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De:
Beira
Junho de 2022
DECLARAÇÃO
A Autora
____________________________
Ivete De Leonor Castro Benate
Data: 10/06/2022
O Supervisor
____________________________
MSC. Fernando da Costa
Data:10/06/2022
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais Castro Benate e Leonor Elias Goche, cujo empenho de me
educar, sempre veio em primeiro lugar. Aqui está o resultado do vosso esforço e amor
incondicional. Aos meus irmãos Tato, Nildete, Neusa e Benate. Dedico este trabalho a todos
vós pelo incondicional apoio que me levou à formação.
AGRADECIMENTO
A Deus por me proporcionar perserveranças durante toda minha vida. Aos meus queridos e
amados pais Castro Benate e Leonor Elias Goche, pela sua presença e amor incondicional na
minha vida sempre. Também agradeço pelo apoio e incentivo que serviram de alicerce para as
minhas realizações.
Aos meus irmãos, Tato, Nildete, Neusa e Benate, por estarem ao meu lado e me motivar de
modo a ter mais confiança em mim.
Um enorme agradecimento vai para o meu supervisor, Msc. Fernando Costa, pelas valiosas
contribuições dadas durante elaboração da presente monografia.
Aos meus amigos e colegas de caminhada, pelo inúmeros desafios que enfrentamos, pela
oportunidade de convívio e cooperação mútua durantes estes anos.
“Tudo tem uma razão de ser, nada na vida acontece por acaso.
Devemos aprender a lição e seguir em frente com a consciência
tranquila de quem fez o melhor que poderia ter feito naquele
momento. A vida é assim, altos e baixos, acertos e erros, alegria
e dor, tudo faz parte da nossa caminhada, a diferença é a forma
como encaramos cada coisa que nos acontece. Saiba ser grato
pelos momentos difíceis também, pois contribuíram para torná-
lo um ser humano melhor”.
A auditoria forense tem como principal objectivo prevenir, detetar e controlar actos ilícitos,
para isso os auditores forenses participam em processos de investigação, apurando os actos
sucedidos de forma a obterem provas suficientes e pertinentes que suportem a investigação
perante as autoridades fiscais e a justiça. Embora o Branqueamento de Capital não seja um
crime recente, as suas técnicas de execução vem evoluindo cada vez mais, dificultando assim
a sua detecção na observância do crime.
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As investigações relacionadas com a prática de fraudes têm vindo a ganhar mais importância
e reconhecimento social. Num primeiro momento, estas investigações eram realizadas
somente por polícias e entidades oficiais de investigação; nos últimos anos, os auditores
forenses têm vindo a ganhar cada vez mais importância.
O presente trabalho está organizado em cinco (5) capítulos, sendo o primeiro capítulo, a
introdução do estudo, descrevendo o ponto de partida para a realização, a justificativa pela
escolha do tema, os objectivos (Geral e Específicos), a definição do problema, e a delimitação
do estudo; seguidamente a revisão da literatura distribuída em Revisão da Literatura Teórica
retratando os conceitos ligado ao tema, Revisão da Literatura Empírica descrevendo os
estudos realizados em outros países e a Revisão da Literatura Focalizada que se refere os
estudos realizados dentro do Pais.
1.2 Justificativa
O interesse nesse estudosurge em função de contribuir com conhecimentos sendo que a
auditoria forense não é uma área muito explorada em moçambique, tendo em conta que os
crimes de branqueamento de capitais tem vindo a aumentar no nosso quotidiano. A pesquisa
tem o fim de demonstrar o quão a auditoria forense é importante para detenção dos crimes de
branqueamento de capitais e contribuir para o desenvolvimento da economia nacional.
Segundo Michael Cano e Danilo Lugo (2004, citado por Badillo, 2008) “A auditoria forense é
uma auditoria especializada em descobrir, revelar e testemunhar sobre fraudes e crimes no
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desenvolvimento das funções públicas e privadas. É, em termos contabilísticos, uma ciência
que reúne e fornece informações a nível jurídico-financeiro, administrativo e fiscal,
contabilístico, que são aceites num tribunal ou por um juiz contra os autores da criminalidade
económica.”
Refletindo a alteração da percepção que a sociedade tem acerca do tema e também da própria
evolução.Este tema está na ordem do dia porque continuamos a vivenciar casos de fraude que
afectam as empresas e a economia do nosso país, com impactos na sociedade e nas pessoas.
Neste cenário, espera-se que a auditoria forense possa contribuir para minimização de
prejuízos, considerando que tem por objetivo detectar e combater o acontecimento de fraudes.
