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Aula 1 - Introdução
Na sua segunda viagem missionária, Paulo passou por Éfeso (Atos 18: 18-21). Ficou
pouco tempo, mas deixou Áqüila e Priscila, seus companheiros desde o tempo que
ele havia ficado em Corinto (Atos 18:1-3). Paulo saiu de Éfeso com a intenção de
voltar. Terminou a segunda viagem em Antioquia, donde partiu para a terceira
viagem (Atos 18: 22-23).
Antes de Paulo voltar a Éfeso, outro pregador passou pela cidade. Apolo foi um
pregador capaz e eloquente, mas chegou a Éfeso com entendimento incompleto
da obra do Senhor. Ele entendeu o plano de Deus até o batismo de João, mas
evidentemente não conheceu o comprimento do plano de Deus. João e seu
batismo olhavam para frente, ainda esperando a morte e a ressurreição de Cristo.
Áqüila e Priscila ensinaram este evangelista zeloso e ele continuou pregando
ousadamente em outros lugares, principalmente na Acaia (província que incluía a
cidade de Corinto). O relato desta história se encontra em Atos 18: 24-28.
Quando Paulo chegou a Éfeso, ele encontrou um grupo de discípulos que nada
sabiam da vinda do Espírito Santo (Atos 19:1-2). Pelo contexto, deduzimos que
estes discípulos ouviram e aceitaram a mensagem pregada por Apolo antes de
aprender melhor de Áqüila e Priscila. Paulo esclareceu o assunto, mostrando que
Jesus já morreu, ressuscitou, voltou aos céus e enviou o Espírito Santo “o
Consolador”. Entendendo melhor, estes doze homens "foram batizados em o
nome do Senhor Jesus" (Atos 19:3-5). Depois do batismo, Paulo impôs as mãos e
eles receberam dons de línguas e profecia do Espírito Santo (Atos 19:6-7).
Paulo continuou em Éfeso por três anos (Atos 20: 31), ensinando na sinagoga e na
escola de Tirano, realizando milagres extraordinários, e conduzindo muitas pessoas
a Cristo. O trabalho de Paulo e outros discípulos em Éfeso provocou um grande
tumulto por parte dos seguidores da “divindade” chamada Ártemis pelos gregos e
Diana pelos romanos (Atos 19: 27-29). Paulo prosseguiu para a Macedônia e a
Grécia. Na volta, passou perto de Éfeso. De Mileto, ele chamou os presbíteros da
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igreja de Éfeso e conversou com eles, avisando sobre o perigo de lobos vorazes
entrarem no meio deles (Atos 20).
Paulo continuou a sua viagem até Jerusalém, onde foi preso (Atos 21: 33). Foi
transferido para Cesáreia onde foi detido por dois anos ou mais (Atos 23 e 26) e,
depois, foi levado a Roma (Atos 27 e 28). Lucas encerra a história do livro de Atos
com Paulo ainda em Roma dois anos depois da chegada àquela cidade (Atos 28:
30-31). Durante estes ano de prisão, ele escreveu o livro de Efésios (veja 6: 20).
A “era da igreja” teve início no Pentecostes (Atos 2). Tendo nascido em Jerusalém,
ela espalhou-se rapidamente por intermédio do ministério dos apóstolos e dos
primeiros crentes. Estimulada pela perseguição, a chama do evangelho atingiu
outras cidades e nações. Em três corajosas viagens, Paulo e seus companheiros
fundaram assembléias locais em inúmeras cidades gentílicas.
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MAPAS DE LOCALIZAÇÃO DE ÉFESO
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TEATRO – ACOMODAVA CERCA DE 25 MIL PESSOAS
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TEMPLO DE ÁRTEMIS (CHAMADA PELOS GREGOS)
OU TEMPLO DE DIANA (CHAMADA PELOS ROMANOS)
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Aula 2 – O propósito da carta
Paulo dedicou sua vida a ensinar aos gentios que estes podiam ser cristãos sem se
converter ao judaísmo. Essa doutrina desagradava aos judeus em geral, que
consideravam a lei mosaica obrigatória para todas as pessoas e tinham muito
preconceito contra quaisquer gentios incircuncisos que ousassem se chamar
discípulos do Messias dos judeus.
Paulo não queria que existissem duas igrejas rivais, uma judaica e uma gentílica;
queria uma só igreja, com judeus e gentios unidos em Cristo. A esperança que
Paulo tinha, ao demonstrar assim o amor cristão, era levar os cristãos judeus a
sentirem-se mais bem dispostos para com seus irmãos e irmãs gentios.
