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TRANSFORMER

PROTECTOR
A única solução comprovada
contra explosão de
transformadores

Entendendo a Recomendação
NFPA 850

Prevenindo Explosões de Transformadores


em Usinas Geradoras de Eletricidade

Prevenção de Explosão e Incêndio de Transformador a partir de 0.1 MVA,


Comutador de Derivação em Carga e Caixa de Cabos em Óleo
Referência do modelo: Amxdb170522Sp
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TRANSFORMER
PROTECTOR
A única solução comprovada
contra explosão de
transformadores

Entendendo a Recomendação
NFPA 850

Prevenindo Explosões de Transformadores


em Usinas Geradoras de Eletricidade

Revisões do documento
Ref. Data Feito Revisado Aprovado Assunto
AtTPgnb180427Sp 27/Abr/18 MaGu DiHa PhMa Criação
Pgcs180427MaGu1 Aecs180427DiHa6 Amcc180427PhMa19

O documento original foi escrito em inglês.


[Tradução: Bscs180720FrDu02 Revisado: Bscs180723FrDu03 ]

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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

DOCUMENTOS DISPONÍVEIS SOB REQUISIÇÃO


No. Referência Documentos de Marketing
[1] AtTPga Descrição do TP a ser usado para especificações técnicas do cliente
[2] AtTPgfb Brochura do TRANSFORMER PROTECTOR (TP)
[3] AtTPgda Referência Mundial
[4] AtTPgha Programa de Apresentação

No. Referência Documentos Técnicos


[5] AtTPdca Modelo TP - Adaptação em Transformadores Novos
[6] AtTPdcb Modelo TP - Adaptação em Transformadores Existentes
[7] AtTPdcc Modelo TP - Instalação, Comissionamento e Teste em Campo
[8] AtTPdcd Modelo TP - Operação, Manutenção e Testes Periódicos

No. Referência Qualificações do TRANSFORMER PROTECTOR


[9] AtTPrtfa Atestado de Teste CEPEL
“NFPA 850, uso recomendado para Prevenção de Incêndio em Usinas
[10] AtTPrdab Geradoras de Eletricidade e Estações de Conversão de Corrente Direta
de Alta Tensão.”, NFPA 850, edição 2015
Nota* O documento AtTPrdab pode ser requisitado SOMENTE através de www.NFPA.org

No. Referência Publicações Científicas


“Transformer Relief Valves efficiency calculations by comparison to
[11] Amrpip2001.3e
the TRANSFORMER PROTECTOR during short circuits”
“Transformer Explosion and Fire Incidents. Guideline for Damage Cost
[12] Amrpip2004.2e
Evaluation. Transformer Protector Financial Benefit”
“PWG Europe 2008, An Answer to Prevent Transformer Explosion and
[13] Amrpip2008.8e
Fire, Live Test and Simulations”
“Development of Two-Way Fluid Structure Coupling for Studying
[14] Amrpip2013.1a
Power Transformers Subjected to Internal Dynamic Over-Pressure”
“Case Study on Mechanical Depressurization of Live Transformer
[15] Amrpip2015.1a
Subject to Internal Arc”
“Transformer Fast Tank Depressurization with Oil Bushing Cable Box
[16] Amrpip2015.4ae
Protections”

Advertência
A TPC não expressa nenhuma representação ou garantia sobre o conteúdo deste documento.
Reservamos o direito de modificar o documento ou revisar as especificações descritas do produto.
Os desenhos dimensionais e os diagramas de interconexão estão sujeitos a alterações sem aviso
prévio. Somente os desenhos fornecidos pelo departamento de projeto durante a oferta e ordem de
compra são considerados obrigatórios. A informação contida neste documento é somente
direcionada ao uso geral do cliente. Os clientes devem estar atentos ao fato que o TRANSFORMER
PROTECTOR é sujeito a várias patentes. Os clientes devem se assegurar que o uso do produto
não inflige nenhuma patente.

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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

TABELA DE CONTEÚDO
RESUMO ......................................................................................................................................................... 5

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 6

2 ALTA TAXA DE EXPLOSÕES DE TRANSFORMADORES E INCÊNDIOS ......................................... 8

3 REFERÊNCIAS AO SISTEMA DE RÁPIDA DESPRESSURIZAÇÃO NA NFPA 850......................... 10


3.1 REVISÃO DE TODAS AS DEFINIÇÕES DE RECOMENDAÇÃO NFPA 850 RELATIVAS AOS SISTEMAS DE
DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA ................................................................................................................................... 10
3.2 REVISÃO DOS CRITÉRIOS INCLUÍDOS NA RECOMENDAÇÃO NFPA 850 .......................................................... 11
3.2.1 CRITÉRIO 1: “UM SISTEMA MECÂNICO PASSIVO” ....................................................................................................... 12
3.2.2 CRITÉRIO 2: “DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA” .............................................................................................................. 12
3.2.3 CRITÉRIO 3: "DESENCADEADO PELO PICO DE PRESSÃO DINÂMICA GERADO PELO CURTO-CIRCUITO” ........ 13
3.2.4 CRITÉRIO 4: "ATIVA EM MILISSEGUNDOS ANTES QUE A PRESSÃO ESTÁTICA AUMENTE” ................................. 13

4 TESTES NECESSÁRIOS PARA VALIDAR UM SISTEMA DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA ..... 14


4.1 SOMENTE TESTES EM TEMPO REAL COM ARCOS ELÉTRICOS DENTRO DE UM TRANSFORMADOR FECHADO
CHEIO DE ÓLEO PODEM QUALIFICAR OS "SISTEMAS DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA” ........................................ 14
4.2 DEFINIÇÃO DE TESTES EM TEMPO REAL NECESSÁRIOS PARA CUMPRIR OS CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO
DA NFPA 850 ............................................................................................................................................................... 15
4.2.1 CRITÉRIO 1: “UM SISTEMA MECÂNICO PASSIVO” ....................................................................................................... 15
4.2.2 CRITÉRIO 2: “DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA” .............................................................................................................. 15
4.2.3 CRITÉRIO 3: "DESENCADEADO PELO PICO DE PRESSÃO DINÂMICA GERADO PELO CURTO-CIRCUITO” ........ 15
4.2.4 CRITÉRIO 4: "ATIVA EM MILISSEGUNDOS ANTES QUE A PRESSÃO ESTÁTICA AUMENTE” ................................. 18

5 POSSÍVEIS MELHORIAS DA RECOMENDAÇÃO NFPA 850 ........................................................... 20


5.1 NECESSIDADE DE CERTIFICADOS DE TESTES EM TEMPO REAL.................................................................... 20
5.2 CANECO DA BUCHA DO TRANSFORMADOR OU PROTEÇÃO DE CABO DE BUCHA EM ÓLEO COM SISTEMAS
DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA .............................................................................................................................. 20
5.3 REQUISITOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS PARA CUMPRIR O NFPA 850 CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO....... 21
5.3.1 CONJUNTO DE DESPRESSURIZAÇÃO DO TANQUE DO TRANSFORMADOR ........................................................... 22
5.4 CONJUNTO DE DESPRESSURIZAÇÃO DA BUCHA OU CANECO DO TRANSFORMADOR ................................. 23
5.5 SEPARAÇÃO DE ÓLEO E GASES EXPLOSIVOS E EVACUAÇÃO DE GASES EXPLOSIVOS ............................... 23
5.6 EVACUAÇÃO DE GASES EXPLOSIVOS DO TANQUE DO TRANSFORMADOR ................................................... 24

6 CONCLUSÕES .................................................................................................................................... 25

7 REFERÊNCIAS.................................................................................................................................... 28