1.3 Objectivos
Para melhorar a sequência da pesquisa foram esboçados duas grandes secções de objectivos,
nomeadamente, objectivo geral e objectivosespecíficos.
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1.4 Definição do Problema
As operações de branqueamento de capitais e a ocultação de bens e direitos, além de
constituírem uma preocupação relacionado directamente com as perdas de ordem económicas
têm a sua origem implicações de ordem social, que causam prejuízos talvez maiores e
certamente mais difíceis de serem mensurados do que os financeiros.
Branqueamento de Capital é um conjunto de actos que são praticados por determinado autor
com o intuito de conferir aparência lícita a bens, direitos ou valores provenientes de uma
infracção penal. Para se caracterizar este crime não se estabelece que sejam quantias
volumosas tampouco enorme complexidade das operações transnacionais para restabelecer o
produto fruto de delito na circulação económica legal, dentro do país ou fora deste (Lima,
2015).
Para que a auditoria forense seja uma realidade, é necessário compreender em que condição é
que as fraudes têm maiores probabilidades de ocorrer, desafio que, pela sua natureza, não é
fácil e pode exigir um elevado nível de competências especializadas inerentes ao perfil e às
responsabilidades dos auditores forenses. Diante deste contexto, surge a seguinte pergunta de
pesquisa:
Qual é o Importância da Auditoria Forense no Combate ao Branqueamento de
Capitais?
1.5 Perguntas
Qual é a contribuição da Auditoria Forense tem no combate ao branqueamento de
capitais?
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Quais são as práticas de auditoria forense?
Qual é a importância da auditoria forense no combate ao branqueamento de
capitais?
1.6.1 Temática
De acordo com o exposto, esta pesquisa tem por temática a importância da auditoria forense
no combate ao Branqueamentos de Capitais.
1.6.2 Espacial
Esta pesquisa foi desenvolvida em Moçambique, província de Sofala, cidade da Beira.
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CAPÍTULO Ⅱ: REVISÃO DE LITERATURA
Neste capitulo buscou-se conteúdos científicos relacionados ao tema em estudo, abordando
pensamento de diversos autores e estudos realizados em outros países e em Moçambique.
Para abordar o problema em estudo, é importante conhecer aspectos relacionados a auditoria,
dando maior ênfase a Auditoria Forense, seus objectivos e importância para as empresas.
No mesmo sentido, Satula (2010, p.22) escreve que “em todas as épocas, os delinquentes
tentaram ocultar os frutos das suas acções delituosas, na lógica suposição de que a descoberta
destes fundos por parte das autoridades conduziria obviamente à descoberta dos delitos que o
geraram”.
Já Mendroni (2006; citado por Santos, 2010) aponta a origem histórica deste fenómeno no
século XVII, com a prática da “Pirataria” pelos antigos navios piratas. Todas as riquezas
adquiridas ilegalmente (roubos e saques), não seriam enterradas em esconderijos secretos nas
suas “arcas do tesouro”, mas sim trocadas com mercadores americanos de boa reputação por
quantias ou moedas lícitas, permitindo que o pirata, no final, se apresentasse com uma grande
fortuna ganha aparentemente nas colónias sob a realização de negócios legítimos.
Nos últimos anos, vários autores e instituições têm apresentado diferentes definições de
branqueamento de capitais. Para Iniesta (1996; citado por Duarte, 2002, p.34) branqueamento
de capitais é:
Aquela operação através da qual o dinheiro, de origem sempre ilícita
(procedente deilícitos que revestem especial gravidade), é investido,
ocultado, substituído ou transformado e restituído aos circuitos económico-
financeiros legais, incorporando-se em qualquer tipo de negócio como se
tivesse sido obtido de forma lícita”, (…) “o objecto da acção do ilícito tanto
é o dinheiro em espécie como os bens que tenham sido adquiridos com o
mesmo, sejam móveis ou imóveis.
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Por sua vez, Godinho (2001, p.13) define branqueamento de capitais “não como um conjunto
mais ou menos circunscrito de condutas concretas mas sim, mais ampla e genericamente,
como um processo destinado a um certo fim, a ocultação ou dissimulação de umconjunto de
características de bens de origem ilícita (origem, localização, disposição, movimentação,
propriedade) ”.
Através de uma configuração mais simples, Brandão (2002, p.15) define-o como a “actividade
pela qual se procura dissimular a origem criminosa de bens ou produtos, procurandodar-lhe
uma aparência legal”.
2.1.2.1. Colocação
Nesta fase verifica-se a introdução no sistema económico-financeiro dos fundos obtidos de
forma ilícita, geralmente por intermédio de uma instituição financeira (exemplo: um banco,
uma casa de câmbios ou uma instituição de investimento). O dinheiro “sujo” com origem das
actividades criminosas entra assim no sistema financeiro ou económico legal a fim de ser
reciclado.
