Aulas Unifor 2023-2

Especialização em Modelagem da
Informação na Construção – BIM
MODELAGEM DE INFRAESTRUTURA
BIM
MODELAGEM DE
INFRAESTRUTURA
Pedro Almi da Costa Freire
Graduação em Engenharia Civil - Universidade Fed. de Campina Grande - PB
Mestrado em Infraestrutura de Transportes - Universidade Federal do Ceará - CE
• Experiência mais de 20 anos na área de elaboração de projetos urbanos,

rodoviários e ferroviários.
• Sólidos conhecimentos em softwares para engenharia viária, projeto
geométrico, projeto de drenagem, projeto de terraplenagem, superestrutura
ferroviária.
• Experiência como gerente de contratos com órgãos públicos na área de
elaboração de projetos executivos infraestrutura de transportes.
• Lecionou disciplinas de topografia e estradas em Cursos de engenharia civil.
MODELAGEM DE INFRAESTRUTURA
Ementa
1. Novos conceitos relacionados a projetos de infraestrutura
2. Estudos para projetos de infraestrutura
3. Tratamento de dados para projetos de infraestrutura
4. Projeto de infraestrutura e principais disciplinas
5. Projetos convencionais X projetos em BIM
6. Softwares utilizados
7. Elaboração de um projeto utilizando ferramentas para metodologia
BIM
4.0 ESTUDOS PARA PROJETOS DE INFRAESTRUTURA
4.3 PROJETO DE INFRAESTRUTURA – PROJETO DE DRENAGEM
O sistema de drenagem superficial tem por objetivo a captação ou interceptação e

remoção das águas precipitadas sobre as estradas e áreas adjacentes, que escoam
superficialmente. Os dispositivos utilizados em rodovias e ferrovias basicamente são:
 Valeta de proteção de corte  Dissipador de energia

 Valeta de proteção de aterro  Bueiro de greide
 Sarjeta de corte  Caixa coletora
 Sarjeta e meio-fio de aterro  Bacia de captação e vala de derivação
 Sarjeta de canteiro central e de banquetas  Vala lateral e corta-rio
 Saída e descida d'água em talude
Para área urbana os dispositivos são:
Valeta de proteção de corte

Também denominada de Valeta de Coroamento ou valeta de crista, consiste em
dispositivo destinado a interceptar e conduzir as águas precipitadas sobre as áreas
adjacentes e que escoam a montante dos cortes, visando impedir que estas
atinjam o corpo estradal.
Exemplo de uma valeta de corte
Podem ser revestidas de grama, pedra

arrumada, pedra argamassada, concreto,
solo-cimento ou o próprio solo
compactado.
Valeta de proteção de aterro
Possui basicamente as mesmas funções que a descrita anteriormente, sendo

predominantemente revestida com grama.
Exemplo de uma valeta de proteção de aterro

As sarjetas de corte são dispositivos de drenagem construídos lateralmente as pistas de

rolamento, destinados a captar e conduzir longitudinalmente as águas precipitadas sobre a
pista de rolamento e áreas laterais a rodovia para os bueiros, saídas dos cortes ou
talvegues naturais.
Podem ser revestidas de grama,

pedra arrumada, pedra Sarjeta de corte
argamassada, concreto ou solo-
cimento. Normalmente são
construídas junto aos
acostamentos, com seção
transversal triangular, semicircular
ou trapezoidal, moldadas "in loco"
de forma manual e/ou mecânica.
Representação gráfica a seguir.
Exemplo de uma sarjeta

de corte
Sarjeta de aterro e meio fio

As sarjetas e meio-fios de aterro são dispositivos destinados a conduzir longitudinalmente
as águas precipitadas sobre a pista de rolamento para os bueiros de greide ou saídas
d'água, impedindo que escoem pelo talude do aterro, provocando pontos de erosão.
Exemplo de uma
sarjeta de aterro
e meio fio
Sarjeta de canteiro central e banqueta

