Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REVISÃO DE LITERATURA
MACAÍBA – RN
NOVEMBRO DE 2017
PRISCILA LIRA DE MEDEIROS
REVISÃO DE LITERATURA
VANTAGENS DO USO DO BIOCHAR PARA FINS AGRÍCOLAS
________________________________
Prof. Dr. Mário Cardoso de Albuquerque Neto
Coordenador do Curso
_________________________________
Prof. Dr. Hailson Alves Ferreira Preston
Orientador
_________________________________
Priscila Lira de Medeiros
Formanda
MACAÍBA – RN
NOVEMBRO DE 2017
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2. OBJETIVOS
2.1. Geral.............................................................................................................5
2.2. Específicos...................................................................................................5
3. REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................6
3.1. BIOCHAR: Conceitos, vantagens e produção.............................................6
3.2. Matérias primas para produção de biochar: tipos e oferta...........................8
3.3. Histórico do uso do biochar no Brasil e no mundo....................................10
3.4. Propriedades do biochar importantes para fins agrícolas...........................11
3.5. Efeito do biochar no solo e na microbiota..................................................16
3.6. Biochar em mistura com outros componentes............................................19
3.7. Aplicação de biochar em grandes áreas......................................................19
3.8. Aspectos econômicos da incorporação do biochar no solo.........................21
4. CONCLUSÕES..................................................................................................23
3
VANTAGENS DO USO DO BIOCHAR PARA FINS AGRÍCOLAS
1. INTRODUÇÃO
O número de pesquisas relacionadas ao tema cresce a cada ano. A maioria delas relata
resultados positivos da aplicação e interação do produto com o solo e clima. Porém, também
existem autores que encontraram resultados contrários, afirmando que a aplicação do biochar
promoveu perda de produtividade vegetal, por exemplo.
Nessa revisão de literatura são descritos resultados de pesquisas que podem auxiliar
na explicação dos possíveis fenômenos que podem ter causado a obtenção desses divergentes
resultados. São elencados desde propriedades físicas e químicas do biochar, até os efeitos do
mesmo em diferentes condições de solo.
4
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
Apresentar as vantagens da utilização do biochar para fins agrícolas, destacando as
propriedades do mesmo e os efeitos de sua aplicação ao solo.
2.2 Específicos
• Introduzir o tema biochar definindo algumas vantagens do uso;
• Elencar discussão sobre o termo designatório do biochar;
• Exemplificar matérias primas para produção do biochar;
• Identificar onde surgiu o biochar e apresentar resultados de pesquisas;
• Explicar propriedades do biochar e efeitos da incorporação ao solo;
• Elencar efeitos da aplicação de biochar em mistura com outros componentes;
• Exemplificar maquinários para aplicação do biochar em larga escala;
• Comentar sobre a viabilidade econômica do biochar;
5
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Figura 1. Número de artigos científicos sobre os termos Carbono (C) negro, C pirogênico
ou carvão/char, biochar ou biocarvão, por ano. (NOVOTNY et al., 2015).
6
carvão e o biocarvão é a finalidade, pois ele nada mais é que carvão granulado em pó fino
aplicado ao solo, provendo sua melhoria.
Forno
No processo de pirólise são gerados os gases pirolíticos e o carvão fino, que pode
ser utilizado para produção de pelotas de minério, briquetes, uso agrícola, etc. (ROCHA et
al., 2003). Somente 25% da biomassa original se tornam biochar (carvão fino) um material
poroso e enriquecido (LABEGALINI, 2013). Quanto maior o teor de lignina e celulose, e
menor o teor de oxigênio, maior o rendimento em biochar durante o processo de pirólise
rápida (BARROW, 2012).
7
final. Chen et al (2011), avaliando a área superficial do biochar produzido de 400 a 900 º C,
verificou que o aumento da temperatura causou aumento da área superficial das partículas.
8
toneladas. Aproximadamente 85% do carvão no Brasil é destinado a indústria siderúrgica.
