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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA PITÁGORAS AMPLI

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DAIANE ALVES VIEIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA II:

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

DAIANE ALVES VIEIRA

PIRACICABA/SP

2023
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DAIANE ALVES VIEIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA II:

ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

Relatório apresentado à Centro Universitário Centro Universitário Anhanguera


Pitágoras Ampli ,como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de
Estágio Curricular em Pedagogia II: Ensino Fundamental anos iniciais.

PIRACICABA/SP

2023
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4
1 LEITURA OBRIGATÓRIA 5
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 6
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 10
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC 12
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 14
6 PLANOS DE AULA 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERÊNCIAS 23
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INTRODUÇÃO

Este plano de trabalho irá apresentar a importância da interdisciplinaridade


aplicada ao ensino fundamental, seus conceitos e como a interdisciplinaridade
pode ser desenvolvida no ambiente escolar. Também é apresentada no decorrer
deste trabalho, a importância do Projeto Político Pedagógico, suas principais
funções e como as escolas elaboram o PPP,além de alinhá-lo com a BNCC
(Base Nacional Comum Curricular) e suas competências e o modo encontrado no
processo de avaliação realizada pelas escolas. Os primeiros anos do Ensino
Fundamental são essenciais para odesenvolvimento intelectual do educando.
Uma forma de avaliar a capacidade de ensinar os alunos pode estar na
verificação da atuação do professor bem como sua inter-relação com a equipe
pedagógica e administrativa. Dessa forma é fundamental conhecer os
documentos que auxiliam na regulação do aprendizado, os principais desafios
enfrentados pelos professores nos anos iniciais do ensino fundamental e como a
escola lida com as regulamentações apresentadas pela BNCC e o papel do
diretor da escola no exercício de suas atividades administrativas e pedagógicas.
Outro tema a ser trabalhado no desenvolvimento deste trabalho é a
transversalidade e seus principais temas. Além de identificar qual o tema
transversal pode ser trabalhado em nossa graduação. Por fim, o projeto
apresentada também as metodologias ativas com o uso das tecnologias digitais,
como o professor da atualidade vem lidando com o uso tecnológico dentro
da sala de aula, bem como, os meios encontrados pelos educadores
para instigar a atenção dos alunos por meio de aulas mais interativas, e menos
padronizadas, o que poderá ser visto também nos planos de aula
apresentados.
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1 LEITURA OBRIGATÓRIA

Leitura realizada foi sobre a interdisciplinaridade como um movimento


articulador no processo ensino-aprendizagem, texto apresentado por Juarez da Silva
Thiesen. De acordo com Gadotti (2004), a interdisciplinaridade teve início na
segunda metade do século XX, em resposta a uma necessidade verificada
principalmente nos campos das ciências humanas e da educação: superar a
fragmentação e o caráter de especialização do conhecimento, causados por uma
epistemologia de tendência positivista em cujas raízes estão o empirismo, o
naturalismo e o mecanicismo científico do início da modernidade. A
interdisciplinaridade pode ser entendida como a construção do saber por meio da
conjunção de várias áreas do conhecimento, na educação, sendo assim,nada mais
é que a integração de disciplinas, com o objetivo de propiciar a
associação de várias áreas em torno de um mesmo tema.Percebe-se que, a
interdisciplinaridade está bem mais presente e com maior força no campo das
ciências humanas e sociais. A preocupação com uma visão mais totalizadora da
realidade cognoscível e com a consequência dialogicidade das ciências foi objeto
de estudo inicialmente na filosofia, em seguida nas ciências sociais e por fim,
mais recentemente na epistemologia pedagógica. O que se pode afirmar no campo
conceitual é que a interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa à
abordagem disciplinar normalizadora (seja no ensino ou na pesquisa) dos diversos
objetos de estudo. Independente da definição que cada autor assuma, a
interdisciplinaridade está sempre situada no campo onde se pensa a possibilidade
de superar a fragmentação das ciências e dos conhecimentos produzidos por
elas e onde simultaneamente se exprime a resistência sobre um saber
parcelado.As abordagens teóricas sobre a interdisciplinaridade que é apresentada
por diversos escritores esclarecem que o pensamento e as práticas
interdisciplinares,tanto nas ciências em geral quanto na educação, não põem em
xeque a dimensão disciplinar do conhecimento em suas etapas de
investigação, produção e socialização. O que se sugere é uma intensa revisão de
pensamento, que deve caminhar no sentido da intensificação do diálogo, das
trocas, da integração conceitual e metodológica nos diversos campos do saber.
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1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar?