Nesta fase, os branqueadores podem recorrer a muitos métodos na procura de evitar o rasto
documental (papertrail) que permita às autoridades competentes identificar a origem ilícita
dos bens, capitais e produtos. Frequentemente, o branqueador inicia o processo com recurso
às seguintes técnicas:
Depósitos em numerário;
Câmbio de moeda ou a conversão de notas pequenas em notas de maiordenominação;
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Compra de valores mobiliários ou de contratos de seguros utilizando numerário;
Conversão dos fundos ilícitos, combinados com fundos legítimos para não levantar
suspeita, em instrumentos financeiros, tais como ordens de pagamento ou cheques.
Esta fase é a mais crítica para o branqueador por ser aquela em que mais facilmente os fluxos
são detetados e mais próxima da origem se encontra.
2.1.2.2 Circulação
O segundo estado do branqueamento de capitais tem lugar após a entrada dos proventos
ilícitos no sistema financeiro, quando os fundos são convertidos ou movimentados para outras
instituições, distanciando-os ainda mais da sua origem criminosa. É também denominada fase
da camuflagem.
2.1.2.3 Integração
Esta fase caracteriza-se pela reintegração dos fundos e capitais já “branqueados”na economia
legítima, já com a aparência de terem sido legítima e legalmente obtidos, consubstanciando-se
com a compra de bens, como imóveis, valores mobiliários ou outros activosfinanceiros e
artigos de luxo.
Na fase da justificação, o autor do branqueamento cria uma origem aparentemente legal para
o dinheiro, ficcionando transações com recurso a documentos falsos, tais como, faturas,
relatórios e contratos. Para tal, o branqueador frequentemente:
Ficciona um empréstimo de retorno (loan-back) ou um empréstimo recíproco
(back-to-backloan);
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Ficciona um aumento no património líquido: compra e venda de bens imobiliários,
prémios de casino, prémios de lotaria, heranças, etc.;
Dissimula a propriedade dos bens e a participação nos negócios;
Manipula preços (sobre ou subfacturação) e;
Manipula volumes de negócios, combinando fontes de rendimento lícitas com outras
ilícitas.
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normalmente por mais de um participante em conluio, te que se chegue ao valor a ser
branqueado.
A auditoria forense é uma técnica que tem como objetivo participar em investigações de
fraudes, em actos conscientes e voluntários em que as leis são contornadas. Este tipo de
auditoria é desenvolvido através de técnicas forenses de investigação, contabilidade integrada
e conhecimento jurídico, para fornecer informações e pareceres à justiça.
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2.1.4.2 Auditoria Forense Preventiva e Auditoria Forense Detetiva
Segundo Tapia (2010) e Badillo (2008), a auditoria forense têm como objetivo principal a
prevenção e deteção de atos ilícitos, tais como fraudes, lavagem de dinheiro, corrupção. Desta
forma, a auditoria forense deve ser observada mediante dois prismas, numa forma pró-ativa
(ótica preventiva) e numa forma reativa (ótica detetiva).
A auditoria forense detetiva tem como objetivo identificar a existência de fraude, numa
investigação profunda, de forma a constatar o montante da fraude, os efeitos diretos e
indiretos, a classificação possível, os autores e cúmplices da fraude. Esta abordagem é reativa
pois envolve a tomada de decisões no que diz respeito à fraude que ocorreu no passado
(Tapia, 2010; Badillo, 2008).
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Para alcançar os objetivos enunciados é necessário que a auditoria forense seja realizada de
forma eficaz. Para tal, os auditores forenses usam técnicas especializadas na área, que serão
aplicadas ao longo das diversas fases da auditoria.
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As fraudes não estão a crescer exponencialmente, mas as perdas derivadas das mesmas
estão;
As fraudes contabilísticas são, frequentemente, descobertas mais por acidente do que
por desígnio da auditoria financeira;
A prevenção da fraude é uma questão de controlos adequados e um ambiente de
trabalho honesto e transparente.
Tendo em conta a experiência e o conhecimento do auditor, este deve ser intuitivo e cético,
capaz de identificar qualquer sinal de fraude. Conjuntamente, o auditor forense deve ser
objetivo, independente, justo, honesto, inteligente, perspicaz e prudente (Rozas, 2009). Um
auditor forense tem de possuir determinadas habilidades para exercer a profissão, tais como:
Identificação de problemas financeiros;
Conhecimento de técnicas de investigação;
Conhecimento de provas;
Interpretação da informação financeira;
Apresentação dos resultados.
