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Apresentação
A disciplina Cálculo II apresentará o conteúdo de Integral e suas diversas aplicações. Além de despertar no aluno a
curiosidade de verificar e conhecer as aplicações tais como em Física, Química, Estatística, Economia etc. Para Isto o
aluno necessitará identificar e compreender os métodos de integração e assim poder conhecer a aplicação em
problemas clássicas. A disciplina Cálculo II permitirá resgatar conteúdos de Cálculo I, Introdução ao Cálculo e
Matemática Básica, mostrando assim ao aluno a importância da interdisciplinaridade.
Objetivo
Reconhecer a definição de integral indefinida e a notação de integral;
Teoria de Integral
As aplicações da teoria de integral aparecem em várias áreas tais como Física e Economia. Ao longo deste curso,
apresentaremos algumas aplicações que se encontram na literatura.
No curso anterior aprendemos as técnicas de derivação, nesta aula, veremos que a integral é o processo inverso da derivada.
Portanto dado uma função F chamamos de primitiva 1 de f sobre um intervalo I se F’(x)=f(x), ∀x Є I.
Teorema
Antes de vermos o nosso primeiro exemplo a fim de entender as duas definições dadas acima, aprenderemos algumas
notações a seguir.
Notação:
Atenção
O símbolo ∫ é denotado como sinal de integração, a constante C é chamada constante de integração e a função f(x) é
chamada integrando.
Seja a função F(x) a antiderivada da função f (x), O processo para calcular ∫ f (x)dx é chamada de integral indefinida da
função f(x), justamente por causa da natureza arbitrária de C.
Notação:
3
2 x
fx dx = + C
3
Regra 1
𝑓𝑑𝑥=𝑥+𝐶
Podemos verificar que ao derivarmos x+C temos como resultado 1 (um). Portanto confirmamos que a integral é o
processo inverso da derivada, ou ainda, que x + C é a primitiva ou a antiderivada.
Regra 2
Notação:
Dx ∫ f(x)dx = f(x)
Exemplo:
3
2 x 2
Dx (∫ x dx) = Dx ( + C) = x
3
Regra 3
Se o integrando for uma derivada, o resultado da integral será a primitiva dessa derivada.
Notação:
′
∫ f (x)dx = f(x) + C
Exemplo:
′
3 3
2 x x
∫ x dx = ∫ dx = + C
3 3
Regra 4
(n+1)
(n+1)
+ C
Exemplo:
3
2 x
∫ x dx = + C
3
Regra 5
∫ af(x)dx = a ∫ f(x)dx
Nesta regra estamos afirmando que a constante sai da integral e apenas integramos a variável x.
Exemplo:
3
2 2 x
∫ 5x dx = 5 ∫ x dx = 5 + C
3
Regra 6
Regra da Adição: Nesta regra, afirmamos que quando possuímos uma integral com duas funções podemos resolver
uma de cada vez.
Exemplo:
3 2
2
∫ x + xdx = ∫ x dx + ∫ xdx =
2 x
3
+
x
2
+ C
3 2
2 2 x x
∫ x − xdx = ∫ x dx − ∫ xdx = − + C
3 2
Regra 7
Exemplo:
Regra 8
Regra 9
Exemplo:
Use as regras básicas para antidiferenciação para calcular cada integral indefinida.
Neste caso, é necessária a simplificação da expressão para depois aplicarmos as regras básicas, pois não conhecemos
até então nenhuma regra que resolva quociente.
2
3 (x−1)( x +x−1) 3 2
a) ∫ x −1
x−1
dx = ∫
x−1
dx =
x
+
x
+ x + C
3 2
b)∫ (t2
1
+ 3t + )dt
2
t
Neste exemplo, será necessário arrumar a expressão para depois aplicarmos as regras básicas.
3 2 1 3 2
2 −2 t 3t t− t 3t 1
∫ (t + 3t + t )dt = + − + C = + − + C
3 2 1 3 2 t
Seno Coseno
∫
1
x
dx = 1nx + C, x > 0 . Lembre a derivada de 1n x + C é x1
1
∫ dx = 1n∣
∣ x∣
∣ + C
x
A derivada mais fácil aprendida na disciplina de cálculo é a derivada de exponencial de x, pois aprendemos que é ele mesmo.
x x
∫ e dx = e + C
3
x b
∫ b dx = + C. b > 0, b ≠ 1
1nb
Exemplo
∫ (2senx + 2cosx)dx
Exemplo
x
∫ 7 dx
Mudança de variável
Para estas integrais deveremos aprender técnicas de integração, a primeira envolve mudança de variável.
Método de substituição
O método de substituição introduz uma nova variável na integral, isto é, mudaremos da variável original para uma nova
variável, com o intuito de resolver a integral que não era possível resolver de forma direta ou mesmo de forma rápida.
Supondo que a variável original seja x definimos a nova variável como sendo u.
