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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CÂMPUS DE IPORÁ

AULA PRÁTICA - Morfologia Da Briófitas e Pteridófilas.

Aluno (s): KAWAYNE COSTA SILVA.

Iporá/Goiás
Janeiro-2023
INTRODUÇÃO

As briófitas e pteridófitas, especificamente, diferenciam-se das demais


plantas por terem os seus órgãos reprodutores não expostos diretamente ao
meio, sendo, por isso, chamadas de criptógamas (do grego cripto = escondido
+ gamae = gametas). Por sua vez, gimnospermas e angiospermas são
classificadas como fanerógamas e apresentam sementes (do grego fanero =
visível + gamae = gametas).

As Briófitas não possuem vasos condutores e sua fase de ciclo de vida


predominante é a gametófita. As Pteridófitas possuem vasos condutores de
seiva e sua fase predominante é a esporofítica.

A fase que predomina as briófitas, tendo maior relevância e duração, é


a gametofítica (produtora de gametas); já nas pteridófitas, quem predomina é a
fase esporofítica (produtora de esporos).

A outra grande diferença entre os grupos se refere aos vasos condutores


de seiva. Nas briófitas, eles estão ausentes, e o transporte de água e nutrientes
é feito de célula em célula, por difusão um processo muito lento.

Nas pteridófitas, por outro lado, a seiva corre por vasos condutores, são
plantas vasculares, o que garante maior velocidade no seu transporte ao longo
de todo o vegetal.

Uma implicação importante dessa característica é o tamanho que essas


plantas podem alcançar geralmente, pteridófitas são muito maiores do que as
briófitas, uma vez que podem levar eficientemente recursos da raiz para outras
partes do vegetal, não sendo a distância entre elas um impeditivo imediato para
o seu crescimento.

O clássico modelo de briófita é o musgo, enquanto as samambaias e as


avencas são as pteridófitas mais conhecidas.
OBJETIVO

Objetivo da aula prática foi promover a visualização das características


gerais, com enfoque nas estruturas de reprodução, de briófitas e pteridófitas.

MATERIAIS

- Uma folha de samambaia com soros;

- Água;

- Conta-gotas;

- Lâminas e lamínulas;

- Lenços de papel;

- Lupa;

- Microscópio.
RIZOIDES

SUPERFÍCIE

Hepáticas.
FILÍDIOS

RIZOIDE

CAULÍDIO

RAIZ

Brijidae.

HASTE

CAPSULA

Brijidae.
RIZOIDES

SUPERFÍCIE

Antocerophyta.

SORO(ESPORÂNGIO)

Samambaia.
FOLHA

CAULE

RIZOIDE

RAIZES
Samambaia.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos foram satisfatórios, tendo sido possível após a


análise do material, foi observado suas estruturas que são raízes, caules,
folhas, soros, capsulas, haste, filídios, caulínio e rizoide.

Reconhecemos que foi mais fácil compreender as características e


estruturas desses dois grupos da botânica durante a aula de laboratório.
Podemos dizer que as contribuições destas aulas executadas no laboratório
são muito importantes, se mostrando uma excelente atividade a ser posta em
prática pelos alunos quando no exercício de vossa profissão como professores
de Biologia. Já que as aulas nos laboratórios são de grande importância para
os estudantes, por proporcionar maior significância nos conteúdos estudados
do que na simples memorização de informações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, M. S. F.; GOMES, M. S.; SILVA, M. J. L. A abordagem dos


conteúdos de Botânica a partir dos pressupostos do Ensino Médio
Inovador. In: TOMMASIELLO, M. G. C. et al. (Orgs.). Didática e práticas de
Ensino na Realidade Escolar Contemporânea: constatações, análises e
proposições. Araraquara: Junqueira&Marin, 2012.

STEIN, Ronei T.; FERREIRA, Raquel; NOGUEIRA, Michelle B.; et al.


Morfologia vegetal. [Funep]: Grupo A, 2018.

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