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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

PEDAGOGIA

NOEMIA BENTO DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO
ENSINO FUNDAMENTAL

São Paulo
2020
NOEMIA BENTO DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Centro Universitário


Anhanguera, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio dos
anos finais do Ensino Fundamental de
Pedagogia.

São Paulo
2020
SUMÁRIO

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........................................................6
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC......................................................................................................................8
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA...................................................................10
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS...............................................................................................................12
6 PLANOS DE AULA...............................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................17
REFERÊNCIAS...........................................................................................................18
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INTRODUÇÃO

Neste item, você deve apresentar, de forma clara, o objetivo do material, ou


seja, a apresentação dos resultados do estágio realizado no semestre, conforme
Plano de Trabalho. Neste espaço, deve constar uma apresentação detalhada dos
resultados obtidos pelo acadêmico.

O presente relatório tem como objetivo sistematizar a experiência feita por intermédio
do Plano de Trabalho, constando sete (7) etapas de trabalho e elaboração textual, tendo
como base vídeos e textos fornecidos pelo documento anteriormente citado.
A experiência de estágio em meio a uma pandemia tornou-se rica, por constituir-se
por meio do trabalho intelectual e reflexivo, buscando visualizar e compreender as
dinâmicas existentes no espaço escolar e as condições inovadoras para construir praticas
pedagógicas condizentes com o tempo presente.
Portanto, por meio desse relatório busca-se expressar o desempenho e o
desenvolvimento produzido por meio do trabalho, e as percepções geradas por meio das
leituras e debates, constituindo um documento que não apenas servirá para atender as
necessidades formativas da faculdade, mas também como documento de consulta para os
próximos anos em que poderia exercer minha profissão.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Incluir o texto elaborado com base nas leituras obrigatórias, conforme


estipulado Plano de Trabalho.

A História da Educação demonstra que ao longo de seu percurso, foram produzidas


uma diversidade de rupturas epistemológicas, teóricas e metodológicas, que produziram
uma imensidade de novos campos a serem explorados, praticados e discutidos pelos
especialistas e professores das áreas que concernem a educação. No caso, Thiesen (2008),
em seu texto “A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo de
aprendizagem”, explora justamente uma dessas rupturas, que assim como o mesmo autor
expõe, é produto dos debates construtivistas que fizeram a crítica aos formatos positivistas
que germinaram a ciência moderna.
A formação da ciência na modernidade foi sendo construída dentro de lutas em torno
da legitimidade do discurso da verdade, constituindo correntes que forjaram hegemonia
durante um período, que posteriormente foram derrotadas por suas predecessoras, tal como
o próprio positivismo pelo materialismo histórico. Porém, mesmo que exista tal derrota e
uma outra hegemonia seja posta, a base que forjou a nova ciência ainda pertence a antiga,
cabendo aos cientistas participantes do tempo presente fazerem a crítica necessária para
manter a ciência em movimento, rompendo com suas raízes limitantes e mantendo as bases
que possibilitam a transformação e o surgimento de novas leituras de mundo.
Essa leitura sobre a ciência se tornou possível apenas por meio de uma dessas
correntes hegemônicas, que em nosso tempo presente disputa a legitimidade com outras
anteriores e novas que passam a surgir: o construtivismo.
A perspectiva epistemológica que permite compreender a realidade como um
produto das relações sociais, logo, como uma expressão das lutas sociais que construíram
essa leitura de mundo – portanto, não é um produto da natureza -, afeta diretamente as
práticas docentes e a leitura da práxis educativa, por conta dessa forma de análise, toda a
relação no espaço social é produto social, assim como todos presentes na sala de aula.
Essa leitura de mundo constrói uma profunda de necessidade de refletir sobre os
conteúdos que são objeto de aprendizagem e a relação de todos os agentes envolvidos com
esse objeto, pois todas as expressões e leituras sobre o mesmo também são produto das
ideias dominantes que conquistaram o pódio em meio as lutas sociais.
Dentro disso, a concepção de transdisciplinaridade avança no sentido de romper
com as noções positivistas que perduram na prática escolar e quebrar as paredes que
separam os conhecimentos dentro das disciplinas, indo além da interdisciplinaridade. O
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documento dos TCT’s explicita justamente uma das iniciativas que caminham nesse sentido,
constituindo outras leituras sobre os problemas sociais que conjuram uma diversidade de
olhares disciplinares da ciência contemporânea, algo que na realidade acontece dentro de
campos acadêmicos, como é o caso da própria Pedagogia que relaciona as Humanidades e
Biológicas para trabalhar com o Ensino de Ciências, ou mesmo no que tange a discussão da
Educação Infantil, que dialoga entre a Psicologia, Sociologia e História para compreender a
infância e seus padrões sociais.
Portanto, podemos compreender a partir de Thiensen (2008), que a práxis
pedagógica alimentada por uma noção transdisciplinar, tem amplas condições de elaborar
novas práticas pedagógicas por meio de construção de plataformas pedagógicas que
expandem a percepção dos educadores, assim como propõe o documento dos TCT’s.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Incluir as perguntas e respostas com base no Projeto Político Pedagógico


