Você está na página 1de 28

Identificando comportamentos e

ideações: um olhar ampliado


sobre os fatores de risco
Débora Brenda Carneiro de Souza
Mestre em Saúde Coletiva
Especialista em Saúde Pública; Saúde
Mental e Psicologia Hospitalar
CRP – 11/13008
"Preocupamo-nos com a destruição provocada pelos outros, mas evitamos falar sobre autodestruição".
Edwin Schneidman

Suicídio (do latim sui, "próprio", e caedere, "matar") é o ato intencional de matar a si mesmo. Pensar em Suicídio é
se entregar a uma busca incansável dos porquês. É refletir sobre quais sentimentos, faltas, lacunas ou mistérios
rondavam aquela existência. Muitos questionamentos surgem, como por exemplo, por que as pessoas se matam, o
que aconteceu com aquela pessoa para desistir de viver e se matar, etc. Isto consequentemente nos leva a uma
busca por respostas no sentido de aliviar o sofrimento e a sensação de indignação e inconformismo, por alguém ter
decidido acabar com sua própria vida.

Refletir sobre Suicídio é também analisar por que este fenômeno tem sido silenciado ao longo dos anos pela
sociedade, autoridades responsáveis, profissionais de saúde e familiares, camuflando assim um grave problema de
saúde pública no Brasil e no mundo (Botega, 2002). O fato é que este silêncio não ajuda, é preciso abordar o
suicídio de forma responsável e realística, para ajudar na prevenção.

BARBOSA, Fabiana de Oliveira; MACEDO, Paula Costa Mosca;


SILVEIRA, Rosa Maria Carvalho da. Depressão e o suícido. Rev.
SBPH, Rio de Janeiro , v. 14, n. 1, p. 233-243, jun. 2011 .
É uma expressão que cobre uma série de fenômenos ligados ao
suicídio, dos quais, na literatura específica, os mais relevantes
são: ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio
propriamente dito (óbito).

Comportamento Suicida
Um comportamento não é, necessariamente uma
doença de modo que os comportamentos suicidas
não constituem uma doença, embora na maioria
estejam associados a diversos transtornos mentais
Ideação
envolver nuances que vão desde
pensamentos passageiros de que a vida não
vale à pena ser vivida até preocupações
intensas sobre por que viver ou morrer

Tentativa
qualquer tipo de comportamento
autolesivo não fatal, com evidências, sejam
elas implícitas ou explícitas de que a pessoa Suicídio
tinha a intenção de morrer.
morte autoprovocada com evidências,
sejam elas implícitas ou explícitas de
que a pessoa pretendia/tinha a
intenção de morrer
Comportamento suicida ao longo do ciclo vital

População Infanto-Juvenil
A infância e adolescência como partes do ciclo da vida humana se caracterizam por serem períodos de baixa
morbidade e mortalidade. Contudo, as principais causas de morte nestas etapas estão relacionadas à: doenças
oncológicas e mortes por motivos de violência, tais como homicídio e suicídio (Bella et al., 2010).

O suicídio é a terceira causa de morte entre os jovens estadunidenses (Joe et al., 2007). Na América Latina, há maior
incidência de conduta suicida nos jovens entre 15 e 19 anos de idade (Gutiérrez et al., 2009), havendo estimativas
que apontam para o fato de que, a cada oito jovens, um tenta se suicidar (Psic, 2011). É válido ressaltar ainda que,
conforme aponta a OMS (WHO, 2001), entre os adolescentes, os comportamentos de risco ao interagir com fatores
sócio-ambientais, tais como família e demais relações interpessoais, também aumentam os níveis de
comportamentos suicidas.
SCHLOSSER, Adriano; ROSA, Gabriel Fernandes
Camargo; MORE, Carmen Leontina Ojeda
Ocampo. Revisão: comportamento suicida ao
longo do ciclo vital. Temas psicol., Ribeirão Preto
, v. 22, n. 1, p. 133-145, abr. 2014
Comportamento suicida ao longo do ciclo vital

