Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Laboratório de Ensino de Política: primeiros passos para a implementação de um


Laboratório de Ensino baseado em métodos lúdicos no curso de Direito

Projeto de Ensino apresentado ao Programa


de Bolsas de Graduação, conforme edital
PROGRAD No 07/2022 da Pró-Reitoria de
Graduação da Universidade Federal de
Uberlândia

UBERLÂNDIA
2022
1 SUBPROGRAMA

Este projeto se enquadra no subprograma 2.5, “Apoio aos Laboratórios de


Ensino” do Edital PROGRAD No 07/2022.

2 JUSTIFICATIVA

Ao longo dos debates travados em sede do último esforço de atualização do


Projeto Pedagógico e, consequentemente, da grade curricular dos cursos ofertados
pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia (FADIR – UFU),
diversas inovações em sede de técnicas de pedagogia e modelos didáticos foram
aventadas. Entretanto, devido ao prazo exíguo para aprovação do referido projeto, e a
ausência de experiência de discentes e docentes acerca de tais práticas, muitas das
alterações pretendidas ou imaginadas tiveram de ser rechaçadas.
Nesse sentido, o presente projeto se inscreve precisamente no esforço e na
tentativa de construção de novos métodos e modelos didático-pedagógico no âmbito
das disciplinas oferecidas por aquela unidade acadêmica, ainda quando se trate da
implementação, nesta, de técnicas já conhecidas e com interessantes
desenvolvimentos em outras instâncias de ensino, pesquisa e extensão do universo
acadêmico em âmbito global.
Parte-se, em sentido principiológico, da perspectiva pedagógica conforme
refletida nos estudos de Bourdieu (2004), especialmente evidenciando o fato de que a
relação didático pedagógica não transmite apenas um capital cultural, mas também
todo um complexo sistema simbólico (capital simbólico), além de prover aos alunos a
oportunidade de interação e desenvolvimento de um capital social que inegavelmente
os auxiliará para toda a vida (BOURDIEU; PASSERON, 1992). Nesse sentido, modelos
pedagógicos baseados na interação entre discentes são catalisadores de uma
percepção e consequente incremento significativo das afinidades pessoais,
amplificando o potencial de desenvolvimento de relações sociais mais efetivas entre o
corpo discente, contribuindo, assim, para a realização deste capital social potencial
presente em toda unidade acadêmica.
Ademais, sabe-se das dificuldades pedagógicas enfrentadas na transmissão de
determinados tipos de proficiência, mormente aquelas revestidas de uma lógica interna
totalmente própria, como o é o campo político (BOURDIEU, 1989, pp. 163-208). A
filósofa e politóloga Chantal Mouffe (2015) distingue a política, como a forma
concretamente institucionalizada em determinado âmbito para que se solucione
tensões e dissensos sem que se recorra às formas da violência, daquilo que busca
caracterizar como “o político”, no sentido da presença ubíqua em toda sociedade
humana de uma tensão constitutiva entre pontos de vistas, visões de mundo ou
ideologias que se entrechocam constantemente em todos os âmbitos da existência
social humana, inclusive na própria subjetividade, permeada em todos eles por
dimensões de racionalidade e de passionalidade, nenhuma delas redutível à outra. No
sentido de sua perspectiva, se a política pode se inscrever em um campo político,
como propôs Bourdieu, o político emerge como uma dimensão da própria vida em
sociedade, e que necessita, por isso, ser compreendida em sua inafastabilidade e
estimulada, como esforço de valorização das perspectivas históricas ocidentais sobre a
democracia e, portanto, contra perspectivas de personalização do poder.