O gesto de Paulo em favor da união, dirigido aos elementos gentios da igreja, foi a
presente carta, dirigida ao principal centro de convertidos gentios, exaltando a
unidade, universalidade e grandeza inefável do corpo de Cristo.
Para Paulo, Cristo era é e será sempre tão extraordinariamente grandioso que
nele cabiam pessoas de todas as raças, pontos de vista e opiniões preconcebidas.
Só Cristo tem poder para solucionar todos os problemas da raça humana e levar a
totalidade da vida social e familiar terrena (e até mesmo as miríades3 de seres do
universo infinito e invisível, 3: 10) à união e harmonia com Deus (5: 22 – 6: 9).
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Aula 3 – As bênçãos espirituais em Cristo Jesus
A plenitude em Cristo Jesus
A frase “o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares
celestiais em Cristo” significa que, através de Cristo, recebemos todos os benefícios
de conhecer a Deus – fomos escolhidos para receber a salvação, perdoados e
depois adotados como seus filhos, recebemos os dons do Espírito Santo, o poder
de fazer a vontade divina e a esperança da vida eterna com Cristo. Como temos
um íntimo relacionamento com Ele, podemos gozar agora dessas Bênçãos. Os
“lugares celestiais” mostram que essas bênçãos são eternas e atemporais4, elas
vêm do Reino espiritual de Cristo, e não do reino terreno da deusa Ártemis.
Paulo menciona que Deus “nos elegeu” para intencionalmente enfatizar que a
salvação depende totalmente dEle. Não somos salvos porque mereçamos, mas
porque Deus é bondoso e graciosamente nos oferece a salvação. Não podemos
influenciar sua decisão de nos salvar; Ele nos salva de acordo com o seu plano.
Portanto, não existe nenhuma maneira de recebermos crédito pela nossa salvação
ou de nos orgulharmos dela. Esse plano se originou da mente atemporal de Deus,
muito ante de existirmos.
Paulo emprega esse termo para mostrar como nosso relacionamento com Deus é
forte. Será que você já faz parte desse amoroso relacionamento com Deus?
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Deus não tinha a intenção de manter em segredo seu plano para o mundo. Além
disso, esse plano não poderia ser totalmente compreendido até que Cristo
ressuscitasse dos mortos. Seu propósito ao enviar Cristo era unir judeus e gentios,
em um único corpo cuja cabeça é Cristo (v. 22). Muitas pessoas ainda não
entendem o plano de Deus. Mas, em seu devido tempo, Ele nos reunirá junto a si
por toda a eternidade. Então, todos entenderão.
Cristo cobre a Igreja de dons e bênçãos. Ela deve ser a plena expressão de Cristo,
pois Ele é a plenitude absoluta. Cristo é a cabeça, e nós somos o seu corpo (Rm 12:
4-5). A imagem de um corpo mostra a unidade da Igreja. Cada membro está
envolvido com os demais ao executar a obra de Cristo na terra. Não devemos
tentar trabalhar, servir ou adorar por nossa própria conta. Precisamos do corpo
inteiro.
Pelo que devemos orar quando pedimos bênçãos reais em Cristo? Dinheiro?
Saúde? Amor? Alguma outra coisa?
Quem, e onde está, o cabeça da igreja?
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Aula 4 – A salvação pela graça mediante a fé e a paz
em Cristo Jesus
O castigo pelo pecado tem sido sempre a morte (Gn 2: 17; Rm 6: 23). Aqueles que
pecam andam "segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do
ar" (v. 2). O caminho deste mundo é o caminho de Satanás, que conduz ao pecado
e à morte. Desde a primeira vez que pecamos, somos separados de Deus (Is 59: 1-
2), e somos incapazes de escapar do castigo da morte.
O fato de todas as pessoas, sem exceção, cometerem pecados prova que sem
Cristo temos uma natureza má. Estamos perdidos no mal e não podemos nos
salvar. Será que isso significa que apenas os cristãos são bons? É claro que não,
muitas pessoas fazem o bem ao próximo. Em uma escala relativa, muitas são
íntegras, boas e respeitadoras da lei. Comparando essas pessoas a criminosos,
poderíamos dizer que são realmente boas. Porém, segundo a escala absoluta de
Deus, nenhuma está pronta para alcançar a salvação (v.1). Somente unidos a uma
perfeita vida em Cristo poderemos nos tornar agradáveis aos olhos de Deus.
