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COMANDO-GERAL DE APOIO
INSTITUTO DE LOGÍSTICA DA AERONÁUTICA
GRUPO MOTOPROPULSOR
XXXX-YY
MOTOR PT6A
2013
O presente trabalho foi desenvolvido para uso didático, em cursos que são
oferecidos pelo Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA). O seu conteúdo é fruto de
pesquisas em fontes citadas na referência bibliográfica, e que o(s) autor (es)/revisor(es)
entende(m) como sendo confiáveis. Nem o ILA, nem o(s) autor (es)/revisor(es) garante(m)
a exatidão e a atualização das informações aqui apresentadas, rejeitando a responsabilidade
por quaisquer erros e/ou omissões, ou por danos e prejuízos que possam advir do uso
dessas informações. Este trabalho é publicado com o objetivo de suprir informações acerca
dos temas nele abordados, não devendo ser entendido como um substituto de serviços
prestados por profissionais credenciados, ou de publicações técnicas específicas que tratam
de assuntos correlatos.
R E S O L V E:
Art 1º Aprovar a Apostila xxxx-13 – “Motor PT6A”.
OBJETIVO................................................................................................................................5
APRESENTAÇÃO GERAL....................................................................................................6
CARACTERÍSTICAS DO MOTOR......................................................................................9
CONSTRUÇÃO DETALHADA............................................................................................11
SISTEMAS DO MOTOR.......................................................................................................13
REGULAGENS.......................................................................................................................33
DISPOSIÇÕES FINAIS.........................................................................................................64
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................65
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OBJETIVOS
APRESENTAÇÃO GERAL
Os motores da série PT6A são motores leves, tipo turbina livre, e fluxo reverso.
Utilizam duas turbinas independentes: uma que aciona o compressor na seção do gerador de
gases e outra que aciona hélice através de um sistema de engrenagem de redução.
O ar de admissão entra no motor através de uma câmara anular formada pela entrada
da carcaça do compressor, de onde é dirigido ao compressor. O compressor consiste de três
estágios axiais combinados com um único estágio centrífugo e montados como uma única
unidade. Esta unidade fornece uma taxa de compressão de 7,0:1. Uma série de lâminas
estatoras, localizadas entre cada conjunto rotativo do compressor, difunde o ar, aumentando
sua pressão, dirigindo-o para o próximo estágio. Em seguida, o ar comprimido passa através
dos tubos difusores, os quais mudam sua direção em 90º; o ar é então dirigido para a câmara
de combustão.
A camisa da câmara de combustão tem as paredes duplas, soldadas, formando uma
câmara anular provida de furos de vários tamanhos, os quais permitem a entrada de ar. O
fluxo de ar muda direção para entrar na camisa da câmara de combustão, onde inverte de
sentido e mistura-se com o combustível.
A posição da câmara de combustão elimina a necessidade de um eixo longo entre o
compressor e a turbina, reduzindo o comprimento e o peso total do motor.
O combustível é injetado na câmara de combustão por 14 bicos injetores alimentados
por um distribuidor duplo. A mistura é inflamada na partida por duas velas de ignição
instaladas na camisa da câmara de combustão.
Os gases resultantes expandem-se por dentro da câmara de combustão, invertem de sentido e
passam através das lâminas-guia da turbina do compressor (CTVR) em direção à turbina do
compressor. As lâminas-guia da turbina asseguram que os gases em expansão atinjam as
palhetas da turbina no ângulo correto, com uma perda mínima de energia. Os gases, ainda em
expansão, passam para frente, através de um segundo grupo de lâminas-guia estatoras
(PTVR), para acionar a turbina de potência.
As turbinas do compressor e de potência estão localizadas aproximadamente no centro do
motor, com seus eixos estendendo-se em direção opostas. Isto simplifica bastante os
procedimentos de instalação e inspeção.
Os gases de escapamento, vindos da turbina de potência, são dirigidos para atmosfera
através de ductos de descarga.