Nesse contexto de busca pela valorização do político e de ampliação do capital
social do corpo discente, mormente em cursos sobejamente dogmáticos como
tradicionalmente se estruturam as grades curriculares em Direito (HORTA, 2006; 2012),
impõe-se refletir sobre as formas de transmissão desse conteúdo ao mesmo tempo tão
sensível e tão essencial, a politicidade. Trata-se, como dito, não apenas do capital
cultural acerca das formas normativamente estabelecidas de organização da política
institucional (o conteúdo tradicionalmente denominado Processo Legislativo, com
previsão e efetiva apresentação ao longo do curso), mas dos mecanismos de
transmissão de uma forma de se compor conflitos e de se atuar politicamente, pautada
em valores de nossa cultura democrática nem sempre estritamente coincidentes com
os valores normativamente estabelecidos (para distinção entre as dimensões dos fatos,
a das normas, e a dos valores, cf. REALE, 2012).
Aptidões essas, aliás, verbalmente exigidas aos cursos de Direito pela
Resolução no. 05, de 17 de Dezembro de 2018 da Câmara de Educação Superior do
Conselho Nacional da Educação (órgão vinculado ao MEC), que em seu artigo 4º
define as capacitações que espera-se sejam garantidas pela graduação em Direito e
que incluem, por exemplo, a “capacidade para comunicar-se com precisão” e o
desenvolvimento de uma “cultura do diálogo e o uso de meios consensuais de solução
de conflito”.
Assim, na busca pelo desenvolvimento de métodos pedagógicos capazes de
assertivamente trabalhar tais aptidões, promovendo o capital social do corpo discente,
e capacitando-lhes ao uso eficaz do capital simbólico envolvido no âmbito da
politicidade é que se inscreve o presente projeto, tendo por tarefa galgar os primeiros
passos em direção à instituição de um possível “Laboratório de Ensino de Política”, ou
de um espaço institucional, pedagógico e curricularizado de desenvolvimento de tais
perspectivas no âmbito da FADIR-UFU, sem evadirmos da possibilidade de ampliação
desta experiência para outras unidades e cursos em que a transmissão dos conteúdos
práticos e simbólicos da politicidade possam ter relevante interesse específico
(destaca-se a atuação do docente responsável junto a disciplinas de outras unidades
acadêmicas, em sede de ensino e extensão, onde os desenvolvimentos do atual
projeto podem seguramente ser igualmente aproveitados com ganhos significativos na
capacidade discente frente aos desafios da politicidade tipicamente presentes na vida
prática dos egressos de diferentes cursos acadêmicos).
Para tanto, inicialmente partiremos de uma experiência que compõe elementos
em sala de aula (no âmbito de disciplina própria, sob encargo do docente proponente, e
cujo ementário inclui os temas e conhecimentos a serem desenvolvidos por este
projeto) e elementos de ensino, pesquisa e extensão fora do âmbito estrito do ambiente
de sala de aula, envolvidos no desenvolvimento dos métodos didático-pedagógico
capazes de permitir o estímulo a tais conteúdos. Utilizaremos, como forma de estímulo
à politicidade e à sociabilidade o universo lúdico do jogo de tabuleiro (HENRICKS,
2018), inspirando-nos em um modelo de jogo clássico desenvolvido pelo alemão
Ronald Wettering, denominado no original “Seenot im Rettungsboot”, mas adaptando
largamente o cenário e a jogabilidade, especialmente a partir da re-elaboração de um
problema moral apresentado ludicamente, como no original, em um problema
propriamente político, lastreado não em um cenário genérico, mas nas perspectivas
políticas do próprio corpo discente. Provisoriamente intitula-se o referido jogo, e passa-
se a denominá-lo no âmbito deste projeto por “Ágora”.

