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Determinação da
capacidade de • MÉTODOS TEÓRICOS
carga
• MÉTODOS SEMIEMPÍRICOS
• MÉTODOS PRÁTICOS
4
Métodos para •
•
Métodos Semiempíricos
São correlações propostas a partir de
determinação da resultados de ensaios “in situ”
capacidade de carga
• Alguns métodos estimam a carga última
(Pult) e outros a carga admissível Padm=
Pult/FS
Métodos 𝑞𝑢𝑙𝑡
1
= 𝑐𝑁𝑐 𝑆𝑐 𝑑𝑐 𝑖𝑐 + 𝑞𝑁𝑞 𝑆𝑞 𝑑𝑞 𝑖𝑞 + 𝛾𝐵𝑁γ 𝑆γ 𝑑𝛾 𝑖𝛾
semiempíricos 2
𝑞𝑢𝑙𝑡
𝑞𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
6
semiempíricos
7
Métodos •
•
Métodos Semiempíricos
Pode-se estimar a tensão admissível do solo
semiempíricos através da seguinte correlação empírica
ഥ𝑆𝑃𝑇
𝑁
σ𝑎 =
5
N entre 5 e 20
Métodos • Exemplo
semiempíricos
9
Métodos •
•
Fundações Diretas (sapatas e tubulões)
Método Wilson Costa (Goiânia)
semiempíricos 𝑁𝑆𝑃𝑇
• Pedregulhos σ𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
30
𝑁𝑆𝑃𝑇
• Areias e Siltes σ𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
40
𝑁𝑆𝑃𝑇
• Argilas σ𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
𝑁 50
𝐴𝑏 =
σ𝑎𝑑𝑚
• Observação: σ𝑎𝑑𝑚 ≤ 500 𝑘𝑃𝑎
10
Métodos •
•
Fundações Diretas (sapatas e tubulões)
Método Urbano R. Alonso
semiempíricos 𝑁𝑆𝑃𝑇
• Sapata σ𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
50
𝑁𝑆𝑃𝑇
• Tubulões σ𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
30
• Observação: 2 ≤ 𝑁𝑆𝑃𝑇 ≤ 20
𝑁
𝐴𝑏 =
σ𝑎𝑑𝑚
11
Dimensionamento
de Sapatas • Carregamento excêntrico: o solo é um
elemento que não resiste à tração;
𝑃 + 𝑝𝑝
𝐴=𝑎× 𝑏=
σ𝑎𝑑𝑚
Dimensionamento •
•
Peso próprio → dependem das dimensões
Dimensões → dependem do peso próprio
de Sapatas
• Método de tentativas → estimar peso
próprio e dimensionar a sapata e verificar se
o valor é menor ou igual ao estimado;
Dimensionamento •
•
Sapata isolada
Pilar quadrado ou circular
de Sapatas
𝑃
𝐴=
σ𝑎𝑑𝑚
𝑃 1500
𝐴= 𝐴= 𝐴 = 5 𝑚²
σ𝑎𝑑𝑚 0,30 . 10³
15
Dimensionamento •
•
Sapata isolada
Pilar retangular
de Sapatas
𝑎0 − 𝑏0 = 100 − 30 = 70 𝑐𝑚 𝑃 𝑎 × 𝑏 = 10
𝑎× 𝑏=
σ𝑎𝑑𝑚 (0,70 + 𝑏) × 𝑏 = 10
𝑎 − 𝑏 = 70 𝑐𝑚 = 0,70 𝑚
3000 𝑏 = 2,83 𝑚
𝑎 = 0,70 + 𝑏 𝑎× 𝑏=
0,3.10³ 𝑎 = 3,53 𝑚
16
Dimensionamento •
•
Sapatas com momento fletor
