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O preço de paridade internacional (PPI) é um indicador utilizado para comparar

o preço de um produto em diferentes países, levando em consideração o poder


de compra de cada moeda e os custos logísticos e tributários envolvidos na
importação ou exportação. No Brasil, o uso do PPI tem sido frequentemente
questionado devido a algumas desvantagens que podem prejudicar a economia
e a competitividade do país.

Uma das principais desvantagens é que o PPI pode ser influenciado por fatores
externos, como flutuações cambiais, variações nos custos logísticos e mudanças
nas políticas tributárias de outros países. Isso pode levar a distorções no preço
dos produtos e prejudicar a competitividade dos produtos brasileiros no
mercado internacional.

Além disso, o uso do PPI pode resultar em preços mais elevados para os
consumidores brasileiros, uma vez que os custos logísticos e tributários são
incorporados aos preços dos produtos importados. Isso pode levar a uma perda
de poder de compra para os consumidores e dificultar o acesso a bens de
consumo importados.

Outra desvantagem é que o uso do PPI pode prejudicar a economia brasileira,


uma vez que pode favorecer as importações em detrimento da produção
nacional. Isso pode levar a uma perda de empregos e de renda para a
população, além de prejudicar a balança comercial do país.

Em resumo, o uso do preço de paridade internacional pode apresentar


desvantagens para o Brasil, incluindo distorções nos preços, perda de
competitividade dos produtos brasileiros, preços mais elevados para os
consumidores e perda de empregos e renda para a população. Por isso, é
importante avaliar cuidadosamente os efeitos do uso do PPI antes de adotá-lo
como referência para as decisões econômicas do país.

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