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2) Práticas racistas estruturam o Brasil desde a invasão dos portugueses, quando escravizaram
indígenas e africanos, estabelecendo que eram inferiores.
3) Estabeleceram uma distância entre brancos e não brancos lançando olhar de preconceito, de pré-
julgamento, isto é, sem que antes conhecessem aqueles povos determinaram que eram inferiores e
selvagens.
4) A literatura brasileira, em geral, desconsiderou o combate ao racismo como algo determinante aos
leitores no país, ao contrário, criou um universo em que brancos aparecem como protagonistas e
negros, quando aparecem, como antagonistas e/ou subalternos, reforçando a naturalização dos papéis
sociais estabelecidos como "normais" na e pela sociedade.
5) A literatura negro-brasileira que tem sido produzida por escritoras/es negras/os ativistas, que
reconhecem a dimensão fundante do racismo no país, leva para o campo literário suas experiências de
discriminação como forma de curar as rupturas psíquicas provocadas pelo impacto das práticas
racistas vividas por elas e eles recorrentemente, no cotidiano.
6) Eu, como ativista do Movimento Negro Unificado (MNU) desde jovenzinha, tornei-me professora
e escritora, bailarina e coreógrafa, fundamentando meus ofícios na luta antirracista.
8) Nesse mês de janeiro, lançarei o livro Menina Pretinha, ilustrado por @carolcaracolilustra e
Menino Pretinho, ilustrado por @dida_rodrigo, pela @leiturinha. Com 2 ilustradores para um livro-
arte que será referência na luta antirracista para os bebês de 0 a 3 anos, revelo a necessidade de
possibilitarmos que crianças, todas elas, criem asas para voar e realizar seus sonhos.