LISTA DE ILUSTRAÇÕES
ILUSTRAÇÃO 1: FOTOGRAFIA DA CÂMERA DE ALTA VELOCIDADE DE UMA BOLHA DE GÁS QUE SE
DESENVOLVE EM TORNO DE UM ARCO EM UMA PROVA DO SISTEMA DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA16
ILUSTRAÇÃO 2: PRIMEIRO IMPULSO DE PRESSÃO DINÂMICA QUE DESENCADEIA O SISTEMA DE
DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA, PRESSÃO MANOMÉTRICA REPRESENTADA AO LONGO DO TEMPO ..........16
ILUSTRAÇÃO 3: ATIVAÇÃO DO SISTEMA DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA DENTRO DE MILISSEGUNDOS,
PRESSÃO ABSOLUTA REPRESENTADA AO LONGO DO TEMPO..............................................................................17
ILUSTRAÇÃO 4: EVOLUÇÃO ATÉ A PRESSÃO ESTÁTICA PARA UM ARCO DE 467 KJ EM UM TRANSFORMADOR
NÃO PROTEGIDO POR UM SISTEMA DE RÁPIDA DESPRESSURIZAÇÃO...............................................................18
ILUSTRAÇÃO 5: SIMULAÇÃO DE PRESSÕES MÉDIAS ORIENTADAS ESPACIALMENTE PARA UM
TRANSFORMADOR DE 400 MVA SUBMETIDO A UM ARCO DE 6,6 MJ COM E SEM SISTEMA DE
DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA...........................................................................................................................................19
ILUSTRAÇÃO 6: RESUMO DA FIGURA 47 DA REFERÊNCIA [3] PARA O LOCAL DE FALHA DO TRANSFORMADOR,
AGRUPADO EM TRÊS GRANDES CATEGORIAS............................................................................................................20
ILUSTRAÇÃO 7: SISTEMA DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA, INCLUINDO A PROTEÇÃO DO CANECO ...................21
ILUSTRAÇÃO 8: CONJUNTO DE DESPRESSURIZAÇÃO DE UM SISTEMA DO TRANSFORMADOR COMPROVADO
DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA ....................................................................................................................................22
ILUSTRAÇÃO 9: SISTEMA DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA, INCLUINDO .......................................................................23

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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

RESUMO
Desde a primeira introdução de 2010 na Recomendação NFPA 850, "Sistemas de
Despressurização Rápida", a inclusão desta tecnologia nas Usinas Geradoras reduziu
consideravelmente os custos financeiros e a morte de pessoas devido a potenciais explosões e
incêndios de transformadores.

A Prática Recomendada para Proteção contra Incêndio de Usinas Geradoras Elétricas e Estações
Conversoras de Corrente Contínua em Alta Tensão, NFPA 850, incluem diretrizes para evitar
explosões e incêndios de transformadores e evitar danos às instalações pessoais, perda de ativos,
danos ambientais e interrupções de negócios.
No entanto, a Recomendação NFPA 850 relativas a "Sistemas de Despressurização Rápida" inclui
definições que dependem de conhecimento implícito sobre um conjunto de processos físicos
complicados e extremamente rápidos, incluindo a queda dielétrica no óleo isolador do
transformador, a geração de arcos internos, a vaporização do óleo, a acumulação de pressões no
tanque do transformador e tensões perigosamente elevadas resultantes na parede do tanque.
Consequentemente, esta parte da Recomendação NFPA 850 pode não ser claramente
compreendida pelos profissionais encarregados da proteção de usinas de geração.

O objetivo deste trabalho é avaliar claramente todos os aspectos da NFPA 850 referentes a um
Sistema de Despressurização Rápida do Transformador para que seja usado de forma mais eficaz
pelos leitores da Recomendação NFPA 850. Com a orientação apresentada nos documentos, os
especialistas podem avaliar de forma mais eficaz um Sistema de Despressurização Rápida do
Transformer em relação aos critérios da Recomendação NFPA 850 para projeto, calibração, testes
em tempo real e operação.

Além disso, este documento também analisa algumas possíveis melhorias da Recomendação
NFPA 850 que poderiam ser incluídas na próxima revisão, em particular a necessidade de
qualificação de testes em tempo real com arcos elétricos dentro de transformadores cheios de óleo
selados.

Embora os Sistemas de Despressurização Rápida sejam definidos na NFPA 850, sua aplicação é
muito mais geral, e esses sistemas também podem ser muito úteis para pequenos transformadores
com diretrizes de segurança fornecidas no Código Elétrico Nacional, NFPA 70 Artigo 450,
"Transformers and Transformer Vaults (Incluindo Ligas Secundárias)." Paragraphs.

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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

1 INTRODUÇÃO
Desde a primeira introdução de 2010 na Recomendação NFPA 850 de "Sistemas de
Despressurização Rápida" de Transformadores, a inclusão desta tecnologia nas Usinas Geradoras
reduziu consideravelmente os custos financeiros e a morte de pessoas devido a potenciais
explosões e incêndios de transformadores.

A Prática Recomendada para Proteção contra Incêndio para Usinas Geradoras Elétricas e Estações
Conversoras de Corrente Contínua em Alta Tensão, NFPA 850, incluem diretrizes para evitar
explosões e incêndios de transformadores e evitar danos às instalações pessoais, perda de ativos,
danos ambientais e interrupções comerciais. [1]

Como parte desta prática recomendada, a Recomendação NFPA 850 contém informações sobre
como proteger os transformadores cheios de óleo contra explosões e incêndios. A segurança dos
transformadores é essencial para as usinas de geração de energia, independentemente de a fonte
de eletricidade ser de carvão, petróleo, gás, geotérmica, vento ou energia hidráulica. Uma vez que
os transformadores normalmente contêm milhares de litros de óleo à base de petróleo, eles
representam uma grande fonte de combustível potencial para alimentar um incêndio no caso de
eventos de arco internos que levam à geração de gases combustíveis e altas probabilidades de
ruptura do tanque.

No entanto, a Recomendação NFPA 850 relativas aos “Sistemas de Despressurização Rápida” de


Transformadores incluem definições que dependem de conhecimento implícito sobre um conjunto
de processos físicos complicados e extremamente rápidos, incluindo a queda dielétrica no óleo
isolador do transformador, a geração de arcos internos, a vaporização do óleo, a acumulação de
pressões no tanque do transformador e tensões perigosamente elevadas resultantes na parede do
tanque. Consequentemente, esta parte da Recomendação NFPA 850 pode não ser claramente
compreendida pelos profissionais encarregados da proteção de usinas de geração.

Portanto, o objetivo deste trabalho é analisar claramente todos os aspectos da Recomendação


NFPA 850 relativas a um Sistema de Despressurização Rápida de Transformadores, de modo que
esta recomendação possa ser usada de forma mais eficaz pelos leitores da NFPA 850.

Especificamente:
• O capítulo 2 deste artigo discute as altas frequências de explosões e incêndios de
transformadores, não apenas de transformadores de alta tensão localizados em Usinas
Geradoras Elétricas, mas também de transformadores menores que podem ter
consequências ainda mais dispendiosas.
• O Capítulo 3 analisa as definições da Recomendação NFPA 850 para o Sistema de
Despressurização Rápida de Transformadores e explica o significado dos critérios
utilizados nesta definição.

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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

• Capítulo 4:
o Explica porque apenas os testes em tempo real com arcos elétricos dentro de
transformadores selados cheios de óleo podem qualificar um Sistema de
Despressurização Rápida de Transformadores;
o Define os testes em tempo real que podem provar que um sistema atende aos
critérios da Recomendação NFPA 850.
• Capítulo 5 destaca importantes melhorias potenciais da Recomendação NFPA 850, tais
como:
o Como somente os testes em tempo real com arcos elétricos dentro de
transformadores cheios de óleo selados podem qualificar "Sistemas de
Despressurização Rápida" de Transformadores, o NFPA 850 deve exigir tais testes
para garantir que um sistema de despressurização seja adequado.
o A atual descrição de "Sistemas de Despressurização Rápida" é potencialmente
perigosa se um fabricante não considerar a evacuação segura de óleo e
explosivos, uma vez que a ventilação desses gases combustíveis e líquidos
inflamáveis pode provocar incêndios do transformador logo após a saída do
Sistema de Despressurização Rápida, o oposto da intenção da recomendação da
NFPA 850.