3 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO PROJETO DE ENSINO

3.1 OBJETIVO GERAL

O presente Projeto de Ensino tem por objetivo geral a apresentação lúdica de


conteúdo curricular obrigatório aos cursos de Direito pelo desenvolvimento de novos
mecanismos didático-pedagógicos capazes de estimular e desenvolver as perspectivas
da politicidade e todo o universo social e simbólico envolvidos em sua efetivação por
meio do desenvolvimento de um método autoral baseado na apresentação,
implementação, prática e auto-avaliação de um jogo didático (“Ágora”) em fase de
desenvolvimento para integração em um ambiente de laboratório de ensino.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Dentre os diversos objetivos específicos que se espera desenvolver a partir do


presente projeto, detalhamos:
1. Participação da equipe do projeto no desenvolvimento do jogo “Ágora”;
2. Participação da equipe do projeto na implementação em sala de aula do jogo
“Ágora” como parte das atividades de ensino de disciplina própria sob
responsabilidade do docente proponente com vistas à implementação de um
“Laboratório de Ensino de Política” ou equivalente;
3. Participação da equipe do projeto no processo de avaliação interna (pelos
discentes participantes) e externa (pelo docente e a equipe discente
envolvida na implementação) da atividade didática proposta;
4. Participação da equipe do projeto na crítica e revisão dos resultados das
avaliações interna e externa das atividades;
5. Participação da equipe do projeto no aperfeiçoamento do modelo do jogo, de
suas atividades preparatórias e de avaliação e explicitação dos processos
envolvidos;
6. Elaboração de um plano de implementação de um Laboratório de Ensino de
Política, em caráter experimental, para o curso de Direito (com possibilidade
de alargamento dos horizontes do projeto a outros cursos e unidades
potencialmente interessadas), tendo por base as experiências deste projeto;
7. Elaboração de relatório final para apresentação coerente e sistemática dos
resultados do presente projeto.

4 METODOLOGIA

O presente Projeto de Ensino tem por base teórica as perspectivas político-


sociológicas de Bourdieu e de Mouffe, já apresentadas em nossa justificativa, e por
método de implementação os debates oferecidos por Avanço & Lima (2020).
Sinteticamente, partiremos da adaptação de um modelo de jogo tipicamente baseado
em um dilema moral (“Seenot im Rettungsboot”, desenvolvido por Ronald Wettering),
de onde buscamos incorporar principalmente o sistema de decisões que não se baseia
na díade sorte/azar, mas na possibilidade ampliada de debates e votações pelos
próprios jogadores, de forma a estimular a politicidade na formação de cada decisão. O
cenário do jogo será o do Processo Legislativo tradicional, baseado no modelo
normativamente delineado das duas Casas Legislativas federais, a partir dos
mandamentos constitucionais e dos detalhamentos dos regimentos internos, para uma
maior imersão no universo político brasileiro.
O corpo discente envolvido nas atividades deverá, como tarefa preparatória, se
organizar em “partidos políticos” próprios (não se aceitará a mera transposição de
partidos reais ao ambiente lúdico), tendo por lastro as afinidades ideológicas e
pessoais dos alunos, e delineando “propostas legislativas” singulares a cada conjunto
de alunos (partidos). Serão tais propostas singulares que entrarão na arena do jogo
“Ágora”, de forma a amplificar a identificação entre os alunos e suas próprias
propostas, cuja aprovação final (objetivo final do jogo em questão) estabelecerá a
pauta dos debates e influenciará os caminhos do desenvolvimento da atividade
didática.
Conforme mencionado, o jogo “Ágora” tem por objetivo último a conquista da
aprovação das propostas legislativas de cada um dos partidos envolvidos, embora a
dinâmica interna do jogo impeça a aprovação de todo o conjunto de propostas
existente, exigindo a tomada de decisões e a definição de agendas preferenciais, bem
como a negociação de concessões recíprocas entre partidos para que se estabeleça o
resultado final. Por fim, as propostas não rejeitadas ao longo da dinâmica do jogo
poderão alcançar três resultados diversos entre si, a saber, e em ordem de sucesso
(que se traduz em valores para fim da pontuação final): 1) a aprovação completa da
proposta; 2) a aprovação da proposta com emendas; 3) a aprovação da proposta na
forma de um substitutivo.
Ao final do processo avaliaremos os resultados conforme descrito na sessão
seguinte, tomando por base as considerações de Savi et. al. (2010). Havendo sucesso
no desenvolvimento dos trabalhos, almeja-se a proposição de um “Laboratório de
Ensino de Política” a ser implementado como disciplina à parte dentro do currículo do
Direito (com posição a ser refletida, dentro deste) inclusive tendo por norte a
perspectiva de não adstrição desta atividade a um período específico, de forma a
fomentar a maior sociabilidade entre discentes de diferentes turnos e períodos, no
sentido da ampliação do capital social do corpo discente.