Durante o processo de peneiramento do carvão para classificação cerca de 15% se diferencia
em uma espécie de pó fino, que pode ter a utilização de biochar ou ser utilizado na
briquetagem (LEITE et al, 2014).
9
diferentes solos apresentarão diferentes resultados. Além disso, o efeito dos biochars sobre
variados cultivos pode ser diferente (FREITAS, 2011).
Apesar dos potenciais benefícios do biochar a sua produção e uso são limitados,
pois alguns estudos estimam que apenas cerca de 3% de toda biomassa disponível é
adequada para sua produção. Além disso, utilizando o biochar em escala global, toda a
biomassa acima do solo seria capaz de sequestrar menos de um décimo das emissões anuais
de combustíveis fósseis (LEHMANN, 2007).
O termo biochar é recente, mas a origem do mesmo é bem antiga (NEVES, 2004).
Existem, na bacia amazônica, áreas com até dois metros de profundidade de “terra preta de
índio”, solo rico em carvão e matéria orgânica (Figura 3). A ocorrência da terra preta
somente é identificada em áreas habitadas, isso indica que provavelmente o homem é o
responsável por sua criação. Alguns cientistas sugerem que essa terra preta era gerada
através do corte para limpeza da vegetação e a queima dos resíduos posteriormente dentro
de uma cova coberta. Através dessas teorias foram desenvolvidas formas de produzir o que
hoje chamamos de biochar (TALBERG, 2009).
Desde 1980, estudos com biochar têm sido realizados em todo o mundo a fim de
conhecer os efeitos de diferentes tipos de biochar em solos específicos. Na maioria dos
10
estudos os solos ácidos são o objeto de investigação, geralmente em regiões tropicais ou
subtropicais. São testadas diferentes doses, com ou sem aplicação de outros fertilizantes.
Chidumayo (1994) percebeu que a aplicação de biochar no solo para cultivo de sete
tipos de plantas lenhosas nativas aumentou em 30% a germinação das sementes, em 24% o
crescimento das plantas e 13% a produção de biomassa.
O biochar é muito rico em carbono e possui grande área superficial devido a sua
porosidade derivada do processo de combustão incompleta (MADARI at al., 2009). Cerca
de 70 a 80% do volume do carvão vegetal é formado por poros, pois a água e os compostos
11
voláteis contidos na madeira foram eliminados durante a queima. A descrição das
características do biochar é dificultada devido a grande diversidade de matérias primas e
métodos/parâmetros de transformação utilizados.
A alta porosidade geralmente presente no biochar permite que o mesmo seja eficaz
na retenção de água, sendo uma boa opção para melhorar a condição do solo para a
agricultura em regiões áridas. Além disso, os poros podem servir de microhabitat para os
microorganismos do solo (PIETIKAINEM et al., 2000; PICCOLO et al., 1997, TEIXEIRA
et al., 2005).
12
Devido a apresentar alto teor de compostos aromáticos, o que o torna
bioquimicamente mais recalcitrante que outros tipos de matéria orgânica do solo
(NÓBREGA, 2011), e um tipo específico de superfície o biochar auxilia na melhoria da
capacidade de troca catiônica do solo (CTC). (SCHMIDT & NOACK, 2000). Glaser et al.
(2003) defende que o aumento da CTC deve-se provavelmente a oxidação do carbono e a
formação de grupos carboxílicos. Lehmann et al. (2005) explica que a formação desses
grupos carboxílicos ou outros grupos funcionais de carga negativa em larga faixa de pH
podem ocorrer devido a dois processos: (i) oxidação das partículas superficiais do carvão;
ou (ii) adsorção de grande quantidade de MO sobre as superfícies do biocarvão, ou ambos.