Tendo em conta o primeiro e o quarto ponto, o auditor forense utiliza mais técnicas
financeiras, do que suporte contabilístico; no segundo ponto, o auditor é similar a um detetive;
os restantes pontos têm caráter legal, pois é necessário acumular evidências válidas para os
processos judiciais, das quais se diferenciam das evidências de auditoria financeira (Rozas,
2009).
A mentalidade de um auditor forense numa investigação é uma habilidade básica, que exige
muito mais que a mentalidade de um auditor tradicional. Isto é, enquanto um auditor
tradicional se baseia na limitação de âmbito, na materialidade e na amostragem para recolher
provas, um auditor forense não se pode restringir a esse tipo de evidências. Este requer
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criatividade, curiosidade, perseverança, senso comum, senso nos negócios e
confidencialidade, tendo por base os processos judiciais (Rozas, 2009).
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e eficiente de cada uma das fases possibilitam o desenvolvimento de uma auditoria relevante,
eficaz e com bons resultados.
Ayala (2008) e Tapia (2010) apresentam as várias fases de uma auditoria forense, numa
perspectiva de acção liderada por um auditor forense:
FASE 1: Planeamento da Auditoria Forense
No planeamento, o auditor deve começar por conhecer o caso que se encontra em
investigação, de seguida desenvolver uma estratégia global para a sua execução e estabelecer
uma abordagem apropriada sobre a natureza, tempo e extensão dos procedimentos de
investigação que se devem aplicar. Nesta fase, o planeamento pode resultar de uma queixa
formal ou informal, ou ter origem numa auditoria financeira ou avaliação dos mecanismos de
controlo internos.
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flexível, possibilita a introdução de alterações sempre que necessárias, para conseguir assim
atender aos objetivos inerentes à função a desempenhar.
As evidências são obtidas através da aplicação dos procedimentos de auditoria e dos trabalhos
de campo devidamente planeados, e a determinação do sucesso ou fracasso da investigação
vai depender da qualidade da evidência alcançada. Para tal nesta fase, são utilizadas varias
técnicas de investigação para a recolha, analise, interpretação e preservação da informação.
FASE 6: Fechar
A investigação termina quando o objetivo é cumprido e os resultados confirmam as hipóteses
(deteção de fraude). Quando não é possível chegar a uma conclusão (os procedimentos
planeados foram cumpridos, mas as informações recolhidas não resultam em resultados
relevantes), o supervisor da equipa de auditoria forense é responsável por avaliar se vale a
pena ou não continuar a investigação.
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O investimento, necessário para a formação dos auditores forenses, se for um recurso
interno à organização é um fator limitativo, pois pode não o justificar. No entanto, é
importante mencionar que a implementação de um sistema de prevenção de fraude na
organização produzirá rápido retorno. Além disso, um auditor forense poderá exercer
outras funções, como por exemplo, ingressar numa equipa de auditoria interna;
A necessidade de constante reavaliação das regras definidas no sistema de prevenção
de fraude, de forma a combater a rotina dos testes forenses (um dos principais
inimigos de qualquer auditoria).
Nessa medida, a ISA 200 da IFAC, descreve que a finalidade de auditoria é aumentar o grau
de confiança dos destinatários das demonstrações financeiras, através da expressão de uma
opinião do auditor sobre se as demonstrações financeiras estão preparadas, em todos os
aspectos materiais, de acordo com um referencial de relato financeiro aplicável.
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Administração (Norma 1110 do IIA), embora possa ser fornecido por especialistas externos.
Segundo Moreira (2014), CEPAT (2005) e ASF, a auditoria forense diferencia-se da auditoria
financeira e da auditoria interna em vários aspetos, podendo destacar-se os seguintes:
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2.1.6 Ferramentas Auxiliares na Auditoria Forense
As ferramentas mais tradicionais e mais utilizadas são as entrevistas, a vigilância física e
eletrónica, a análise de transações financeiras, a verificação de documentos públicos, a análise
de indicadores, a investigação de antecedentes, a revisão seletiva e a análise laboratorial de
evidências físicas e eletrónicas (Tapia, 2010; Olacefs, 2012).
Nos últimos anos tem sido desenvolvido, aprimorado e usado o software de análise de dados
no trabalho do auditor forense.É uma ferramenta útil porque permite testar a totalidade dos
dados estruturais ou não estruturais com maior eficiência através da análise visual ou de texto
(Aldhizer III, 2017).
