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ANO 2022

Manual do Seminarista - Edição Seteban | RO

1ª Publicação em abril de 2022


Editores: Thalysson J. R. Pereira – Diretor Executivo e
Adriana de Deus Cordeiro – Coordenadora Pedagógica
Designer gráfico – Guilherme Damascena Barros
Revisão de Adriana de Deus Cordeiro

www.seteban.com.br

Polos
Porto Velho/RO - Coordenador Pr. Thalysson J. R. Pereira
Contato (69) 99225-5875

Ariquemes/RO – Coordenador Pr. Alexandre F. Gonzaga


Contato (69) 99207-9737

Ji-Paraná/RO – Coordenador Pr. Ronaldo F. Santos


Contato (69) 99225-6202

Vilhena/RO – Coordenador Pr. Edson J. Vilaça


Contato (69) 98465-0818

Nova Brasilândia do Oeste/RO – Coordenador Pr. Jonathan W. Rodrigues


(69) 98458-6753

Extensões
Buritis/RO – Coordenador Claudinei C. Reis
Contato (69) 9258-0713

Extrema/RO – Coordenador Prisciley Silva R. Souza


Contato (69) 99323-8715

SUMÁRIO
1 Palavra do Diretor.............................................................................................3
2 Pacto do Jubileu...............................................................................................4
3 Termo de Comprometimento..........................................................................6
4 Declaração de Fé..............................................................................................7
4.1 Das Escrituras..................................................................................................7
4.2 Do verdadeiro Deus.........................................................................................7
4.3 Do Espírito Santo.............................................................................................8
4.4 Da queda do homem........................................................................................8
4.5 Do meio da salvação........................................................................................8
4.6 Da justificação..................................................................................................9
4.7 Da gratuidade da salvação..............................................................................9
4.8 Da graça da regeneração...............................................................................10
4.9 Do arrependimento e da fé............................................................................10
4.10 Do propósito da graça de Deus....................................................................10
4.11 Da santificação...............................................................................................11
4.12 Da perseverança dos santos.........................................................................11
4.13 Da harmonia entre lei e o evangelho............................................................11
4.14 Da igreja evangélica.......................................................................................12
4.15 Do sábado cristão..........................................................................................12
4.16 Do governo civil.............................................................................................12
4.17 Dos justos e dos ímpios................................................................................13
4.17 Do mundo vindouro.......................................................................................13
5 HINO OFICIAL – OBRA SANTA.....................................................................14
6 HISTÓRICO.....................................................................................................15
7 DIRETRIZES ADMINISTRATIVAS..................................................................18
8 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS........................................................................20
8.1 Quanto aos trabalhos para complementação de carga horária................20
8.2 Dos formatos de trabalho acadêmico..........................................................21
8.2.1 Trabalho de pesquisa.......................................................................................21
8.3 Orientações gerais para formatação............................................................26
8.4 Formas de citação..........................................................................................28
REFERÊNCIAS................................................................................................30
3

1 PALAVRA DO DIRETOR

Queremos dar as boas-vindas aos mais novos seminaristas do Seminário


Teológico Batista Nacional – SETEBAN, em Rondônia.
De norte a sul vemos uma convenção pujante, que trabalha arduamente para a
expansão do evangelho no nosso estado, cumprindo assim sua missão de ser um
sinal visível do Reino de Deus. E, é sobre este testemunho que nós desejamos
contribuir, através do ensino teológico, para a capacitação de novos obreiros.
Como tradição de nosso seminário, queremos expor nosso versículo básico,
que para nós se tornou um prisma, por onde enxergamos nossos alvos e objetivos:

“Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se
envergonhar, que maneja corretamente a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15)

É sob essa orientação do Apóstolo Paulo que vamos nos preparando para
melhor conduzir nossos alunos num labor teológico, que una a capacidade intelectiva
de ordenar os conceitos bíblico-teológicos com a vida piedosa no Espirito Santo que
traz sentido e propósito a todo conhecimento adquirido.
Afim de apresentá-los aprovados a Deus, temos dois objetivos basilares:
1° Ensiná-los, a partir da nossa confissão de fé e do nosso manual básico, a
conceituar os assuntos bíblico-teológicos por meio de eixos pedagógicos que visam
facilitar o conhecimento contínuo, proposto para que possam “manejar corretamente
a palavra da verdade”.
2° Promover um ambiente fraterno de troca de experiências entre pastores,
professores e seminaristas.
Exposto isto, este pequeno manual do seminarista traz orientações importantes
da nossa Convenção Batista Nacional - CBN, além de proporcionar ao seminarista a
grade curricular para que possa acompanhar a sua progressão no seminário, podendo
fazer anotações de notas e status financeiros.
Na graça e no amor de Jesus,