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DIAGRAMA DO MOTOR
5:1
3:1 Compressor
4 estágios:
3 Axiais
1 Centrífugo
Seção de potência
Nf – rot. da PT. DisK Ng - Gerador de Gases
Nh – rotação da hélice Sentido anti-horário
Sentido horário
DIAGRAMA DO MOTOR
Especificações do Potência Temperatura
100 % Nh 100 Ng
motor máxima ambiente
PT6A-27 680 21º C 2200* 37500*
PT6A-28 680 21º C 2200* 37500*
PT6A-34 750 30º C 2200* 37500*
PT6A-25C 750 30º C 2200* 37500*
PT6A-114/1144A 600/675 30º C 1900* 37500*
PT6A-135 750 30º C 1900* 37500*
CARACTERÍSTICAS DO MOTOR
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7
3 2
6
4 2.5
FLANGES:
Casamento das faces dos componentes que são interligados
ROLAMENTOS PRINCIPAIS
Suportam o conjunto rotor. Existem seis rolamentos principais no motor PT6: três rolamentos
de rolete e três rolamentos de esferas. O rolamento de esfera opõe-se as seguintes pressões
axiais:
» Rolamento N° 1: Pressão axial do compressor (traseiro)
» Rolamento N° 4: Pressão axial da turbina de potência (dianteiro)
» Rolamento N° 6: Pressão axial da hélice (dianteiro)
» Rolamentos números 2, 3 e 5 são rolamentos de roletes. Eles suportam carga radial e
permitem movimento rotor axial necessário para expansão térmica.
4 3
5 2 1
6
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SISTEMAS DO MOTOR
I - SISTEMA DE AR
VALVÚLA DE SANGRIA DE AR
II - SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
O sistema de lubrificação do motor foi concebido de forma a fornecer um fluxo
constante de óleo limpo aos rolamentos, engrenagens de redução e torquímetro, hélice e a
todas as engrenagens dos comandos dos acessórios do motor.
O óleo lubrifica e arrefece os rolamentos, transportando as matérias estranhas em
suspensão para o filtro principal onde ficam retidas. Injetores calibrados dirigem a quantidade
correta de óleo aos rolamentos, garantindo um fluxo adequado para todas as condições de
operação do motor..
Uma bomba principal de pressão fornece o óleo para a seção de acessórios e através de
um tubo de transferência externo, para a seção do gerador de gases e caixa de redução.
TANQUE DE ÓLEO
Alojamento da
Válvula de alívio vareta de óleo
02 Bombas
de retorno
(externas)
O óleo sob pressão é enviado para circulação a partir do tanque, através do sistema de
lubrificação do motor, por uma bomba de engrenagens localizada no interior do tanque de
óleo. A bomba de óleo consiste de um alojamento, que contém duas engrenagens, sendo uma
delas comandada por uma das engrenagens da caixa de acessórios.
Na parte superior da bomba existe um suporte que acomoda a válvula de alívio de
pressão. Na parte inferior do conjunto da bomba, uma tela protege o bocal de admissão de
óleo.
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SISTEMA DE PRESSÃO
A pressão do sistema é controlada por uma válvula de alívio de pressão do tipo pistão,
alojada na parte superior do corpo da bomba, que mantém a pressão do óleo dentro de uma
faixa de valor pré-determinado, sendo que o óleo em excesso desta pressão é devolvido ao
tanque.
A válvula de alívio de pressão é fixada ao corpo da bomba por um anel de retenção,
podendo ainda este alojamento ser removido através do alojamento do conjunto do filtro.
O valor da pressão é regulado através da variação da quantidade de arruelas calço que
modificam o valor da tensão da mola interna da válvula.
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DETECTOR DE LIMALHA
Na posição 6 horas na carcaça da seção redutora, um bujão atua como dreno de óleo e
como detector de limalhas. O acúmulo de limalhas provenientes das engrenagens da seção
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redutora provoca o fechamento dos contatos do detector, que poderá estar ligado ao sistema
de alarmes da aeronave.