(PPP), conforme estipulado no Plano de Trabalho.

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?

O Projeto Político Pedagógico é um documento que orienta as ações pedagógicas na escola


por um viés cidadão e político, definindo os princípios basilares dos projetos e práticas
pedagógicas no espaço escolar, por conta de se tratar de uma ação democrática, o PPP
deve ser construído coletivamente, tendo papel ativo de toda a comunidade escolar
interessada e influenciada por suas ações. Por meio dele, toda a comunidade escolar pode
participar ativamente da construção e elaboração de projetos, fazer contínuas avaliações do
percurso elaborado no documento e exigir o cumprimento dos princípios e objetivos,
servindo também como um documento de defesa de um projeto de escola democrática.  

2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define


as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação
básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse
documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da
Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?

Conforme o PPP1, as competências gerais ofertadas pela BNCC constituem as condições


para a formulação e direcionamento do PPP e seus projetos específicos, tanto as práticas
pedagógicas tradicionais de sala de aula, quanto às práticas pedagógicas complementares,
que orientam ao trabalho de campo e pesquisas no setor de informática. Portanto, a relação
entre os documentos é umbilical, onde ambos se retroalimentam na construção de uma
escola plural e democrática.

3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de


aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que
precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que
modo a escola apresenta o processo de avaliação?

No âmbito do PPP1, a diretriz dos processos avaliativos escolares são diferentes, de acordo
com o período de aprendizagem. Na Educação Infantil ao 1° do Ensino Fundamental, os
critérios avaliativos são qualitativos, sendo baseados principalmente na observação e
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acompanhamento do processo de aprendizado de cada aluno. No período que cobre do 2°


ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, são utilizados mecanismos qualitativos e
quantitativos, como a observação e instrumentos avaliativos utilizados com os estudantes.
No PPP é estipulado um programa de pontuação dividida em três semestres (1°-30,0; 2°-
35,0; 3°-35). A distribuição das avaliações no Plano explicitam uma objetivação do processo
avaliativo com uma base mínima comum, colocando a porcentagem máxima do total dos
pontos que cada avaliação deve ter, para que dessa forma, os estudantes possam ter o
máximo de oportunidades possíveis adquirir os pontos necessários, demonstrando também
claramente uma ampla variabilidade de tipos de avaliação.

Além disso, o PPP explicita a existência de uma diversidade de dispositivos de segurança


na relação professor-estudante, que objetivam basilar por meio de normatizações do
processo avaliativo e de suas variáveis, como é o caso da Avaliação Individual Especial e
Avaliação Individual de Recuperação.
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

Incluir as perguntas e respostas com base na análise do Guia Prático dos


Temas Contemporâneos Transversais - TCTs, conforme estipulado no Plano de
Trabalho.