Consegue simplificar os dados estruturais em círculos, linhas e cores para distinguir por
exemplo o tamanho da população relativamente ao tamanho dos círculos, linhas para designar
ruas diferentes e cores para diferenciar as subsidiárias da empresa-mãe. Utiliza mapas de calor
para representar graficamente os dados por cores e tem a capacidade de importar e analisar
dados relativos a vários bancos de dados complexos da EnterpriseResourcePlanning (ERP) e
mainframes legados.
Com este software não se analisam dados não estruturais. O software de análise de texto trata
de divulgar os significados ocultos dos dados não estruturais por meio de linguagem natural e
estatísticas avançadas, a fim de identificar situações que podem aperfeiçoar a auditoria de
elevado risco e os trabalhos forenses. Além do mais, encontra-se apto para analisar dados
estruturais onde os principais resultados retirados da análise de texto podem ser inseridos no
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software visual com o objetivo de ceder uma maior perspetiva de potenciais esquemas de
fraude (Aldhizer III, 2017).
Segundo Kleinman e Anandarajan (2011), as ferramentas de auditoria forense podem não ser
eficazes no decurso da investigação forense devido ao impacto que as falhas cognitivas do
auditor podem provocar. A “cegueira não intencional” é uma falha cognitiva de que todos os
indivíduos que pretendem ingressar na área da auditoria forense devem estar cientes.
Define-se como o fenómeno do auditor de ser incapaz de ver as coisas como verdadeiramente
estão à vista, por estar a depositar toda a sua atenção num dado fenómeno deixando de fora
aspetos, assuntos e factos relevantes, limitando posteriormente a quantidade de informação
processada, levando a erros e fazendo com que possam ser ignorados sinais de alerta
significativos.
Para combater este fenómeno, Kleinman e Anandarajan (2011) sugerem que os auditores
forenses devem ser sujeitos a formação e treino no sentido de estarem aptos a focar vários
fenómenos relacionados e sinais de alerta que vão surgindo.
Diz ainda o autor que a diferença básica entre uma Testemunha Experiente e uma testemunha
comum é que esta última apenas testemunhou fatos, os quais, viu, ouviu ou observou. O
auditor ao assumir este papel deve ser capaz de servir a corte no estabelecimento da verdade,
por meio de sua experiência e provas técnicas apresentadas, pois através de seu depoimento
será determinada a responsabilidade de um acusado.
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financeiros, Investigação, Contabilidade e Computação Forense. Este deve seguir normas e
padrões rígidos, tendo especial cuidado na coleta e preservação de evidências, pois o caso
pode ser perdido se durante a análise destas não for constatada a devida diligência com
relação a cadeia de custódia.
Além das referidas habilidades, deve possuir também excelente comunicação oral e
capacitação para entrevistar possíveis envolvidos, bem como contornar situações
comprometedoras com acusados, advogados e juízes. Por fim, seu relatório deve possuir
linguagem adequada, simples e objetiva, para que seja facilmente interpretado pela
promotoria.
Esta etapa do trabalho do Auditor Forense é tida por Singletonet al (2010) como fundamental
na formação da mentalidade investigativa do profissional, pois é através deste processo que os
olhos do auditor são abertos, quando representantes do lado oposto levantam dúvidas e
possibilidades que este pode não ter considerado até então.
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Para a recolha de dados e para o alcance dos objectivos pretendidos pelo estudo, usou uma
abordagem qualitativa e para levantamento de dados usou a pesquisa bibliográfica e
documental.Através do presente estudo o autor constatou que,como as fraudes financeiras
tiveram impactos profundos nas mais variadas instituições, levando a criação de normas e
entidades específicas focadas na sua detecção e tratamento, além de provocar forte influência
na sociedade, resultando em uma transformação da profissão do auditor e o surgimento de
uma nova especialidade.
Carvalhal (2016), concluiu que com o aumento dos esforços para detecção de casos de
corrupção e fraudes no Brasil e no Mundo, tornar-se-á a Auditoria Forense essencial na
aplicação da lei e na eliminação do gap existente em relação ao papel do auditor. Observa-se
que há urgência em integrar técnicas formais de Auditoria Forense aos processos tradicionais,
estabelecendo um ferramental científico de investigação nos aspectos contabilísticos, jurídicos
e tecnológicos, com o objetivo de torná-los capazes de responder às ameaças actuais e
vindouras.
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Explorar e definir as áreas de conhecimento essenciais para a formação do auditor
forense.
Ainda em Portugal, Fernandes (2016), fez um estudo com o tema “Relação entre a Auditoria
Forense e a Ética nas Organizações”, a autora tinha como objectivogerala relação entre
auditoria forense e a ética nas organizações, de forma a conseguir analisar a importância dos
auditores forenses na prevenção de fraudes, analisar a importância da existência de um bom
sistema de controlo interno para a prevenção de fraudes, verificar a dimensão da falta de ética
nas organizações que sofreram de fraudes e analisar a responsabilização dos gestores.