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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

2 ALTA TAXA DE EXPLOSÕES DE


TRANSFORMADORES E INCÊNDIOS
O artigo de 2011 “Reliability of Main Transformers” publicado pelo German Bundesamt Für
Strahlenschutz (Departamento Federal de Proteção contra Radiação) em Confiabilidade: Teoria e
Aplicações, [2] analisa as causas de explosões de transformadores e incêndios de muitas fontes e
pesquisas. Nesta publicação, os autores relatam que "um projeto de pesquisa de um ano levou
à descoberta de 730 grandes explosões de transformadores nos EUA apenas"

Um relatório da pesquisa de 2015 sobre a confiabilidade do transformador pelo CIGRE europeu


(Conseil International des Grands Réseaux Electriques) descobriu que as taxas anuais de falha do
transformador são, em média, de cerca de 1%, e que as taxas de falha nos transformadores do
elevador do gerador (GSU) são consistentes e maior do que outros tipos de transformadores para
todas as classes de tensão. [3] Eles descobriram que as taxas de falha para transformadores GSU
com tensões entre 300 e 500 kilovolts (kV) são 1,32% ao ano.

Incêndios de transformadores - mesmo em estações não tripuladas onde a perda de vidas não é
um risco - são imensamente onerosas. [4] Um transformador submerso pode queimar por dias. [5]
[6] O fogo pode prejudicar o equipamento próximo e se espalhar para transformadores adjacentes
e caixas de cabos, levando a uma perda substancial de ativos e a possível destruição total de uma
usina.

Após o resfriamento do fogo, o óleo e os contaminantes do transformador precisam ser limpos para
evitar riscos ambientais. [7] Por exemplo, uma falha do transformador em uma usina hidrelétrica
pode estar associada a sérios danos às fontes de água. [8] [9] Embora a fabricação de
transformadores contendo PCB tenha sido proibida por muitos anos, os transformadores e as
usinas mais antigas ainda podem conter PCBs. Os incêndios de locais contaminados podem levar
a sérios impactos a longo prazo sobre a saúde do pessoal de combate a incêndio, responsável pelo
controle de incêndio, incluindo o câncer. [10]

Desde a primeira introdução de 2010 na Recomendação NFPA 850 de "Sistemas de


Despressurização Rápida" de Transformadores, a inclusão desta tecnologia nas Usinas Geradoras
reduziu consideravelmente os custos financeiros e a morte de pessoas devido a potenciais
explosões e incêndios de transformadores.

No entanto, exemplos recentes de explosões e incêndios de pequenos transformadores com


maiores consequências do que os incidentes provocados por transformadores de alta potência
localizados em usinas geradoras de eletricidade destacaram a necessidade de uma melhor
regulação:
• Em 1 de maio de 2017, em Toronto, no Canadá, uma pequena explosão de

Referência do modelo: Amxdb170522Sp


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Incêndio de Transformador

transformadores em um cofre subterrâneo provocou a evacuação e a contaminação do


Royal Bank of Canada (RBC). [11] Note-se que “O banco diz que a 20 King Street West
será fechada para negócios por pelo menos seis meses - afetando mais de 1.000
trabalhadores ”.
• Em 21 de abril de 2017, morreram 30 pessoas na Nigéria quando um transformador nas
proximidades explodiu duas vezes durante uma partida de futebol. [12]
• Em 9 de dezembro de 2016, em Alameda, Califórnia, um pequeno fogo no transformador
matou 36 pessoas durante uma festa de música eletrônica. [13]
À luz dos exemplos acima, uma grande melhoria de segurança seria adicionar "Sistemas de
Despressurização Rápida de Transformadores" no NFPA 70, Artigo 450, pelo menos para
transformadores localizados em cofres subterrâneos.

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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

3 REFERÊNCIAS AO SISTEMA DE RÁPIDA


DESPRESSURIZAÇÃO NA NFPA 850
3.1 REVISÃO DE TODAS AS DEFINIÇÕES DE RECOMENDAÇÃO
NFPA 850 RELATIVAS AOS SISTEMAS DE
DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA
A Recomendação NFPA 850 define os Sistemas de Despressurização Rápida em três parágrafos.
Nesses três parágrafos, o critério foi sublinhado para explicar o seu significado no seguinte Capítulo
3.2.

Primeiro, a Recomendação NFPA 850 refere-se aos Sistemas de Despressurização Rápida de


Transformadores no capítulo de definições que resume os principais recursos da tecnologia:
• "3.3.6 Sistema de Despressurização Rápida: Um sistema mecânico passivo projetado
para despressurizar o transformador alguns milésimos de segundo após a ocorrência de
uma falha elétrica." [A seguir revisado no Capítulo 3.2.1].
Mais detalhes sobre a terminologia utilizada nas definições são apresentados no apêndice
explicativo:
• "A.5.1.4.2 (9) As explosões e os incêndios do transformador de óleo podem ser prevenidos
em alguns casos pela instalação de um sistema mecânico passivo projetado para
despressurizar o transformador alguns milésimos de segundo após a ocorrência de uma
falha elétrica. Esta depressurização rápida [A seguir revisado no Capítulo 3.2.2] pode ser
alcançada por uma rápida evacuação de óleo desencadeada pelo pico de pressão dinâmica
gerado pelo curto-circuito [A seguir revisado no Capítulo 3.2.3]. A tecnologia de proteção ativa
em milissegundos antes da pressão estática aumentar [A seguir revisado o Capítulo 3.2.4],
impedindo assim a explosão do transformador e subsequente incêndio. No entanto, uma
vez que esses dispositivos não eliminam o potencial de incêndio resultante de todas as
formas de falha do transformador (por exemplo, falha da bucha do transformador), eles
devem ser considerados como um possível complemento para recursos de proteção
passiva, como barreiras físicas ou separação espacial, e não como uma alternativa para
essas características."

O uso de Sistemas de Despressurização Rápida de Transformadores está listado na


Recomendação NFPA 850, "Capítulo 5 Projeto geral de usina, sub-capítulo 5.1 Disposição da usina,
seção 5.1.4 Transformadores isolados de óleo ao ar livre":
• "5.1.4.2 Determinação do tipo de separação física a ser utilizada entre transformadores,
equipamentos de controle e estruturas de construção devem basear-se em uma análise
detalhada do seguinte:
(1) Tipo e quantidade de óleo no transformador
(2) Tamanho de um derramamento de óleo postulado (área superficial e profundidade)

Referência do modelo: Amxdb170522Sp


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Prevenção de Explosão e
Incêndio de Transformador

(3) Tipo de construção de estruturas adjacentes


(4) Tipo e quantidade de equipamentos expostos, incluindo estruturas de linha alta,
disjuntores de equipamentos do centro de controle do motor (MCC), outros
transformadores, e assim por diante.
(5) Potência nominal do transformador
(6) Sistemas de supressão de incêndio fornecidos
(7) Tipo de relé de proteção elétrica fornecido
(8) Disponibilidade de transformadores de substituição (longos prazos de entrega)
(9) * A existência de sistemas de despressurização rápida.
Uma vez que esta análise tenha sido concluída, quaisquer decisões tomadas como
resultado devem ser incluídas como parte do Documento de Base de Projeto de Proteção
contra Incêndio."
Esta seção indica que os Sistemas de Despressurização Rápida de Transformadores, juntamente
com sistemas convencionais de supressão de fogo e proteções de relés elétricos, podem fazer
parte das considerações gerais ao criar uma Base de Projeto de Proteção contra Incêndio.

3.2 REVISÃO DOS CRITÉRIOS INCLUÍDOS NA RECOMENDAÇÃO


NFPA 850
Para ajudar usuários a compreender a Recomendação NFPA 850, os critérios definidos acima
foram sublinhados no Capítulo 3.1 anterior para explicação nos sub-capítulos seguintes.