Pr Thalysson J. R. Pereira
Diretor Executivo
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2 PACTO DO JUBILEU

Sonho

Sonhamos com uma igreja saudável, centrada em Cristo e na sua Palavra.


Frutificando vida e multiplicando a imagem do Senhor Jesus. Bem como o cuidado de
uns para com os outros.

Visão

Uma igreja unida, sem radicalização, equilibrada na graça, balizada na santidade e


operosa na fé.

A excelência da Unidade

A Unidade é redentora, edificadora e se torna agradável quando há vida entre os


irmãos. Ela promove a unção da presença de Deus. É como uma força refrigeradora
dos céus. Ela é a ação da bênção de Deus e de sua vida em nós. (Salmos 133)
Unidade não é uniformidade, não é estabelecer uma maneira única de ser, mas é a
criação e o estabelecimento de vínculos que construímos e nos fazem desejar andar
juntos num mesmo propósito, num mesmo pensamento e num mesmo coração.
(Efésios 4)

Somos Batistas

Os Batistas possuem uma História de luta e muito sofrimento em favor da divulgação,


e preservação da Integridade do Evangelho. Nós, Batistas Nacionais nos integramos
a essa história e damos a nossa contribuição com a pregação da Palavra de Deus no
poder e na autoridade do Espírito Santo. Fazemos parte de uma denominação digna
de crédito e de confiança pela história que apresenta e pelos homens que a fundaram
como padrão de homens de Deus que souberam ouvir e obedecer ao Senhor na sua
geração. Defendemos que Jesus Cristo é a única autoridade sobre a Igreja e que a
Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.
● Cremos e defendemos o batismo com Espírito Santo como bênção distinta do
novo nascimento e na continuidade dos dons espirituais.
● Defendemos a liberdade de consciência: Todo ser humano tem liberdade de
expressar suas crenças e seus valores.
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● Defendemos a competência da Alma: cada indivíduo é moralmente


responsável diante de Deus pela conduta de sua vida em termos espirituais e
em termos civis.
● Defendemos o princípio democrático como forma de governo da Igreja Local e
por isso, cremos que cada Igreja possui autonomia para gerir os seus negócios
no compromisso de agência do Reino de Deus.
● Defendemos a separação entre a Igreja e o Estado.

XXIX Assembleia Geral


Julho de 2017, Armação dos Búzios/RJ.
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3 TERMO DE COMPROMETIMENTO

10 Princípios básicos do Seminarista Batista Nacional

Comprometo-me a:

1. Honrar e glorificar a Deus em todos os meus estudos teológicos.


2. Dedicar-me aos estudos de aprofundamento dos princípios batistas nacionais
expostos em nosso manual básico.
3. Buscar a unidade da igreja estabelecendo vínculos fraternos com meus irmãos da
minha comunidade batista nacional.
4. Tratar com respeito e cordialidade toda a coordenação do seminário bem como
também seus professores e cooperadores.
5. Respeitar o regimento interno e as diretrizes do seminário em cada polo local, zelando
pela instituição.
6. Priorizar a agenda do seminário quando da realização dos módulos vigentes.
7. Dedicar-me à realização das provas e entrega de trabalhos propostos pelos
professores.
8. Honrar com os compromissos financeiros de cada módulo para o bom andamento da
administração local bem como também com os livros emprestados na biblioteca.
9. Em caso de impossibilidade, trancar ou cancelar a matrícula do módulo
antecipadamente.
10. Participar dos eventos oficiais da convenção batista nacional no Estado como
cumprimento das cargas horarias extracurriculares.
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4 DECLARAÇÃO DE FÉ

“Declaração de Fé das Igrejas Batistas Nacionais da Convenção Batista Nacional”


Votada na Sua lª Assembleia

A Comissão de Reforma do Manual Básico optou por manter totalmente o texto


adotado na 1ª edição, uma vez que se trata de parte integrante da Confissão de Fé
dos Batistas do Sul dos Estados Unidos.

