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BACHARELADO EM QUÍMICA
1 RESUMO...............................................................................................................................
2 INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
3 JUSTIFICATIVA................................................................................................................6
4 HIPÓTESES........................................................................................................................7
5 OBJETIVOS........................................................................................................................8
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................9
7 METODOLOGIA.............................................................................................................18
8 CONCLUSÃO...................................................................................................................19
REFERÊNCIAS........................................................................................................
RESUMO
O bisfenol A (BPA) está presente na composição de revestimentos internos de embalagens
alimentícias, na forma de verniz epóxi. Essa substância apresenta indícios de risco a saúde
humana segundo estudos recentes, por isso, iniciaram-se pesquisas independentes por parte
das empresas na tentativa de amenizar tais efeitos nocivos. Agências reguladoras passaram
também a exigir a retirada ou controle desse composto, estabelencendo uma taxa máxima de
migração para os alimentos. Visa-se apresentar a possível remediação da utilização do
Bisfenol A por outro derivado de bisfenol, abordando aspectos como nocividade ao
organismo, propriedades físicas e químicas e a aplicação em novas resinas epóxi passíveis de
produção de vernizes. Trata-se de uma pesquisa pura e bibliográfica, baseada em artigos
científicos associados aos bisfenóis, resinas epóxi, nocividade, propriedades e remediação.
2 INTRODUÇÃO
3 JUSTIFICATIVA
4 HIPÓTESES
5 OBJETIVOS
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
termos de mecanismo de ação, o BPA tem apenas 10−4 a 10−3 vezes a afinidade de ligação ao
receptor de estrogênio (ER) do que o estradiol.
Logo, apenas altas doses de BPA podem afetar as funções dos receptores
naturais. Também pode ser denominado de desregulador endócrino (EDC), pois causa
perturbações hormonais, imunológicas e metabólicas (GOLOUBKOVA e SPRITZER, 2000;
CAMARCA et. al., 2016; JALAL et. al., 2018). Pesquisadores do assunto afirmam que o
efeito xenoestrogênico e a semelhança entre o hormônio natural e o BPA, se deve a posição
de ligação para- dirigente (1,4 -), conforme figura:
1) Resinas epóxi à base de bisfenol A: São as mais utilizadas porque são versáteis e
baratas. Gerada por meio da reação entre a epicloridrina e o bisfenol A. Elas podem
ser líquidas, ou sólidas, dependo da massa molar e grau de polimerização.
4) Resinas epóxi flexível: Substitui os bisfenóis por poliglicóis pouco ramificados, são
resinas de baixa reatividade e normalmente utilizadas como flexibilizantes reativos em
outras resinas, possuem longas cadeias lineares melhorando a resistência ao impacto
com acréscimo da flexibilidade.
6.3.1 BISFENOL F
6.3.2 BISFENOL S
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7 METODOLOGIA
8 CONCLUSÃO
Os bisfenóis têm sido uma temática muito abordada, mas nota-se que é dado
maior ênfase ao BPA, visto que, ele foi o primeiro a ser desenvolvido e trouxe resultados
significativos em suas aplicações. Nesse projeto de pesquisa, foi apresentada a problemática
da migração do BPA da resina epóxi das embalagens para os alimentos armazenados e
percebe-se que os estudos ainda são recentes. Apresentou-se também outros dois bisfenois, o
BPF e BPS, sob os quais, a academia cientifica está se debruçando para saber a real
nocividade aos humanos e se há restrições de seu uso.
Conclui-se que o BPF, dentre o BPS e BPA, sobressai-se pois contém menor
taxa de nocividade e garantia das propriedades. Vale ressaltar que o resultados dos casos são
isolados e podem se alterar ao serem aplicados na resina epóxi, ou em outros revestimentos
contendo as moléculas F e S, de modo a melhorar ou não a performance da embalagem e a
segurança à saúde humana.
Já em relação ao BPA, ao compararmos seus benefícios e nocividade, cria-se
uma incógnita: até que ponto realmente vale a pena usá-lo? De vista mercadológica, seu
processo é simples e barato, porém em modelos animais, ele é responsável por uma série de
alterações principalmente hormonais, podendo assim causar patologias crônicas. Vale resaltar
que tais estudos utilizam concentrações elevadas da substância e que as doses consumidas
pelo ser humano são baixas e controladas, logo, o maior entrave é determinar os danos
causados ao organismo a longo prazo, sobretudo nas atuais taxas de exposição.
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REFERÊNCIAS
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