Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Até agora aplicamos algumas técnicas
individuais, tais como a integração por partes e as
frações parciais. Nesta aula iremos apresentar
uma coleção de integrais misturadas aleatoria-
mente, sendo que o principal desafio será o
reconhecimento da técnica ou fórmula que devem
Estratégias de Integração ser usadas
1.Introdução
2.Resolução de exemplos As regras fáceis e rápidas para a aplicação
de um dado método em uma determinada situação
3.Observações não são fornecidas. Contudo, serão dados alguns
conselhos sobre estratégias que você poderá achar
útil.
1. Introdução 1. Introdução
3 6
1
1. Introdução 1. Introdução
1. Introdução 1. Introdução
dx 1 x −a dx
19. ∫ 2 = ∫ = ln x + x ± a
2 2
20.
= ∫ (1 + 2 sen x cos x ) dx
ln
x − a 2 2a x + a x 2 ± a2 8 11
1. Introdução 1. Introdução
Uma vez familiarizado com essas fórmulas 2. Procure por uma substituição óbvia
básicas de integração, se não virmos imediata-
mente como atacar uma dada integral, poderemos Tente encontrar alguma função u = g (x) no
tentar a seguinte estratégia de quatro etapas. integrando cuja diferencial du = g ’(x) também ocorra,
separadamente da constante.
9 12
2
1. Introdução 1. Introdução
1. Introdução 1. Introdução
3. Classifique o integrando de acordo com sua forma c) Manipule o integrando: As manipulações algébricas
(talvez racionalizando o denominador ou usando as
identidades trigonomátricas) podem ser úteis na
Se as etapas 1 e 2 não levaram a uma solução,
transformação da integral em uma forma mais
então olhamos para a forma do integrando f (x). fácil. Essas manipulações podem ser mais subs-
tanciais que na Etapa no 1 e podem envolver alguma
a) Funções trigonométricas: Se f (x) é um produto de engenhosidade.
potências de sen x e cos x, de tg x e sec x ou de
cotg x e cossec x, então utilizaremos as dx dx 1 + cos x 1 + cos x
substituições trigonométricas (Aula 50). ∫ 1 − cos x = ∫ 1 − cos x ⋅ 1 + cos x = ∫ 1 − cos 2
x
dx
b) Funções racionais: Se f é uma função racional,
usamos o procedimento da aula 46, envolvendo as 1 + cos x cos x
frações parciais.
=∫ dx = ∫ cos sec 2 x + dx
sen2 x sen2 x
14 17
1. Introdução 1. Introdução
c) Integração por partes: Se f (x) é um produto de d) Relacione o problema àqueles anteriores: Quando
uma potência de x (ou um polinômio) e uma função tiver adquirido alguma experiência em integração,
transcendental (como uma função trigonométrica, você poderá usar um método em uma dada integrals
exponencial ou logarítmica), então tentamos a similar o método já usado em uma integral
integração por partes, escolhendo u e du de acordo anteriormente. Ou até será capaz de expressar a
com a Aula 45. integral dada em termos de uma integral anterior.
d) Radicais: Tipos particulares de substituição são
∫ tg x sec x dx =∫ ( sec ) ( )
recomendados quando certos radicais aparecem. 2 2
x − 1 sec x dx = ∫ sec 3 x − sec x dx
(i) Se ± x 2 ± a2 ocorre, utilizamos a substituição
trigonométrica de acordo com a tabela apresentada
nesta aula. OBS: Veja o Exemplo 17 da Aula 50.
(ii) Se n ax + b ocorre, usamos a substituição
racionalizante u = n ax + b . Isso funciona mais comu-
mente para n g ( x ) . 15 18
3
1. Introdução 2. Resolução de exemplos
e) Use vários métodos: Algumas vezes dois ou três Solução: Na Etapa no 1 reescrevemos a integral
métodos são necessários para se avaliar uma
integral. A avaliação pode envolver várias
substituições sucessivas ou diferentes tipos ou até tg3 x
∫ cos x dx = ∫ tg x ⋅ sec x dx
3 3
combinar a integração por partes com uma ou mais 3
substituições.
A integral é agora da forma
∫ tg x ⋅ sec n x dx
m
1− u2 u2 − 1
20
=∫
u 6
( −du ) = ∫ 6 du = ∫ u −4 − u −6 du
u
( ) 23
tg3 x
∫ cos x dx ∫e
x
3
dx
21 24
4
2. Resolução de exemplos 2. Resolução de exemplos
∫e dx = 2∫ ueu du
x
26 29
27 30
5
2. Resolução de exemplos 3. Observações
Solução: Embora a substituição racionalizante As funções com as quais temos lidado até
agora são chamadas funções elementares. Essas
1− x são as funções polinomiais, as racionais, as de
u= potência (xn), as exponenciais (ax), as logarítmicas,
1+ x as trigonométricas e suas inversas e todas aquelas
funcione aqui [Etapa no 3(d)(ii)], isso leva a uma que podem ser obtidas pelas operações de adição,
função racional muito complicada. Um método mais subtração, multiplicação, divisão e composição. Por
fácil é fazer alguma manipulação algébrica [como exemplo, a função
na Etapa no 1 ou na Etapa no 4(c)].
x2 − 1
f (x) = + ln ( cosh x ) − xesen2 x
x + 2x − 1
3
∫ 1+ x
dx = ∫
1− x2
dx = ∫
1− x 2
dx − ∫
1− x 2
dx
Como f é contínua, sua integral existe e definimos
a função F por
1 x
=∫ dx − ∫ dx = sen−1x + 1 − x 2 + C x
F ( x ) = ∫ e x dx
2
1− x 2
1− x 2
32 35
0
3. Observações 3. Observações
A questão surge: nossa estratégia de Então sabemos pelo Teorema do Cálculo que
integração nos permitirá encontrar a integral para
toda função contínua? Por exemplo, podemos usar F ′( x ) = e x .
2
33 36
6
3. Observações
∫e
x2
dx
37
3. Observações
∫ sen ( x ) dx ∫ cos ( e ) dx
ex
∫
2 x
dx
x
1 sen x
∫ x 3 + 1 dx ∫ ln x dx ∫ x
dx
38