O projeto Político Pedagógico é um documento que norteia as bases de


ações da instituição. Ele assumirá as diretrizes da instituição como compromisso de
gestão escolar participativa.Esse documento tem uma longa
história.Simultaneamente,tem comprovada importância para o bom desenvolvimento
das diretrizes de educação. Refere-se aos planos de ações futuras que a
escola pretende executar quanto às situações apresentadas, sejam elas, em curto,
médio ou longo prazo. O Projeto Político Pedagógico é um documento que
possui uma grande importância no contexto educacional. Norteador das
práticas e metodologias escolares, o PPP deve ser elaborado de maneira
colaborativa, com a participação de todos os membros da comunidade escolar.O
Projeto Político-Pedagógico (PPP) é uma ferramenta primordial na organização
e no direcionamento do ano letivo. Administrar uma instituição escolar requer
conhecimento, tempo, colaboração e planejamento de uma série de pessoas
envolvidas com o ambiente educacional.O PPP vai contemplar todo o trabalho
desenvolvido na instituição ao longo do ano letivo. Ele é o norte, a direção a seguir,
e, por isso, deve ser elaborado de acordo com a realidade da escola. Em seguida é
fundamental analisar a realidade da comunidade na qual ela está inserida. A
finalidade é garantir que ele seja útil e possa servir a seu propósito. Uma escola que
pretende proporcionar uma educação eficiente e de qualidade deve ter consciência
da importância que o PPP tem. É um caminho flexível e que se adapta às
necessidades que os alunos e a própria instituição apresentam e pode ajudar
bastante na tomada de decisões estratégicas.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo


que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem
organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que
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você realizou,como as competências gerais da Educação Básica se inter-


relacionam com o PPP?

A Base Nacional Curricular Comum determina as aprendizagens que todos os


alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, devem desenvolver ao longo
da Educação Básica. A BNCC deve servir como norte para as diretrizes que estarão
especificadas no projeto político-pedagógico (PPP) este que por sua vez,deve
nortear as instituições escolares, em conformidade com a BNCC. Para que as
instituições educacionais incorporem as propostas da BNCC ao projeto
político-pedagógico é fundamental a identificação das competências que
devem ser desenvolvidas, levando em consideração a atuação que a escola já
possui dentro desses campos de desenvolvimento.A escola tem autonomia
para elaborar o seu próprio projeto político pedagógico a partir do
envolvimento e da participação de todos os profissionais da escola. Mesmo diante
das determinações da BNCC e do currículo no âmbito dos sistemas de ensino
válidos para todas as escolas sobre o que ensinar, há um espaço para as
tomadas de decisões em cada localidade, considerando a pluralidade
cultural existente. Base Nacional Curricular Comum não deve ser
entendida como sinônimo de currículo, mas ela está intimamente ligada à
construção dos Currículos Estaduais e Municipais, bem como ao Projeto
PolíticoPedagógico e ao currículo das escolas.As competências descritas pela
BNCC podem ser desenvolvidas de diversas maneiras pelo PPP, não
aparecendo apenas no currículo disciplinar. Integrar disciplinas, rever as
avaliações com base na escuta de estudantes e professores,incorporar aspectos
culturais regionais nas práticas pedagógicas, todas essas podem ser
maneiras de atender às demandas da Base.O projeto político-pedagógico
também deve incentivar a cultura da participação, estimulando
o'protagonismo dos professores e alunos nas mudanças. A identidade da
escola também deve ser respeitada no processo, podendo ser feito um mapeamento
da comunidade e das especificidades locais para estabelecer um novo PPP. Isso
inclui pensar a mobilidade dos alunos, a arquitetura do entorno e também
possibilidades de visitas a museus, institutos, teatros e a outros passeios culturais
que enriqueçam o repertório dos alunos sobre a história e transformações
da região em que estudam. Dessa maneira, é possível contemplar o objetivo da
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BNCC em formar cidadãos íntegros, autônomos e criativos, que possam alcançar


sucesso pessoal e profissional.