No entanto, é importante saber que os transformadores geralmente explodem dentro de 200 a 400
milésimos de segundo após a ocorrência de uma falha de baixa impedância (curto-circuito, arcos
elétricos):
• Numerosos transformadores equipados com "Sistemas de Despressurização Rápido"
submetidos a eventos internos de arco foram salvos de explosões. Como os Sistemas de
Despressurização Rápida de Transformadores são calibrados através das simulações de
Dinâmica de Fluidos Computacionais (CFD) e de Interação de Estrutura de Fluidos (FSI)
para garantir que os tanques do transformador estejam dentro de 1 bar da pressão
atmosférica dentro de um período de 200 milésimos de segundo. Consequentemente,
consideramos que as altas sobrepressões transitórias geralmente não representam uma
ameaça crítica à integridade do tanque se a duração for inferior a 200 milissegundos.
• Além disso, os transformadores sujeitos ao arco interno, mas não equipados com Sistemas
de Despressurização Rápida, falham frequentemente com a ruptura do tanque. Com base
em dados coletados no campo, geralmente é estimado que os tanques de transformadores
se rompem em 400 milissegundos seguindo uma falha de baixa impedância.

Referência do modelo: Amxdb170522Sp


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Incêndio de Transformador

Também é importante revisar os principais parâmetros de operação de um Sistema de


Despressurização Rápida do Transformador:
• O tempo de ativação (T1) da origem de falha de baixa impedância até a ativação da seção
de despressurização, desencadeada pelo pico de pressão dinâmica gerado pelo curto-
circuito;
• A seção de despressurização, que pode ser calibrada por cálculos CFD e FSI, é
suficientemente grande para evacuar a mistura de óleo e gás para a maior energia típica
de curto-circuito antes da pressão estática aumentar;
• O tempo requerido pela seção de despressurização para abrir completamente (T2);
• O tempo de despressurização do tanque do transformador (T3) da origem da falha da baixa
impedância à pressão atmosférica com:
o T3 depende do T2 e tamanho da Seção de Despressurização;
o T3 deve ser inferior a 200 milissegundos.

3.2.1 CRITÉRIO 1: “UM SISTEMA MECÂNICO PASSIVO”


Este critério baseia-se em "um sistema mecânico passivo" sem o uso de sensores, detectores,
atuadores ou interruptores que enviam sinais elétricos para ativar uma seção de despressurização.
Obviamente, esses tipos de tecnologias teriam atrasos de retransmissão adicionais e tempos de
abertura não compatíveis com a escala de tempo de "milissegundos" especificada por esta
recomendação.

Reiterando a discussão acima, "um sistema mecânico passivo" é um critério crítico para que o
processo de despressurização total seja concluído dentro de 200 milissegundos.

3.2.2 CRITÉRIO 2: “DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA”


Com referência ao Capítulo 3.2, como os transformadores geralmente explodem dentro de 200 a
400 milésimos de segundo após a ocorrência de uma falha de baixa impedância (curto-circuito,
arcos elétricos), o critério para "Rápida Despressurização"deve ser definido por:
• O tempo de despressurização do tanque do transformador (T3) da origem da falha da baixa
impedância à pressão atmosférica com:
o (T3) dependendo de (T2); e a dimensão da Seção de Despressurização;
o (T3), que deve ser inferior a 200 milissegundos.
• As obstruções ao fluxo de despressurização, tais como pistões ou outras partes internas,
devem ser eliminadas após a abertura do tanque, de modo que nada possa atrasar ou
bloquear a "Rápida Despressurização" e evacuação de óleo e gás.
• Uma Câmara de Descompressão sem obstrução, que deve estar localizada imediatamente
após a Seção de Despressurização, irá favorecer o escape do óleo e gases explosivos de
evacuação de jato de alta velocidade do tanque do transformador pelo menos durante 50
milissegundos. Como a velocidade da mistura de óleo e gás no tanque de escape sem
obstrução é de aproximadamente 55 pés por segundo (17 m/s), o comprimento da Câmara
de Descompressão deve ter pelo menos 3,5 pés de comprimento (0,8 m).

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3.2.3 CRITÉRIO 3: "DESENCADEADO PELO PICO DE PRESSÃO


DINÂMICA GERADO PELO CURTO-CIRCUITO”
Quando o isolamento do transformador falhar, o curto-circuito resultante inicia uma cadeia de
reações químicas que produz uma mistura de gases combustíveis, como acetileno e hidrogênio. À
medida que o líquido dielétrico é vaporizado, o gás gerado é altamente pressurizado devido à
incompressibilidade relativa do líquido circundante. [14] [15] Então, dentro de milissegundos a
diferença de pressão entre a região gasosa e o líquido circundante gera um Primeiro Pico de
Pressão Dinâmica, que se propaga a uma velocidade de aproximadamente 4.000 pés por segundo
(ft/s), ou 1.200 metros por segundo (m/s), e se sobrepõe com reflexões do tanque do transformador,
enrolamentos e núcleo. Este processo leva a uma pressão média, ou pressão estática, subindo
para níveis catastróficos, causando a ruptura do tanque e subsequente incêndio quando os gases
combustíveis ventilados se misturam com o ar. Consequentemente:
• O primeiro pico de pressão dinâmica é uma carga de pressão transitória e o Sistema de
Despressurização Rápida do Transformador deve ser capaz de ativar rapidamente, dada a
curta duração dessa carga;
• O Sistema de Despressurização Rápida deve ser ativado rapidamente antes que o Primeiro
Pico de Pressão Dinâmica seja absorvido pela resposta estrutural do tanque e interferido
por ondas de pressão refletidas.

3.2.4 CRITÉRIO 4: "ATIVA EM MILISSEGUNDOS ANTES QUE A


PRESSÃO ESTÁTICA AUMENTE”
Conforme explicado no Capítulo 3.2.2 acima, o Primeiro Pico de Pressão Dinâmica propaga-se a
uma velocidade de 4.000 pés / s (1.200 m/s) e sobrepõe-se imediatamente com reflexões do tanque
do transformador, enrolamentos e núcleo, que levam rapidamente à geração de grandes pressões
médias que ameaçam a integridade estrutural do tanque do transformador.
Consequentemente, o Tempo de Ativação do Sistema de Despressurização Rápida (T1) depende
apenas da primeira Pressão dinâmica e velocidade de pico e da distância entre o local do curto-
circuito e o Sistema de Despressurização Rápida do Transformador, assumindo a velocidade de
propagação da pressão definida acima:
• 4 pés (1 m) leva a uma ativação dentro de 0,8 milissegundos.
• 10 pés (2,5 m) leva a uma ativação dentro de 2 milissegundos.
• 40 pés (10 m) leva a uma ativação dentro de 8 milissegundos.

No entanto, os gases intercalados dentro do óleo podem reduzir a velocidade do som da mistura e
atrasar a propagação da Pressão Dinâmica do Pico. Portanto, simulações CFD e FSI também
devem considerar esse importante parâmetro.

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4 TESTES NECESSÁRIOS PARA VALIDAR UM


SISTEMA DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA
4.1 SOMENTE TESTES EM TEMPO REAL COM ARCOS
ELÉTRICOS DENTRO DE UM TRANSFORMADOR FECHADO
CHEIO DE ÓLEO PODEM QUALIFICAR OS "SISTEMAS DE
DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA”
A única maneira de demonstrar que uma tecnologia pode ser efetiva como um Sistema de
Despressurização Rápida de Transformadores é através de testes experimentais usando
transformadores selados e cheios de óleo submetidos a arcos elétricos internos.