Com características similares as sarjetas anteriores a sarjeta de canteiro central localiza-se
entre duas pistas, coletando as águas e direcionando-as para o lançamento final, geralmente
tem o formato trapezoidal.
Transposição de segmentos de sarjetas
São dispositivos que permitem a passagem das águas entre trechos de sarjetas sem
interromper o tráfego podem ser tubos de concreto ou grelhas de concreto ou metálica.
Saída d’água e Descida

As saídas e descidas d’água são dispositivos destinados a direcionar através dos taludes as
águas provenientes do terreno adjacente a rodovia, a descargas destes dispositivos se faz
geralmente em caixas coletoras de bueiro de greide ou excepcionalmente em sarjetas.
Descida em degrau. Descida

rápida.
Exemplo de saída d’água e descida

Exemplo de saída
d’água e descida
Dissipador de energia
Destinam-se a dissipar a energia do fluxo, reduzindo sua velocidade quer no escoamento
através do dispositivo de drenagem, quer no deságüe para o terreno natural, para evitar a
erosão.
Exemplo de dissipador de energia

• De modo geral são
instaladas :
• No pé das descidas d'água
nos aterros ;
• Na boca de jusante dos
bueiros ;
• Na saída das sarjetas de
corte, nos pontos de
• passagem de corte-aterro.
Caixa coletora
Permitem a inspeção de condutos que por elas passam, para verificação de funcionalidade e
eficiência, decantação de material em suspensão e serviços de desentupimento, como no
caso de drenos profundos.
Classificação das caixas:
Quanto à função: caixas coletoras, de inspeção ou de passagem;
Quanto ao fechamento: com tampa ou aberta.
Exemplo de caixa
coletora
Exemplo de
caixa
coletora
Bacia de captação e vala de derivação
Valas de derivação
Bacia de Captação são valas
são depressões construídas a jusante
rasas escavadas a dos bueiros, com
montante do bueiro objetivo de
visando facilitar a direcionar as águas
entrada d’água nos que o transpuseram
bueiros. de forma segura.
Vala lateral e corta rio

Os telhados verdes, que por

definição consiste na utilização de
coberturas vegetais que podem ser
implementadas em qualquer tipo
de telhado. (HASHEMI;
MAHMUD; ASHRAF, 2015).
Recomenda-se o estudo para a
inclusão de tal alternativa
principalmente nos equipamentos
públicos existentes e a serem
implantados.
Os pavimentos ditos permeáveis,

possuem superfícies drenantes que
possibilitam a infiltração,
armazenamento e percolação, total ou
parcial, da água proveniente do
escoamento superficial para o
subleito no qual é absorvida
gradualmente pelo solo.
Os reservatórios de detenção e retenção,

são dispositivos utilizados para
armazenar águas pluviais por um
determinado período de tempo,
aumentando o tempo de concentração
dos escoamentos e minimizando os
transtornos que ocorrem devido a
problemas de enchentes durante as
chuvas.

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• Experiência mais de 20 anos na área de elaboração de projetos urbanos,

O sistema de drenagem superficial tem por objetivo a captação ou interceptação e

 Valeta de proteção de corte  Dissipador de energia

Valeta de proteção de corte

Exemplo de uma valeta de corte

Podem ser revestidas de grama, pedra

Valeta de proteção de aterro

Possui basicamente as mesmas funções que a descrita anteriormente, sendo

Exemplo de uma valeta de proteção de aterro

As sarjetas de corte são dispositivos de drenagem construídos lateralmente as pistas de

Podem ser revestidas de grama,

Exemplo de uma sarjeta

Sarjeta de aterro e meio fio

Sarjeta de canteiro central e banqueta

Saída d’água e Descida

Descida em degrau. Descida

Exemplo de saída d’água e descida

Exemplo de dissipador de energia

Bacia de captação e vala de derivação

Vala lateral e corta rio

Os telhados verdes, que por

Os pavimentos ditos permeáveis,

Os reservatórios de detenção e retenção,

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