1. Como podemos entender o termo Transversalidade?


O termo é definido como um conceito que orienta um trabalho pedagógico multisetorial,
rompendo com as barreiras disciplinares, elaborando uma leitura diversificada da realidade,
que ao ser direcionada para uma ampla diversidade de questões sociais, possibilita uma
formação integral do estudante enquanto ser humano.

2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?


Os TCT’s possibilitam uma aprendizagem que direcione os conhecimentos fragmentados
em disciplinas específicas para uma leitura ampla de problemas sociais, tais como os
exemplificados no Modelo 1, que abrangem questões da área de ciências, geográfia e
ciências sociais, aplicando uma discussão ampla sobre os efeitos das catastrofes climáticas
sobre as populações das regiões afetadas, produzindo migrações em massa.
Essa forma de análise é fundamental para a formação de uma intelectualidade capaz de
capturar os problemas reais, que diferentemente de como é retratado no aprendizado
setorizado, tem por necessidade fazer uso de uma mutiplicidade de raciocínios para
apreender a complexidade social.

3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso
de graduação?
O Projeto Pedagógico de Diversidade Cultural poderia ser muito importante para a formação
no curso de Pedagogia, principalmente por abordar questões viscerais no ambito do
processo de aprendizagem relacional, que aborda a existência social e suas nuances
culturais, tanto quanto étnicas, religiosas, políticas e etc. Esse TCT poderia abranger uma
prática pedagógica que dialogue e incentiva a valorização da diferença cultural, constituindo
condições para trabalhar com o respeito e apreciação da cultura do outro.

4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs,


baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre
essa metodologia.
De acordo com o Guia, a metodologia de trabalho se fundamenta nos quatro pilares: 
1) Problematização da realidade; 2) Superação da concepção fragmentada do
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conhecimento por uma visão sistêmica; 3) Integração da habilidade e competências


curriculares à resolução de problemas; 4) Promoção de um processo educativo continuado
de conhecimento como uma construção coletiva.

Essa metodologia se aproxima de uma prática científica de trabalho, que se organiza por
dentro das disciplinas, rompe com suas barreiras e constrói novas pontes, produzindo novos
conhecimentos, novas metodologias e teorias de análise sobre a realidade. Portanto, essa
proposta tem condições de constituir uma cultura de trabalho acadêmico, potencializando e
impulsionando uma intensa inovação da formação e do trabalho científico pós-formação.
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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Incluir as perguntas e respostas com base nos vídeos, conforme estipulado


no Plano de Trabalho.

1a). Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do planejamento
docente?
A BNCC foi construída para ser uma base geral, que construísse um fio condutor
comum para todo o país, possibilitando que cada estado e cidade pudesse toma-lo como
base para construir seus próprios currículos e projetos. Dessa forma, a BNCC é a base
fundamental do currículo nacional que não determina o processo de aprendizagem, mas
inspira e fundamenta os outros documentos que organizam a educação dentro de cada
território e regionalidade, produzindo uma educação plural, porém, organizada
nacionalmente.

1b). Quais outros documentos deverão ser considerados?


De acordo com o vídeo de Keila Boni, podemos considerar o currículo do estado e
da cidade, o PPP, a LDB e a Constituição Federal, como documentos que orientam o
trabalho pedagógico,  por serem documentos que trabalham as competências sociais e
culturais, acabam por verificar e afirmar as possibilidades e os direitos pedagógicos do
trabalho docente, ampliando seu horizonte de trabalho com base no Estado Democrático de
Direito.
No caso, cada documento tem sua especificidade e funcionalidade, como é o caso
do PPP, que possibilita ter uma percepção maior sobre o território e a comunidade em que a
escola está inserida, e também nos permite tomar conhecimento sobre o funcionamento da
escola, seu histórico e sua comunidade, ao mesmo tempo em que pode construir projetos
pautados nos princípios deliberados no projeto. E do outro lado, podemos verificar a LDB e
a Constituição, que podem ser considerados documentos legais, que regulamentam uma
diversidade de práticas, e que por isso mesmo, servem também para regulamentar,
controlar e legitimar uma diversidade de práticas e posturas pedagógicas por parte do
educador, do estudante, da família e da equipe pedagógica.
Portanto, essa relação dialógica dos documentos legais do campo pedagógico
possibilita uma prática coesa e legitimada perante todos os participantes, resguardando
todos os envolvidos por meio de todas as determinações jurídicas e culturais.