A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de


ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços
escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura
que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de
avaliação?
De acordo com a leitura realizada, o processo de avaliação do PPP em
questão, se dá por meio das atividades avaliativas adequadas de acordo com a faixa
etária do educando. O processo avaliativo do Ensino fundamental, por exemplo, está
pautada da seguinte forma:
● Observação, registro e reflexão acerca do pensamento e da ação
do educando;
● Uso de vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos do
grupo e com as necessidades dos estágios subsequentes;
● Consideração do processo de aprendizagem e dos aspectos
atitudinais demonstrados pelo (a) aluno (a), mantendo um caráter contínuo e
cumulativo.Em cada etapa, os instrumentos avaliativos serão divididos em
dois grupos:
● AI – Avaliação Individual:
● AC– Avaliação Coletiva, cada instrumento avaliativo valerá no máximo
30% dos pontos totais da etapa. Os instrumentos avaliativos ocorrerão ao
longo do processo, sendo:
1ª Etapa:
● Três Avaliações Individuais no valor de 8,0 pontos cada; uma Avaliação
Coletiva no valor de 6,0 pontos.
2ª e 3ª Etapas:
● Três Avaliações Individuais no valor de 9,0 pontos cada;
● Uma Avaliação Coletiva no valor de 8,0 pontos.
Tanto para as AI, quanto para as AC, os instrumentos e os procedimentos poderão
ser: observação, teatro, visita orientada (relatório), atividade de livro e/ou caderno,
pesquisa de campo, autoavaliação, pesquisa bibliográfica,
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trabalho,elaboração de jornais e revistas, tarefa de casa, avaliação oral,


avaliação com consulta, performance artística, portfólio e outros.
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2 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

I. A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens


essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir
os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os
principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino
Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?

Um dos principais objetivos da Base Nacional Comum Curricular é


promover mais igualdade e equidade nos processos educacionais de
escolas brasileiras, tanto públicas quanto privadas. Isso busca garantir que
todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens
essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um.
A BNCC estabelece um direcionamento do que deve ser trabalhado em sala de aula.
A intenção é diminuir as discrepâncias do que é ensinado nas instituições de ensino
no Brasil. Um dos principais desafios das escolas será elaborar o novo currículo, que
considere as aprendizagens apontadas pela BNCC como essenciais ao
mesmo tempo em que reflete o carisma e a identidade da instituição.

II. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar


oprofessor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico
da Proposta Curricular.

O pedagogo deve apresentar a proposta curricular para estabelecer a maneira


de ensinar e formas de avaliação de aprendizagem. Além disso, é
importante também a organização do tempo e espaço da escola. Todos
os professores devem se organizar para cumprir com as necessidades da escola.
Nesse sentido, a equipe pedagógica tem a função de viabilizar o que for necessário
para que a escola funcione da maneira que almeja, dando o suporte ao
professor na execução do PPP e apresentando as melhores maneiras de
agir num determinado momento. Além disso, é fundamental que a equipe
pedagógica esteja preparada para auxiliar os professores que tenham dificuldade no
desenvolvimento do plano de aula. Estabeleça o que e como se ensina, as formas
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de avaliação da aprendizagem,a organização do tempo e o uso do espaço na


escola, entre outros pontos e realizar formações pedagógicas de acordo com a
necessidade que o grupo apresenta.

III. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade
dos processos educativos no contexto escolar

.. Além das rotinas administrativas que demandam bastante tempo de um diretor,


existem as atividades pedagógicas que o diretor deve dar tamanha
importância. Ressalta-se que o diretor da escola não faz nada sozinho, ele precisa
do apoio da sua equipe pedagógica. O diretor deve ter seu plano de ação, sendo
essencial que ele trabalhe com o conselho escolar, para que ajude no
acompanhamento do trabalho da direção. A direção e parte pedagógica de uma
escola, para que apresentem eficiência em seus trabalhos, requer um
grande alinhamento entre as propostas, norteadas pelo Projeto Político
Pedagógico.Portanto, é essencial que ambas as partes estejam em conformidade,
no sentido de gerar melhores experiências aos próprios alunos, através de
atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores desempenhos.
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC

I – Como podemos entender o termo Transversalidade?

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática


educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados
(aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da
realidade). A transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias
modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e
ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os
TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a
todos de forma transversal e integradora.

II – Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

Segundo o Ministério da Educação, os temas transversais na educação estão


voltados para a compreensão e para a construção da realidade social, dos direitos e
responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva, e com a afirmação do
princípio da participação política. Isso significa que devem ser trabalhadas, de forma
transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes. Dessa maneira, a aplicação
dos temas transversais na educação está diretamente relacionada com questões e
aprendizados essenciais para a formação integral dos alunos, visando oferecer a
todos os estudantes do país uma base sólida.

III – Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no
seu curso de graduação?

Dos temas citados na leitura realizada, entende-se que todos possam ser
trabalhados na pedagogia. Porém o que mais se apresenta como ideal a
ser trabalhado nos primeiros anos do ensino fundamental é relativo a
cidadania e civismo.

IV – O guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento


dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.

São os Pilares:

● Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;

● Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão


sistêmica;

● Integração das habilidades e competências curriculares à resolução


de problemas e;
● Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como
uma construção coletiva. De acordo com o texto apresentado, esses
pilares têm como objetivo favorecer e estimular a criação de
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estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares e os


TCTs, de forma que o estudante ressignifique a informação procedente dos
diferentes saberes disciplinares e transversais,integrando-os a um contexto
social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios.
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4 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Não há como negar que a tecnologia faz parte do dia a dia de


crianças,adolescentes e adultos. E tal recurso impacta diretamente na relação
professor e aluno. Professores que ainda resistem à inclusão da tecnologia
em sua prática pedagógica acabam por se prender a métodos desatualizados,
que não funcionam da mesma maneira. Por outro lado, professores
capazes de tirar proveito dos benefícios que a tecnologia pode trazer aos
processos de ensino e aprendizagem são capazes de atuar de maneira mais
atraente e inovadora junto aos seus alunos.É importante ressaltar que a tecnologia,
por si só, não é capaz de transformar a prática de um professor, mas, se
usada de modo contextualizado, ela pode aproximar a rotina em sala de aula
àquilo com que os alunos já estão acostumados na vida real, estreitando o
relacionamento entre professor e aluno, que passam a compartilhar a mesma
realidade. A utilização de recursos tecnológicos com acesso à internet, permitem
que as aulas de muitos professores ganhem vida nova, podendo apresentar os
conteúdos aos seus alunos por meio de plataformas atraentes e mais
próximas dos seus hábitos.Diante da situação problema apresentada, onde
a escola possui poucos recursos financeiros e tecnológicos e atrelados a essa
situação está o desinteresse dos alunos pelas aulas. Sendo assim, é necessário
fazer um planejamento de aula que além de prender a atenção do aluno ao
conteúdo, faça de forma interativa com o máximo de recursos tecnológicos
disponíveis pela instituição.Uma técnica muito interessante que pode vir a
chamar a atenção dos educandos é conhecida como gamificação, que utiliza
elementos dos jogos para engajar pessoas para atingir um objetivo. Na sala de aula,
a gamificação funciona para despertar interesse, desenvolver criatividade e
resolver situações-problema. Além disso, os alunos irão se divertir enquanto
aprendem. Outra maneira para evitar a falta de atenção dos alunos, pode estar na
diversificação de temas,onde o aluno pode ajudar a escolher um assunto dentro da
disciplina. Dessa forma,eles vão ficar mais atentos à aula com assuntos que mais se
interessam.
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5 PLANOS DE AULA

Plano de Aula
01
Disciplina Língua Portuguesa
Série 1º ano do Ensino Fundamental
Identificaçã Turma B
o
Período Matutino
● Leitura escrita;
Conteúdo
● Gênero textual:Trava-línguas.

