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A CRISE IMOBILIÁRIA EM PORTUGAL E CASAS DEVOLUTAS

Em Portugal, as casas devolutas são uma realidade preocupante. Essas


propriedades, que muitas vezes se encontram em zonas urbanas degradadas
ou em áreas rurais abandonadas, representam uma perda significativa de
recursos para a sociedade.

Existem várias causas para o surgimento de casas devolutas, incluindo a


emigração, a morte dos proprietários sem herdeiros, a falta de recursos
financeiros para manter ou renovar as casas e a especulação imobiliária.

As consequências da existência de casas devolutas são muitas: essas


propriedades podem atrair comportamentos criminosos, como o vandalismo, o
tráfico de drogas e a prostituição, além de contribuir para a degradação da
imagem e da qualidade de vida das áreas circundantes.

O governo português tem tentado lidar com o problema das casas devolutas
através de várias disposições legais. A Lei das Rendas de 2019, por exemplo,
prevê a criação de um programa de incentivo à reabilitação urbana, com o
objetivo de revitalizar zonas urbanas degradadas. Além disso, a lei prevê que
os proprietários de casas devolutas terão que pagar uma taxa anual que
aumentará à medida que a propriedade permanecer abandonada.

Apesar dessas iniciativas, o problema das casas devolutas ainda é um desafio


significativo em Portugal, exigindo a cooperação de proprietários, autoridades
locais e do governo para encontrar soluções sustentáveis.

A atual crise imobiliária em Portugal é uma realidade preocupante. Nos últimos


anos, o mercado imobiliário tem crescido de forma exponencial, com preços de
venda e aluguel em constante aumento. Esse cenário tem gerado uma série de
desafios para a sociedade portuguesa.

Entre as principais causas dessa crise imobiliária estão a especulação


imobiliária, a falta de oferta de habitações acessíveis, o aumento do turismo e a
falta de políticas públicas eficazes para lidar com o problema.

Como consequência, muitos portugueses têm dificuldade em encontrar


habitações a preços acessíveis, especialmente em zonas urbanas, onde a
procura é maior. Além disso, a crise imobiliária tem contribuído para o
surgimento de fenómenos como gentrificação e turistificação, que impactam
negativamente as comunidades locais e o seu património cultural.

Para lidar com esse problema, têm sido adotadas várias medidas pelo governo
português, como o Programa de Arrendamento Acessível, que visa tornar o
aluguel mais acessível para as famílias com baixos rendimentos. Outras
iniciativas incluem a criação de políticas públicas de reabilitação urbana e a
limitação de alojamentos locais em zonas mais turísticas.

Apesar dessas medidas, a crise imobiliária em Portugal ainda é uma realidade


presente, exigindo a cooperação de proprietários, autoridades locais e do
governo para encontrar soluções sustentáveis

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