O estudo foi apresentado na sua Dissertação de Mestrado para a obtenção do Grau de Mestre
em Auditoria ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto: Instituto Politécnico do
Porto. Para a realização do referido estudo, Fernandes aplicou a metodologia qualitativa e
para levantamento de dados usou a pesquisa bibliográfica e documental.O instrumento de
análise escolhido foi através de entrevistas.
E ainda salientou, que a questão da ética nas organizações é imprescindível, pois todas as
organizações precisam de se reger por normas éticas, para que o funcionamento das mesmas
seja bem direcionado; como tal, pode-se afirmar que a ética é propícia no que diz respeito à
sobrevivência das organizações no mercado atualmente competitivo.
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Os dois estudos acima apresentados (efectuados em Portugal), assemelham-se com o presente
estudo no que diz respeito a consultas bibliográficas, documentos relacionados com o tema
em análise e, não obstante ser também um País falante de língua portuguesa. Contudo, a
pesquisa que mais se identificou com a autora desta pesquisa é apresentada por Fernandes
(2016), na abordagem qualitativa e no método de levantamento de dados bibliográficos.
A pesquisa tinha como objectivo analisar o efeito da auditoria forense como ferramenta de
auxílio nos processos judiciais, bem como identificar os tipos de auditoria usadas nos
processos judiciais e descrever a funcionalidade da auditoria forenses nos processos judiciais,
a autora fez o estudo de caso referente ao período de 2018 – 2019, a escolha dos anos deveu-
se ao acto notório que aconteceu no país em dois anos consecutivos 2016 e 2017 pois foi
nesses anos em que se verificou o caso de fraude e escândalos no país.
A autora concluiu que o efeito que a auditoria forense causa nos processos judiciais no
tribunal é de combater actos ilícitos, fraudes visando melhorar o sistema financeiro e
judiciário de escândalos. Deste modo, a pesquisa apresenta possíveis percursos, que a nível
1
Monografia Científica defendida em Junho de 2021, na Universidade Católica de Moçambique - Beira
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empresarial assim como, judiciário podem ser implementados, de forma a reduzir ou mitigar a
ocorrência de fraudes financeiras.
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CAPÍTULO Ⅲ: METODOLOGIA DE PESQUISA
Neste capítulo são apresentados os procedimentos metodológicos que deram continuidade a
presente pesquisa, identificando os princípios que guiam e encaminham a pesquisa, tendo em
consideração a natureza do problema em estudo e a respetiva justificação.
O desenho de pesquisa é sobre convencer uma audiência de pessoas céticas que decisões
importantes que estão por trás das conclusões da pesquisa são as mais seguras possíveis.
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Neste tipo de pesquisa, considera-se que existe uma relação entre o mundo e o sujeito além
daquela traduzida em números. O objectivo central da pesquisa é entender a explicação de
algum fenômeno, ou seja, há subjectividades que não são quantificáveis.
35
3.2.1 Método de abordagem
Para efetivação desta pesquisa escolheu-se o método dedutivo. Este tipo de pesquisa parte da
generalização e quer confirmá-la na particularidade.
Para este trabalho, as fontes usadas são as autoridades judiciais, como por exemplo a
Procuradoria-Geral da República, Serviço Nacional de Investigação Criminal, Gabinete de
Informação Financeira de Moçambique, Administração Nacional de Áreas de Conservação,
Autoridade Tributária, Gabinete Central de Prevenção e Combate à Droga e Gabinete Central
de Combate à Corrupção. Todos estes dados são relativos aos anos em análise, isto é, de 2015
a 2020.
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CAPÍTULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
4.1 Introdução
O presente capítulo reserva-se à apresentação, análise e interpretação de resultados da
pesquisa. Pelo facto do estudo ser uma pesquisa bibliográfica, o único recurso usado para a
elaboração são fontes bibliográficas e documentais. Adicionado a elas, a autora incluiu na sua
abordagem, um pouco do seu entendimento de modo a dar vida ao seu estudo.
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Juízes de paz, com jurisdição em todos os cargos administrativos.
Na organização dos tribunais, estava no topo da pirâmide o Tribunal Popular Supremo, cujas
funções foram interinamente exercidas pelo Tribunal Superior de Recurso, criado pela Lei n.º
11/79, de 12 de Dezembro.