Temperaturas altas tornam a CTC baixa, devido à perda de grupos funcionais. Mas,
quando o biochar passa pela maturação e há a formação de superfícies de grupos funcionais
como carbóxilo, ocorre o aumento da CTC. Concomitantemente, com o passar do tempo às
cargas positivas da superfície vão desaparecendo, o que causa a diminuição da capacidade
de troca aniônica (CTA). O biochar mais velho tem pH mais baixo e o ponto de equilíbrio
entre CTC e CTA é mais baixo, o que afeta diretamente a disponibilidade de nutrientes do
solo para as plantas.
13
Quanto à temperatura máxima e taxa de aquecimento escolhidas como ideais, dependerá não
só do tipo de biomassa usada, mas também do tipo de biochar pretendido (NÓBREGA,
2011).
14
biochar depende do conteúdo de cinza da matéria-prima usada. Gramíneas, cascas de grãos,
resíduos de palhas e estrume geralmente dão origem a biochar com elevado conteúdo em
cinza, em contraste com os obtidos de material lenhoso.
A umidade é outro componente crítico do biochar, quanto mais elevado for maiores
serão os custos de produção e transporte por unidade de biochar produzido. Deve-se manter
o teor de umidade em até 10% (Dias et al., 2010). Para isso é preciso realizar uma pré-
secagem da biomassa.
O biochar reage com o oxigénio atmosférico para fornecer grupos funcionais com O
na superfície. A complexa e heterogénea composição química do biochar estende-se à sua
superfície química, o que por sua vez explica a forma como o biochar interage com uma
ampla gama de compostos orgânicos e inorgânicos no meio ambiente (NÓBREGA, 2011).
15
Como as características do biochar são altamente variáveis, dependentes da matéria
prima e da forma de produção, é indispensável a caracterização de cada biochar para
definir suas reais propriedades.
O efeito direto do biochar está relacionado com a sua grande superfície interna e pela
elevada quantidade de microporos, onde se retém água pelos fenómenos de capilaridade
(Karhu et al., 2011). Assim ao melhorar a porosidade total do solo, também se aumenta a
água disponível para as plantas, o que será um efeito benéfico no rendimento das culturas.
O efeito indireto relaciona-se com a hipótese de que a aplicação de biochar ao solo melhora
a agregação ou a estrutura do mesmo.
16
seu desenvolvimento ao longo do tempo determinarão o efeito a longo prazo sobre a
agregação do solo. O biochar depois de algum tempo geralmente apresenta uma CTC alta,
aumentando o seu potencial para atuar como agente de ligação de matéria orgânica e sais
minerais. A elevada área de superfície do biochar pode, assim, levar ao aumento de retenção
de água, mas o efeito dependerá da textura inicial do solo (Karhu et al., 2011).
Nóbrega (2011) afirma que afetando as características físicas do solo, o biochar afeta
diretamente a resposta do solo à água, agregação, arejamento, o trabalho durante a
preparação do solo para cultivo, a elasticidade e a permeabilidade, assim como a sua
capacidade de retenção de cations e a resposta a mudanças de temperaturas. Indiretamente,
alguns aspectos químicos e biológicos da fertilidade do solo podem ser influenciados, como
a presença física de locais para reações e fornecimento de habitats protetores para a
população microbiológica do solo (STEENWERTH et al., 2005).
17
Smider e Singh (2014) perceberam que a aplicação do biochar apresentou respostas
contrárias em dois tipos de solos. No solo arenoso, com baixo poder tampão, o biochar
promoveu efeitos tóxicos provenientes de salinização, devido à dissolução de sais e íons OH
presentes no biocarvão. Já no solo argiloso o biochar promoveu aumento da condutividade
elétrica e do pH do solo, favorecendo o crescimento das plantas.
18
do biochar. A redução da acidez e da disponibilidade de Al (devido a CTC do biochar)
também favorecem o ambiente radicular, o que promove a retenção de nutrientes, como a
absorção de N pela planta (Zwieten et al., 2010).
