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Centro de Ensino Grau Técnico

ALUNA: AGHATA LIMA


TURMA: ENF11
PROFESSOR: EVANDRO GABRY

COMPORTAMENTO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE DE NÍVEL MÉDIO NA


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS E A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO
PACIENTE

RIO DE JANEIRO
2022
Higienização das mãos para segurança do paciente

De acordo com o ministério da saúde “as infecções hospitalares acompanham os


hospitais desde a sua criação por volta de 325 d.C.”
A falta de higienização das mãos e de EPI’s é uma das principais causas de
infecções hospitalares, pois sem a higienização é permitido que bactérias se
instalem e usem dos próprios profissionais para via de transmissão. As mãos
constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência
prestada aos pacientes. A pele é um possível reservatório de diversos
microrganismos que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de
contato direto (pele com pele), ou indireto, através do contato com objetos e
superfícies contaminadas. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa
para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por “higienização das
mãos” devido à maior abrangência deste procedimento. O termo engloba desde a
higienização simples até a antissepsia cirúrgica das mãos. Não tomar esses devidos
cuidados pode aumentar a morbidade e mortalidade entre os pacientes, além de
elevar os custos hospitalares de cada tratamento. Não à toa, a higienização das
mãos é considerada uma medida de maior impacto e com eficácia comprovada na
prevenção de infecções e transmissão de microrganismos. Na formação acadêmica
de todo profissional de saúde aprendemos os 5 momentos de higienização das
mãos, e eu vou te dizer quais são, assim evitamos a contaminação de bactérias e
garantimos a boa assistência aos pacientes. Os 5 momentos são: Antes do contato
com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após o risco de
exposição a fluídos corporais, após contato com o paciente, e após contato com
áreas próximas ao paciente. A importância desse habito é tanto para o profissional
quanto para o paciente, seguindo essa medida e as normas de EPI’s você garante o
bem estar do paciente e o seu. Mesmo sendo obrigatório sabemos que em muitos
hospitais faltam água, sabão, álcool, neste caso trabalhe com o que tem, se tiver em
falta o sabão ou a água use o álcool e se caso for o contrário lave as mãos quantas
vezes for necessário só não seja transmissor de bactérias para seus pacientes.
Também sabemos que existe profissionais descansados que não dão a mínima para
quem está deitado no leito, para “profissionais” desse tipo, pacientes são apenas
números e/ou estatísticas, essas pessoas um dia precisaram de assistência e eu
espero que elas encontrem alguém como eu e você, não como ela. Essa estratégia
foi utilizada desde o ano de 1854, quando Florence Nightingale foi trabalhar junto
aos feridos na Guerra da Criméia já com o objetivo em mudar o modo em que se
prestava a assistência aos doentes, a enfermaria nessa época vivia em condições
precária uma delas era a falta de água potável e muitas infecções nos pós
operatórios devido a falta de higiene e necessidades básicas para um bom
atendimento. Apesar disso Florence junto de sua equipe mudou este cenário, com
uma série de medidas adotadas que transformou o local.
Como dito acima, anos atrás foi desenvolvido estratégias para melhorar a qualidade
de vida dos pacientes e dos profissionais, essa estratégia consistia em uma simples
atitude que mudaria vidas até hoje, e sim, se você disse higienização, acertou. Sem
essa simples pratica nós passaríamos a lidar com muitas infecções hospitalares
mais do que já lidamos atualmente. A infecção hospitalar, também conhecida como
infecção relacionada à assistência à saúde, ou simplesmente IRA, tem relação com
diversos fatores, que vão desde a falta de higiene, dificuldades com a infraestrutura
dos serviços de saúde, até o cuidado dos profissionais. No Brasil, tal problema
passou a ter mais visibilidade após a morte do mineiro Tancredo Neves, em 1985. O
primeiro presidente eleito depois do período ditatorial foi diagnosticado com uma
diverticulite e nem chegou a tomar posse, nas investigações posteriores sugeriram
que o agravamento do seu quadro ocorreu devido a uma infecção hospitalar. Quem
comenta as múltiplas causas das infecções hospitalares é a professora da Escola de
Enfermagem da UFMG, Adriana Oliveira. “Elas podem estar relacionadas ao
paciente, aos procedimentos que ele realiza. Então, por exemplo, um paciente que
se submete a uma cirurgia pode ter uma infecção cirúrgica, mas seu perfil também
vai influenciar o surgimento da infecção”. Quando a professora cita o perfil do
indivíduo, ela se refere a características como idade, doenças que ele apresenta –
diabetes é lembrada – e uso de medicamentos que deprimem o sistema
imunológico, entre outras. Segundo Adriana, existem quatro tipos principais de
infecções hospitalares: urinária, cirúrgica, respiratória e infecção da corrente
sanguínea. A incidência de cada uma está associada ao hospital ou unidade de
saúde e ao tipo de procedimento que o paciente está sendo submetido. Pensando
em um Centro de Terapia Intensiva (CTI), que abriga pacientes operados, em estado
crítico, a especialista exemplifica: “Dependendo do CTI, nós vamos ter mais
pacientes que usam o tubo respiratório, e aí o principal problema vai ser infecções
como uma pneumonia”.
O maior problema na saúde pública é a falta de recursos, eu diria, mas também é a
falta de informação e relaxamento, como as IRAS que podem em sua maioria ser
evitadas, segundo a professora Adriana, existe outros fatores para o agravamento
das doenças, mas não deixa de haver o problema com a falta de higiene.
Precisamos seguir regras e normas de cuidados para que possamos prestar um
bom serviço, uma boa assistência.
Ao longo do texto podemos observar o quanto higienizar as mãos é importante para
a redução de infecção hospitalar, não precisamos de muito para fazermos nossa
parte e garantir a segurança de nossos pacientes.
BIBLIOGRAFIA:

http://ms.corens.portalcofen.gov.br/a-importancia-da-higienizacao-das-maos-no-
combate-as-infeccoes-hospitalares_16303.html

http://anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/5%20momentos
%20a3.pdf

Infecções hospitalares: problema de saúde pública - Faculdade de Medicina da


UFMG

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