SISTEMA DE RETORNO
SISTEMA DE SUSPIRO
AQUECEDOR DE COMBUSTÍVEL
Fluxo
» Existe uma “bypass” em cada filtro, sendo que no de entrada abre com 1.5 PSID
(diferencial) e o de saída 20 PSID (diferencial);
» O máximo permitido para a bomba funcionar sem “booster” é de 10 horas; e
» Inspeções de óxido de ferro, graxa azul e de vazamento (somente a “booster”).
» Possui uma seção governadora, uma seção pneumática, uma seção medidora e uma válvula
de corte (motores -25C e -114)
» Envia combustível dosado aos bicos injetores;
» São permitidas 03 regulagens no F.C.U; e
Tempo de aceleração;
Marcha lenta;
Batente de Ng máximo.
» Inspeção de graxa azul.
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DUMP VALVE—
BICOS INJETORES
BICOS INJETORES
DUMP VALVE
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V - SISTEMA DE IGNIÇÃO
Dois tipos de sistemas de ignição estão disponíveis para equipar os motores PT6, e sua
escolha depende da utilização específica dos modelos de aviões.
Cada sistema é energizado pelo suprimento elétrico nominal de 28 VDC, e fornece ao
motor um acendimento automático rápido em todas as temperaturas ambientes.
Uma versão utiliza o sistema de ignição tipo incandescente constituído por duas velas,
dois cabos blindados e uma caixa reguladora de corrente.
Uma segunda versão utiliza o sistema de ignição tipo centelhamento, que consiste de
duas velas de ignição, dois cabos blindados e uma caixa excitadora.
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4) TERMINAIS ROSCADOS:
São todos os terminais dos comandos teleflex e das hastes de comando que podem ser
ajustados.
5) CONJUNTO DO CAMES:
Acoplado rigidamente ao eixo de comando de cames, possui três funções: aceleração para
potência máxima, acionamento da alavanca de reversão da hélice e aceleração em
reverso.
Acionado pelo came do seguidor atua sobre o braço de comando do FCU, por meio da
haste de atuação do FCU, para aceleração até potência máxima.
Gira em torno do eixo de comando de cames. É acionado pela atuação do pino seguidor
sobre o parafuso da faixa de táxi e age sobre o came de comando do FCU com a
finalidade de acelerar em reverso.
É um cabo flexível que faz a ligação do came de comando de beta a alavanca de reversão
da hélice, atuando a válvula beta.
Está ligada à alavanca de reversão da hélice e serve para a ajustagem do passo mínimo,
por meio da regulagem da válvula beta.
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É o anel solidário com a parte traseira da hélice que, por meio da alavanca de reversão,
comanda a válvula beta, pelo deslocamento do servo mecanismo da hélice.
É a própria válvula beta que impede em vôo normal que o passo da hélice caia abaixo do
valor mínimo de vôo.
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NOTA: Os batentes da UCP de alto e de corte, são ajustados em bancada e não devem ser
alterados para se obter esta condição. O batente de alto da caixa de manetes poderá ser
ajustado se requerido.
Figura 02 Figura 03
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Figura 04 Figura 05
Figura 06B
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NOTA: A obtenção da condição anterior pode ser obtida por meio de pequenas mudanças no
comprimento do terminal teleflex e se necessário também é possível alterar-se os batentes da
caixa de manetes nas posições MAX RPM e BANDEIRA.
Figura 08 Figura 09
Figura 10 Figura 11
Figura 12 Figura 13
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Figura 14
Figura 15 Figura 16
Figura 17 Figura 18
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Figura 20
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NOTA: O ponto de pick-up é aquele em que o came interno solidário ao eixo de comando do
FCU, inicia a distensão das molas da seção governadora.
3) Ajuste por meio do espaçador dentado o braço de comando do FCU para fazer um ângulo
para trás e para baixo de 5 a 6 com a linha horizontal que passa pelo seu eixo de articulação,
usando a marca do pick-up feita anteriormente no FCU como base para esta regulagem.
4) Com o conjunto de cames na posição de potência mínima e sem alterar a posição de pick-
up do FCU, fixe a haste de interligação ao braço de comando do FCU no furo mais próximo
ao eixo de rotação e a outra extremidade da haste ao furo superior de came de comando do
FCU, com o conjunto de cames na posição de potência mínima.