4.1 Das Escrituras

Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados;
que é um tesouro perfeito de instrução celestial, tendo Deus por seu verdadeiro autor;
que tem por objetivo a salvação dos homens; que o seu conteúdo é a verdade sem
qualquer mescla de erro; que revela os princípios pelos quais Deus nos julgará e por
isso é, e continuará sendo, até ao fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã
e padrão supremo pela qual toda a conduta, credos e opiniões dos homens devem
ser julgados. (2Tm. 3.16, 17; 2Pe. 1:21; 2Sm. 23.2; At.1.16; 3.21; Jo. 10.35; Rm. 3.1,
2; Lc. 16.29-31; SI. 119.111; 2Tm. 3.15; 1Pe. 1.10, 12; At. 11.14; Rm. 1.16; Mc. 16.16;
Jo. 5.38, 39; Pv. 30.5, 6; Jo. 17.17; Ap. 22.18,19; Rm. 3.4; Rm. 2.12; Jo. 12.47,48;
1Co. 4.3,4; Lc. 10.10-16; 12.47,48; Fl 3.16; Ef 4.3-6; Fl 2.1, 2; 1Co 1.10; 1Pe 4.11;
1Jo. 4.1; Is. 8.20; 1Ts. 5.21; 1Co. 13.5; At. 17.11; 1Jo. 4.6; Jd. 1.3; Ef. 3.17; SI
119.59,60; Fl. 1.9-11).

4.2 Do verdadeiro Deus

Cremos que há um e somente um Deus vivo e verdadeiro, Espírito infinito e


inteligente, cujo nome é Jeová, Criador e Senhor Supremo dos céus e da terra,
indizivelmente glorioso em santidade e digno de toda honra, confiança e amor; que na
Unidade Divina há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em todas as
perfeições divinas e que executam ofícios distintos, mas harmônicos na grande obra
da Redenção. (Jo. 4.24; SI. 147.5; SI. 83.18; Hb. 3.4; Rm. 1.20; Jr. 10.10; Êx. 15.11;
Is 6.3; 1Pe. 1.15, 16; Ap. 4.6-8; Mc. 12.30; Ap. 4.11; Mt. 10.37; Jr. 12.2; Mt. 28.19; Jo.
8

15.26; 1Co. 12.4-6; 1Jo. 10.30; Jo. 5.17; 14.23; 17.5,10; At.3,4; 1Co. 2.10,11; Fl. 2.5,
6; Ef. 2.18; 1Co. 13.13; Ap. 1.4,5).

4.3 Do Espírito Santo

Cremos que o Espírito Santo é o Espírito de Deus. Ele inspirou homens santos
da antiguidade para escrever as Escrituras. Capacita homens através de iluminação
a compreender a verdade. Exalta a Cristo. Convence do pecado, da justiça e do juízo.
Atrai homens ao Salvador e efetua regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os
crentes e concede os dons espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua
Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final. A presença dEle no cristão é a
segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina
e reveste de poder (Batismo no Espírito Santo) o crente e a Igreja para a adoração,
evangelismo e serviço. (Gn. 1.2; Jz 14.6; Jo 26.13; SI 51.11; 139.7; Is 61.1-3; Jl. 2.28-
32; Mt. 1.18; 3.16; 4.1; 12.28-32; 28.19; Mc. 1.10,12; Lc. 1.35; 4.1,18,19; 11.13; 12.2;
24.49; Jo. 4:24; 14.16, 17,26; 16.7-14; At. 1.8; 2.1-4, 38; 4.31; 5.3; 6.3; 7.55; 8.17, 39;
10.44; 13:2; 15.28; 16.6; 19.1-6; Rm. 8.9-11; 14.16, 26, 27; I Co. 2.10-14; 3.16; 12.3-
11; Gl. 4.6; Ef. 1.13,14; 4.30; 5.18; 1Ts. 5.19; 1Tm. 3.16; 4.1; 2Tm. 1.14; 3.16; Hb. 9.8,
14; 2Pe. 1.21; 1Jo. 4.13; 5.6, 7; Ap. 1.10; 22.17).

