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Uma Metodologia Fenomenológica aplicada ao Design Editorial

Marcos Namba Beccari


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Resumo
Inserido no tema “Metodologias do Design”, trata-se, na presente proposta de projeto de pesquisa, de um estudo
sobre a postura fenomenológica no âmbito científico comunicacional do Design enquanto área de pesquisa,
focando-se no processo criativo e na análise de projeto. Partindo-se do ensaio "O instante poético e metafísico"
de Gaston Bachelard, procura-se estabelecer um novo procedimento fenomenológico e poético passível de ser
executado dentro da área do Design Editorial. A localização epistemológica do Design, sua função cognitiva,
suas possíveis características subjetivas, a fenomenologia enquanto metodologia analítica e suas manifestações
na escola do imaginário são temas que tangenciam este estudo. Entretanto, trata-se aqui especificamente de
uma visão geral da poética enquanto elemento comunicacional, abordando-se a relação entre a percepção
temporal da imagem e a linguagem, bem como as distinções de arbitrariedade entre imagem e texto. Uma visão
restritamente estruturalista sobre as realidades comunicacionais poderia levar à negação da riqueza e da
complexidade dos meios imagéticos utilizados para comunicar. Esta visão implica em ver como elemento
principal apenas as mediações simbólicas no contexto das relações entre o Design e os sistemas informacionais.
Se esta tendência existe, não significa que ela constitui o caráter de pertinência principal deste estudo ou que
sua abordagem caracteriza-se de modo dogmático à esfera do Design. Ao menos, não será este o ponto de vista
aqui adotado. O objetivo é definir como o método fenomenológico pode auxiliar o desenvolvimento de projetos de
comunicação visual, utilizando-se como objeto alguns casos de Design Editorial onde esta atividade se faz
presente.

Palavras Chave:
Processos de Design, Fenomenologia, Imaginário, Design Editorial, Gaston Bachelard.

1. Introdução

O problema foi identificado dentro da esfera do Design enquanto área de pesquisa e


se configura especificamente na possibilidade de encará-lo sob o ponto de vista
fenomenológico, principalmente no que diz respeito ao “instante poético” descrito por Gaston
Bachelard em seu livro “O Direito de Sonhar” (1986).
Parte-se da premissa de como o Design estaria inserido na área da “Epistemologia”
ou “Teoria do Conhecimento” que, “como o nome já diz, é uma teoria, isto é, uma
interpretação e uma explicação filosóficas do conhecimento humano” (HESSEN, 2003: 19).
Neste contexto, o Design como objeto de estudo e os problemas nele contidos são
encarados sob os métodos positivistas clássicos e, mais recentemente, sob a metodologia
pragmatista. Entretanto, o que aqui se propõe permeia a tentativa de se apreender a
essência geral do Design enquanto fenômeno concreto, utilizando-se do método da redução
fenomenológica. Trata-se de uma metodologia que “acompanha o realismo na suposição de
coisas reais, mas sobretudo o idealismo na limitação do conhecimento à realidade dada na
consciência, ao mundo das aparências, do que resulta a incognoscibilidade das coisas”
(HESSEN, 2003: 86).
Esta tentativa pressupõe em encarar o objeto de estudo, neste caso o processo
criativo e a análise de projeto, como aquilo que aparece à consciência imediata, que se dá
como objeto intencional. Deste modo, busca-se a priori uma análise fenomenológica do
projeto de Design em si, tentando posteriormente encaminhar o percurso processual à
escola do imaginário, na qual se insere a poética bachelardiana. Bachelard considera que,
graças ao imaginário, a imaginação é essencialmente aberta, evasiva (BACHELARD, 1986:
55). No Design, a imagem comporia, mais do que algo visível, algo legível, assim como
Gilles Deleuze descreve o cinema remetendo-se a filosofia de Henry Bergson – “porque há o
que ver na imagem e o que ver por detrás da imagem” (DELEUZE, 1992: 68). Quando se
refere ao imaginário, Deleuze recusa atribuir-lhe irrealidade, mas o vê como um conjunto de
trocas indistinguíveis entre uma imagem real e uma virtual, o que coincide com a sua noção
do falso. A ultrapassagem do imaginário se daria em direção a um tempo puro, dissociado
do movimento. Por outro lado, Bachelard critica a horizontalidade contínua do tempo
descrita por Bergson, defendendo a idéia do “instante poético e metafísico”. Segundo o
autor, o conceito de tempo é linear por enunciar fatos e momentos de modo sucessivo, mas
pode se tornar vertical quando o então “instante poético/metafísico” ocorre, sendo este
configurado por uma experiência na qual os fatos e sensações se mostram de forma
simultânea. Tal instante aconteceria somente na contemplação artística ou no processo
criativo. Seguindo este raciocínio, seria o projeto de Design passível de se atingir ou
provocar o instante poético/metafísico descrito por Bachelard?
A relevância desta proposta para os sistemas de informação reside especificamente
na abordagem poética dos processos de Design, principalmente naquilo que envolve a
análise projetual. Sendo o programa de mestrado uma instância de consciência crítica e
prática reflexiva, pretende-se realizar um estudo fundamentado na linha de pesquisa
“Design de sistemas de informação” e suas respectivas áreas de concentração
(especificamente as abordagens teóricas e metodológicas), porém também se utilizando de
alguns preceitos provenientes de outras áreas, conforme essa proposta pressupõe. Como
visto, esta visão implica em ver como elemento principal apenas as mediações simbólicas
de uso e interação no contexto entre as interfaces gráficas e seus leitores/usuários. Se essa
tendência existe, não significa que ela constitua o interesse principal deste estudo ou que,
por outro lado, a abordagem fenomenológica se apresente de modo dogmático à esfera do
Design. Ao menos, não será este o posicionamento adotado nessa pesquisa.