Tornamo-nos cristãos pelo favor não merecido que recebemos de Deus, e não pelo
resultado de qualquer esforço, capacidade, inteligência, ato ou serviço oferecido
por nós. Entretanto, como prova de gratidão por essa dádiva tão graciosamente
recebida, devemos ajudar nosso próximo com bondade, amor e carinho, sem a
intenção de meramente fazer um favor. Embora nenhuma obra ou trabalho possa
nos ajudar a alcançar a salvação. O propósito de Deus é que ela resulte em atos de
prestação de serviço. Não somos salvos simplesmente para um benefício, mas
para servir a Cristo e edificar a Igreja.
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estrangeiros e os imundos tinham que ficar fora dos muros do templo, “separados
da comunidade de Israel e estranhos ao concerto da promessa” (v. 12).
“Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de
Cristo chegastes perto”. (v 13). Em Cristo, Deus aproxima as pessoas de dois
modos importantes. Primeiro, ele reúne judeus e gentios um ao outro “com Deus
em um corpo” (v 16). Segundo, ele aproxima as pessoas de Deus, dando-
lhes “acesso ao Pai em um mesmo Espírito” (v 18). Em Cristo, não há mais
separação de Deus, de suas promessas, ou de seu povo.
Agora, aqueles que foram reunidos como uma família em Cristo está sendo
edificados como um edifício espiritual para Deus. O edifício está fundado no
ensinamento dos “apóstolos e profetas”, que seguem o modelo de Cristo, “a
principal pedra angular” (v 20). Qualquer ensinamento que não se alinha com o
ensinamento de Cristo e de seus apóstolos e profetas não faz parte dos planos para
o edifício de Deus!
Este edifício está sendo construído para ser um santuário dedicado ao Senhor para
habitação de Deus no Espírito (v 21-22). Este é o novo templo de Deus. Neste
templo, todos que estão em Cristo têm acesso a Deus, no Espírito.
Como uma pessoa é salva pela graça de Deus? A "graça" significa que não
temos nada a fazer para sermos salvos?
Jesus morreu para juntar as pessoas, ou para juntar as "igrejas", num só
corpo?
Uma pessoa que adora segundo as doutrinas dos homens pode ainda fazer
parte do edifício espiritual de Deus?
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Aula 5 – A revelação do plano de Deus para a Igreja
Paulo estava sob prisão domiciliar em Roma por ter pregado as Boas Novas a
respeito de Cristo. E embora estivesse em cárcere domiciliar, tinha a firme
convicção de que Deus estava controlando tudo o que lhe acontecia. Os líderes
religiosos de Jerusalém, que se sentiram ameaçados pelos ensinamentos de Cristo
e que não criam que Ele era o Messias, estavam pressionando os romanos a
prender Paulo e leva-lo a julgamento por traição e por incitar os judeus à rebelião.
Mas Paulo estava simplesmente completando uma obra que lhe tinha sido
confiada por Deus. Ele chama esta obra à revelação de um mistério (v 3-4).
Observe o processo desta revelação:
O mistério de Cristo foi revelado para ser entendido ao lermos. Não por
sentimento, nem por visões, nem pelo que a igreja ou o pastor ou pregador diz!
O plano de Deus não foi revelado às gerações anteriores não porque Deus quisesse
esconder alguma coisa de seu povo, mas porque sua intenção era revela-lo
somente no momento mais oportuno. Deus planejou que judeus e gentios
formariam um único corpo a igreja. No entanto, essa igualdade foi alcançada
quando Jesus destruiu a “parede da separação” e de judeus e gentios criou um só
corpo com Deus (Ef. 2: 14-15).
Quando Paulo começou a pregar as Boas Novas, Deus lhe deu a capacidade
necessária para falar com eficiência. Você pode não ser um apóstolo, ou mesmo
um pastor, ou mesmo um evangelista, mas Deus lhe concederá oportunidades de
falar aos outros a respeito de Cristo. Além disso, Ele lhe concederá habilidade,
coragem e poder. Quando chegar esse momento, apresente-se a Deus como seu
servo, e Deus lhes comunicará sua atitude de carinho e suas palavras serão
naturais, amorosas e convincentes.
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Os principados e potestades nos céus são os anjos que testemunham esses eventos
(ver 1Pe 1: 12) ou as forças espirituais hostis que se opõem a Deus (Ef 2: 2, 6).
A família de Deus inclui todos aqueles que creram nEle no passado, que crêem no
presente e que crerão no futuro. Todos nós formamos uma família porque temos
o mesmo Pai. Ele é a fonte de toda a criação, o legítimo proprietário de tudo e
promete amor e poder à sua família, a igreja (v 16-21).
* Paulo diz que o amor de Deus é absoluto e atinge cada aspecto de nossa
experiência.