4.4 Da queda do homem

Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei do seu Criador, mas
caiu desse estado santo e feliz, por transgressão voluntária, em consequência da qual
toda a humanidade se tornou pecadora, não por constrangimento, mas por livre
escolha, sendo por natureza destituída completamente daquela santidade que a Lei
de Deus requer, e positivamente inclinada à prática do mal, estando, sem defesa nem
escusa, condenada com justiça à ruína eterna. (Gn. 1.27, 31; Ec. 7.29; At. 17.26; Gn.
2.16; Gn. 3.6-24; Rm. 5.12; Rm. 5.19; Jo. 3.6; SI 51.5; Rm. 5.15-19; 8.7; Is. 53.6; Gn.
6.12; Rm. 3.9-18; Rm. 1.18,32; 2.1-16; Gl. 3.10; Mt. 20.15; Ez. 18.20; 3.19; Gl. 3.22).

4.5 Do meio da salvação


9

Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça pela mediação


do Filho de Deus, o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente nossa natureza
mas sem pecado, honrou a lei divina pela Sua obediência pessoal, e por Sua morte
realizou completa expiação dos nossos pecados; que, tendo ressurgido dos mortos,
está agora entronizado nos céus e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais
terna simpatia com a perfeição divina, está completamente capacitado para ser o
Salvador adequado, compassivo e todo-suficiente dos homens. (Ef. 2.5, 8, 9; Mt.
18.11; l Jo. 4.10; 1Co. 3.5,7; At. 15.11; Jo. 3.16; Jo. 1.1-14; Hb. 4.14; 12:24; Fl. 2.6,7;
Hb. 2.9, 14; 2Co. 5.21; Is. 42.21; Fl. 2.8; Gl. 4.4, 5; Rm. 3.21; Is. 53.4, 5; Mt. 20.28;
Rm. 3.21; 3.24, 25; 1Jo. 4.10; 2.2; 1Co.15.1-3; Hb. 9.13-15; Hb. 1.3, 8; 8.1; Cl. 3.1-4;
Hb. 7.25; Cl 2.9; Hb. 2.18; 7.26; SI. 89.19; SI. 34).

4.6 Da justificação

Cremos que a grande bênção do Evangelho, que Cristo assegura aos que nEle
creem, é a Justificação; que esta inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida
eterna, baseada nos princípios da justiça; que é conferida, não em consideração de
quaisquer obras justas que tenhamos feito. Mas exclusivamente pela fé no sangue do
Redentor que, em virtude dessa fé, a perfeita justiça de Cristo é livremente imputada
por Deus; que ela nos leva ao estado da mais abençoada paz e favor com Deus e nos
assegura todas as outras bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade. (Jo. 1.16;
Ef. 3.8; At. 13.39; Is. 53.11, 12; Rm. 8.1; Rm. 5.9; Zc. 13.1; Mt. 9.6; At. 10.43; Rm.
5:17; Tt. 3.5,6; 1Jo. 2.25; Rm. 5.21; Rm. 4.4, 5; 5.22; 6.23; Fl. 3.8,9; Rm. 5.19; 3.24-
26; 4.23-25; 1Jo. 2.12; Rm. 5.1-3,11; 1Co. 1.30,31; Mt. 6.23; 1Tm. 4.8).

4.7 Da gratuidade da salvação

Cremos que as bênçãos da salvação cabem gratuitamente a todos por meio do


Evangelho; que é dever imediato de todos aceitá-las com fé obediente, cordial e
penitente, e que nada impede a salvação, ainda mesmo do maior pecador da terra,
senão sua perversidade inerente à voluntária rejeição do Evangelho, a qual agrava a
sua condenação (Is. 55.1; Ap. 22.17; Lc. 14.17; Rm. 16.26; Mc. 1.15; Rm. 1.15,17; Jo.
5.40; Mt. 23.27; Rm. 9.32; Pv. 1.24; At. 13.46; Jo. 3.19; Mt. 11.20; Lc. 19.27; 2Ts. 1.8).
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4.8 Da graça da regeneração

