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Introdução.
O Estado é uma forma de organização social criada para garantir o bem-estar e a realização do
interesse público. A realização do interesse público é o fim último da administra pública. Assim,
para garantir essa realização, o Estado precisa de pessoas que, nos mais diversos níveis, sectores
e contextos, coloquem em prática os objectivos estatais e os princípios presentes na Constituição
da República e nos outros documentos pertencentes ao próprio Estado.
O presente trabalho tem como tema Ingresso, Progressão e Mudança de Carreira na função
pública e surge no contexto da disciplina Gestão como exigência de avaliação. Pretende-se,
com este trabalho, responder à pergunta: quais são as condições, os requisitos e os procedimentos
para o ingresso, para a progressão e mudança de carreira na função pública?
O referencial teórico da presente pesquisa é o Portal do Governo e o Decreto n.º 54/2009. É por
meio desses documentos que analisamos ao problema em análise. O trabalho apresenta três
secções principais, obedecendo à lógica dos objetivos formulados.
1.Ingresso na função pública
De acordo com o Portal do Governo (2015), o ingresso na função pública faz-se, em regra, por
concurso e na classe E (estagiário) nas carreiras mistas de regime geral e específicas, com
excepção da carreira de especialista, carreira que não tem classe E. Na perspectiva do mesmo
portal, nas carreiras horizontais, isto é, aquelas que apresentam a possibilidade de mudança de
departamento com alguma periodicidade , o ingresso pode ter lugar mediante requerimento dos
interessados, não sendo exigido concurso (nº.2 do artigo 41 do EGFE, redacção do Decreto nº
65/98, de 3 de Dezembro).
Estes critérios também se aplicam às carreiras de regime especial não diferenciadas. Nas
carreiras de regime especial diferenciadas, aquelas que se estruturam em classes e escalões, o
ingresso faz-se na categoria mais baixa da carreira.
De acordo com o artigo 11 do Decreto n.º 54/2009 , a progressão, na função pública, “faz-se por
mudança de escalão dentro da respectiva faixa salarial”, e depende da verificação cumulativa dos
seguintes requisitos, respectivamente:
b) Avaliação de potencial;
O mesmo artigo sublinha, no seu n.º 3, que .a “progressão do escalão 1 para o 2, nas carreiras de
Classe Única, é automática, dependendo apenas da permanência de 2 anos de serviço efectivo
naquele escalão e da avaliação de desempenho não inferior ao regular”. O artigo refere, ainda,
que a progressão não carece de publicação no Boletim da República nem de posse e produz
efeitos a partir da data do visto do Tribunal Administrativo. Ademais, esta não depende de
requerimento do interessado, devendo os serviços providenciar oficiosamente o seu
processamento em tempo oportuno.
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3.Mudança de carreira
De acordo com o artigo 13 do Decreto n.º 54/2009 ,qualquer funcionário do Estado possuidor
dos requisitos habilitacionais(formação na área para qual pretende se mudar) e profissionais
exigidos pode concorrer para carreira diferente. Outrossim, o artigo acima referido observa que
quando o funcionário tiver nomeação definitiva, a integração na nova carreira faz-se no escalão e
classe a que corresponder ao vencimento imediatamente superior ao que aufere.
Considerações finais
Em virtude dos aspectos mencionados, pode-se afirmar que o ingresso na função pública faz-se,
em regra, por concurso (na classe de estagiário, nas carreiras mistas de regime geral e
específicas), com excepção da carreira de especialista, carreira que não tem classe E. Já a
progressão, faz-se por mudança de escalão dentro da respectiva faixa salarial e depende da
verificação cumulativa dos requisitos previsto na lei. A mudança de carreira pode ser feita, por
último, por qualquer funcionário do Estado possuidor dos requisitos habilitacionais e
profissionais exigidos na carreira para a qual pretende se mudar.
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Referências bibliográficas