5) Para obter a condição anterior, altere conforme necessário a medida referencial de
aproximadamente 284 mm entre os centros dos terminais das rótulas das hastes de
interligação.
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NOTA: Durante o aperto das porcas dos terminais é importante manter o balanço lateral das
hastes, a fim de evitar o travamento dos cames com o motor acelerado.
Figura 22
Figura 23 Figura 24
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NOTA: Se as condições dos itens anteriores não forem obtidas, faça uma verificação geral
das regulagens e corrija como necessário.
Ajuste o parafuso até obter uma protuberância de 4mm entre a extremidade do parafuso e a
face interna do came de aceleração de reverso.
1) Desconecte o cabo teleflex de beta do came de comando de beta na parte traseira do motor;
2) Desconecte a haste do governador da turbina de potência;
3) Com a alavanca de reversão da hélice puxada para frente, atue sobre o batente ajustável de
passo mínimo de modo que a válvula beta tenha o fundo do seu garfo faceando com a
extremidade dianteira da porca da válvula;
4) Ajuste o comprimento da haste do governador da turbina de potência, de modo que o
parafuso de ligação ao braço de posicionamento do governador da turbina de potência entre
livremente. Encurte o comprimento da haste em meia volta do terminal e verifique, após a
montagem do parafuso, se o braço faz batente positivo contra seu parafuso batente. A
alavanca de reversão da hélice deve permanecer puxada para frente;
5) Reconecte o terminal do cabo teleflex de comando de beta ao came de comando de beta na
parte traseira do motor, com a alavanca de reversão da hélice mantida puxada para frente,
mantendo o came de comando de beta na sua posição neutra, gire o terminal bifurcado até
obter alinhamento correto do furo do terminal com o furo central do came de controle de beta;
6) Diminua o comprimento total do cabo, girando o terminal bifurcado mais meia volta, a fim
de eliminar eventuais folgas; e
7) Instale o pino de ligação e o contrapino.
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Figura 27 Figura 28
NOTA: Todos os procedimentos da operação do motor (partida, testes e corte) devem ser
seguidos pelo “check list” da aeronave C-95 de acordo com sua versão. As “verificações antes
da partida” e a segurança no solo são objetos de muita atenção na área de ensaio dos motores.
Mantenha sempre o avião aproado contra o vento para evitar vibrações críticas durante a
operação do motor no solo.
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Após ter sido verificado e corrigido o ponto de pick-up, faça a verificação e regulagem
da marcha lenta como segue:
1) Motores funcionando e manetes na posição de MLB;
2) Aguarde a estabilização dos parâmetros do motor e observe os indicadores de Ng que
deverão estar indicando 52 1%; e
3) Corte os motores de acordo com os procedimentos normais.
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Caso o valor de marcha lenta não esteja correto após ter sido regulado o ponto de pick-up
proceda da seguinte forma:
1) Com os motores funcionando em marcha lenta baixa, leve a manete de hélice para
BANDEIRA.
2) Regule o parafuso de marcha lenta no FCU, no sentido horário para aumentar e anti-
horário para diminuir o valor de marcha lenta.
Nota: O fluxo de combustível é dosado a fim de manter a marcha lenta a um valor constante,
designada por marcha lenta baixa governada. Porém, uma vez que o fluxo de combustível
requerido para manter uma velocidade lenta constante diminui com o aumento de altitude,
atinge-se um ponto em que o fluxo de combustível não diminui mais. Este é o ponto de
referência de fluxo mínimo.
Esta verificação tem por finalidade determinar se a pré-regulagem do fluxo mínimo, que
determina o valor de Ng em marcha lenta mínima, não se encontra fora dos limites. Esta
verificação só pode ser efetuada em altitudes superiores a 3.500 ft (1.067 m) ou com pressões
barométricas inferiores a 26,0 in.Hg.
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Nota: A ajustagem do batente da válvula dosadora da FCU que determina o fluxo mínimo e,
por conseguinte, a marcha lenta mínima é realizada em bancada e não pode ser efetuada com
a FCU instalada no avião.