Cremos que os pecadores para serem salvos precisam ser regenerados, isto
é, nascer de novo; que a regeneração consiste na outorga de uma santa disposição à
mente, e que isso se efetua pelo poder do Espírito Santo de um modo que transcende
a nossa compreensão, em conexidade com a verdade divina, de maneira a assegurar-
nos nossa obediência voluntária ao Evangelho; que a evidência da regeneração
transparece nos frutos santos do arrependimento e da fé e em novidade de vida. (Jo.
3.3, 6, 7.1 Co. 2.14; Ap. 21.27; 2Co. 5.17; Ez. 36.26; Dt. 30.6; Rm. 2.28,29; Rm. 5.5;
1Jo. 4.7; Jo 3.8; Jo 1.13; Tg. 1.16-18; 1Co 1.30; Fp. 2.13; 1Pe. 1.20,25; 1Jo 5.1; 1Co.
12.3; Ef. 4.20-24; Cl 3.9-11; Ef. 5.9; Rm. 8.9; Gl. 5.16-23; Ef 2.14-21; Mt. 3.8-10; 7.20;
1Jo. 5.4).

4.9 Do arrependimento e da fé

Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados e também graças


inseparáveis, originadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; que,
sendo por essas graças convencidos profundamente de nossa culpa, perigo e
incapacidade, bem como do caminho da salvação por Cristo, voltamo-nos para Deus
com sincera contrição, confissão e súplica por misericórdia, recebendo ao mesmo
tempo de coração o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e
confiando somente nEle como o único e autossuficiente Salvador. (Mc. 1.15; At. 11.18;
Ef. 2.8; 1Jo 16.8; At. 2.37,38; At. 16.30,31; Lc. 18.13; 15.18-21; Tg. 4.7-10; 2Co 7.11;
Rm. 10.12-13; SI. 51; Rm. 10.9-11; At. 3.22-23; Hb. 4.14; SI 2.6; Hb. 1.8; 7.25; 2Tm.
1.12).

4.10 Do propósito da graça de Deus

Cremos que a Eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele


gratuitamente regenera, santifica e salva pecadores; que esse propósito, sendo
perfeitamente consentâneo com o livre arbítrio do homem, compreende todos os
meios que concorrem para esse fim. Que é gloriosa a manifestação da soberana
vontade de Deus, que é infinitamente livre, sábia, santa e imutável; que exclui
inteiramente a jactância e promove a humildade, o amor, a oração, o louvor, a
11

confiança em Deus, bem como a imitação ativa de sua livre misericórdia; que encoraja
o uso dos meios de santificação no grau mais elevado e pode ser verificada por seus
efeitos em todos aqueles que realmente creem no Evangelho; que é o fundamento de
segurança cristã e que verificá-la, a respeito de nós mesmos, exige e merece a nossa
maior diligência. (2Tm. 1.8,9; Ef. 1.3-14; 1Pe. 1.1,2; Rm. 11.5,6; Jo. 15.16; 1Jo. 4.19;
2Ts. 2.13,14; At. 13.48; Jo. 10.16; Mt. 20.16; At. 15.14; Êx. 33.18,19; Mt. 20.13; Ef.
1.11; Rm. 9.23, 24; Jr. 31.3; Rm. 11.28,29; Tg. 1.17,18; 2Tm. 1.9; Rm. 11.32-36; 1Co.
4.7; 1.26,31; Rm. 3.27; 4.16; Cl. 3.12; 1Co. 3.3,7; 15.10; 1Pe. 5.10; At 1.24; 2Ts. 2.13;
1Pe. 2.9; Lc. 18.7; Jo. 15.16; Ef. 1.16; 1Ts. 2.12; 2Tm. 2.10; 1Co. 9.22; Rm. 8.28, 30;
Jo. 6.37-40; 2Pe. 1.10; 2Ts. 1.4-10; Tg. 2.18; Jo. 14.23; Rm. 8.28-30; Is. 42.16; Rm.
11.29; Fl. 3.12; Hb. 6.11).