Como Deus planejou para que entendamos o que ele revelou? (3:4-5)
O que é mostrado quando a revelação de Deus é pregada? (3:9-10)
O que Deus é capaz de fazer por aqueles que são fortalecidos nele? (3:20-21)
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Aula 6 – A unidade do corpo de Cristo
A unidade da fé – Efésios 4: 1 – 16
A unidade não acontece por acaso, temos que trabalhar para alcança-la. Muitas
vezes as diferenças entre as pessoas levam à dissensão, mas isso não deve
acontecer na igreja. Em vez de nos concentrarmos naquilo que nos divide,
devemos nos lembrar daquilo que nos une: um corpo, um Espírito, um Senhor,
uma Fé, um batismo, um Deus!
Construir uma unidade é um dos papéis mais importantes do Espírito Santo. Ele
nos guia, mas devemos estar dispostos a ser guiados e a fazer nossa parte para
manter a paz.
Alguns cristãos temem que qualquer erro possa destruir seu testemunho em
relação ao Senhor. Consideram sua própria fraqueza, e sabem que muitos que não
são cristãos parecem ter um caráter mais forte que o seu. A nossa fortaleza não
está em nós, mas em Cristo Jesus (Sl 73: 26 e Sl 31: 3).
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Paulo disse aos efésios que deveriam abandonar sua antiga vida pecaminosa
(despir a velha vida), pois agora eram seguidores de Cristo. Ter uma vida cristã
representa um verdadeiro processo. Embora tenhamos recebido uma nova vida
em Cristo, não quer dizer que automaticamente teremos somente bons
pensamentos e exibiremos atitudes corretas. Mas se continuarmos ouvindo a
Deus, estaremos em constante transformação.
Ao analisar o ano que passou, será que você é capaz de identificar o processo de
mudança para melhor que ocorreu em seus pensamentos, atitudes e ações?
Embora a mudança possa ser lenta, ela virá, se você confiar em Deus.
Quando decidimos aceitar o presente de Cristo, a salvação (2: 8-10), não houve
apenas uma decisão momentânea, mas prosseguimos em um compromisso diário
e consciente. Não devemos ser dirigidos por desejos ou impulsos, mas vestirmos
nossa nova natureza (vestir a nova vida), caminhar em uma nova direção e
assumirmos a forma de pensar concedida pelo Espírito Santo.
Podemos entristecer o Espirito Santo pela forma como vivemos. Paulo nos adverte
a evitar a linguagem imoral, a amargura, a ira, as palavras ásperas, a calúnia e as
más atitudes em relação ao próximo. Em vez de agir dessa maneira, devemos ser
benignos e compassivos, exatamente como Deus, que nos perdoou.
Será que você está causando tristeza ou agradando a Deus com suas atitudes e
ações?
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Aula 6
7 – Imitadores de Deus
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como
também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a
Deus, em cheiro suave”. (5: 1 – 2)
Assim como os filhos imitam os pais, devemos seguir o exemplo de Deus. Seu
grande amor por nós levou-o a sacrificar-se para que pudéssemos viver. Nosso
amor por nossos semelhantes deve ser da mesma espécie – um amor que vai além
do afeto, que é capaz de sacrificar-se em benefício dos outros.
Paulo aqui não está proibindo todo e qualquer contato com os incrédulos. Jesus
ensinou que seus seguidores devem se tornar amigos dos pecadores, a fim de
conduzi-los a Ele. (Lc. 5: 30-32) Na verdade Paulo está dizendo que não se deve
aceitar o estilo de vida de pessoas que encontram desculpas para seu
comportamento impróprio e recomendam aos outros que façam o mesmo, quer
pertença à igreja quer não, pois estes podem contaminar o corpo de Cristo e
ameaçar sua unidade e propósito. Devemos ser amigos dos incrédulos, visando
leva-los a Cristo, porém cautelosos com todos eles, não é se envolvendo com seus
atos impróprios, mas mostra-los através de sua vida em Cristo a verdadeira
atitudes que os levará a felicidade e ao amor genuíno. (v. 5-7)
Ao se referir a esses dias como “maus”, Paulo está comunicando seu senso de
urgência por causa do poder de influência do pecado. Precisamos desse mesmo
senso de urgência porque nossos dias também são difíceis. Devemos manter
nossos padrões morais elevados, agir com prudência e fazer o bem sempre que
possível. (v. 15-16)
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Os deveres domésticos – Efésios 5: 22 – 33 e 6: 1 - 9
A união pelo matrimônio faz com que o marido e a esposa tornem-se uma só
pessoa, de tal forma que muito pouco pode afetar a uma delas sem afetar a outra.