População Adulta
As taxas mundiais de suicídio tiveram um aumento de 60% nos últimos 45 anos, sendo que, em alguns países, está
entre a principal causa de mortalidade de 15 a 44 anos (Botega et al., 2009; Minayo, Pinto, et al., 2012). No Brasil, as
taxas de suicídio em homens com menos de 60 anos atingiu, em 2005, a marca de 11/100mil habitantes, com
declínio, em 2006, para 7,1/100mil. Referente ao sexo feminino, a média, em 2006, fora de 3,4 suicídios de homens
para cada mulher.
Estes autores discutem que alguns aspectos do papel social da masculinidade podem ter importante relação nesse
sentido, haja vista que questões como reveses econômicos - empobrecimento ou desemprego - são fatores de
estresse para o homem que está envolto por uma cultura patriarcal, abalando seu status de provedor.
Complementando esta questão, é válido lembrar que a economia brasileira passou por diversas alterações ao longo
da década de 90, período em que o número de suicídios aumentou.
SCHLOSSER, Adriano; ROSA, Gabriel Fernandes
Camargo; MORE, Carmen Leontina Ojeda
Ocampo. Revisão: comportamento suicida ao
longo do ciclo vital. Temas psicol., Ribeirão Preto
, v. 22, n. 1, p. 133-145, abr. 2014
Comportamento suicida ao longo do ciclo vital

Adultez Emergente
Uma nova fase desenvolvimental denominada adultez emergente tem sido identificada em países industrializados,
na qual jovens que saem da adolescência têm postergado a assunção de papéis adultos como o casamento, a
independência financeira dos pais e a constituição de uma família. A adultez emergente é caracterizada por um
período de exploração da identidade, uma vez que neste período da vida, os jovens buscam maior identidade social
e profissional. Trata-se de uma etapa perpassada por inseguranças, visto que os jovens são inseridos em novos
contextos sociais que exigirão habilidades especificas, as quais os jovens podem não possuir, deixando-os
vulneráveis.
A adultez emergente também tem sido apontada como um período de exposição a situações de risco, como uso de
drogas e sexo desprotegido. Isso ocorre justamente por eles estarem em um período alongado de exploração de
suas identidades e o fato de postergarem comprometimentos definitivos (ex.: casamento, filhos, trabalho fixo). Este
conjunto pode levá-los a ter sentimentos de negatividade e instabilidade, o que pode explicar seu envolvimento em
comportamentos de risco.
Pereira, Willhelm, Koller, Almeida. Fatores de
risco e proteção para tentativa de suicídio na
adultez emergente. Ciência. Saúde coletiva, 23
(11) nov, 2018.
Comportamento suicida ao longo do ciclo vital

População Idosa
Assim como nas demais faixas etárias, o suicídio na terceira idade também se constitui como um fenômeno
importante a ser investigado, levando em consideração que tal população é a que mais cresce, tanto no Brasil
quanto na maior parte do Mundo (Minayo & Cavalcante, 2010). De acordo com Baptista et al. (2006), as taxas de
suicídio em pessoas idosas obtiveram um aumento quando comparadas à população jovem, que realiza mais
tentativas de suicídio, uma vez que idosos tendem a comunicar menos suas ideações, bem como são mais letais em
seus comportamentos suicidas.

SCHLOSSER, Adriano; ROSA, Gabriel Fernandes


Camargo; MORE, Carmen Leontina Ojeda
Ocampo. Revisão: comportamento suicida ao
longo do ciclo vital. Temas psicol., Ribeirão Preto
, v. 22, n. 1, p. 133-145, abr. 2014
Fatores de Risco

“Usualmente, o risco de um comportamento suicida é dado por indicadores de natureza


sociodemográfica e de natureza clínica; há também fatores genéticos cuja precisão direta é
ainda objeto de especulações, mas que pode ser inferida a partir da história familiar do
indivíduo. Especula-se que o histórico de suicídio (particularmente em parentes de primeiro
grau) e histórico de doença psiquiátrica na família confere risco aumentado para o
comportamento suicida”.

Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do


risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
Fatores
predisponentes
Aqueles remotos, distais, que
criam o terreno no qual eclodem
os comportamentos suicidas

Fatores
precipitantes

Proximais, que os desencadeiam, os quais são chamados


também de estressores associados ao risco de
comportamentos suicidas. Os fatores precipitantes
(estressores) de comportamentos suicidas estão
associados uma série de situações que implicam perdas,
reais ou simbólicas, ou mudanças de status, no geral,
para pior”.
Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do
risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do
risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol.
32, Supl II, out 2010.
Identificação do risco de comportamentos
suicidas no contexto clínico

“Não há como prever quem cometerá ou não suicídio, mas é possível avaliar o risco
individual que cada paciente apresenta, baseado nos fatores de risco e de proteção
investigados na entrevista clínica. Uma boa entrevista permanece o melhor meio de se
avaliar o risco de comportamentos suicidas. Numa situação clínica, sempre há
oportunidade para explorar esses riscos, embora muitíssimas vezes essa oportunidade seja
perdida, com a consequente perda de inúmeras vidas. Por isso, o profissional deve estar
preparado e bem treinado para a abordagem destes pacientes”.
Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do
risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
Identificação do risco de comportamentos
suicidas no contexto clínico