Figura 31
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Caso o Ng esteja fora da faixa descrita acima, regule o comprimento da haste telescópica
da UCP de forma a diminuir a folga de 30 mm para atingir valores mais altos de Ng e
aumentar a folga de 30 mm para atingir valores mais baixos de Ng.
D) BATENTE DE NG MÁXIMO
Embora a FCU seja calibrado durante o ensaio de bancada a fim de garantir o fluxo
máximo de combustível, o batente de Ng máximo deve ser regulado individualmente após sua
instalação no motor. O batente para ajustagem do Ng máximo (batente de potência parcial)
não é mais do que um calço móvel que, colocado entre o batente de velocidade máxima de Ng
e o corpo do FCU, reduz em cerca de 1700 RPM a velocidade máxima do compressor.
3) Avance as manetes de potência até atingirem o fim de seus cursos limitados pelo batente
de potência parcial;
4) Anote os valores de torque e Ng atingido no passo anterior não deixando ultrapassar os
valores permissíveis de torque, T5 e Ng;
5) Reduza as manetes de potência para MIN; e
6) Corte os motores de acordo com os procedimentos normais.
Ajuste os batentes de Ng máximo, conforme necessário, de forma a se obterem,
torques iguais em ambos os motores, com um deles ou ambos atingindo 97,1% de Ng numa
próxima verificação.
Para aumentar ou diminuir a rotação do gerador de gases, deve-se girar o parafuso de
Ng máximo no sentido anti-horário respectivamente. Cada volta do parafuso altera o valor de
Ng em aproximadamente 1%. Recolha e frene os batentes de potência parcial depois de
completada a regulagem.
7)
8)
6) Continue avançando somente a manete esquerda até atingir o fim do seu curso, tomando
cuidado para não ultrapassar os valores permissíveis de T5, torque e Ng;
7) Anote os valores atingidos no item anterior;
8) Recue a manete esquerda para 1.000 lb.ft de torque;
9) Faça o mesmo procedimento com a manete direita;
10) Recue as manetes de potência para MIN; e
NOTA: Os valores de torque obtidos acima devem estar de acordo com o gráfico de torque
máximo de decolagem. Não ultrapasse em hipótese alguma os valores permissíveis de torque,
T5 e Ng.
11) Corte os motores de acordo com os procedimentos normais.
Caso os valores de torque não coincidam com o do gráfico, interrompa a verificação e
faça uma nova regulagem no torque de decolagem.
Antes de verificar o paralelismo das manetes certifique-se de que existe para frente,
uma ação de mola das manetes de potência por um espaço de cerca de 1mm para confirmar o
contato no batente da FCU antes de ser alcançado os batentes na caixa de manetes.
Figura 35 Figura 36
NOTA: Cuide para não encurtar ou diminuir a haste de atuação do FCU em demasia para não
“trepar” ou “atrasar” o ponto de pick-up respectivamente.
NOTA: Em condições normais, se as manetes estiverem com folga igual no inicio do curso,
alinhadas em potência máxima e apresentando as mesmas ações de mola, dificilmente
ocorrerá defasagem.
1) Para atrasar a manete mais avançada, atue no espaçador dentado de modo a reposicionar o
braço de comando da FCU no sentido anti-horário, baixando em incrementos de 0,6º em
relação a sua posição anterior; e
2) Para adiantar a manete mais atrasada, atue no espaçador dentado de modo a reposicionar o
braço de comando da FCU no sentido horário de modo a levantá-lo em incrementos de 0,6º.
E) TEMPO DE ACELERAÇÃO
NOTA: Se não for possível obter o tempo de aceleração prescrito após a ajustagem máxima
de três cliques na cúpula, a FCU deve ser substituída.
Figura 37 Figura 38
Nota: Antes de executar esta verificação é necessário que os itens “verificação da MBL
governada” e “verificações funcionais do governador de hélice” tenham sidos executados.
Figura 39
DISPOSIÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]- BRASIL. Ordem Técnica C95A -2-3 (Manual de Msanutenção da aeronave C-95).