4.11 Da santificação

Cremos que a Santificação é o processo pelo qual, de acordo com a vontade


de Deus, somos feitos participantes de Sua santidade; que é uma obra progressiva
que se inicia na regeneração; que é continuada nos corações dos crentes pela
presença do Espírito Santo, o Confirmador e Confortador, no uso contínuo dos meios
indicados, especialmente a Palavra de Deus, o exame próprio, a renúncia, a vigilância
e a oração. (1Ts. 4.3; 5.23; 2Co. 7.1; 13.9; Ef. 1,4; Pv. 4.18; Hb. 6.1; 2Pe. 1.5-8; 1Jo.
2.29; Rm. 8.5; Jo 3.6; Fl. 1.9-11; Ef 1.13,14; Fl. 2.12,13; Ef. 4.11,12; 1Pe. 2.2; 2Pe.
3.18; 2Co 13.5; Lc. 11.35; 9.23; Mt. 26.41; Ef. 6.18; 4.3).

4.12 Da perseverança dos santos

Cremos que só são crentes verdadeiros aqueles que perseveram até o fim; que
a sua ligação perseverante com Cristo é o grande sinal que os distingue dos que
professam superficialmente; que uma Providência especial vela pelo seu bem-estar e
que são guardados pelo poder de Deus mediante a fé para a salvação. (Jo. 8.31; 1Jo.
2.27, 28; 3.9; 5.18; Mt. 13.20, 21; Jo. 6.66-69; Rm. 8.28; Mt. 6.30-33; Jr. 32.40; SI.
19.11,12; 121.3; Fl. 1.6; 2.12,13; Jd. 24; Hb. 1.14; 13.5; 1Pe. 1.5; Ef. 4.30).

4.13 Da harmonia entre a lei e o evangelho


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Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral;
que é santa, justa e boa, e que a incapacidade atribuída pelas Escrituras ao homem
decaído para cumprir os seus preceitos, deriva inteiramente do amor que ele tem pelo
pecado; que um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios da graça
relacionados com o estabelecimento da igreja visível, é o de libertar os homens do
pecado e restaurá-los, através de um Mediador, à obediência sincera à santa lei (Rm.
3.31; Mt 5.17; Lc. 16.17; Rm. 3.20; 4.15; Rm. 7.12; 7.7, 14, 22; Gl. 3.21; SI. 19.7-11;
Rm. 8.2-4; 10.4; 1Tm. 1.15; Hb. 8.10; Jd. 20.21; Mt. 16.17,18; 1Co. 12.28).

4.14 Da igreja evangélica

Cremos que uma igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes


batizados, que se associam por um pacto na fé e comunhão do Evangelho; que
observam as ordenanças de Cristo e são governados por Suas leis; que usam os
dons, direitos e privilégios a eles concedidos pela Palavra; que seus únicos oficiais,
segundo as Escrituras, são os bispos ou pastores e os diáconos, cujas qualificações,
direitos e deveres estão definidos nas Epístolas a Timóteo e a Tito. (Mt. 18.17; 1Co.
1.1-13; At 5.11; 8.11; At. 11.21; 1Co. 4.17; 14.23; 3Jo. 9; 1Tm. 3.5; At. 2.41,42; 2Co.
8.5; At. 2.47; 1Co. 5.12,13; 1Co. 11.2; 2Ts 3.6; Rm. 16.17-20; 1Co. 11.23; Mt. 18.15-
20; 1Co. 5.5; 2Co. 2.17; 1Co 4.17; Mt. 28.20; Jo. 14.15; Jo. 15.11; 1Jo. 4.21; 1Ts. 4.2;
2Jo. 6; Gl. 6.2; Ef. 4.7; 1Co. 14.12; Fl. 1.27; 1Co. 12, 14; Fl. 1.1; At. 14.23; 1Tm. 3; Tt.
1).

4.15 Do sábado cristão

Cremos que o primeiro dia da semana é o Dia do Senhor ou sábado cristão e


que deve ser consagrado a propósitos religiosos, com abstenção de todo trabalho
secular e recreações mundanas e pela observância piedosa de todos os meios de
graça, quer privados quer públicos, e também pela preparação para aquele repouso
que resta para o povo de Deus. (At. 20.7; Gn. 2.3; Cl. 2.16,17; Mc. 2.27; Jo. 20.19;
1Co. 16.1,2; Êx 20.8; 31.14-18; Ap. 1.10; SI. 118.24; Is. 58.13; Gn. 46.2-8; SI. 118.15;
Hb 10.24,26; At. 17.2,3; SI. 25.8; 86.3; Hb. 4.3-11).
13