No que se refere ao Tribunal Popular Supremo, a sua constituição só veio a ocorrer em 1988,
facto que representou o ponto mais alto da implementação do sistema iniciado com a criação
dos tribunais populares de base, concretamente os tribunais populares provinciais, em
substituição dos tribunais de comarca, os tribunais populares distritais, substituindo os
julgados municipais e os tribunais populares de localidade, onde tinham funcionado os
julgados de paz, culminando com a implantação dos tribunais populares de bairro.
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2. 1992 à 2004 - Criação da Organização Judiciária do Estado de Direito
A Lei Orgânica dos Tribunais Judiciais, aprovada pela Lei nº10/92, de 6 de Maio, acolheu
todos os princípios previstos na Constituição da República de 1990 e acrescentou os
seguintes:
Publicidade das audiências;
Dever de cooperação de todas as entidades públicas e privadas para com os
tribunais;
Recurso único em decisões sobre a matéria de facto;
Coincidência entre a divisão judicial e a administrativa.
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A combinação de factores como localização e falta de meios, faz com que fique propenso a
actividades ilegais que reflectem o crime organizado, especialmente o ambiente internacional,
principalmente o tráfico de seres humanos, de drogas, tráfico, roubo, contrabando de metal e
pedras preciosas e caça furtiva.
De acordo com o mesmo estudo, existem sectores mais vulneráveis entre os supra listados,
como pode-se ver.
Banca é de nível média com tendência decrescente;
Valores mobiliários é de nível média-baixa com tendência decrescente;
Seguros é de nível média com tendência decrescente;
Casas de câmbio é de nível média com tendência decrescente;
Casinos é de nível alto com tendência decrescente;
Imobiliário é de nível alto com tendência crescente;
Negociantes de metais e pedras preciosas é de nível alto com tendência crescente;
Ambiente (flora e fauna) é de nível alto com tendência decrescente.
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um nível médio-alto de vulnerabilidades e curiosamente, estão emergindo nesta província: os
sectores dos Casinos, Imobiliário, Negociantes de Metais e Pedras Preciosas e do Ambiente
são os mais expostos à vulnerabilidade de branqueamento de capitais.
Apesar de se notar que estes sectores estão crescendo e com ele a ameaça de proliferarem,
pelos esforços das autoridades de justiça, considera-se que a situação está decrescendo, isso
como resultado de intervençoes das autoridades, por via da exigência de realização de
auditorias para a averiguação da origem dos fundo para a sustentabilidade dos negócios.
Ele faz isso analisando contas e relatórios postados por empresas e indivíduos suspeitos.
Como resultado, as auditorias forenses são frequentemente necessárias ao investigar os
chamados casos de “crime lavagem ou branqueamento de capitais”. Portanto, a realização de
uma auditoria forense costuma ser acompanhada por uma queda no valor das acções de uma
empresa, pois isso pode indicar um problema com o negócio.
É importante considerar que a demanda por tais serviços aumentou na última década. Isso se
deve aos frequentes escândalos de corrupção em grandes empresas, um pouco pelo mundo
todo, onde o nosso país não é parte a ser excluída.
Portanto, para realizar uma auditoria forense, a equipe precisa ter habilidades além do
conhecimento de números e balanços. Isso porque entrevistas com directores e funcionários
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fazem parte de sua atribuição. Essas conversas podem mostrar quais números estão tentando
esconder quando são inventados. A razão para isso, é que nem todos que sabem sobre fraudes
na empresa em que trabalham concordam com eles. (KPMG e Polícia Judiciária, 2010)
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como o papel dos auditores em relação à fraude tem evoluído de acordo com a evolução da
sociedade e da própria auditoria.
Kerler e Killough, (2009) realizaram um estudo e concluíram que demonstrou o nível de risco
atribuído pelo auditor à empresa depende do historial dos trabalhos aí realizados.
Consequentemente, as experiências passadas positivas aumentam a confiança do auditor na
entidade atribuindo-lhe um baixo risco de ocorrência de fraude. Os auditores só assumem uma
postura mais cética após uma experiência negativa na entidade.
Constata-se que a auditoria, embora não assuma a responsabilidade primária pela deteção de
fraudes, está claramente mais preocupada com estas ocorrências e num esforço de reunir
ferramentas adicionais, sobretudo na fase inicial do trabalho de planeamento e avaliação do
risco.
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Segundo Morais e Martins, (2007), verificam-se diversos pontos de convergência entre os
papéis do auditor externo e do auditor interno no que diz respeito à fraude, especialmente no
que se refere ao planeamento e desenvolvimento dos trabalhos e também no que diz respeito
às próprias normas, pelo que se abordará de seguida esta vertente.
O auditor forense contribui com o seu conhecimento na medida em que investiga a fraude ou
uma suspeita e considera-se como tendo contribuído, na medida em que produz resultados
satisfatórios e que permitam que o branqueamento de capitais seja combatido com sucesso.