2. Objetivos

O principal objetivo é estabelecer uma proposta de procedimento fenomenológico


como estratégia criativa para o processo de Design, especificamente dentro da área do
Design Editorial, sendo o resultado final configurado como um livro ou mesmo um breve
“manual” destinado a profissionais do ramo. Para tanto, será necessária a realização de um
estudo analítico de casos selecionados, sendo possivelmente peças de Design Editorial pré-
estabelecidas, visto que Bachelard direciona suas considerações principalmente a obras
literárias. Deste modo, o objetivo secundário é propor um método de análise inédito e focado
para esta pesquisa, sob os preceitos de imaginário propostos por Gaston Bachelard.
O intuito é formular uma “pedagogia provisória” que traga à luz do Design enquanto
área do saber o método fenomenológico como uma nova alternativa processual e,
principalmente, o conceito de poética do imaginário proposto por Bachelard. Evidentemente,
tais objetivos requerem uma pesquisa aprofundada sobre o contexto do autor francês
Gaston Bachelard, sua inserção na escola do imaginário, as relações existentes entre o
imaginário e a fenomenologia e, não menos importante, a localização de todas as esferas
envolvidas na pesquisa dentro da Teoria do Conhecimento ou Sistema Epistemológico
proposto por Joannes Hessen (2003).