● Conhecer e compreender o gênero textual trava-línguas;


● Escrever e ler;
● Comparar palavras, identificando semelhanças e
diferenças entre sons;
● Relacionar elementos sonoros com sua representação
escrita;
● Recitar um trava-línguas com entonação adequada.
Objetivos
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1ª Etapa: Início de conversa

Reúna os alunos em uma roda e pergunte se conhecem algum


trava-línguas. Explique que se trata de um conjunto de palavras
de difícil pronúncia e que o desafio dos trava-línguas é recitá-
Metodologi
los sem errar. Dê alguns exemplos, como: "Três pratos
a
de trigo para três tigres tristes."; "Casa suja, chão sujo.".
Incentive-os a recitar os trava-línguas para os colegas, de modo
que percebam a dificuldade da pronúncia.

2ª Etapa: Leitura em voz alta e identificação da


sonoridade do trava-línguas

Em sala de aula, retome a função do trava-línguas e a


dificuldade da pronúncia. Escreva no quadro o trava-línguas
abaixo: A aranha e a jarra Debaixo da cama tem uma
jarra.Dentro da jarra tem uma aranha.Tanto a aranha arranha a
jarra,Quanto a jarra arranha a aranha.Pergunte aos alunos se
reconhecem alguma palavra. Leia-o em voz alta, com
entonação, de modo a conferir sonoridade às palavras.Após
essa etapa, questione se compreenderam o texto e se há
alguma palavra que não entenderam ou não conhecem.
Peça para que indiquem quais são as palavras que se
repetem.

3ª Etapa: Comparação das palavras

Após ter feito essa investigação inicial sobre a repetição das


palavras,enfatiza a questão dos sons e faça algumas questões,
tais como: Os sons das palavras são parecidos ou são
diferentes? Há alguma letra que se repete? Peça que
sublinhem no trava-línguas escrito no quadro quais são as
palavras repetidas e circule as letras cujos sons são parecidos
ou diferentes. Caso os alunos tenham dificuldade para
encontrar as palavras e as letras, o(a) professor(a) pode ajudar,
oferecendo orientações a respeito retomando a leitura do
trava-línguas em voz alta. Explique as diferenças sonoras
que dois "erres" podem conferir às palavras e use o exemplo da
palavra "aranha" e "arranha".

4ª Etapa: Relacionamento da sonoridade com a


representação escrita

Na sequência, peça aos alunos que escrevam o trava-línguas a


partir de sua leitura em voz alta. Para isso, apague o que estiver
escrito no quadro e leia pausadamente cada frase, mas com
entonação e ritmo. A Repetição da leitura pode ser
realizada quantas vezes forem necessárias para que todos
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formulem suas hipóteses de escrita.

5ª Etapa: Pesquisa na internet por textos de trava-línguas

Organize os alunos em duplas de modo que um que


esteja mais avançado na leitura e na escrita. No laboratório de
informática, peça para que pesquise na internet por escritos
que auxilie na atividade solicitada e na revisão do texto
pesquisado, caso seja necessário. Após essa etapa, o aluno
deverá entregar o texto pesquisado individualmente, em
uma folha e entregue ao(à) professor(a) para correção
final.

6ª Etapa: Conhecer outros trava-línguas

Peça aos alunos que questionem mães, pais ou responsáveis


sobre oconhecimento de outros trava-línguas e que os ensinem
a pronunciá-lo e recitá-los. Na aula seguinte à atividade
proposta para casa, divida a sala em dois grandes grupos e
monte um desafio dos trava-línguas:dois alunos se desafiam
por vez; a ideia é que o trava-línguas sejam recitadas sem erros
ou com o mínimo de erros de pronúncia possível. O grupo que
vencer será considerado o mestre dos trava-línguas.