Para realizarmos essa mudança precisaremos definir quem será a variável u, ou seja, a variável u será uma parte da
expressão do integrando (f(x)). A parte do integrando que sobra (se sobrar) e o dx deverá corresponder à derivada do u
definido anteriormente.
Exemplo
Observe que seria um absurdo ter que abrir esta expressão cinquenta vezes até que pudéssemos resolver utilizando apenas
as regras básicas de integração aprendidas anteriormente. Portanto, vamos aprender a utilizar a mudança de variável com o
método de substituição.
Temos algumas possibilidades para definir a variável u. Vejamos as opções:
1. 𝑢= (𝑥 2+2089)50
2. 𝑢=𝑥
3. 𝑢=𝑥(𝑥 2 +2089)50
4. 𝑢=𝑥 2+2089
1) u = (x
2
+ 2089)
50
50
Se u = (x
2
+ 2089 ) , para achar du temos que usar a regra da cadeia aprendida na disciplina anterior de cálculo.
49
2
du = 50(x + 2089) (2x)dx
Observe que esse du não existe na nossa integral a ser resolvida. Logo essa possibilidade está descartada.
2)u = x
3) u = x(x + 2089)
2
50
50
Se u = x(x + 2089 )
2
, para achar du temos que usar a regra do produto e da cadeia aprendida na disciplina
anterior de cálculo.
49
2 50 2
du = (x + 2089) + x. 50 + (x + 2089) (2x)
4) u = x
2
+ 2089
50
2 50 1
∫ x(x + 2089) dx = ∫ u du
2
50 1 1 50
∫ u du = ∫ u du
2 2
Lembre-se: Faremos a mudança de variável de x para u , consequentemente dx passará a ser du , não poderemos ter na
nova expressão vestígios de x ou de dx .
É preciso sempre testar tantas opções para decidir quem será o u? Quando vou
saber quando aplicar esse método?
Dica
Algumas dicas:
Observe quando não podemos usar apenas as regras básicas;
Quando trabalhamos com polinômios na expressão geralmente usaremos o método de substituição. O u será aquela que
possui o maior grau e a outra expressão restante deverá ter um grau a menos do que outra expressão mais interna
(escolhida como u), justamente porque no cálculo do du diminuímos um grau. Logo não seria necessário testar todos os
casos anteriores.
Atividade
1. Utilize o método da substituição para resolver as integrais indefinidas:
9
2
a) ∫ t(4t + 7) dt
5
−−−−−−−−− −−−
2 3
b) ∫ (5t + 1)√5t + 3t − 2dt
c) ∫ sen9xdx
u 4x
u du 1 u e e
d) ∫ e = ∫ e du = + C = + C
4 4 4 4
Notas
Primitiva 1
Antiderivada.
A Idade Média, que começa no século V, com o fim do Império Romano do Ocidente e é dividida em Alta e Baixa Idade Média.
O primeiro período, a Alta Idade Média, é o apogeu medieval e a Baixa Idade Média, o momento em que as estruturas do
medievo entram em crise até serem substituídas por um novo modo de produção, que daria início a Idade Moderna.
diversas regiões 3
No caso ibérico, essa identidade religiosa foi imprescindível para aglutinar a população em torno dos reis. Isabel e Fernando,
reis de Aragão e Castela, terão o titulo de reis católicos, concedido pelo papa, em uma demonstração de que a Igreja via a
união com bons olhos.
Primitiva 4
Ainda que Portugal e Espanha tenham sido os primeiros a se unificar, é a França que é considerada o modelo de absolutismo
por excelência. Nesse sistema, todos os poderes são concentrados nas mãos do rei. Na Inglaterra, isso ocorre durante o
reinado de Henrique VIII e o modelo de rei absoluto francês é Luis XIV, o Rei Sol.
Muda 5
Ter terras ainda era importante, é clarro, mas não tinha o mesmo significado.
práticas mercantilistas 6
O mercantilismo não é um sistema econômico, stricto sensu. Na verdade, denominamos mercantilismo como o conjunto de
práticas econômicas característico dos estados modernos. É possível afirmar que o mercantilismo daria origem ao sistema
capitalista, e alguns teóricos entendem esse momento como o início do capitalismo comercial.
balança comercial favorável 7
Mas nem todos os reinos conseguiram aplicar esta medida. Espanha e Portugal, por exemplo, mesmo recebendo toneladas
de metais preciosos de suas colônias, viviam em constante déficit financeiro. Isso acontecia porque compraram muitas
mercadorias da França e da Inglaterra, além de contraírem empréstimos com os holandeses. Por essa razão, ainda que
tenham explorado continuamente os territórios ultramarinos, os países ibéricos não se desenvolveram na mesma proporção.
O ouro e a prata da América apenas passavam por Portugal e Espanha, mas iria enriquecer os cofres dos outros reinos.
Referências
Próxima aula
A importância do Teorema Fundamental do cálculo e sua relação com a integral definida e a integral indefinida;
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