Lashari et al. (2013) estudando o efeito da aplicação de uma mistura de biochar com
extrato pirolenhoso sobre a qualidade do solo e a produção de trigo na China observaram
que a produção do trigo foi maior nas áreas onde foi aplicada a mistura ao solo. Nessas áreas
houve diminuição da salinidade e pH do solo, mais significativas no segundo ano de plantio.
Os autores afirmam que essa mistura auxilia no controle da salinidade, favorece a melhoria
da estrutura do solo, manutenção da umidade e fertilidade do solo.
Experimento semelhante foi realizado por Lashari et al. (2014) em área cultivada
com milho. Os resultados encontrados foram equivalentes, e os autores concluíram que a
aplicação de biochar ao solo em mistura com o extrato pirolenhoso pode ajudar a combater
o estresse causado pela salinidade, melhorando a produtividade em terras salinas de regiões
áridas ou semiáridas.
Tsuzuki et al. (1989) verificou que a mistura de ácido pirolenhoso com o carvão no
solo induziu a formação de raízes ramificadas, possivelmente devido a ação hormonal. O
autor constatou também um maior crescimento das plantas de arroz e atribuiu esse resultado
à maior produção das raízes ramificadas.
Existem diversos implementos que podem ser utilizados para aplicar e incorporar o
biochar ao solo. Esses implementos podem apresentar diferentes mecanismos dosadores e
distribuidores (figura 4). A adubadora ou distribuidora pode ser a lanço, em faixas ou linhas
19
individuais. Provavelmente, a melhor para aplicação do biochar seria a distribuidora a lanço,
podendo ser tanto por queda livre como pendular ou por força centrífuga. A distribuidora
por queda livre (figura 5) seria mais recomendada, devido à grande variabilidade de
tamanhos de partículas que o biochar pode apresentar dependendo do material de origem e
das características do processo de pirólise.
20
Apesar dos avanços em pesquisa e utilização do biocarvão, ainda há carência de
informações sobre a viabilidade econômica do uso do mesmo. A produção comercial do
biochar no Brasil ainda é incipiente. Porém, países mais desenvolvidos, como os Estados
Unidos da América e Austrália produzem em larga escala. Atualmente, nos EUA, o biochar
chega a custar o equivalente a mais de R$ 20,00 o quilo (dólar a R$ 3,50), sendo necessários
4,8 kg para tratar 10 m² de solo. Já o biochar australiano custa cerca de R$ 5,50 o quilo,
suficiente para tratar somente 1 m² de solo. O produto é vendido livremente em alguns sites
em embalagens atraentes (Figura 6) e disponibilizam inclusive a composição química do
biochar (Figura 7). Existem pacotes de embalagens maiores, para grandes áreas. Uma
empresa em Portugal vende o metro cúbico de biochar ao equivalente a R$ 60,00, garantindo
ser 100% biochar de alta porosidade, com 80% de carbono. Os valores citados acima não
incluem frete para o Brasil, nem impostos de importação (BIOCHAR... 2016).
21
são muito diversos os fatores envolvidos na determinação de custos de compra e
incorporação. Além disso, é necessário considerar se os benefícios da aplicação do biochar
na área são compensadores o suficiente para valerem os custos.
22
4. CONCLUSÕES
4. A adoção ou não da técnica deve considerar diversos fatores, entre eles a real necessidade da
aplicação e a existência de benefícios compensadores dos custos, pois o efeito da incorporação é
diferente dependendo do tipo da matéria prima utilizada e das características de solo e clima. Além
disso, as plantas respondem de maneira diferente a presença do biochar.
23
Referências bibliográficas
ASHTON, P. J. et al. The chemical control programme against the water hyancinth
Eichhorniacrassiper (Mart.) Solms on Hartbeespoortdam: historical anda practical aspects.
South African Journal of Science, Cape Town, v. 75, p. 303-306, 1979.
BARROW, C. J. Biochar: potential for countering land degradation and for improving
agriculture. Applied Geography, Oxford, v. 34, p. 21-28, May 2012.