4.16 Do governo civil

Cremos que o governo civil é de ordenação divina para os interesses e a boa


ordem da sociedade humana, e que os magistrados devem ser objeto de nossas
orações, bem como devem ser conscientemente honrados e obedecidos, exceto,
exclusivamente, nas coisas que se opõem à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo,
que é o único Senhor da consciência e o Príncipe dos reis da terra. (Rm. 13.1-7; Dt
18.18; 2Sm. 23.3; Êx. 18.23; 1Tm. 2.1-3; At. 5.29; Mt. 10.28; Dn. 3.15-18; 6.7-10; At.
4.18-20; Mt. 23.10; Rm. 14.4; Ap. 19.16; SI 71.11; Rm. 14.9-13; SI. 2 a 9).

4.17 Dos justos e dos ímpios

Cremos que há uma diferença radical e essencial entre os justos e os ímpios;


que somente aqueles que pela fé são justificados em o nome do Senhor Jesus e
santificados pelo Espírito de nosso Deus são verdadeiramente justos à face de Deus,
enquanto que todos aqueles que continuam na impenitência e na incredulidade são
ímpios aos Seus olhos e se encontram sob a maldição; que essa distinção permanece
entre os homens, quer na morte, quer após a morte. (Mt. 3.18; Pv. 12.26; Is. 5.20; Gn.
18.23; Jr. 18.24; Jr. 15.19; At. 10.34,35; Rm. 6.15; Rm. 1.17; 7.6; 8.18,22 1Jo. 2.29;
3.7; 1Co. 11.32; Pv. 10.24; 11.31; 14:32; 1Pe. 4.17,18; 1Jo. 5.19; Gl. 3.10; Jo. 3.36;
12.15,16; Is. 57.21; SI. 10.4; Lc. 16.25; Jo. 8.21-24; 9.23-26; Êx. 3.17; Mt. 7.13,14).

4.18 Do mundo vindouro

Cremos que se aproxima o fim do mundo; que no último dia, Cristo descerá dos
céus e levantará os mortos do túmulo para a recompensa final; que ocorrerá então
uma solene separação; que os ímpios serão entregues à punição sem fim e os justos
à bem-aventurança para sempre; e que esse julgamento, baseado nos princípios da
justiça, determinará o estado final dos homens no céu ou no inferno. (1Pe. 4.7; 1Co.
7.29,31; Hb. 1.10-12; Mt 25.31; 1Jo. 2.17; Mt. 28.20; 13.39-40; 2Pe. 3.3-13; At 1.11;
Hb 9.28; At. 3.21; 1Ts. 4.13-17; 5.1-11; At. 24.15; 1Co. 15.12,58; Lc. 14.14; Dn. 12.2;
Jo 5.28-29; 6.40; 11.25-26; 2Tm. 1.10; At 10.42; Mt. 13.37-43; 24.30; Ap. 22.11; 1Co.
6.9,10; Mc. 9.43-48; 2Pe. 2.9; Fl. 3.19; Rm. 3.5; 6.22; 2Co 4.18; 5.10,11; Jo. 4.36; 2Ts.
1.6-12; Hb. 6.1-2; 1Co. 4.5; At. 17.31; Rm. 2.2-16; Ap. 20.11-12; 1Jo. 2.28; 4.17).
14

5 HINO OFICIAL – OBRA SANTA

Obra Santa do Espírito


Esta causa é do Senhor
Como um vento impetuoso
Como fogo abrasador
Estamos sobre terra santa
Reverente e muito amor
Esta obra é decisiva
Vigilante e de temor

Ninguém detém! É obra santa


Ninguém detém! É obra santa
Nem satã nem o mundo todo
Pode apagar esse ardor
Ninguém detém! É obra santa!
Esta causa é do Senhor

Eis o Noivo vem chegando


Espalhando suave amor
Já se sente o perfume
Da unção do Salvador

E a Noiva ataviada
De pureza e esplendor
Aguardando entrar nas bodas
Pra reinar com seu Senhor

Ninguém detém! É obra santa


Ninguém detém! É obra santa
Nem satã nem o mundo todo
Pode apagar esse ardor
Ninguém detém! É obra santa!
Esta causa é do Senhor
15