Em casos de tentativa de suicídio, a entrevista inicial tem dois objetivos:


um é semiológico, com coleta de várias informações; outro é de apoio
emocional e de estabelecimento de um vínculo. O primeiro contato pode
ocorrer em condições pouco favoráveis, muitas vezes no pronto-socorro,
estando o paciente reticente, sonolento ou ainda recebendo cuidados
Bertolote, Mello-Santos,
médicos intensivos. O paciente pode mesmo negar que tenha tentado Botega. Detecção do risco
morrer, embora familiares e equipe médica refiram-se a uma tentativa de suicídio nos serviços de
de suicídio. Desde o início é preciso tentar o estabelecimento de um emergência psiquiátrica.
Revista Brasileira de
vínculo que garanta a confiança e a colaboração, em um momento em Psiquiatria, vol 32, Supl II,
que a pessoa pode se encontrar enfraquecida, hostil e nem sempre out 2010.
disposta a colaborar.
Identificação do risco de comportamentos
suicidas no contexto clínico

“A entrevista visa à obtenção de um número considerável de informações:


caracterização do ato suicida (método, circunstâncias, intencionalidade), dados
de cunho epidemiológico (fatores de risco, acontecimentos marcantes), fatores
predisponentes e precipitantes, aspectos psicodinâmicos (conflitos,
motivações, fantasias a respeito da morte), antecedentes pessoais e familiares,
modelos de identificação, dados sobre a saúde física, rede de apoio social (com
quem o paciente se relaciona e pode contar: em casa, no trabalho, em igreja e Bertolote, Mello-Santos,
associações). É necessário formar uma ideia a respeito da personalidade do Botega. Detecção do
risco de suicídio nos
indivíduo, principalmente no que diz respeito a mecanismos de defesa e de
serviços de emergência
adaptação (“coping”) em situações de crise. Ao final, deve-se chegar a um psiquiátrica. Revista
diagnóstico global da situação do paciente e à estimativa do risco suicida”. Brasileira de Psiquiatria,
vol 32, Supl II, out 2010.
Identificação do risco de comportamentos
suicidas no contexto clínico

“Inicialmente, é importante tomar como foco o conteúdo


(frustração, conflito, necessidade) expressado pela pessoa. O
atendimento de crise exige isso. Mas também é importante
atentar para o conteúdo latente do que se ouve, aos
sentimentos indiscriminados e conflituosos, às falsas crenças,
aos pensamentos automáticos que impedem visão mais ampla
ou alternativa, como se dão os relacionamentos mais
importantes. Tudo isso, se for o caso, poderá ser abordado mais Bertolote, Mello-Santos, Botega.
tarde, com calma, quando houver maior capacidade para a Detecção do risco de suicídio nos
reflexão”. serviços de emergência psiquiátrica.
Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
“Se eu perguntar sobre ideias de suicídio, não estarei induzindo
um suicídio?”

Crenças sobre o
suicídio

“E se a pessoa me responder que sim, que ela pensa em se


matar, eu vou ter que carregar essa responsabilidade?”.
O processo não termina com a
confirmação das ideias suicidas
“Quanto maior a magnitude e a persistência dos pensamentos suicidas, maior o risco de
eventual suicídio. Para determinar a natureza e a letalidade potencial dos pensamentos
suicidas, é necessário averiguar a intensidade, a frequência, a profundidade, a duração e a
persistência dos pensamentos suicidas. Após a avaliação de risco, o profissional deve
oferecer ajuda, avaliar os sistemas de suporte disponíveis no serviço médico, e
providenciar uma rede de apoio e apoio psicossocial”.

Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do


risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
Estratificação do Risco de Suicídio
tem histórico de tentativa prévia
apresenta ideação suicida frequente e persistente
Alto com planejamento e acesso à forma como planejou
impulsividade; rigidez do propósito de se matar, desespero, delirium,
alucinações, abuso/dependência de álcool ou drogas

tem histórico de tentativa prévia


apresenta ideação suicida frequente e persistente
Moderado sem planejamento
ausência de impulsividade
abuso/dependência de álcool ou drogas

não tem histórico de tentativa prévia


Baixo apresenta ideação suicida
sem planejamento.
Conduta conforme avaliação de risco
Risco Baixo
Risco Baixo Risco Moderado
Risco Moderado Risco Alto
Risco Alto