● Quadro Negro
● Giz, caderno
Recursos ● Folha A4, Caixas de som
● Papel pardo
● Diversidade de gibis
● Computador (Laboratório de informática da escola).

A Avaliação acontecerá de maneira contínua, por meio da


participação e interatividade do aluno nas aulas.

Avaliação Atividades: as atividades desenvolvidas como, por exemplo, a


escrita e leitura e participação e envolvimento na aula

Critérios: Terão como critério a efetiva participação do


educando em todas as etapas das atividades descritas na
metodologia.
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CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. São


Referências Paulo: Scipione, 1989.

Plano de Aula
02
Disciplina Língua Portuguesa
Série 1º ano do ensino fundamental
Identificaç Turma A
ão
Período Vespertino
Conteúdo
● Leitura de símbolos e de signos
● Diferenciação de desenhos, números e letras
● Gênero textual bilhete
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● Compreender diferenças entre escrita alfabética e outras


formas gráficas;
● Diferenciar símbolos (desenhos/grafismos) de
signos(grafemas/letras)
● Ler e escrever coletivamente
● Identificar, ainda que inicialmente, as características do
gênero textual bilhete.
Objetivos

1º Etapa: Início de atividades

Comece anotando na lousa a data, o dia da semana, o local,


bem como dados acerca da rotina do dia, tais como conteúdos
que serão trabalhados, se haverá atividade em algum outro local
Metodolog
além da sala de aula. Lembre-se de organizar a aula como
ia
espaço alfabetizador, o que significa utilizar a linguagem a
partir das diversas funções a que ela serve e como é utilizada
nas práticas sociais.Na sequência, diga aos alunos que eles
precisam escrever um bilhete no caderno para dar algum informe
aos pais. O bilhete pode versar sobre algum informe fortuito, ou
se for necessário, crie a necessidade de escrita de um bilhete
pontual. Fale para as crianças que você vai escrever o bilhete na
lousa e que os alunos irão copiar, mas oriente que é para
copiar apenas após você ter finalizado a escrita e dar
o comando. Escreva na lousa de giz ou no quadro branco um
bilhete que esteja escrito com letras, números e símbolos
dispostos de modo aleatório, tal como:

Ao finalizar a escrita, peça para os estudantes lerem em voz alta


o“bilhete” que você escreveu; provavelmente, eles irão achar
curiosa e estranha a escrita da lousa, nesse momento, indague-
os
acerca do motivo do desconforto. Aproveite para sondar os
estudantes que estão mais ou menos avançados na
aprendizagem da leitura naquilo que se refere à diferenciação
dos grafismos e dos grafemas. Nesse momento,questione os
alunos acerca da escrita que eles veem grafada na lousa;faça
questões sobre o que está escrito, quais sinais eles conseguem
ver, quais eles reconhecem. Tente encaminhar a
21

elaboração de hipóteses dos alunos para que eles consigam


perceber que aquela disposição de letras, números e símbolos
não permite a escrita de uma palavra, de uma frase e
muito menos de um bilhete. Ajude-os a diferenciar
símbolos de signos. Peça para que alguns alunos se dirijam à
lousa para sublinhar ou demarcar dos itens registrados quais
deles são as letras, quais são símbolos e quais são números. Ou
então, peça para que eles apaguem inicialmente apenas
o que é símbolo; na sequência, apenas o que é número e
que deixem registradas apenas letras.

2ª Etapa: Aprendendo sobre os bilhetes e sobre a escrita


alfabética

Nessa etapa, você pode escrever na lousa de giz ou no quadro


brancoalguns modelos de bilhetes curtos para que os estudantes
comparem a forma de escrita alfabética daquela que
você apresentou. Anote novamente na lousa o bilhete que
você escreveu com letras, números e símbolos aleatórios para
que os estudantes comparem as duas formas de registro. Caso
os alunos não façam essa comparação de modo espontâneo,
encaminhe-os nesse sentido.