Tensão na interface sapata/solo
de Sapatas
17
Dimensionamento •
•
Sapatas com momento fletor
Tensão na interface sapata/solo
de Sapatas
18
Dimensionamento •
•
Verificação da estabilidade
Ao deslizamento
de Sapatas
𝐹𝑅 > 𝐹𝐻
• Ao tombamento
𝑀𝑅 > 𝑀𝑇
21
Dimensionamento •
•
Verificação da estabilidade
Ao deslizamento
de Sapatas
τ = 𝑎 + σ𝑛 tg δ
τ = 𝑎 + σ𝑛 tg δ × (𝐵. 𝐿)
𝐹𝑎𝑡
𝐹𝑎𝑡 = 𝑎 × 𝐵. 𝐿 + 𝑃. tg δ 𝐹𝑅 =
1,5
2
𝐹𝑅 > 𝐹𝐻 𝑎= 𝑐
• Mais comum: 3
2
tg δ = tg Φ
3
22
Dimensionamento •
•
Verificação da estabilidade
Ao tombamento
de Sapatas
𝑀𝑂𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂𝑆 𝐸𝑆𝑇𝐴𝐵𝐼𝐿𝐼𝑍𝐴𝐷𝑂𝑅𝐸𝑆
≥ 1,5
𝑀𝑂𝑀𝐸𝑁𝑇𝑂𝑆 𝐼𝑁𝑆𝑇𝐴𝐵𝐼𝐿𝐼𝑍𝐴𝐷𝑂𝑅𝐸𝑆
23
Dimensionamento •
•
Verificação da estabilidade
Ao tombamento
de Sapatas
𝑀𝑒𝑠𝑡 𝑀𝑅
𝐹𝑆 = = ≥ 1,5
𝑀𝑑𝑒𝑠𝑒𝑠𝑡 𝑀𝑇
• Momento estabilizante
𝑎
𝑀𝑒𝑠𝑡 =𝑁
2
• Momento desestabilizante
𝑀𝑅 > 𝑀𝑇 𝑀𝑑𝑒𝑠𝑒𝑠𝑡 = 𝑀𝑥 𝑜𝑢 𝑀𝑦
24
𝑁𝑆𝑃𝑇
σ𝑎𝑑𝑚 = (𝑀𝑃𝑎)
𝐾
Valores de K
- Argila → K = 50
- Areias e siltes → K = 40
- Pedregulhos → K = 30
𝑁
𝐴𝑏 =
σ𝑎𝑑𝑚 σ𝑎𝑑𝑚 ≤ 500 𝑘𝑃𝑎 𝑜𝑢 600 𝑘𝑃𝑎
27
em sapatas
𝑁
𝐴𝑚𝑖𝑛 =
σ𝑎𝑑𝑚
em sapatas
𝐿 = 𝑙 − 2𝑥 ቊ
𝐿−𝐵 =𝑙−𝑏 𝐵 = 𝐿 − (𝑙 − 𝑏)
𝐵 = 𝑏 + 2𝑥
𝐴𝑚í𝑛 = 𝐵 ∙ 𝐿 = 𝐿 [𝐿 − 𝑙 − 𝑏 ]
𝐿2 − 𝐿 ∙ 𝑙 − 𝑏 − 𝐴𝑚í𝑛 = 0
Arredondar B e L em
𝑙−𝑏 (𝑙 − 𝑏)2 𝐴𝑚í𝑛 múltiplos de 10 cm,
𝐿= + + 𝐴𝑚í𝑛 𝐵= para cima
2 4 𝐿
29
Esforços σ ≤ σ𝑎𝑑𝑚
permanentes
ቊ 𝑚𝑎𝑥
σ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0
Esforços σ ≤ 1,3σ𝑎𝑑𝑚
temporários
ቊ 𝑚𝑎𝑥
σ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0
σ 𝑃𝑖 . 𝑥𝑖 σ 𝑃𝑖 . 𝑦𝑖
𝑋𝐶𝐶 = 𝑌𝐶𝐶 =
σ 𝑃𝑖 σ 𝑃𝑖
32
• Atrito na base:
τ = 𝑎 + σ𝑛 tg δ
τ = 𝑎 + σ𝑛 tg δ × (𝐵. 𝐿)
2
𝑎= 𝑐
𝐹𝑎𝑡 = 𝑎 × 𝐵. 𝐿 + 𝑃. tg δ 3
2
tg δ = tg Φ
3
𝐹𝑎𝑡
𝐹𝑅 =
1,5
33
• Rodapé mínimo = 20 cm
Exemplo •
•
Dimensionamento geotécnico de Sapata
Calcular a sapata centrada (cargas
permanentes)
• P = 3500 kN
• Mx = 400 kN.m
• My = 100 kN.m
• σadm = 400 kPa
• Pilar = 50 cm x 20 cm
Esforços σ ≤ σ𝑎𝑑𝑚
ቊ 𝑚𝑎𝑥
permanentes σ𝑚𝑖𝑛 ≥ 0
𝑃 6. 𝑀𝑥 6. 𝑀𝑦 𝑃 6. 𝑀𝑥 6. 𝑀𝑦
σ𝑚𝑎𝑥 = + 2 + σ𝑚𝑖𝑛 = − 2 −
𝐵. 𝐿 𝐿 . 𝐵 𝐿. 𝐵² 𝐵. 𝐿 𝐿 . 𝐵 𝐿. 𝐵²
35
50 − 20 (50 − 20)2
𝐿= + + 87500 𝐿 = 311,2 𝑐𝑚 𝐿 = 320 𝑐𝑚
2 4
87500
𝐵= 𝐵 = 273,4 𝑐𝑚 𝐵 = 280 𝑐𝑚
320
36
Exemplo •
•
Avaliações tensões
L = 3,20 m e B = 2,80 m
𝑃 6. 𝑀𝑥 6. 𝑀𝑦
σ𝑚𝑎𝑥 = + +
𝐵. 𝐿 𝐿2 . 𝐵 𝐿. 𝐵²