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Processadores
A CPU 286
A CPU 386
Modo Real e Protegido
A CPU 486
A CPU Pentium
Arquiteturas CISC e RISC
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Processadores
Desde o ano de 1978, quando a INTEL lançou a CPU 8086 (CISC), até os
dias de hoje, já foram lançadas várias gerações deste que é o processador
de maior sucesso no mundo.
Arquiteturas CISC
Ano Geração Arquitetura Processadores
1978 1ª. IA-16 8086 e 8088
1982 2ª. IA-16 286
1985 3ª. IA-32 386 DX, 386 SX
1989 4ª. IA-32 486 DX, 486 SX
1993 5ª. IA-32 Pentium e Pentium MMX
1995 6ª. IA-32 Pentium-Pro, Pentium II e Pentium III
2000 7ª. IA-32 Pentium 4
2002 8ª. IA-32 Pentium 4 HT
2005 9ª. IA-32 Pentium D (Dual core)
Arquiteturas RISC
Ano Geração Arquitetura Processadores
2001 1ª. IA-64 Itanium
2002 2ª. IA-64 Itanium 2
A CPU 286
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A CPU 286
A CPU 386
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A CPU 386
A CPU 386
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A CPU 386
A maioria das flags foi herdada do 8086 e 286. Entretanto, outras foram
criadas para o ambiente multitarefa.
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PROCESSADORES: Modo protegido
O modo protegido define um ambiente para o controle e execução de
tarefas, que é composto por um arranjo de registradores e estruturas de
dados ou tabelas, mapeadas na memória, conforme a figura abaixo.
A Tabela de Descritores Globais é criada e
gerenciada pelo S.O. para definir alguns
segmentos de memória e para manter residentes
estruturas de dados (descritores) que ajudem no
controle do gerenciamento das tarefas que estão
em execução concorrente.
A Tabela de Descritores Locais armazena
descritores que só são utilizados pela tarefa que
está em processamento.
O Diretó
Diretório de Pá
Páginas e as Tabelas de
Páginas são utilizadas pelo S.O. Na
implementação da memória virtual.
Arquitetura do 386
A CPU 386 pode ter sua arquitetura entendida como seis unidades funcionais
independentes que operaram simultaneamente:
1) Unidade de Interface com o Barramento: além de ler as instruções
(fetch), transfere os dados entre a CPU e a memória, ou entre a CPU e
dispositivos de I/O.
2) Unidade de Pré-Busca de Código: sempre que encontrar o barramento
ocioso, lê os próximos códigos de forma a manter cheia sua fila de 16
bytes (de código).
3) Unidade de Decodificação de Instrução: possui uma fila interna de 3
instruções, através de uma tabela de microcódigos, converte as
instruções em em microinstruções, gerando microcódigo.
4) Unidade de Execução: executa as operações especificadas pelas
instruções (através de microcódigos).
5) Unidade de Segmentação Juntas, forman a unidade de gerenciamento
6) Unidade de Paginação de memória (MMU) do 386.
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Arquitetura do 386
PIPELINE: Técnica onde diversas unidades funcionais se interligam e se
comunicam de forma a obter a uma maior rapidez e eficiência na execução das
operações elementares que compõem uma instrução. A comparação com a
linha de montagem de automóveis é esclarecedora, pois não se espera
terminar um carro para iniciar a montagem seguinte. Na verdade, montam-
se diversos carros simultaneamente (cada carro em um estágio distinto). A
mesma idéia acontece com o pipeline de uma CPU, pois não se espera
terminar a execução da instrução atual para iniciar a busca e decodificação da
próxima. Executa-se uma instrução por vez, porém, no pipeline da CPU, estão
sendo processadas as próximas instruções, em estágios distintos.
EXEMPLO
Vamos supor uma lavanderia em que cada etapa possa ser realizada em 30
minutos:
1) Colocar a roupa na máquina-de-lavar, e lavá-la.
2) Depois de lavada, colocá-la na máquina-de-secar roupa.
3) Depois de secar, passar a ferro.
4) Depois de passada, arrumá-la no armário. Considere 4 mudas de roupa !
E no 386 ?
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• Esquema simplificado da arquitetura do 386
Qualquer combinação dos *BEi é válida desde que habilitem bancos consecutivos.
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Possí
Possíveis Combinaç
Combinações de *BEi (0 indica *BEi habilitado)
Palavras desalinhadas:
1) Palavras de 32 bits que não iniciem em endereço múltiplo de 4.
2) Palavras de 24 bits que não iniciem em endereço múltiplo de 4 ou múltiplo de 4 +1.
3) Palavras de 16 bits que iniciem em endereço múltiplo de 4 +3.
Soluç
Solução: realizar um ciclo adicional de barramento.
A CPU 486
• Adição do co-processador matemático (80387 com
desempenho maior, pois está integrado na mesma pastilha
semicondutora da CPU)
• Adição de um cache de 8 KB, para instruções e dados
(cache L1)
• Modificação do sistema de interface com o barramento, de
forma a transferir dados em um único período de relógio -
modo rajada (transfere até 16 bytes em 5 períodos de
relógio)
• Recursos para um cache de segundo nível (L2)
• Dramático aumento de desempenho, em relação ao 386,
devido a:
• fila de instruções de 32 bytes;
• operação em modo rajada, com uma transferência
por CLK;
• cache integrado;
• redução significativa do número de clocks por
instrução;
• coprocessador matemático integrado;
• relógios mais velozes: 25, 33, 50, 66, 100 MHz.
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A CPU 486
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Esquema simplificado do pipeline do 486.
O pipeline do 486 possui oito estágios, e foi projetado de forma a permitir que
algumas instruções fossem executadas com um único período de relógio.
A CPU PENTIUM
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A CPU PENTIUM
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Arquitetura superescalar do Pentium
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Bibliografia Básica
Zelenovsky, Ricardo e Mendonça, Alexandre, PC um
guia prático de Hardware e Interfaceamento, MZ Editora
Ltda, 4a. edição, 2006. (http://www.mzeditora.com.br/)
Brey, Barry, The Intel Microprocessors - 8086/88, 286,
386 and 486 - Architecture, Programming and
Interfacing, Third Edition, PHI, 1994.
Zanco, Wagner da Silva. Microcontroladores PIC
16F628A/648A – uma abordagem prática e objetiva,
Editora Érica, 2005.
Material da Disciplina
http://www.dee.ufc.br/~arthurp
Outras Fontes:
Notas de aula Prof. Otacílio/DEE/UFC.
Notas de aula Prof. Luiz Henrique/DEE/UFC.
Notas de aula Profs. Cláudio Faria e Lideir Viana.
Site lab. LSI/USP:
http://www.lsi.usp.br/~chip/
Notas de aula Prof. Adilson Gonzaga/SEL/EESC/USP:
http://iris.sel.eesc.sc.usp.br
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