2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor


tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta
Curricular.
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A equipe pedagógica tem a função de analisar a comunidade escolar;


compreendendo as especificidades dos estudantes, como suas trajetórias e dinamicas
familiares; compreendendo a formação dos professores e suas concepções pedagógicas,
para que possam dialogar com uma leitura pedagógica em comum, e para isso, torna-se
necessário utilizar como base o PPP e a Proposta Curricular vigente na instituição de
ensino.
Portanto, a análise da realidade empírica em dialogo com a base teórica da
formação pedagógica, constrói uma relação triangular com os documentos orientadores da
escola e pavimenta um caminho para ser trilhado pela comunidade escolar em meio as
diversas contradições sociais e culturais emergentes, que são típicas de uma instituição tão
plural quanto a escola.

3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da


relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos
educativos no contexto escolar.

De acordo com Okçana Batini, para que a equipe administrativa tenha condições
concretas de transformação da realidade escolar, deve construir um plano de ação
organizado por meio do trabalho de rede com todas os órgãos colegiados e agrupamentos
organizativos de setores da comunidade escolar, construindo um trabalho baseado por meio
do princípio democrático. E por meio desse trabalho de rede, torna-se possível compreender
as diversas percepções existentes em torno do mesmo ponto, não apenas entre setores,
mas também dentro dos próprios setores e suas divergências. Portanto, a construção de um
plano de ação elaborado por meio de um trabalho em rede, possibilita as condições da
mediação de conflitos e da elaboração de projetos escolares construídos entre toda a
comunidade, podendo também aplicar a verba escolar nos planos coletivos.
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5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS


DIGITAIS

Incluir o texto com a solução da situação-problema com base em


metodologias ativas e uso de tecnologias digitais, conforme estipulado no Plano de
Trabalho.

Para resolver o problema apresentado no texto, a metodologia da Sequência


Didática oferece os mecanismos mais interessantes, por possibilitar um trabalho de
elaboração e organização diante de uma problemática a ser refletida e solucionada.
Conforme as informações expostas no texto, a escola sofre de um processo de
abandono escolar e um excessivo uso de celular por parte dos alunos: dentro da proposta
de trabalho, o primeiro torna-se o problema de investigação e o segundo a ferramenta de
produção de conteúdo.
A sequência didática colocar no cerne discussão as questões e problemáticas
existentes no espaço escolar, propondo a turma levantar hipóteses e fazer entrevistas com
os membros pertencentes a comunidade escolar com o objetivo de produzir um
minidocumentário.
O trabalho seria feito em pequenos grupos de no máximo 4 estudantes, tendo
atenção na distribuição dos estudantes com celulares mais modernos entre os grupos.
Após elaborarem as hipóteses, as estudantes construiriam um plano de execução
das entrevistas, dialogando com estudos sobre os problemas recorrentes no abandono
escolar, e também, planejariam os critérios do crivo da seleção dos materiais a serem
editados para a finalização em formato de documentário.
Durante a etapa de execução, aconteceriam momentos de reelaboração do
planejamento, dialogando com a prática das entrevistas, trocando experiências em sala de
aula com os outros grupos e também, assistindo mini documentários para obter referências
de trabalhos semelhantes aos que eles objetivam produzir.
Após a produção de conteúdo, aprenderíamos a editar com aplicativos de edição de
vídeo disponíveis gratuitamente na internet, e no final, como parte da conclusão do trabalho,
faríamos uma exibição dos minidocumentários para toda a comunidade escolar.
Essa prática pedagógica trabalharia com a transversalidade dos conhecimentos,
trazendo discussões sobre questões sociais e culturais que coexistem dentro do espaço
escolar, podendo colocar todos em um lugar de reflexividade sobre o local que ocupam
diariamente, e também produziria um processo de ressignificação do celular como
ferramenta de pesquisa e produção de conteúdo. Além disso, essa metodologia proporciona
colocar o estudante no centro do desenvolvimento e planejamento do trabalho, elaborando a
pesquisa sobre o espaço de forma criativa que explicita a existência do conhecimento
científico em todas as partes da sociedade.
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6 PLANOS DE AULA