3ª Etapa: Escrevendo coletivamente um bilhete

Nessa etapa você deverá auxiliar os alunos naquilo que se


refere à escrita de um bilhete. Lembre-se que nesse processo os
estudantes precisam aprender a mecânica da escrita,
para que possam compreender o processo de transformação
de fonemas em grafemas. Auxiliar os alunos questionando sobre
as formas por meio das quais as palavras que eles querem
escrever devem ser grafadas. Ademais, para essa etapa, você
pode ensiná-los acerca das etapas na produção de um texto
escrito, o que conta com planejamento, escrita e
revisão.Lembre-se de apontar a necessidade de desenvolver a
escuta atenta e de promover condições para que os estudantes
comecem a perceber que há diferenças entre a fala e a escrita,
assim como há entre os grafismos e os grafemas.
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● Quadro Negro
● Giz
Recursos ● Caderno
● Folha A4.

A avaliação acontecerá de maneira contínua, por meio da


participação e interatividade do aluno nas aulas.
Avaliação
Atividades: As atividades desenvolvidas como, por exemplo, a
escrita e leitura, avaliação por parte do aluno do que são letras
ou números participação e envolvimento na aula.

Critérios: Terão como critério a efetiva participação do


educando em todas as etapas das atividades descritas na
metodologia.

KLEIMAN, Angela B. (Org.). Os significados do letramento: uma


nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas:
Referência Mercado de Letras, 1995
s MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São
Paulo:Ática, 1998.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento deste Plano de Trabalho foi de fundamental importância


para a percepção de como o futuro profissional da área pedagógica deve
estar alinhado com as novas tecnologias de ensino, os novos modelos regulatórios
tais como a BNCC e o PPP. Outro fator importante que pode ser destacado ao
finalizar este trabalho é sobre a interdisciplinaridade e sua importância quando
aplicada nas escolas. Nesse sentido, o que se pode afirmar com o que foi
pesquisado sobre este tema é que a interdisciplinaridade traz ganhos importantes no
ambiente escolar. Primeiro, é pelo fato da recuperação do conhecimento em
sua totalidade e complexidade; os professores pela necessidade de
melhorarem sua interação com os colegas apesar da sua prática docente; os
alunos por estarem em contato com o trabalho em grupo, tendo o ensino voltado
para compreensão do mundo que os cerca; por fim a escola, que tem sua proposta
pedagógica refletida a todos instante e ganham como grandes parceiros a
comunidade, porque o entendimento do mundo que está inserido os alunos, partem
do princípio de se ouvir também a comunidade. Além da importância da
interdisciplinaridade estudada neste trabalho, outro tema bastante importante e que
trouxe bastante crescimento pessoal e profissional,está na importância da
modernização dos planos de aulas, por meio do uso da tecnologia e aulas que
mesmo que não utilizem tais recursos, sejam pelo menos,mais interativos, pois é
perceptível que cada vez mais, a tecnologia vem roubando a atenção dos
educandos. Nesse sentido é importante estudar e conhecer novos métodos de
ensino-aprendizagem, que estimulem o interesse dos alunos. O desenvolvimento
deste trabalho foi bastante produtivo, pois despertou ointeresse por esses temas
apresentados (interdisciplinaridade e tecnologia) além de reforçar a importância do
desenvolvimento dos planos de aulas, sempre baseados nos documentos que
regulam o ensino público-privado.
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REFERÊNCIAS

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. São Paulo: Scipione, 1989.

CAGLIARI-MASSINI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das Letras: a escrita


na alfabetização. Campinas: Mercado de Letras, 1999.

GADOTTI, Moacir. A organização do trabalho na escola: Alguns pressupostos.


São Paulo: Ática, 1993.

MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 1998.

PAVIANI, Jayme. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. 2. ed. Caxias do


Sul,RS: Educs, 2008.

SIEVES, Cristiano. Gamificação nas escolas: 3 exemplos para professores.


PlayTable, 2019.

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