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1. Estabilidade Interna
2. Análise de Estabilidade Segundo Lyapunov
3. Teorema de Lyapunov
4. Teorema de Lyapunov – Caso Discreto
Veja que a BIBO estabilidade é definida para a resposta ao estado inicial nulo.
Para se estudar a resposta à entrada nula, considere o sistema autônomo:
ẋ(t) = Ax(t)
com uma condição inicial não nula x0 . A solução é dada por: x(t) = eAt x0
ε
x0
ν
x0 t
x2
trajetória assintoticamente estável
x1
x0
x0
ν
x2
x0
x̄˙ = Āx̄ = P AP −1 x̄
A solução de x̄˙ = Āx̄ para x̄(0) é dada por x̄(t) = eĀt x̄(0). Se Ā está na
forma de Jordan, pode-se mostrar que:
B Se um autovalor tem parte real negativa, cada elemento do bloco de Jordan
associado é limitado e tende a zero quando t → ∞
B Se um autovalor tem parte real igual a zero e nenhum bloco de Jordan de
ordem 2 ou maior, então o elemento correspondente é constante ou senoidal para
todo t e portanto limitado
B Se um autovalor tem parte real positiva, cada elemento do bloco de Jordan
associado cresce indefinidamente; se um autovalor tem parte real igual a zero e
algum bloco de Jordan de ordem 2 ou maior, então pelo menos um elemento
cresce indefinidamente
B Para ser assintoticamente estável, todo elemento tem que tender a zero quando
t → ∞, e assim, nenhum autovalor com parte real 0 ou positiva é permitido
0 0 0
2
Exemplo ẋ =
0 0 0
x. Veja que ∆(λ) = λ (λ + 1)
0 0 −1
A0 M + M A = −N
if all(real(eig(M)))>0
display(’M>0, Sistema estável’)
else display(’Sistema instável’)
end
obtém-se:
Z ∞ Z ∞
0 A0 t At 0
0
A M + MA = Ae Ne dt + eA t N eAt Adt
0 0
Z ∞
d ³ 0
´
= eA t N eAt dt
0 dt
¯∞
0
¯
eA t N eAt ¯
¯
=
¯
t=0
= 0 − N = −N
pois eAt = 0 para t → ∞ se A tem autovalores com parte real negativa. Com
isso, prova-se que M dada acima é solução da equação. Veja que se N for
simétrica, M também é
Z ∞ Z ∞
0 A0 t
0
x Mx = xe 0
Ñ Ñ e At
xdt = kÑ eAt xk22 dt
0 0
que é positiva para qualquer x 6= 0 (Ñ e eAt são não singulares), o que mostra
que M é definida positiva...
−v ∗ N v = v ∗ A0 M v + v ∗ M Av
= (λ∗ + λ)v ∗ M v
= 2Re (λ)v ∗ M v
∗ ∗ −v ∗ N v
Como v N v e v M v são reais positivos =⇒ Re (λ) = 2v ∗ M v
< 0...
Como por hipótese o rank da matriz acima é n e eAt é não singular para todo t,
o único x solução seria x = 0. Assim, o integrando N̄ eAt x não pode ser
identicamente nulo para nenhum x 6= 0 e M é definida positiva
pag.19 Teoria de Sistemas Lineares – Aula 13
c Reinaldo M. Palhares
°
Teorema de Lyapunov
Com a hipótese de rank completo de colunas, o vetor da esquerda é não nulo para v 6= 0
e portanto N̄ v (que compõe o vetor da direita) é um vetor não nulo. Como N̄ v 6= 0,
então de 2Re (λ)v ∗ M v = −v ∗ N̄ 0 N̄ v = −k N̄ vk22 , implica que Re (λ) < 0
B Na demonstração do teorema de Lyapunov e do colorário, usou-se a expressão:
R∞ 0
M = 0 eA t N eAt dt. Esse resultado é estabelecido como teorema, e usado para
mostrar a unicidade da solução da equação de Lyapunov
A0 (M1 − M2 ) + (M1 − M2 )A = 0
m
0 d h 0
i
eA t [A0 (M1 − M2 ) + (M1 − M2 )A] eAt = eA t (M1 − M2 )eAt = 0
dt
Integrando de 0 a ∞...
Integrando de 0 a ∞
¯∞
h 0
i ¯
eA t (M1 − M2 )eAt ¯ = 0
¯
¯
0
⇓
0 − (M1 − M2 ) = 0
⇓
M1 = M2 X
Equação discreta
M − AM B = C
ηk = 1 − λi µj para i = 1, 2, . . . , n ; j = 1, 2, . . . , m
Au = λi u ; vB = µj v
S(uv) = uv − AuvB = (1 − λi µj ) uv
| {z }
η
M − A0 M A = N
∞
à ∞
!
X X
= (A0 )m N Am − (A0 )(m+1) N A(m+1)
m=0 m=0
define-se k = m + 1 e...
Re-ordenasse o somatório
∞
à ∞
!
X X
(A0 )m N Am − (A0 )k N Ak =
m=0 k=1
∞
X ∞
X
= N+ (A0 )m N Am − (A0 )k N Ak
m=1 k=1
=N
v∗ N v = v ∗ M v − v ∗ A0 M Av
= v ∗ M v − λ∗ v ∗ M vλ
= (1− | λ |2 )v ∗ M v
Como os dois lados da equação são números reais e positivos, conclui-se que
(1− | λ |2 ) > 0 ou | λ |2 < 1. Isso estabelece o resultado para N > 0. O caso
N ≥ 0 pode ser mostrado de maneira similar
M − A0 M A = N
A0 M + M A = −N ; Md − A0d Md Ad = Nd
(I − A0 ) Md (I − A) − (I + A0 )Md (I + A) = (I − A0 ) Nd (I − A)
A0 Md + Md A = −0.5(I − A0 )Nd (I − A)