Incluir os 2 (dois) planos de aula elaborados para as atividades de regência,


conforme estipulado no Plano de Trabalho.

Plano de Aula

Identificação Disciplina Português, Sociologia


Série 8° ano
Turma C
Período manhã
Conteúdo  Redação: elaboração de roteiros de entrevista e de roteiros de
documentário
 História da Educação no Brasil: construção de subsídios para
análise e reflexão em torno da vida escolar de gerações
predecessoras
 Audiovisual e documentários: compreensão da linguagem
audiovisual, da metodologia de trabalho com câmera de fotografia e
gravação, captação de audio e edição de vídeos
Objetivos Objetivo Geral:

 Mobilizar os estudantes em torno das problemáticas escolares,


ressignificando o espaço escolar e aprendizagem por meio de
ferramentas tecnológicas de uso cotidiano.

Objetivo Específico:

 Elaborar um percurso de trabalho que propulsione o desempenho


da autonomia das estudantes no percurso da aprendizagem,
conjuntamente com o trabalho em grupo.
 Mobilizar conhecimentos transversais em que possam relacionar e
reconhecer os conceitos e reflexões em torno dos problemas
escolares, constituindo uma ponte entre conhecimentos científicos e
questões do cotidiano.
 Mobilizar uma nova relação com os celulares no espaço de sala de
aula, colocando-o como ferramenta para a uma contínua
organização e produção de conteúdo e pesquisa por parte das
estudantes.
 Mobilizar o debate em torno do uso de celulares em sala de aula e o
abandono escolar, proporcionando condições das estudantes
organizarem as formas de uso de suas próprias ferramentes em
dialoga com a comunidade escolar.

Metodologia  Utilizaremos a sequência didática para construir um percurso de


aprendizagem que seja dinâmico, possibilite que as estudantes
sejam protagonistas do trabalho, mas que as professoras tenham
condições de orientar o trabalho com base em uma proposta
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disparadora.

 O trabalho será feito em cinco (5) etapas:

1) Contextualização: levantamento das leituras sobre a atual


situação da escola; verificação da condição das outras escolas da
região; levantamento de hipóteses e exploração das mesmas;

2) Planejamento: A sala de aula será separada em grupos de 4


estudantes, sendo distribuídos de acordo com a quantidade de
celulares capazes para o trabalho. Após esse momento, os grupos
deverão traçar um plano de organização para a produção do
minidocumentário.

3) Realização: A partir do planejamento, os grupos deverão ir a


campo, entrevistando membros da comunidade escolar e familiares
quando estiverem em suas casas. Retornando na outra aula para
compartilhar as experiências, reavaliar o planejamento e dar
continuidade.

4) Sistematização, avaliação e produção: Após uma ampla coleta de


dados e entrevistas, cada grupo irá selecionar as melhores
entrevistas e trechos. Para isso, assistiremos alguns
minidocumentários para tomarmos como base a forma de edição,
podendo avaliar oque foi coletado e produzir a edição do vídeo.

