, desde então nunca mais voltou, minha mãe cuidou de mim todo
esse tempo, em uma noite eu saí para comprar pães no comércio, na
vinda, ouvi gritos vindo da minha casa, comecei a acelerar preocupada
com minha mãe, puxei minha adaga nessa hora, nervosa, tentei várias
vezes abrir a porta da frente, que estava trancada, me joguei na frente da
porta e consegui, quando entrei no quarto dela, ela estava lá, no chão,
morta. Nunca contei isso a ninguém, só a você.

- Meus pêsames, sério, desculpa por ter perguntado. - Ele se


lamentou
- Tudo bem, se é por curiosidade então não vou te culpar.
Quando se deram conta, estavam de frente a um barco, decidiram entrar.
- Eu vou ficar. - Nakara diz em um tom sério.
- Mas o que!? - Grita Moon, em um tom surpreso.
- Vou seguir você daqui a pouco, chego em menos um dia na cidade, confie
em mim.
- Ficou louco? - Ela pergunta.
- Não, ainda tenho coisas para cuidar aqui.

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6. Bellford
M oon olhou para o vasto oceano à sua frente e sentiu uma sensação
relaxante dentro dela. Ela nunca havia navegado antes, mas estava determinada
a aprender.
Após 2 horas em alto mar, ela pegou seu equipamento e saiu do barco no porto
daquela cidade. Foi uma longa viagem, mas ela estava feliz que teve uma
experiência de navegação. Ela tinha certeza de que se divertiu muito
descobrindo sobre a cidade.
Ela então vai até uma pousada perto dali, e pergunta ao atendente:
- Ei, quanto custa a noite?
- A noite tá 5pp
Moon tinha 134 PO, então 5pp seria pouco, ela pensa e vai embora sem dizer
nada.
Enquanto andava pela cidade, olhava toda aquela energia no ar, era barulhento,
porém ela decidiu focar nos pontos bons.
De repente ela ouve alguém chamar ela.
- Ei, venha aqui! - Um homem misterioso grita para ela no outro lado da
rua, ele estava indo em direção a um beco.
Ela decidiu seguir ele, ela entrou no beco; deu de cara com o homem estranho,
ele mostra um panfleto a ela, Nele estava escrito:

Batalha até a morte


Às 11:00 No anfiteatro do centro
da cidade, terá uma batalha
entre guerreiros poderosos, até
a morte! Prêmio: 5 mil PO
Depois de ler ela pergunta:
- Então quer que eu participe dessa batalha? - Em um tom sério

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- Sim gata, preciso de alguém para apostar, se estiver interessada.
- O que eu perco se perder? "Batalha até a morte" parece um nome irônico.
Moon duvidou ironizando o panfleto.
- A sua vida. - O tom da voz do estranho muda de repente.
- Fechado. - Ela diz concordando em participar do torneio.
Então Moon vai ao centro da cidade, caminhando e repensando sobre todas as
suas decisões de vida. "Só de pensar que eu vou morrer.." Ela pensa sobre isso,
até pensa em fugir, porém já estava decidido, iria participar da batalha.
Quando Moon parou de devanear, avistou o anfiteatro, o sol estava escaldante,
ela começa a ficar nervosa.
Quando chegou na entrada do anfiteatro, encontrou um homem, parecia um
segurança, ela então disse:
- Oi, é… pode me dizer onde eu vou? Me inscrevi para entrar em uma
batalha nesse anfiteatro. - Com um tom de nervosismo. O homem apenas
olhou para ela, ela encarou e perguntou novamente, e ele apenas olhou.
De repente Moon não consegue enxergar nada, sua visão escureceu
completamente…
Ela acorda em uma cadeira, estava solta e um grupo de pessoas conversava na
frente dela, uma menina, tinha cabelos lilás, vestia um traje de mago roxo e azul
- com uma aura poderosa - sorria quase sempre, Lina olhava para Moon
enquanto estava confusa, um rapaz de pele cinza puxado para o roxo ao lado da
maga, tinha cabelo espetado com mechas vermelhas, aparentava ser novo,
porém bruto. Ao lado do rapaz, havia um grupo de homens que eram iguais,
camisa branca sem manga, calças esverdeadas porém claras, os músculos
estavam à mostra, Moon não teve uma primeira impressão boa sobre eles.
- Ah, oi moça, parece estar perdida… - Disse a maga
- Cadê o segurança ein?... - Moon murmurou, ainda perdida; A maga com
um tom engraçado responde:
- Calma, calma… Todos estamos aqui por um motivo, prazer, meu nome é
Lina. - Ela era gentil.
- Você está bem? - O rapaz que estava ao lado de Lina perguntou a Moon,
estava curioso?
- Tô, tô sim… - Moon estava desorientada.
- Não parece. - Ele disse com o sorriso no seu rosto sumindo.
E então a tontura passa.
- Onde eu tô? - Moon levanta rapidamente da cadeira onde sentava.

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- Calma, está no anfiteatro, aposto que encontrou um homem em um lugar
suspeito, estou certo? - O rapaz pergunta.
- Qual é o seu nome, como você sabe o que aconteceu!? - Ela pergunta
- Meu nome é Kratos, tenho 15 anos, e sobre o que aconteceu, a mesma
coisa aconteceu com a gente. - Disse ele.
- Prazer em te conhecer, meu nome é Moon. - Ela disse, aliviando pois não
era a única a ter sido sequestrada.
Depois de toda essa conversa, os 4 homens apenas observavam, não disseram
nada.
- Nós somos um grupo, Moon, Kratos e Lina! - Lina disse, entusiasmada.
- É, falta pouco tempo para começar a "Batalha até a morte" - Kratos disse
deixando claro que estava ansioso.
O time então estava formado: Moon, Kratos e Lina pareciam se dar bem; Após
um tempo Moon percebeu o som da torcida abafada, deixando ela mais ansiosa
ainda:
- Qual é a especialidade de vocês? - Lina perguntou. Moon estava sentada
em um banco feito de pedra e Kratos estava em pé aguardando o começo
da batalha. - Ein? - Moon estava devaneando, mas parou depois de alguns
segundos.
- Sou ágil. - Moon respondeu.
- Confia na sua habilidade? - Lina pergunta, Moon tira uma adaga da sua
mochila.
- Claro que sim. - Ela responde contentemente.
- Tudo bem então, e você? Kratos. - Pergunta Lina
- Ah, meu machado. - Ele responde diretamente.
- Seu machado? - Ela pergunta.
Então ele tira seu machado da mochila dele, era lindo, era grande e
aparentemente pesava muito, detalhes vermelhos brilhavam no machado.
- Uou… - Surpresa, disse Lina
Ele guarda de volta o machado; de repente a grade que estava na nossa frente se
abre, e o som da torcida passa a ser mais claro.

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7. Batalha até a morte

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