Enquanto simulação e modelagem de um Transformador, um Sistema de Despressurização Rápida


pode oferecer informações sobre sua otimização e aplicação, existem várias parametrizações e
simplificação de premissas exigidas na modelagem que tornam difícil replicar a sequência exata de
eventos após uma falha de baixa impedância. Os problemas incluem o seguinte:
• Não há consenso acadêmico quanto ao relacionamento entre a fonte de energia do arco,
o volume de gás gerado resultante e a pressão, densidade e temperatura desse gás.
• Não existe uma equação de estado padrão da indústria (EOS) que relaciona a pressão, a
densidade e a energia interna de um líquido dielétrico.
• Não há critérios padrão de ruptura do tanque do transformador do setor, dado as cargas de
pressão dinâmicas.

Além disso, como os projetos de transformadores são diferentes e, consequentemente, a


adaptação do Sistema de Despressurização Rápida nesses transformadores também é
diversificada, é impossível testar o Sistema de Despressurização Rápida para cada projeto.

Portanto, uma empresa que comercializa Sistemas de Despressurização Rápida deve usar
simulações CFD e FSI com software calibrado por testes em transformadores selados e cheios de
óleo submetidos a arcos elétricos internos.

Os testes que utilizam transformadores cheios de óleo selados submetidos a arcos elétricos
internos devem incluir:
• Todas as obstruções internas que podem afetar a propagação da pressão através do
tanque.
• O peso de aparelhos estranhos, como os radiadores que podem afetar as perdas de
energia através dos mecanismos de amortecimento do tanque.
• Quaisquer mecanismos de transferência de calor, que podem ser difíceis de calcular, dado
o fluxo turbulento de duas fases e as dificuldades que estimam a transferência de calor do
plasma de arco para o óleo.
• Todo o equipamento padrão do transformador para garantir que o Sistema de

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Despressurização Rápida não interfira, por exemplo, no relé de Buchholz.


Os testes experimentais devem medir todos os parâmetros listados a seguir para provar a
conformidade do Sistema de Despressurização Rápida com os critérios NFPA 850.

4.2 DEFINIÇÃO DE TESTES EM TEMPO REAL NECESSÁRIOS


PARA CUMPRIR OS CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO DA
NFPA 850
Nesta seção, discutimos os elementos dos testes em tempo real necessários para demonstrar que
um Sistema de Despressurização Rápida é consistente com os critérios NFPA 850 listados no
Capítulo 3.2 acima.

4.2.1 CRITÉRIO 1: “UM SISTEMA MECÂNICO PASSIVO”


O critério definido no Capítulo 3.2.1 é indispensável porque as utilizações de sensores, detectores,
atuadores ou interruptores que enviam sinais elétricos para ativar uma seção de despressurização
não são compatíveis com a escala de tempo de "milissegundos" especificada pela Recomendação
NFPA 850. Portanto, os transformadores provavelmente explodiriam se esse sistema fosse testado.

4.2.2 CRITÉRIO 2: “DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA”


O critério definido no Capítulo 3.2.2. também é imperativo. Obstruções ao fluxo da Seção de
Despressurização, tais como pistões ou peças internas, atrasam ou bloqueiam a "Rápida
Despressurização"e seção de evacuação de óleo e gás.

Além disso, uma Câmara de Descompressão localizada após a Secção de Despressurização é


crítica em termos de acomodar a evacuação de óleo e gás de alta velocidade através de um
Sistema de Despressurização Rápida de Transformadores.

Com uma seção de despressurização suficientemente grande, um sistema com grandes obstruções
ou sem uma Câmara de Descompressão pode ser testado experimentalmente após cálculos CFD
e FSI extensivos. No entanto, reiterando os pontos do Capítulo 4.1, tais testes seriam muito
perigosos.

4.2.3 CRITÉRIO 3: "DESENCADEADO PELO PICO DE PRESSÃO


DINÂMICA GERADO PELO CURTO-CIRCUITO”
Este critério para testes em andamento de Sistemas de Despressurização Rápidos envolve a
geração de arcos elétricos em transformadores selados com óleo, exemplos de testes mostrados
abaixo podem ser verificados em [15] [16]. A campanha de teste deve incluir energias de arco
grandes o suficiente para romper tanques de transformadores na ausência de Sistemas de
Despressurização Rápida, pelo menos com energias superiores a 1 megajoule (MJ). Esse limiar é

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importante, dado que os transformadores em usinas geradoras elétricas frequentemente têm


eventos de arco na escala do megajoule. [17] Um exemplo de um arco em tempo real é visualizado
na ilustração 1, juntamente a subsequente criação de uma bolha de gás.

Ilustração 1: Fotografia da câmera de alta velocidade de uma bolha de gás que se desenvolve
em torno de um arco em uma prova do Sistema de Despressurização Rápida

Esta bolha de gás torna-se altamente pressurizada devido à relativa incompressibilidade do


dielétrico líquido circundante, resultando em um primeiro pico de pressão dinâmica que se propaga
no tanque do transformador inteiro da região do arco. Este fenômeno é demonstrado na Ilustração
2 por um registro de um sensor de pressão perto da região do arco, onde é exibido um primeiro
pico de pressão dinâmico inicial de 7 bar.
Pressão (bar)

Pressão (PSI)

Tempo (s)

Ilustração 2: Primeiro impulso de pressão dinâmica que desencadeia o sistema de


despressurização rápida, pressão manométrica representada ao longo do tempo

Posteriormente, o primeiro Pico de Pressão Dinâmica viaja através do óleo mineral do


transformador em aproximadamente 4.000 pés por segundo (1.200 m / s):
• De acordo com este critério NFPA 850, após o impacto, o Pico de Pressão Dinâmica deve
ativar a Seção de Despressurização, levando à Despressurização Rápida.

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• O pico de pressão dinâmica atenua após 10 milissegundos, absorvido pela resposta


estrutural do tanque e sobreposto com reflexões que contribuem para o acúmulo de
pressão estática.
• À medida que o Pico de Pressão Dinâmica atenua após 10 milésimos de segundo, se o
Sistema de Despressurização Rápida não estiver ativado dentro dessa escala de tempo
aproximada, a pressão do tanque aumentará rapidamente, gerando uma pressão média ou
estática relativamente uniforme, e o transformador provavelmente explodirá.

Um exemplo de ativação do Sistema de Despressurização Rápida ativando em milissegundos é


detalhado na referência [15]. No caso mostrado na Ilustração 3
• Como o Sistema de Despressurização Rápida está localizado no lado oposto do
transformador relativamente ao arco, o Pico de Pressão Dinâmica viaja aproximadamente
10 m (40 pés), correspondendo ao comprimento e altura do transformador ao redor do
núcleo e enrolamentos;
• O pico de pressão dinâmica atinge a seção de despressurização do sistema de
despressurização rápida aproximadamente 8 milissegundos após o início do arco e, em
seguida, desaparece rapidamente;
• O tempo de ativação de 8 milissegundos corresponde ao tempo que uma onda de pressão
movendo-se a 4.000 pés por segundo (1.200 m/s) levaria para viajar a essa distância de
40 pés (10 m), que foi previamente estabelecida na Seção 3.2.4.
• Com referência ao Capítulo 3.2, os 8 milissegundos registrados durante este teste
correspondem a T1 + T2 :
o O tempo de ativação (T1) da origem de falha de baixa impedância até a ativação
da seção de despressurização,desencadeada pelo pico de pressão dinâmica
gerada pelo curto-circuito;
o O tempo requerido pela seção de despressurização para abrir completamente (T2)
Primeiro sistema dinâmico de degradação de pico de
pressão rápida em 8ms

Onda de Choque Energia


Injeção
TP (Arco alimentar)
Operação
Pressão (PSI)
Pressão (bar)

Pressão Gradiente: 3900 bar/s

Duração do pico: 3 ms

Energia
Evacuação

Arco
Ignição Pressão
Aumento Despressurização

Tempo (segundo)

Ilustração 3: ativação do Sistema de Despressurização Rápida dentro de milissegundos,


pressão absoluta representada ao longo do tempo

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4.2.4 CRITÉRIO 4: "ATIVA EM MILISSEGUNDOS ANTES QUE A


PRESSÃO ESTÁTICA AUMENTE”
A Ilustração 4 mostra um resultado de simulação que, seguindo um arco, a mesma geometria do
transformador não equipado com um Sistema de Despressurização rápido, explode:
• Pressões estáveis são construídas até aproximadamente 7 bars, muito maiores que o
tanque de transformador, típico limite máximo de resistência estática de 1 bar. [18]
• A pressão se estabiliza após 80 milisegundos até o nível de 5,5 bars de sobrepressão.
Com referência ao critério NFPA 850 "antes da pressão estática aumentar", a Ilustração 4 enfatiza
a importância do tempo de despressurização do tanque do transformador (T3) da origem da falha
de baixa impedância para a pressão atmosférica. Nós notamos:
• T3 depende de T2 e do tamanho da Seção de Despressurização;
• A importância de T3, que deve ser inferior a 200 milissegundos.