5) Exibição: Na última fase, após todos os minidocumentários terem


sido produzidos e finalizados, será feita uma exibição dos
minodocumentários para a sala de aula e posteriormente para toda
a comunidade escolar.
Recursos  Celulares das estudantes
 1 Datashow e 1 notebook
Avaliação  1) Avaliação por três crivos:
a) Trabalho em grupo
b) Estudo e levantamento de dados
c) Resultado final do minidoc
 1.1) Atividades:
a) O planejamento do percurso de trabalho construído pelo grupo
será entregue e avaliado
b) Ao longo da execução acontecerá um segundo momento de
planejamento onde serão avaliados o estudo que fundamenta a
pesquisa e a coerência com os dados levantados
c) O resultado final do minidoc será a avaliação finalidades
 1.2) Critérios:
a) Participação individual e de grupo
b) Qualidade da organização e coerência dos dados com as
entrevistas
c) A criatividade no trabalho audiovisual e a qualidade da
roteirização
Referências VIVIAN, Carolina Deprá. & PAULY, Evaldo Luis. O uso de celular como
recurso pedagógico na construção de um documentário: Fala Sério!.
Revista Digital da CVA. v.7, n°27, Fev. 2012.
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PEDROSA, Leyberson Lelis Chaves. Na mão dos Jovens: modalidades


do uso de celular para a produção de vídeos no contexto de uma
escola pública. Dissertação: Programa de Pós-Graduação da Faculdade
de Comunicação. UnB. Brasília-DF, 2012.

Plano de Aula

Identificação Disciplina História e ciências


Série 8° ano
Turma B
Período manhã
Conteúdo  Redação: elaboração de roteiros de entrevista e de roteiros de
documentário.
 História da cidade, do bairro e da família e a natureza: trabalhando
com a memória de gerações e sua relação com o meio ambiente.
 Audiovisual e documentários: compreensão da linguagem
audiovisual, da metodologia de trabalho com câmera de fotografia e
gravação, captação de áudio e edição de vídeos.
Objetivos Objetivo Geral:

 Mobilizar os estudantes, por meio de um percurso de aprendizagem


que faz uso de ferramentas tecnológicas de uso cotidiano, em torno
da compreensão sobre a História Ambiental, ressignificando a leitura
da realidade e de sua ação como agente histórico, conjuntamente
com a constatação da relação histórica de seus familiares com as
transformações da relação humana com a natureza e seus usos
cotidianos.

Objetivo Específico:

 Elaborar um percurso de trabalho que propulsione o desempenho


da autonomia das estudantes no percurso da aprendizagem,
conjuntamente com o trabalho em grupo.
 Mobilizar conhecimentos transversais em que possam relacionar e
reconhecer os conceitos e reflexões em torno dos problemas
escolares, constituindo uma ponte entre conhecimentos científicos e
questões do cotidiano.
 Mobilizar uma nova relação com os celulares no espaço de sala de
aula, colocando-o como ferramenta para a uma contínua
organização e produção de conteúdo e pesquisa por parte das
estudantes.
 Mobilizar o debate em torno do uso de celulares em sala de aula e a
capacidade de gerar conhecimento a partir do seio familiar,
proporcionando condições das estudantes organizarem as formas
de uso de suas próprias ferramentas em dialogo com a comunidade.
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Metodologia  Utilizaremos a sequência didática para construir um percurso de


aprendizagem que seja dinâmico, possibilite que as estudantes
sejam protagonistas do trabalho, mas que as professoras tenham
condições de orientar o trabalho com base em uma proposta
disparadora.

 O trabalho será feito em cinco (5) etapas:

1) Contextualização: levantamento das leituras sobre a atual


situação da escola; verificação da condição das outras escolas da
região; levantamento de hipóteses e exploração das mesmas;

2) Planejamento: A sala de aula será separada em grupos de 4


estudantes, sendo distribuídos de acordo com a quantidade de
celulares capazes para o trabalho. Após esse momento, os grupos
deverão traçar um plano de organização para a produção do
minidocumentário.

3) Realização: A partir do planejamento, os grupos deverão ir a


campo, entrevistando membros de sua família e moradores do
bairro em que moram. Retornando na outra aula para compartilhar
as experiências, reavaliar o planejamento e dar continuidade.

4) Sistematização, avaliação e produção: Após uma ampla coleta de


dados e entrevistas, cada grupo irá selecionar as melhores
entrevistas e trechos. Para isso, assistiremos alguns
minidocumentários para tomarmos como base a forma de edição,
podendo avaliar oque foi coletado e produzir a edição do vídeo.