A história da criação nos fala do plano de Deus em que o marido e a esposa devem
ser uma única pessoa (Gn. 2:24; Mt. 19: 4-6)
Filhos e pais têm responsabilidades uns para com os outros. Os filhos devem
honrar os pais, mesmo que estes sejam injustos ou excessivamente exigentes. Os
pais devem cuidar dos filhos afetuosamente, mesmo que estes não sejam
obedientes ou amáveis. O ideal é claro, é que pais e filhos cristãos se relacionam
com entendimento e amor, isso só é possível quando os pais colocam os interesses
dos filhos acima dos próprios interesses, e vice e versa. Isso é se submeterem uns
aos outros.
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Perguntas para mais estudo:
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Aula 8 – A armadura de Deus
V. 10 - 24
Na vida cristã, lutamos contra principados e potestades (que são poderosas forças
malignas compostas por anjos caídos liderados por Satanás, que é um adversário
que procura nos derrotar (1Pe. 5-8)). Para resistirmos aos seus ataques, devemos
sempre depender de Deus e utilizar cada peça da armadura que o Senhor nos dá.
Paulo aqui não está apenas dando um conselho a Igreja de Cristo em geral, mas a
cada crente em particular. Todo o corpo precisa estar vestido com essa armadura.
Sempre que enfrentarmos os principados e os poderes das trevas, precisamos ter
ao nosso lado o poder do Espírito Santo.
“14 - Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida
e couraça da justiça, 15 – e calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
16 – tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os
dardos inflamados do maligno. 17 – Tomai também o capacete da salvação e a
espada do Espirito, que é a palavra de Deus.”
Paulo não estava nem desanimado, nem vencido. Mesmo na prisão escreveu
palavras de encorajamento. Paulo não pediu que os efésios orassem para que ele
fosse liberto da prisão, mas para que continuasse a falar destemidamente e com
ousadia a respeito de Cristo, apesar de estar preso. Deus pode nos usar em
qualquer circunstância para fazermos a sua vontade. Mesmo que oremos por uma
mudança em nossas circunstâncias, também devemos orar pedindo que o Senhor
realize o seu plano por nosso intermédio, exatamente onde estivermos. Conhecer
o eterno propósito de Deus para nossas vidas nos ajudará em meio às
circunstâncias mais difíceis. (v. 19-20)
Esta carta foi escrita para a Igreja que estava em Éfeso, mas também deveria
circular entre as igrejas que estavam em outros locais. Nesta carta, Paulo enfatiza
a supremacia de Cristo, oferece importantes informações sobre a natureza da
Igreja e sobre como os seus membros devem viver, enfatizando, ainda, a unidade
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de todos os crentes – homens, mulheres, pais, filhos, senhores e escravos – a
despeito de sexo nacionalidade ou classe social. O lar e a igreja são lugares difíceis
de manter uma vida cristã, porque neles o nosso verdadeiro “eu” se mostra
àqueles que nos conhecem bem. Podemos construir a unidade em nossas igrejas
pela submissão voluntária à liderança de Cristo, servindo-nos mutuamente com
humildade.
“24 – A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em
sinceridade. Amém.”
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Perguntas para mais estudo:
Sabendo que estamos num campo de batalha espiritual, o que deve ser a
prioridade em nossa vida?
O homem é capaz de providenciar sua própria armadura na batalha contra
poderes espirituais?
De onde vem a armadura certa?
Qual parte da armadura que precisamos para vencer o inimigo? (6:11,13).
NOTAS
1 – ágora sf. Praça pública das antigas cidades gregas. (Dicionário Aurélio – 4ª. edição).
2 – inamovível adj2g. Que não pode ser removido. Que não pode ser destituído de seu posto. (Dicionário Aurélio –
4ª. edição).
3 – miríade sf. Quantidade indeterminada, porém grandíssima. (Dicionário Aurélio – 4ª. edição).
4 - atemporal adj. Usado para qualificar algo ou alguém que não é afetado pelo passar do tempo, ou seja, que faz
parte de qualquer época ou tempo. Um dos sinônimos de atemporal é intemporal. Com relação à etimologia, a
palavra atemporal é formada pelo prefixo a, que significa "sem" e o termo em latim temporalis que significa algo
"referente ao tempo". (Google – www.significados.com.br).
6 - subverter v.t.d. Perverter (tornar-se perverso ou mau, Corromper, . (Dicionário Aurélio – 4ª. edição).
FONTES
Bíblia de Estudos – Aplicação Pessoal – Versão Almeida Revista e Corrigida – Edição de 1995.
Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão ampliada – Edição 2000.
www.google.com.br
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