D localização
A Localização
B Localização
C Localização
Localização do transformador
interno
Pressão (bar)

máxima estática até a pressão limite Pressão (PSI)


= +1,2 bar de pressão relativa.
= +17.4 psi de pressão relativa.
Arco de
alimentação = 83m

Injeção de energia

Tempo (segundo)

Ilustração 4: Evolução até a pressão estática para um arco de 467 kJ em um transformador


não protegido por um sistema de rápida despressurização
Um exemplo da ativação do Sistema de Despressurização Rápida que ocorreu em uma usina
hidrelétrica russa [19] pode ajudar a ilustrar o critério da NFPA 850. “Antes que a pressão estática
aumente” e a necessidade de despressurizar os tanques do transformador para a pressão
atmosférica em 200 milissegundos, com referência ao capítulo 3.2 acima:
• O transformador de 400 MVA sofreu uma falha de 65 milissegundos com uma corrente de
4,5 kA e energia de falha estimada de 6,6 MJ;
• Os registros de controle de supervisão e aquisição de dados (SCADA) registraram o:
o Sistema de despressurização rápida ativado pelo primeiro pico de pressão
dinâmica 5 milissegundos após a ocorrência da falha de baixa impedância;
o Válvula de Alívio de Pressão do Transformador (PRV) ativada pela pressão estática
do tanque 71 milésimos de segundo após.

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Após o incidente, a estrutura do transformador e os dados do arco foram simulados para avaliar
como as pressões teriam aumentado sem o Sistema de Despressurização Rápida (Ilustração 5).
[20]

Pressão média do tanque, Absoluta (bars)

Pressão média do tanque, Absoluta (PSI)


Zona de
explosão do Somente TP
transformador Apenas PRV
TP +PRV
Selado
Limite de Resistência
Estática

Tempo (milisegundo)

Ilustração 5: Simulação de pressões médias orientadas espacialmente para um transformador


de 400 MVA submetido a um arco de 6,6 MJ com e sem Sistema de Despressurização
Rápida
Essas simulações confirmaram que:
• A pressão do tanque no estado estacionário teria sido superior a 15 bars por 100
milissegundos sem o Sistema de Depressurização Rápida;
• A pressão do tanque do transformador volta abaixo da pressão máxima suportada em:
o 124 milissegundos com o sistema de despressurização rápida do transformador,
evitando a explosão do transformador;
o 470 milissegundos com a válvula de alívio de pressão (PRV) do transformador, que
leva à explosão e ao incêndio do transformador porque:
▪ O PRV é ativado por pressão estática 71 milissegundos após a ocorrência
da falha de baixa impedância;
▪ O PRV impõe obstruções na despressurização pelo fluxo que diminui a
eficácia da despressurização e pela falta de Câmara de Descompressão
explicada no Capítulo 3.2.2;
▪ Todos os transformadores localizados em Usinas Geradoras Elétricas que
explodem estão equipados com Válvulas de Alívio de Pressão (PRV),
demonstrando que não é um dispositivo de segurança eficaz para reduzir
a probabilidade de explosões de tanques de transformadores devido a
curto-circuitos de baixa impedância.

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5 POSSÍVEIS MELHORIAS DA RECOMENDAÇÃO


NFPA 850
5.1 NECESSIDADE DE CERTIFICADOS DE TESTES EM TEMPO
REAL
Com referência aos critérios de recomendação NFPA 850 listados nos Capítulos 3 e 4:
• despressurização rápida, revisado nos capítulos 3.2.2 e 4.2.2;
• desencadeada pelo pico de pressão dinâmica gerado pelo curto-circuito, revisado nos
capítulos 3.2.3 e 4.2.3;
• ativa dentro de milissegundos antes que a pressão estática aumente, Capítulos revisados
3.2.4 e 4.2.4;
Como somente os testes em tempo real com arcos elétricos dentro de transformadores cheios de
óleo selados podem qualificar "Sistemas de Despressurização Rápida" de Transformadores, o
NFPA 850 deve exigir tais testes para garantir que um sistema de despressurização seja adequado.

Este critério para testes em andamento de Sistemas de Despressurização Rápidos envolve a


geração de arcos elétricos em transformadores selados com óleo, exemplos de testes mostrados
abaixo podem ser verificados em [15] [16]. A campanha de teste deve incluir energias de arco
grandes o suficiente para romper tanques de transformadores na ausência de Sistemas de
Despressurização Rápida, pelo menos com energias superiores a 1 megajoule (MJ).

5.2 CANECO DA BUCHA DO TRANSFORMADOR OU PROTEÇÃO


DE CABO DE BUCHA EM ÓLEO COM SISTEMAS DE
DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA
As buchas são uma fonte frequente de fogo e explosão de transformadores. Um estudo CIGRE de
675 grandes falhas de transformadores com classes de tensão de pelo menos 100 kV, publicado
em 2015, sugeriu que as buchas foram a fonte de falha em 48,5% dos casos, resultando em
explosão ou fogo, para o qual a origem da falha é conhecida. [3] A distribuição dos locais de falha
é apresentada na Ilustração 6, que é uma modificação da Figura 47 da referência [3] que remove
os pontos de dados para os quais a origem da falha não pôde ser determinada.

Enrolamentos e outras
localizações dentro do
tanque principal do
Transformador, 34%

Buchas, 48,5%

Comutador, 17,5

Ilustração 6: Resumo da figura 47 da referência [3] para o Local de Falha do Transformador,


Agrupado em Três Grandes Categorias

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Incêndio de Transformador

Considerando sua alta probabilidade de falhas na proximidade das regiões da bucha e a forte
correlação entre a falha da bucha e as explosões e incêndios do transformador, seria uma melhoria
importante para estender os Sistemas de Despressurização Rápida para Caixa de Cabo em Óleo
ou proteção da CANECO da bucha na Recomendação NFPA 850.

As Figuras 7 e 8, aqui, mostram uma CANECO da Bucha protegida por um Sistema de


Despressurização Rápida.

5.3 REQUISITOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS PARA CUMPRIR O


NFPA 850 CRITÉRIOS DE RECOMENDAÇÃO
Um Sistema de Despressurização Rápida comprovado é apresentado na Figura 7 abaixo.

Ilustração 7: SISTEMA DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA, INCLUINDO A PROTEÇÃO DO


CANECO
Este sistema de despressurização rápida do transformador inclui:
1. Conjunto de Despressurização de Tanques, incluindo uma Câmara de Descompressão;
2. Conjunto de despressurização da bucha ou caneco do Transformador;
3. Tanque de Separação de Óleo e Gases Explosivos e Evacuação de Gases Explosivos
para uma área remota;
4. Injeção de nitrogênio para evacuar todos os gases explosivos contidos no tanque do
transformador para evitar o efeito bazooka matando trabalhadores durante a abertura do
tanque após a ativação de um Sistema de Despressurização Rápida.