3. Fundamentação teórica

Historicamente, convencionou-se que a Fenomenologia surgiu com Franz Brentano,


no século XIX, em sua proposta de se extinguir a separação entre "sujeito" e "objeto",
opondo-se ao pensamento positivista da época. No entanto, Johannes Hessen (2003)
propõe que a Fenomenologia enquanto metodologia epistemológica foi concretizada
inicialmente por Immanuel Kant em sua tentativa de conciliar o realismo e o idealismo, assim
como havia feito anteriormente com relação ao racionalismo e o empirismo, sugerindo o
apriorismo ou transcendentalismo.
A Fenomenologia (de phainómenon, fenômeno = aparência) é a teoria segundo a
qual não conhecemos as coisas como são, mas como nos aparecem. O realismo crítico já
desconfiava que as coisas não são tais como nós as percebemos, sendo que as qualidades
sensíveis secundárias (como cores, odores, sabores, etc.) não pertencem às próprias
coisas, mas surgem apenas em nossa consciência. A fenomenologia, porém, vai mais longe
ao propor que as qualidades primárias (como forma, extensão, movimento e, em geral,
todas as determinações espaciais e temporais) são atribuídas pela consciência humana.
Para Kant (1770), espaço e tempo são apenas formas intuitivas, provocadas por nossa
sensibilidade que inconsciente e involuntariamente colocam nossas sensações em
justaposição e sucessão, ordenando-as espacial e temporalmente. Deste modo, o conceito
de causalidade e efetividade transcendem à substância geral do mundo que, por sua vez,
aparece com base na organização a priori da consciência e nunca com as coisas em si
mesmas.
De modo geral, a Fenomenologia propõe que o mundo no qual se vive é modelado
pela consciência: não é possível saber como é o mundo em si mesmo – “à parte de minha
consciência e de suas formas primeiras, pois tão logo tento conhecer as coisas, já lhes
imponho as formas de minha percepção” (BOCHENSKI, 1968: 34). Ressalta-se que há uma
diferença com relação ao Solipsismo (de Richard von Schubert-Soldern, teórico da escola
do Idealismo), que não admite a existência concreta de uma realidade externa à nossa
consciência. O que a Fenomenologia enxerga, portanto, não são as coisas-em-si, mas a
aparência das coisas, as coisas tal como nos aparecem. Podemos dizer, assim, que o
método fenomenológico se define como uma volta às coisas mesmas, àquilo que aparece à
consciência imediata, que se dá como objeto intencional. Toda consciência é consciência de
alguma coisa, sendo que a consciência não é uma substância, mas uma atividade
constituída por atos (percepção, imaginação, especulação, volição, paixão, etc.) com os
quais se visa algum objetivo.
Retomando a proposta de uma metodologia fenomenológica aplicada ao Design
Editorial, a finalidade aqui estabelecida reside em uma investigação que se ocupe apenas
das operações realizadas pela consciência, sendo necessária uma redução fenomenológica
ou “Epoché”, isto é, restringir o olhar ao instante de apreensão cognitiva dos
leitores/usuários com relação às interfaces gráficas, neste caso as peças de Design
Editorial. Dentre tantos termos técnicos, faz-se necessário destacar que as essências ou
significações (noema) são objetos visados de certa maneira pelos atos intencionais da
consciência (noesis). O objetivo fundamental dessa pesquisa é chegar à intuição das
essências, isto é, ao conteúdo inteligível e ideal dos “fenômenos editoriais” (diagramação,
ilustração, tipologia, etc), captado de forma imediata. Segundo o sociólogo e ensaísta Jean
Baudrillard, “o conceito é irrepresentável, mas a imagem é inexplicável. Entre eles há
portanto uma distância irreparável. E por isso a imagem vive da nostalgia do texto; e o texto,
da nostalgia da imagem” (BAUDRILLARD, 2002: 8). Nos trabalhos de Design, isso é quase
sempre evidente. A elaboração de um cartaz ou até de uma identidade visual apresenta
essa “distância irreparável” entre o conceito e a imagem como desafio ao profissional de
Design. Entretanto, Baudrillard não se referia apenas aos trabalhos de comunicação visual:
a “imagem” é um substantivo derivado da palavra “imaginação” (ação de criar imagens),
podendo ser apenas uma idealização. Já o “texto” é aquilo que se lê, sendo possível
interpretá-lo, modificá-lo. “A imagem é pura; o texto corrompe. A imagem, o ideal, o puro,
nos dá sempre um horizonte. O texto nos puxa para baixo, explica, tenta nos deixar de pés
no chão. E nesse caminhar infinito, ideal e real, imagem e texto se confrontam em uma luta
sem toque – uma luta nostálgica” (BAUDRILLARD, 2002: 10).
Importante citar alguns dos principais filósofos fenomenólogos do século XX, os
quais muito provavelmente serão determinantes nessa pesquisa: Edmund Husserl, Martin
Heidegger, Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty. As coisas, segundo Husserl,
“caracterizam-se pela sua não finalização devida, pela possibilidade de sempre serem
visadas por novos atos intencionais da consciência que as enriquecem e as modificam”
(BOCHENSKI, 1968: 20). Retomando Immanuel Kant, por outro lado, considera-se que o
fenômeno se restringe a duas propriedades elementares: caracterizar-se no tempo e no
espaço. No tempo, através da aplicação das categorias do entendimento a priori (uma
dedução lógica e sintética da coisa) e em seguida a posteriori e analítico.
Na prática, a fenomenologia enquanto método efetua-se com o processo de redução
fenomenológica objetivando-se atingir somente a apreensão do objeto e não o objeto em si.
Por fim, pode-se definir desde já o núcleo do Método Fenomenológico aplicado ao Design
Editorial por meio de três proposições preliminares: o conteúdo semântico é incognoscível; a
interação entre usuário e interface está limitada ao mundo fenomênico; esse mundo é
passível de ser estruturado graficamente ordenando e processando o material sensível
segundo as formas a priori da intuição e do entendimento cognitivo.

