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INTRODUÇÃO..........................................................................................................................2
CRISES ECONÓMICAS E O CIRCUITO DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL................3
CRISES E ACUMULAÇÃO EM MOÇAMBIQUE NA SEGUNDA METADE DO
SÉCULO XX..............................................................................................................................3
CRISES E ESTRUTURAS DE ACUMULAÇÃO 1950-1970...............................................4
CRISES E ESTRUTURAS DE ACUMULAÇÃO, O FRACASSO DO GRANDE
IMPULSO EM FRENTE NOS ANOS 1980.............................................................................6
CONCLUSÃO............................................................................................................................7
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................8
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INTRODUÇÃO
O artigo começa com uma discussão de teorias de crise capitalista que são, ou podem
ser, relevantes para o caso moçambicano, explora as crises económicas das últimas seis
décadas em Moçambique, identifica traços comuns das crises, que, não sendo a sua
essência,
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CRISES ECONÓMICAS E O CIRCUITO DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL
As crises económicas podem ocorrer por causa de uma variedade de factores, alguns dos
quais externos ao circuito do capital, tais como instabilidade e convulsões políticas e
sociais, mudanças tecnológicas significativas (que podem forçar a destruição de forças
produtivas e a brusca queda dos preços), muito (Fine & Saad-Filho, 2016).
Naturalmente, a definição de crise económica é associada com a suposta causa directa
ou configuração específica de cada crise, de onde surgem denominações como a crise
financeira, a crise dos produtos alimentares, a crise dos preços do petróleo, a crise da
dívida externa, entre outras. Nesta secção abordamos crise de forma mais sistemática,
como parte orgânica do sistema de acumulação de capital e de reestruturação das
condições de acumulação.
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CRISES E ESTRUTURAS DE ACUMULAÇÃO 1950-1970
Na segunda metade do século xx, a economia de Moçambique foi afectada por, pelo
menos, cinco crises, umas mais severas e prolongadas do que outras, nomeadamente em
1963-64, 1970-72, 1974-77, 1982-87 e 1991-93. Em todos os casos, as crises
manifestaram-se pela redução significativa da actividade económica, com taxas
negativas de crescimento, que se seguiram a períodos de rápida expansão e do
investimento. Num certo sentido, criou-se um padrão típico em que um período de
rápido crescimento económico, com a duração de 2-5 anos, era seguido por outro de
crescimento negativo, com a duração de 2-3 anos – com excepção da crise dos anos
1980, cujo período de declínio económico durou cinco anos.
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A solução fascista para as tensões e para os antagonismos de classe que emergiam com
o desemprego e a falência do pequeno capital em Portugal e com o desenvolvimento dos
movimentos nacionalistas nas colónias, nomeadamente a política de promoção da
emigração para as colónias, gerava novas contradições e tensões, nomeadamente com a
emergência de pressões para a industrialização e para a mecanização da produção em
face da crise do sistema do trabalho forçado e da reestruturação dos mercados de
trabalho, por causa da sua incapacidade de fazer face às demandas contraditórias da
expansão do capitalismo. Portanto, a forma dominante de integração de Moçambique na
economia capitalista global – como exportador de produtos primários, de força de
trabalho barata e de serviços de transporte, o que, em si, era causa de instabilidade e
crises recorrentes relacionadas com a especialização dependente da economia – entrava
em conflito com as novas tensões e pressões criadas pela emergência de novas facções
de capital, pela transformação dos mercados de trabalho e pelo avanço da luta política
anticolonial e antifascista.
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CRISES E ESTRUTURAS DE ACUMULAÇÃO, O FRACASSO DO GRANDE
IMPULSO EM FRENTE NOS ANOS 1980
A crise dos anos 1980 foi oficialmente explicada por quatro factores: a guerra, as
calamidades naturais, a deterioração dos termos de troca internacionais das exportações
relativamente às importações e erros de gestão económica
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
Wuyts, M. (1993). Foreign aid, import constraints and capacity utilisation; the case of
Tanzania. ISS Discussion Paper (February). The Hague: Institute of Social Studies.