Esses itens são revisados a seguir para eventuais melhoramentos da próxima revisão da
Recomendação NFPA 850

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5.3.1 CONJUNTO DE DESPRESSURIZAÇÃO DO TANQUE DO


TRANSFORMADOR
Como mostrado no Capítulo 4.2.4, Critério 4: "ativa em milissegundos antes da pressão estática
aumentar", enquanto a Válvula de alívio de pressão (PRV) do transformador não é capaz de evitar
explosões de transformadores. Isso é demonstrado pelo fato de que todos os transformadores que
explodem estão equipados com pelo menos uma válvula de alívio de pressão.

Como pode não ser claro se as válvulas de alívio de pressão existentes podem servir a função de
um "Sistema de Despressurização Rápida", como explicado no Capítulo 3.2.2 o a Recomendação
NFPA 850 deve integrar os seguintes parâmetros:
• As obstruções ao fluxo de despressurização, tais como pistões ou outras partes internas,
devem ser eliminadas após a abertura do tanque, de modo que nada possa atrasar ou
bloquear a "Rápida Despressurização" e evacuação de óleo e gás.
• Uma Câmara de Descompressão sem obstrução deve ser localizada imediatamente após
o escape de abertura para acomodar a evacuação de óleo e gás de alta velocidade do
Sistema de Despressurização Rápida do transformador dentro de 200 milissegundos.
Como a velocidade da mistura de óleo e gás no tanque de escape sem obstrução é de
aproximadamente 40 pés por segundo (17 m / s), o comprimento da Câmara de
Descompressão deve ter pelo menos 3,5 pés de comprimento (0,8 m) para acomodar o
jato de fluido.
Na Ilustração 8, os desenhos mostram um Conjunto de Despressurização de um Sistema de
Despressurização Rápida de transformador comprovado que cumpre os requisitos acima.

Câmara de descompressão 3,5 pés (0,8 m)


longo, diâmetro 2D, sem obstáculos para o
jato de despressurização de óleo e gases

Seção de despressurização,
diâmetro D, sem abertura do pistão
com várias pétalas pré-cortadas
sem resistência ao jato de
despressurização de óleo e gases

Ilustração 8: CONJUNTO DE DESPRESSURIZAÇÃO DE UM SISTEMA DO


TRANSFORMADOR COMPROVADO DE DESPRESSURIZAÇÃO RÁPIDA

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5.4 CONJUNTO DE DESPRESSURIZAÇÃO DA BUCHA OU


CANECO DO TRANSFORMADOR
Conforme explicado no Capítulo 5.2, as caixas de cabos de bucha em óleo do transformador e os
canecos da bucha devem ser incluídas em Sistemas de Despressurização Rápida dentro da
Recomendação NFPA 850 porque as falhas da bucha estão na origem de 48,5% das explosões e
incêndios do transformador, como mostrado na Figura 6.
As Ilustrações 7 e 9 mostram a adaptação de uma proteção de CANECO da bucha para um Sistema
de Despressurização Rápida.

5.5 SEPARAÇÃO DE ÓLEO E GASES EXPLOSIVOS E


EVACUAÇÃO DE GASES EXPLOSIVOS
A atual descrição de "Sistemas de Despressurização Rápida" é potencialmente perigosa se um
fabricante não considerar a evacuação segura de óleo e explosivos, uma vez que a ventilação
desses gases combustíveis e líquidos inflamáveis pode provocar incêndios do transformador logo
após a saída do Sistema de Despressurização Rápida, o oposto da intenção da recomendação da
NFPA 850.

Portanto, os critérios da NFPA 850 devem incluir o petróleo e a separação explosiva de gases; em
seguida, evacuação explosiva de gás em uma área remota para garantir a segurança da usina após
a ativação.

A Ilustração 9 mostra um Sistema de Despressurização Rápida, incluindo um Tanque de Separação


de Óleo e Gases, ligado ao conservador de óleo do transformador, bem como a canalização que
canaliza os gases explosivos para uma área remota.

Ilustração 9: Sistema de despressurização rápida, incluindo


• Conjunto de Despressurização do Tanque do Transformador
• Proteção da CANECO da Bucha
• Tanque de separação de óleo e gases integrado ao
Conservador de Óleo do Transformador

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5.6 EVACUAÇÃO DE GASES EXPLOSIVOS DO TANQUE DO


TRANSFORMADOR
Durante a abertura do tanque após a ativação de um Sistema de DeSpressurização Rápida, os
trabalhadores podem ser mortos por um efeito bazooka, ou por trás, quando os gases explosivos
chegam ao ar ou ao oxigênio.

Portanto, uma injeção de nitrogênio deve ser incluída na Recomendação NFPA 850 para evacuar
todos os gases explosivos contidos no tanque do transformador para evitar incidentes após a
ativação de um Sistema de Despressurização Rápida.

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6 CONCLUSÕES
Desde a primeira introdução de 2010 na Recomendação NFPA 850 do Transformer, "Sistemas de
Despressurização Rápida", a inclusão desta tecnologia nas Usinas Geradoras reduziu
consideravelmente os custos financeiros e a morte de pessoas devido a potenciais explosões e
incêndios de transformadores.

No entanto, a Recomendação NFPA 850 relativa aos "Sistemas de Despressurização Rápida" do


Transformador inclui definições que dependem de conhecimento implícito sobre um conjunto de
processos físicos complicados e extremamente rápidos, incluindo a queda dielétrica no óleo
isolador do transformador, a geração de arcos internos, a vaporização do óleo, a acumulação de
pressões no tanque do transformador e tensões perigosamente elevadas resultantes na parede do
tanque. Por conseguinte, esta recomendação da NFPA 850 pode não ser claramente compreendida
pelas autoridades responsáveis pela proteção das usinas de produção.

Portanto, o propósito deste artigo foi avaliar claramente todos os aspectos da NFPA 850
relacionados aos Sistemas de Despressurização Rápida do Transformador, de modo que ela seja
usada de forma mais eficaz pelos leitores da Recomendação NFPA 850, detalhada nos Capítulos
3 e 4 deste artigo. Com este entendimento, será mais fácil para os especialistas avaliarem um
"Sistema de Despressurização Rápida" do Transformador com relação aos critérios de
Recomendação da NFPA 850 em termos de projeto, calibração, testes em tempo real e operação.

Depois de apresentar nossa intenção, o segundo capítulo deste artigo definiu as explosões de
transformadores e o incêndio subsequente como um problema grave na indústria de energia em
geral, e as Usinas Geradoras Elétricas especificamente:
• O artigo de 2011 "Reliability of Main Transformers", publicado pelo German Bundesamt Für
Strahlenschutz (Escritório Federal de Proteção contra Radiação) [2] refere-se a "Um
projeto de pesquisa de um ano que levou à descoberta de 730 grandes explosões de
transformadores apenas nos EUA."
• CIGRE descobriu que as taxas anuais de falha do transformador são em média
aproximadamente 1%.
• Eles descobriram que as taxas de falha para transformadores GSU com tensões entre 300
e 500 kilovolts (kV) são 1,32% ao ano.

O terceiro capítulo identificou com precisão as principais características da Recomendação NFPA


850 sobre "Sistemas de Despressurização Rápida" de Transformadores na linguagem do texto. Os
critérios específicos associados a este texto foram definidos em detalhes, incluindo todas as idéias
implicitamente declaradas. Esses critérios incluem:
• O sistema de despressurização rápida é "Um sistema mecânico passivo ", ativado sem
sinais elétricos ou relés.

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• Há sim "despressurização rápida" sem qualquer obstrução no fluxo, para permitir a rápida
despressurização do tanque abaixo de uma sobrepressão de 1 bar dentro de uma escala
de tempo de 200-400 milissegundos.
• O sistema de despressurização rápida é "desencadeada pelo pico de pressão dinâmica
gerado pelo curto-circuito " para permitir uma despressurização eficiente, enfatizando que
a despressurização começa com o primeiro pico de pressão dinâmica resultante do evento
do arco.
• O Sistema de Despressurização Rápida "ativa em milissegundos antes que a pressão
estática aumente" para garantir que a despressurização começa dentro de uma escala de
tempo curto com uma Seção de Depressurização dimensionada para permitir a
despressurização a uma atmosfera muito menor do que os aproximadamente 200-400
milissegundos associados à ruptura do tanque do transformador.