24
BOURKE, J.; Manley-Harris, M.; Fushimi, C.; Dowaki, K.; Nunoura, T.; Antal, M.J.Jr.
(2007). Do all carbonized charcoals have the same structure? A model of the chemical
structure of carbonized charcoal, Industrial and Engineering Chemistry Research, vol. 46,
pp. 5954-5970.
BRUUN, E.W., Hauggaard-Nielsen, H., Ibrahim, N., Egsgaard, H., Ambus, P., Jensen, P.A.,
Dam-Johansen, K., 2011. Influence of fast pyrolysis temperature on biochar labile fraction
and short-term carbon loss in a loamy soil. Biomass and Bioenergy 35, 1182-1189.
CASTALDI, S., Riondino, M., Baronti, S., Esposito, Marzaioli, R., Rutigliano, F.A.,
Vaccari, F.P., Miglietta, F., 2011. Impact of biochar application to a Mediterranean wheat
crop on soil microbial activity and greenhouse gas fluxes. Chemosphere 85, 1464-1471.
CHEN, X. et al. Adsorption of copper and zinc by biochars produced from pyrolysis of
hardwood and corn straw in aqueous solution. Bioresource Technology, Essex, v. 102, n. 19,
p. 8877-8884, Oct. 2011.
25
DEMPSTER, D.N., Gleeson, D.B., Solaiman, Z.M., Jones, D.L., Murphy, D.V., 2012.
Decreased soil microbial biomass and nitrogen mineralisation with Eucalyptus biochar
addition to a coarse textured soil. Plant and Soil 354, 311-324.
FERNANDEZ, O. A. et al. Aquatic weed problems and management in South and Central
America. Aquatic Weeds: the ecology and management of nuisance aquatic vegetation. New
York, Oxford University Press, 1990. p. 406-425.
GLASER, B., LEHMANN, J. & ZECH, W. 2002. Ameliorating physical and chemical
properties of highly weathered soils in the tropics with charcoal – a review. Biology &
Fertility of Soils, 35, 12.
26
HAMILTON, S. K. et al. An anoxic event and other biogeochemical effects of the Pantanal
wetland on the Paraguay River. Limnology and Oceanography, Baltimore, v. 42, p. 257-272,
1997.
27
LEHMANN et al. Couplings Between Changes in the Climate System and Biogeochemistry.
In: Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to
the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, 2007.
Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA.
LEHMANN, J. et al. Near-edge x-ray absorption fine structure (NEXAFS) spectroscopy for
mapping nano-scale distribution of organic carbon forms in soil: Application to black carbon
particles. Global Biogeochemistry Cycles, Mainz, v. 19, p. 1013, 2005.
LUO, Y., DURENKAMP, M., De Nobili, M., Lin, Q., Devonshire, B.J., Brookes, P.C.,
2013. Microbial biomass growth, following incorporation of biochars produced at 350°C or
700°C, in a silty-clay loam soil of high and low pH. Soil Biology and Biochemistry 57, 513-
523.
MADARI, B.E.; CUNHA, T.J.F.; NOVOTNY, E.H.; MILORI, D.M.B.P.; MARTIN NETO,
L.; BENITES, V.M.; COELHO, M.R.; SANTOS, G.A. Matéria Orgânica dos Solos
Antrópicos da Amazônia (Terra Preta de Índio): suas características e papel na
sustentabilidade da Fertilidade do Solo In: TEIXEIRA, W.G.; KERN, D.C.; MADARI, B.E.;
LIMA, H.N.; WOODS, W. (Eds.). As Terras Pretas de Índio da Amazônia: Revista Agrarian
28
ISSN: 1984-2538. Petter et al. (2012)- Dourados, v.5, n.17, p.243-250, 2012 250 sua
caracterização e uso deste conhecimento na criação de novas áreas. Manaus: Embrapa
Amazônia Ocidental. p. 172-188. 2009.
MALIK, a. Enviromental challenge vis a vis opportunity: the case of water hyacinth.
Enviromental Internacional, New York, n. 33, p. 122-138, 2007.