4. Metodologia e Estratégia de Ação

Em um primeiro momento, pretende-se estudar o Design enquanto fenômeno do


conhecimento humano, seguindo algumas das linhas de pesquisa propostas pelo programa
de pós-graduação e, de forma análoga, a taxonomia e metodologia proposta por Joannes
Hessen em seu livro “Teoria do Conhecimento” (2003). Segundo Hessen, todo
conhecimento faz fronteira com três esferas distintas: sujeito, imagem e objeto. “Focando-se
na esfera da imagem, haverá naturalmente uma investigação epistemológica em direção à
fenomenologia” (HESSEN, 2003: 20).
Deste modo, o segundo passo constitui-se em estabelecer um breve parâmetro
histórico e filosófico que diz respeito à Fenomenologia: partindo-se de Immanuel Kant e
Edmund Husserl, passando por Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre e Merleau-Ponty,
pretende-se chegar à escola do imaginário que, por sua vez, provém da fenomenologia e do
subjetivismo. Assim, faz-se necessário também descrever os principais conceitos referentes
ao imaginário para, finalmente, deparar-se com Gaston Bachelard.
Na terceira etapa, haverá a exposição de alguns pressupostos de entendimento que
compõem a obra de Gaston Bachelard, visando um possível diálogo entre as suas
provocações e a prática hermenêutica nos estudos analíticos de Design. Destacam-se
considerações de temas que o pensador tratou com profundidade em seus escritos, como a
imaginação material e dinâmica, além da intuição do instante poético e metafísico. Visto
isso, será realizado um estudo analítico sobre alguns casos selecionados e devidamente
justificados dentro da proposta prática desta pesquisa. Os casos estudados seriam algumas
edições de livros contemporâneos, dentre as quais se prevê alguns autores como Valêncio
Xavier, Ítalo Calvino, Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu que, em seus livros, permitem
a identificação do conceito do imaginário poético tanto no planejamento literário quanto no
planejamento editorial.
Por fim, após uma averiguação crítica dos resultados obtidos no estudo analítico,
haverá a tentativa de se estruturar um novo método para os processos de criação do
Design, ao menos os que envolvem o Design Editorial. Sem a intenção de trazer verdades
definitivas em torno dos fenômenos estudados, o resultado esperado para esta etapa final
se restringe apenas em um convite ao desafio do profissional de Design em se abrir às
inauditas experiências do pensamento poético.
5. Resultados e impactos esperados

Contrários ao estado atual do Design enquanto prática projetual, em que o processo


material e dinâmico geralmente é forjado seguindo as premissas do Pragmatismo, estão
todas as possíveis análises causais e retroativas em torno do fenômeno da imagem. A
Semiótica, por exemplo, provém do Pragmatismo, uma postura metodológica que não
possui nenhuma relação com a Fenomenologia. Por outro lado, a Fenomenologia
possibilitou a consolidação da escola do Imaginário que, por sua vez, ostenta a imagem
como objeto de estudo que, dentre tantos outros, coincide com um dos objetos de estudo da
Semiótica. Esta oposição entre Pragmatismo e Fenomenologia, principalmente entre
Semiótica e o Imaginário, será tratada nesta pesquisa – caso haja tal necessidade – como
uma qualidade didática, onde as diferenças podem ser enfatizadas a fim de se analisar os
problemas e possibilidades nelas contidos. De todo modo, o fato aqui enfatizado é que, em
Bachelard, nota-se uma inversão da prática analítica regida pela contemplação e pelo
distanciamento em relação às obras analisadas. Em vez de buscar afirmações definitivas,
está sempre procurando abrir mão do recurso da retificação. O devaneio constitui-se em sua
obra como método e liberdade.
Este estudo consiste, assim, em trazer algumas considerações sobre a proeminência
de uma pedagogia da imaginação material e dinâmica como abertura a procedimentos
originais na realização de novos projetos de Design. Sem querer delimitar precisamente algo
que se possa chamar de um procedimento bachelardiano, o intuito é formular algumas
poucas e possíveis afirmações provisórias a respeito do pensamento de Gaston Bachelard
para os assuntos de interesse do programa de pós-graduação, os que concernem às
estratégias de criação e análise, especialmente as que, de um modo ou de outro, venham a
se identificar com uma dita “poética”. Retomando as provocações desse importante
pensador, propõe-se um caminho alternativo para a prática do Design, buscando fornecer
novas respostas às questões que tratam da interação com peças literárias, por intermédio
do Design Editorial.
Por fim, ressalta-se que o problema identificado permeia não apenas a esfera
científica, mas principalmente ao posicionamento sócio-cultural do profissional de Design.
Isso se deve à tentativa de se somar aos métodos tradicionais uma nova abordagem do
processo como um todo, partindo-se de uma nova perspectiva de análise. De forma bem
generalista, é possível que as disciplinas teóricas nos cursos de design do Brasil são
tratadas no “como posso aplicar isso no mercado”. Sob este ângulo, o profissional de Design
se afasta cada vez mais da teoria e se desvaloriza enquanto tal. Como constatado na
Fenomenologia, há inúmeros meios de análise que poderiam também ser explorados.
Contudo, como “tempo é dinheiro” segundo a tradição pragmatista, a tendência é que as
ciências da imagem se tornem cada vez mais superficiais e até inúteis no acervo teórico do
designer, pois a distância epistemológica entre estas áreas cresce a cada dia que passa.
Visto isso, quanto à repercussão esperada nesta pesquisa, estima-se uma relevância
acadêmica caracterizada sob três aspectos. Antes de mais nada, porque coloca o método
fenomenológico a serviço da teoria e da prática do Design enquanto processo. Além disso,
por conter uma discussão detalhada do problema da criação e análise intuitiva, que a maior
parte das teorias do Design tangencia. Finalmente, por tratar não apenas de uma
dissertação acerca do livro literário enquanto fenômeno, mas também por propor um novo
procedimento fenomenológico aos projetos de Design Editorial.

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