5 AVALIAÇÃO

A avaliação do Projeto se dará em três momentos, ou instâncias distintas,


denominadas aqui, e respectivamente apresentadas a seguir, por “interna”, “externa” e
“prospectiva”.
Por avaliação “interna” compreende-se a avaliação dos próprios discentes
participantes das atividades propostas e executadas pela equipe do projeto. Para tanto,
reservar-se-á momento específico de encontro final entre discentes participantes da
atividade e equipe do projeto, para auto-avaliação dos discentes sobre as atividades,
de forma a fomentar, inicialmente de forma espontânea e em seguida, também por
estímulo da equipe, as reflexões acerca dos objetivos e dos impactos, bem como da
receptividade das atividades desenvolvidas. Tomaremos por base o quadro-
questionário desenvolvido por Savi et. al. (2010), buscando primeiro que os discentes
se manifestem espontaneamente sobre os temas de interesse para a avaliação da
atividade, conforme ali propostos, seguindo para o auferimento das respostas após
estímulo pela equipe do projeto caso algum ou alguns dos questionamentos propostos
e compreendidos como essenciais para nossos objetivos não tenham sido objeto de
debate espontâneo.
Concomitante à avaliação “interna”, pelo corpo discente, procederemos à
avaliação “externa”, assim compreendida a avaliação dos encaminhamentos das
atividades pela própria equipe do projeto (e demais acadêmicos eventualmente
envolvidos no processo em caráter “externo”, como monitores, tutores, etc.). Também
tomaremos por base para a avaliação “externa” os questionamentos propostos por Savi
et. al., e avançando em direção aos objetivos geral e específicos do presente projeto,
para auferir a efetividade da atividade e os seus impactos diretos e indiretos.
Compreende-se, nesse sentido, que a avaliação “interna” e “externa” diferem tanto em
perspectiva como em consciência dos objetivos das ações, tomando-se por rigor de
método avaliativo, que possam inclusive diferir enormemente em seus resultados.
Por fim, denominamos por avaliação “prospectiva” o momento de delineamento
dos desdobramentos e transbordamentos do projeto, tendo em vista as possibilidades
de implementação de um Laboratório de Ensino de Política autônomo e curricularmente
previsto no âmbito dos cursos de Direito da FADIR-UFU, as possibilidades de
aproximação entre as atividades desenvolvidas neste projeto e projetos de extensão da
UFU, como o Clube de Simulação Oswaldo Aranha, e até a possibilidade de
desenvolvimento de pesquisas tradicionais e tecnológicas tendo por base os resultados
iniciais e os desenvolvimentos a partir desta experiência.
6 PARTICIPANTES DO PROJETO DE ENSINO