NÓBREGA, Sis Patrícia Cardoso. Efeitos do Biochar nas propriedades físicas e químicas do
solo: Sequestro de carbono no solo. 2011. 46 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Mestrado
em Engenharia do Ambiente, Instituto Superior de Agronomia, Universidade Técnica de
Lisboa, Lisboa, 2011, 2011. Disponível em:
<https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/4104/1/3PDF_Tese_ISIS.pdf>. Acesso
em: 01 jun. 2016.
29
2, p.321-344, abr. 2015. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/01000683rbcs20140818.
PICCOLO, M.C., NEILL, C.; CERRI, C.C. Net nitrogen mineralization and net nitrification
along a tropical forest-to-pasture chronosequence. Plant and Soil, Dordrecht, v. 162, p. 61-
70, 1994.
PIETIKÄINEN, J., KIIKKILÄ, O., FRITZE, H., 2000. Charcoal as a habitat for microbes
and its effect on the microbial community of the underlying humus. Oikos 89, 231-242.
READ P. This gift of nature is the best way to save us from climate catastrophe. The
Guardian. 2009 Mar 27; Commentis free/biochar.
SCHMIDT, M. & NOACK, A. 2000. Black carbon in soils and sediments: Analysis,
distribution, implications, and current challenges. Global Biogeochemical Cycles 14(3): 777
-793.
30
SILBER, A.; LEVKOVITCH, I.; GRABER, R.E., pH-Dependent mineral release and
surface properties of cornstraw biochar: Agronomic implications, Environmental Sciences
Technologies, vol. 44, 2010, pp. 9318-9323.
SMIDER, B.; SINGH, B. Agronomic performance of a high ash biochar in two contrasting
soils. Agriculture, Ecosystems and Environment, 191: 99-107, 2014.
SMIDER, N., SINGH, B., 2014. Agronomic performance of a high-ash biochar in two
contrasting soils. Agric. Ecosyst. Environ. 191, 99–107.
SOHI SP, KRULL E, LOPEZ-CAPEL E, BOL R. A review of biochar and its use and
function in soil. In: Sparks DL, editor. Advances in agronomy. Waltham: Academic Press;
2010. v.105, p.47-82.
SOHI, S.P., 2012. Carbon storage with benefits. Science 338, 1034–1035
31
Profissional em Gerenciamento de Tecnologias Ambientais do Processo Produtivo) – Escola
Politécnica, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2005.
TSUZUKI, Eiji et al. Effect of pyroligneous acid and mixture of charcoal with pyroligneous
acid on the growth and yield of rice plant. Japanese Journal Of Crop Science, [s.l.], v. 58, n.
4, p.592-597, 1989. Crop Science Society of Japan. http://dx.doi.org/10.1626/jcs.58.592.
VAN ZWIETEN, L.; KIMBER, S.; MORRIS, S.; CHAN, Y.K.; DOWNIE, A.; JOSEPH,
S.; COWIE, A. Effects of biochar from slow pyrolysis of papermill waste on agronomic
performance and soil fertility, Plant Soil, 2010, pp. 327:235-246.
ZAVALLONI, C., ALBERTI, G., BIASIOL, S., VEDOVE, G.D., FORNASIER, F., LIU,
J., PERESSOTTI, A., 2011. Microbial mineralization of biochar and wheat straw mixture in
soil: a short-term study. Applied Soil Ecology 50, 45-51.
ZHANG, HONGJIE. Biochar Effects on Soil Microbial Biomass and Activity. 2014. 117 f.
Tese (Doutorado) - Curso de Doctor Of Philosophy In Land Resource Science, The
University Of Guelph, Guelph, Ontario, Canada, 2014.
ZIMMERMAN, A.R., GAO, B. & AHN, M.Y. 2011. Positive and negative carbon
mineralization priming effects among a variety of biocharamended soils. Soil Biology &
Biochemistry, 43, 1169–1179.
32