5) Exibição: Na última fase, após todos os minidocumentários terem


sido produzidos e finalizados, será feita uma exibição dos
minodocumentários para a sala de aula e posteriormente para toda
a comunidade escolar.
Recursos  Celulares das estudantes
 1 Datashow e 1 notebook
Avaliação  A avaliação por três crivos:
1) Trabalho em grupo
2) Estudo e levantamento de dados
3) Resultado final do minidoc
Referências VIVIAN, Carolina Deprá. & PAULY, Evaldo Luis. O uso de celular como
recurso pedagógico na construção de um documentário: Fala Sério!.
Revista Digital da CVA. v.7, n°27, Fev. 2012.

PEDROSA, Leyberson Lelis Chaves. Na mão dos Jovens: modalidades


do uso de celular para a produção de vídeos no contexto de uma
escola pública. Dissertação: Programa de Pós-Graduação da Faculdade
de Comunicação. UnB. Brasília-DF, 2012.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresentar as considerações finais, com comentários decorrentes de


reflexões acerca das atividades do estágio realizado no semestre, conforme Plano
de Trabalho disponível no Plano de Trabalho. Relatar as contribuições do estágio
para você, estagiário (pessoal e profissionalmente). A conclusão é o momento em
que você descreve as suas impressões fundamentadas nas atividades realizadas.
Dessa forma, deve-se expressar com clareza e precisão as conclusões observadas
no decorrer de todas as etapas do estágio.

A experiência de estágio fazendo uso do Plano de Trabalho produziu uma


diversidade de reflexões e compreensões que enriqueceram a minha capacidade de análise
sobre a escola e sobre a prática docente. A leitura de textos teóricos alimentou uma
necessidade de compreensão sobre conceitos e referências que cercam as novas
concepções educacionais, tal como a Transdisciplinaridade e Transversalidade.
O contato com os vídeos foi de grande valia, por proporcionar o contato com
professoras de diversas formações e perspectivas, discutindo documentos fundamentais
para a organização escolar, tal como a BNCC e o PPP, relacionando-os a prática docente e
ao cotidiano escolar. A interconexão do Planto de Trabalho, que direcionou as discussões
em torno dos TCT’s até o Plano de Aula, também foi extremamente enriquecedor,
constituindo condições de elaborar um percurso fundamentado de prática docente
inovadora.
O desenvolvimento do Plano de Aula tornou-se a parte mais rica, tal como o
resultado de todo o percurso trilhado pelo Plano de Trabalho, podendo servir de orientação
para outras práticas inovadoras dentro de sala de aula e nos próximos estágios que ainda
virão.
Dessa forma, posso considerar que o trabalho condensado no relatório torna-se uma
ferramenta de exploração, tal como uma bussola, permitindo que ao longo do tempo que
me resta na graduação possam os estágios serem cada vez mais ricos e exploratórios, e
que minha prática docente posso ter condições de expandir nos mais amplos caminhos que
a Pedagogia pode oferecer.
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REFERÊNCIAS

Apresentar as referências citadas nos textos construídos para o relatório. Citar


apenas as referências utilizadas, seguindo, por exemplo, os modelos a seguir:

BRASIL. Temas contemporâneos Transversais na BNCC: Propostas de Práticas de


Implementação. Ministério da Educação. 2019

PEDROSA, Leyberson Lelis Chaves. Na mão dos Jovens: modalidades do uso de


celular para a produção de vídeos no contexto de uma escola pública. Dissertação:
Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação. UnB. Brasília-DF, 2012.

THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador


no processo ensino-aprendizagem. Rev. Bras. Educ. [online]. 2008, vol.13, n.39,
pp.545-554. ISSN 1809-449X. 

VIVIAN, Carolina Deprá. & PAULY, Evaldo Luis. O uso de celular como recurso
pedagógico na construção de um documentário: Fala Sério!. Revista Digital da CVA.
v.7, n°27, Fev. 2012.

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