O quarto capítulo definiu um conjunto de testes experimentais que podem qualificar um Sistema de
Despressurização Rápida consistente com os critérios específicos definidos pela linguagem NFPA
e forneceu aspectos do teste que permitem que cada critério seja cumprido. Isso inclui um conjunto
de testes em tempo real de arco em transformadores selados com óleo, com pelo menos um teste
com uma energia de arco acima de 1 megajoule. Exemplo de resultados de teste consistentes com
os critérios definidos no Capítulo 3 foram mostrados para fornecer orientação aos usuários do
documento NFPA.

No quinto capítulo, recomendamos um conjunto de melhorias para a próxima revisão da


Recomendação NFPA 850, relativa aos Sistemas de Despressurização Rápida de
Transformadores.
• Devido a grandes incertezas associadas à física associada ao arco em transformadores
cheios de óleo, as simulações não são suficientes para validar um Sistema de
Despressurização Rápida. Portanto, recomendamos que a próxima revisão da
Recomendação NFPA 850 inclua testes experimentais conforme explicado no Capítulo 4.
Este critério para testes em andamento de Sistemas de Despressurização Rápida envolve
a geração de arcos elétricos em transformadores selados com óleo, com exemplos de
testes mostrados abaixo podem ser verificados em [15] [16]. A campanha de teste deve
incluir energias de arco grandes o suficiente para romper tanques de transformadores na
ausência de Sistemas de Despressurização Rápida, pelo menos com energias superiores
a 1 megajoule (MJ).
• Como 48,5% das falhas do transformador que resultam em explosões ou incêndios
originam-se de falhas de buchas, canecos de bucha e caixas de cabos de bucha em óleo
devem ser integradas no "Sistema de Despressurização rápida", Capítulo 5.2.
• O projeto do Sistema de Despressurização Rápida é integral para um desempenho efetivo.
Assim sendo, recomendamos o seguinte:
o O Sistema de Despressurização do Sistema de Despressurização Rápida não

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contenha obstruções para fluir, como um pistão ou uma saída restrita, e que o
Conjunto de Despressurização imediatamente se abra para uma Câmara de
Descompressão, para maximizar a taxa de despressurização.
o Para eliminar o risco de incêndio durante a operação de Sistemas de
Despressurização Rápida durante um evento de arco para adicionar um tanque de
separação de óleo e gases para permitir a contenção segura do óleo do
transformador e evacuação segura dos gases explosivos para uma área remota;
o Para tornar impossível o efeito bazooka matando técnicos quando o transformador
é aberto após a operação de Sistemas de Despressurização Rápida, injetando
nitrogênio para eliminar os gases explosivos contidos no tanque do transformador.

Como estabelecido no Capítulo 2, embora os Sistemas de Despressurização Rápida sejam


definidos na NFPA 850, sua aplicação é muito mais geral, e esses sistemas também podem ser
muito úteis para pequenos transformadores com diretrizes de segurança fornecidas no Código
Elétrico Nacional, NFPA 70 Artigo 450, "Transformers and Transformer Vaults (Incluindo Ligas
Secundárias)."

Em conclusão, a Recomendação NFPA 850 sobre "Sistemas de Despressurização Rápida " de


Transformadores contém recomendações úteis para minimizar os riscos nas Usinas Geradoras
Elétricas, mas deve ser lida atentamente para determinar a adesão a esta recomendação. Além
disso, propomos um conjunto de modificações para esclarecer o idioma atual e, portanto, minimizar
os custos para a indústria de energia e maximizar a segurança.

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7 REFERÊNCIAS
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[2] HP Berg e N. Fritz, "Reliability of Main Transformers," Reliability: Theory & Applications, vol. 2, n. # 1
(20), pp. 52-69, março de 2011.
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[4] V. Lattanzio, "Fire Burns After Transformer Explosion at Lehigh Valley Natural Gas Power Plant,"
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After-Explosion-at-Lehigh-Valley- Natural-Gas-Power-Plant-393053821.html. [Acessado em 14 5
2017].
[5] S. Lieberman, "Hillburn transformer fire doused after days," The USA Today Network, 27 Junho
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[6] N. Santos, "Column of smoke hangs in sky as transformer burns," 1 Junco 2016. [Online]. Disponível
em: http://www.12news.com/news/local/valley/column-of-smoke-hangs-in-sky-as- transformer-
burns/226154749. [Acessado em 14 5 2017].
[7] IEEE, "980-2013 - IEEE Guide for Containment and Control of Oil Spills in Substations," IEEE, 2013.
[8] CBS New York, "Indian Point Fire Spurs Environmental Concerns Along Hudson River," 10 Maio
2015. [Online]. Disponível em: http://newyork.cbslocal.com/2015/05/10/indian-point- fire-
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[9] P. McGeehan, "Fire Prompts Renewed Calls to Close the Indian Point Nuclear Plant,"
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[10] J. Douglas and G. Allen, "Fighting Cancer When They’re Not Fighting Fires," CBS11, 18 Maio 2017.
[Online]. Disponível em: http://dfw.cbslocal.com/2017/05/18/fighting-cancer- fighting-fires/. [Acessado
em 22 de maio de 2017].
[11] CP24, "Entire RBC building damaged by hydro vault explosion needs to be restored," 10 Maio 2017.
[Online]. Disponível em: http://www.cp24.com/news/entire-rbc-building-damaged- by-hydro-vault-
explosion-needs-to-be-restored-1.3407783.
[12] All Africa, "Nigeria: How 30 Football Fans Died At Calabar Viewing Centre," [Online]. Disponível em:
http://allafrica.com/stories/201704210389.html.
[13] Vanguard, "Nigeria: How 30 Football Fans Died At Calabar Viewing Centre," 21 Abril 2017. [Online].
Disponível em: http://allafrica.com/stories/201704210389.html. [Acessado em 22 de maio de 2017].
[14] T. Tadokoro, M. Kotari, T. Ohtaka, M. Iwata and T. Amakawa, "Pressure Rises due to Arc under
Insulating Oil in Closed Vessel," IEEJ Transactions on Power and Energy, vol. 136, no. 2, pp. 175-
183, 2015.
[15] S. Muller, R. Brady, G. de Bressy, P. Magnier and G. Perigaud, "Prevention of Tranformer Tank
Explosion Part 1: Experimental Tests on Large Transformers," in ASME PVP2008, Chicago, IL, 2008.
[16] B. Landis, O. Ahmed, S. Yoon, A. Goj and G. Perigaud, "“Development of a Two-Way Fluid Structure
Coupling for Studying Power Transformers Subjected to Internal Dynamic Overpressures," in ASME
PVP, Paris, France, 2013.
[17] CIGRE A2.33, "Guide for Transformer Fire Safety Practices," 2013.
[18] IEEE C57.156, "Guide for Tank Rupture Mitigation of Liquid-Immersed Power Transformers and
Reactors," 2016.
[19] M. M. L’vova, S. Y. L'vov, V. B. Komarov, L. E. O., V. P. Vdoviko, V. V. Demchenko, S. G. Belyaev,
V. A. Savel'ev, M. Y. L'vov and Y. N. L'vov, "Reducing the Risk of Damage to Power Transformers of
110kV and above Accompanying Internal Short Circuits," Power Tchnology and Engineering, vol. 48,
no. 6, p. 484, Março, 2015.
[20] O. Ahmed and A. Goj, "Case Study on Mechanical Depressurization of Live Transformer Subject to
Internal Arc," in Tech Con North America, Sacramento, CA, 2015.

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