• Oferecer apoio emocional; trabalhar •Oferecer apoio emocional; •Acolher, prestar os primeiros
sobre os sentimentos que motivam a •Trabalhar sobre os sentimentos que cuidados, chamar um
autoagressão (por ex., automutilação) motivam os pensamentos suicidas; familiar/responsável, não
e/ou pensamentos suicidas; •Focar na ambivalência do desejo e deixar a pessoa sozinha e
•Focalizar nos aspectos positivos; explorar alternativas; encaminhar ao serviço de
•Levar a pessoa à autorreflexão; •Chamar um familiar/responsável; referência de urgência e
•Manter encontros regulares; •Contratualizar (acordo de não emergência (pronto
•Indicar inserção em atividades efetivar o suicídio); atendimento hospitalar, SAMU,
comunitárias/grupos/oficinas; •Manter encontros regulares; UPA, etc.);
•Solicitar apoio matricial ou •Seguir na Unidade com apoio •Manter contato regular
encaminhar para CAPS/ambulatório matricial ou encaminhar ao
quando a pessoa não consegue CAPS/ambulatório.
refletir sobre sua condição e não
apresenta melhora
Disposição do Terapeuta
Precisa-se ouvir muito, pois o paciente necessita falar sobre seus
pensamentos e sentimentos. Há situações, no entanto, em que o
profissional precisa ser mais ativo, incentivando o diálogo em
busca de soluções, ou tomar ele próprio decisões emergenciais de
proteção à vida;

Aceitação dos próprios sentimentos, incluindo-se tolerância à


ambivalência (que é a coexistência, bastante perturbadora, de
sentimentos opostos). O profissional deve se aliar à parte do
paciente que deseja sobreviver;

Um ponto de apoio, como uma boia a qual a dupla terapeuta/ paciente possa tomar
fôlego e continuar depois. Às vezes, já ao fim do primeiro contato, é preciso
vislumbrar um ponto por onde começar a organizar o caos emocional. Um ponto de
esperança, poderíamos também dizer.
Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do
risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
“Numa tentativa de orientar, principalmente o pessoal clínico sem formação psiquiátrica (médicos
e pessoal de enfermagem), a OMS publicou uma série de documentos sobre a prevenção do
suicídio, sendo um deles destinado a clínicos gerais e outro ao pessoal de cuidados primários de
saúde”.

Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do


risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
“O determinismo multifatorial do suicídio impõe-nos, de início, analisar
cada fator de risco e proteção com prudência. As correlações
estatísticas não nos dão as causas do suicídio, mas elas nos permitem
formular hipóteses de certeza variada”.

Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do


risco de suicídio nos serviços de emergência
psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria, vol
32, Supl II, out 2010.
“Enganamo-nos quando confundimos as pessoas com
seus atos. Ninguém é idêntico àquilo que faz” (ALVES,
p.61, 2013).
“É só isso que nos permite odiar o pecado e amar o
pecador”(FUKUMITSU, p.77, 2017).
Não se mede uma tristeza.
Não se pesa sofrimento.
Quem sofre quer seu amor e
não o seu julgamento.
Não caia nesse tropeço.
Comece pelo começo: [...] ser
presente, escutar mais que falar,
respeitar e não julgar a dor que
o outro sente.

Bráulio Bessa
Obrigada
Email: deborabrendac@outlook.com
Referências

Araújo, L. C., Vieira, K. F. L., Coutinho, M. P. L. Ideação Suicida na adolescência.


Bertolote, Mello-Santos, Botega. Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Revista Brasileira
de Psiquiatria, vol 32, Supl II, out2010.
Botega. Crise suicida: avaliação e manejo. Porto Alegre: Artmed, 2015.
Cartilha – Prevenção ao suicídio: uma conversa para além de setembro, 2020.
Frazão, L. M.; Fukumitsu, K. O. Quadros clínicos disfuncionais e Gestalt-terapia. São Paulo: Summus, 2017.
Pereira, Willhelm, Koller, Almeida. Fatores de risco e proteção para tentativa de suicídio na adultez emergente. Ciência.
Saúde coletiva, 23 (11) nov, 2018.
SCHLOSSER, Adriano; ROSA, Gabriel Fernandes Camargo; MORE, Carmen Leontina Ojeda Ocampo. Revisão:
comportamento suicida ao longo do ciclo vital. Temas psicol., Ribeirão Preto , v. 22, n. 1, p. 133-145, abr. 2014 .
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X2014000100011&lng=pt&nrm=iso>.

Você também pode gostar