Ele deve agir de forma independente para gerar resultados consistentes.
De forma sucinta, a auditoria consiste em avaliar áreas-chave nas empresas, para que seja
possível detectar e evitar situações que provoquem fraudes, desfalques e subornos, através de
verificações regulares nos controlos internos de cada organização (Gomes, Araújo & Barboza,
2009).
Para além de detetar e evitar as situações referidas anteriormente, a auditoria também tem
como objetivo certificar a informação dado que todas as organizações, quer sejam públicas ou
privadas, produzem informação para efeitos internos, mas também ao público em geral, ao
Estado, aos bancos, aos trabalhadores, aos fornecedores e aos clientes das empresas
(stakeholders) (Alves, 2015).
Para além de detetar e evitar as situações referidas anteriormente, a auditoria também tem
como objectivo certificar a informação dado que todas as organizações, quer sejam públicas
ou privadas, produzem informação para efeitos internos, mas também ao público em geral, ao
Estado, aos bancos, aos trabalhadores, aos fornecedores e aos clientes das empresas
(stakeholders) (Alves, idem).
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O auditor dá opiniões relativamente às demonstrações financeiras (balanço patrimonial,
demonstrações do resultado, entre outras) e que também contribui para a continuidade
operacional das organizações (Gomes, Araújo & Barboza, 2009).
Dentro desta filosofia, considera-se importante a auditoria forense pelo facto de (Pierucci,
1977):
Comprovar a exatidão dos factos contabilísticos registados;
Comprovar a exatidão da documentação que deu origem aos factos registados;
Comprovar a aplicação correta da técnica de registos contabilísticos, das fichas, dos
arquivos de documentos, das formas de registo e do sistema contabilístico utilizado;
Comprovação física dos valores patrimoniais;
Comprovação dos sistemas de rotinas administrativas, da segurança, da idoneidade das
pessoas que manipulam os valores patrimoniais, bem como das que registam factos.
Comprovação do correcto atendimento às imposições legais, não só da legislação
fiscal, como de outras leis.
Com efeito, os fundos, direitos ou quaisquer outros objectos depositados em bancos ou outras
instituições de crédito pertencentes ao suspeito ou sobre os quais ele exerce poder de facto
correspondente ao direito de propriedade ou qualquer outro direito real ficam sujeitos a
apreensão, como forma de preservar a disponibilidade desses activos, e ainda ao confisco.
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nome de suspeito ou de terceiros, quando tiver fundadas razões para crer que eles constituam
produtos do crime, ou se destinam à actividade criminosa, ou ainda, hajam indícios suficientes
de prática de crime de branqueamento de capitais ou de financiamento ao terrorismo.
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CAPÍTULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DA PESQUISA
5.1. Conclusões
Realizado o trabalho, chegou-se à várias conclusões, entre elas, a auditoria forense é
fundamental para combater o crime de branqueamento de capitais, pois a nossa província e as
legislações existentes, propiciam essas ocorrencias, isso vê-se pela ausência de averiguação
sobre a origem dos fundos pelos empresários emergentes.
É normal na praça surgir da noite para o dia, um novo empresário, sem nenhum passado
promissor que pudesse justificar aquela ascenção e conquista, mas nada é feito pelas
autoridades para fazer frente à situação, pior ainda é o facto desses “empresários” serem
acarinhados pelas autoridades.
Muitas oportunidades de negócios ilícitos ocorrem nesta província e com impactos negativos
para o meio ambiente, mesmo assim, são aplaudidos pelas autoridades. A auditoria forense
realizada na província envolve pessoas ou empresas particulares especializadas na matéria
devido à falta de pessoal qualificado, o que mina até certo ponto a qualidade do trabalho em
causa.
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5.2 Sugestões
Realizado o trabalho e as respectivas conclusões, viu-se a necessidade de sugerir algumas
ideias para melhorar o combate ao branqueamento de capitais, pois é sabido que como prática,
a auditoria forense é o melhor caminho para pôr fim ou combater este mal, pois identifica e
leva à justiça os visados, assim sendo, são avançadas as seguintes sugestões:
Ao Ministério Público:
Mande auditar todos os empresários cuja construção do seu património é pouco claro;
Entre os funcionários públicos e outros servidores públicos, faça o mesmo, sempre que
se achar necessário;
Prestem mais atenção nos estrangeiros, sobretudo aos emigrantes que entraram como
refugiados, sem nada e em pouco tempo, já são proprietários de patrimónios;
Auditem as contas das instituições, cuja gestão chame atenção pela negativa.
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