FUNÇÃO CURSO/UNIDADE ATIVIDADES

Orientador FADIR Coordenação, orientação e


implementação das
atividades em sala de aula

Bolsista IERI Acompanhamento,


desenvolvimento, crítica e
aperfeiçoamento

Colaborador 1 IERI Acompanhamento e


desenvolvimento

Colaborador 2 FADIR Acompanhamento e


desenvolvimento

7 IMPACTO DO PROJETO DE ENSINO

Conforme previamente mencionado, o presente projeto de ensino tem como


desdobramentos potenciais desde a manutenção do componente lúdico nos
desenvolvimentos de disciplina própria sob responsabilidade do docente proponente
bem como seu desejável transbordamento a uma experiência de um possível
Laboratório de Ensino de Política, que possa ter como objeto esta e outras
experiências lúdicas (jogos, simulações, etc.) capazes de desenvolver e transmitir
conhecimentos e capitais simbólicos envolvidos na prática do que aqui tomamos como
o âmbito da politicidade, de forma a distinguir este da política institucionalizada em
sentido estrito.
Ademais, tem-se a possibilidade de transbordamento deste projeto para o
âmbito da pesquisa (inclusive tecnológica, visto que o jogo em si pode ser tomado
também como um produto a ser desenvolvido e disponibilizado para utilização em
outras instâncias pedagógicas universitárias ou até mais além), bem como para a
prática de projetos de extensão que tenham a politicidade por objeto central ou por
objetivo mediato de suas ações.
Nesse sentido, é inegável a intenção do proponente e da equipe envolvida na
implementação deste projeto em lançar mão de esforços para converter essa
experiência em objeto de debates e de divulgação científica, nos meios correlatos, seja
pela participação e apresentação do projeto e de seus resultados em Congressos
especializados, na elaboração e submissão de Artigos Científicos desenvolvidos a
partir dos resultados obtidos, ou outros meios de divulgação e difusão dos resultados,
como rádio, TVs, jornais, podcasts ou outros canais que possam se interessar pelos
desenvolvimentos atingidos neste projeto.

8 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

MÊS ATIVIDADES

Julho Início das atividades e organização dos


partidos políticos pelos discentes
envolvidos na atividade.

Agosto Realização das atividades lúdico-


didáticas do jogo “Ágora”.

Setembro Realização das atividades lúdico-


didáticas do jogo “Ágora” e avaliação
“interna”.

Outubro Avaliação “externa” e avaliação


“prospectiva”, elaboração e submissão do
relatório parcial.

Novembro Organização dos resultados e


delineamento dos objetivos futuros.

Dezembro Elaboração do relatório final das


atividades efetivadas no âmbito do atual
projeto de ensino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AVANÇO, Leonardo Dias; LIMA, José Milton. Diversidade de discursos sobre jogo e
educação: delineamento de um quadro contemporâneo de tendências. Educação e
pesquisa, v. 46, pp. 01-17, 2020.

BOURDIEU, Pierre. A representação política. Elementos para uma teoria do campo


político. In: BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Trad. Fernando Tomaz. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo
científico. Trad. Denice Barbara Catani. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A reprodução: elementos para uma


teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.

HENRICKZ, Thomas S. Classic theories of play. In: SMITH, Peter K.; ROOPNARINE,
Jaipaul L. The Cambridge handbook of Play: Developmental and disciplinary
perspectives. Cambridge: Cambridge University Press, 2018.

HORTA, José Luiz Borges. Interdisciplinaridade, Direito e Estado: memórias da


Faculdade de Direito da UFMG. Revista Brasileira de Estudos Políticos. Belo Horizonte,
v. 40, pp. 193-217, 2012.

HORTA, José Luiz Borges. Ratio juris, ratio potestatis; breve abordagem da missão e
das perspectivas acadêmicas da Filosofia do Direito e do Estado. Revista da Faculdade
de Direito. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, v. 49, pp. 145-160,
2006.

MOUFFE, Chantal. Sobre o político. Trad. Fernando Santos. São Paulo: Editora WMF
Martins Fontes, 2015.

REALE, Miguel. Teoria tridimensional do Direito: situação atual. 5ª ed. São Paulo:
Editora Saraiva, 2012.

SAVI, Rafael; WANGENHEIM, Christiane Gresse von; ULBRICHT, Vania; VANZIN,


Tarcisio. Proposta de um modelo de avaliação de jogos educacionais. Revista Novas
Tecnologias na Educação, v. 08, n. 03, 2010.

Você também pode gostar