6 HISTÓRICO

BÁSICO EM TEOLOGIA
HISTÓRICO DO SEMINARISTA
EIXO
DISCIPLINAS DATA PROFESSOR NOTA PAGO
PEDAGÓGICO
1 BIBLIOLOGIA
PANORAMA DO ANTIGO
2 TESTAMENTO
PANORAMA DO NOVO
BÍBLICO
3 TESTAMENTO
MÉTODOS DE ESTUDO
4 BÍBLICO
5 HERMENÊUTICA
TEOLOGIA
PROPRIAMENTE
6 DITA
7 CRISTOLOGIA
8 PNEUMATOLOGIA
SISTEMÁTICO
HAMARTIOLOGIA E
9 SOTERIOLOGIA
10 ANTROPOLOGIA
11 ECLESIOLOGIA
12 ESCATOLOGIA
13 HISTÓRIA DA IGREJA
HISTÓRICO FUNDAMENTOS
14 DENOMINACIONAIS
15 HOMILÉTICA
16 EDUCAÇÃO CRISTÃ
PASTORAL ACONSELHAMENTO
17 PASTORAL
18 LIDERANÇA CRISTÃ
ORIENTAÇÕES
19 PEDAGÓGICAS
16

MÉDIO EM TEOLOGIA
HISTÓRICO DO SEMINÁRISTA
EIXO
DISCIPLINAS DATA PROFESSOR NOTA PAGO
PEDAGÓGICO
1 BIBLIOLOGIA
PANORAMA DO ANTIGO
2 TESTAMENTO
PANORAMA DO NOVO
3 TESTAMENTO
TEOLOGIA DO ANTIGO
4 TESTAMENTO
TEOLOGIA DO NOVO
BÍBLICO
5 TESTAMENTO
GEOGRAFIA E
6 ARQUEOLOGIA BÍBLICA
LINGUA PORTUGUESA
7 APLICADA
MÉTODOS DE ESTUDO
8 BIBLICO
9 HERMENÊUTICA
TEOLOGIA PROPRIAMENTE
10 DITA
11 CRISTOLOGIA
12 PNEUMATOLOGIA
HAMARTIOLOGIA E
SISTEMÁTICO
13 SOTERIOLOGIA
14 ANTROPOLOGIA
15 ANGELOLOGIA
16 ECLESIOLOGIA
17 ESCATOLOGIA
18 HISTÓRIA DA IGREJA
HISTÓRICO FUNDAMENTOS
19 DENOMINACIONAIS
20 HOMILÉTICA
21 PASTORAL TEOLOGIAS COMPARADAS
22 EDUCAÇÃO CRISTÃ
17

ADMINISTRAÇÃO
23 ECLESIASTICA
24 LIDERANÇA CRISTÃ
ESPIRITUALIDADE: DA
25 REVELAÇÃO A VOCAÇÃO
26 LITURGIA
ACONSELHAMENTO
27 PASTORAL
28 ÉTICA PASTORAL
INTRODUÇÃO A
29 MISSIOLOGIA
PRÁTICAS PASTORAIS I -
30 PREGAÇÃO EXPOSITIVA
PRÁTICAS PASTORAIS II –
31 ENSINO
ORIENTAÇÕES
32 PEDAGÓGICAS
PARTICIPAÇÃO E/OU
ORGANIZAÇÃO DE
EVENTOS
18

7 DIRETRIZES ADMINISTRATIVAS

Cuidados Financeiros

✔ O seminarista deve providenciar o pagamento do valor do módulo dentro do prazo


estabelecido pela coordenação local/virtual para fins de fechamento de relatório
financeiro do módulo e prestação de contas;
✔ O seminarista que estiver com 3 mensalidades em aberto ficará impedido de assistir
aos módulos presenciais/on-line, até a quitação do débito;
✔ O pagamento das aulas on-line deverá ser feito exclusivamente na coordenação do
polo virtual;
✔ É recomendado a todos os polos que orientem aos alunos formandos a se organizem
financeiramente para fazer a quitação de débitos até a data da formatura.

Quanto aos módulos

✔ O seminarista poderá migrar para outro polo, desde que, devidamente avisado entre
os polos;
✔ O seminarista poderá fazer os módulos em outros polos, desde que, devidamente
autorizado pelo polo de origem;
✔ Caso o seminarista durante o tempo letivo queira mudar de curso (básico/médio)
deverá avisar a coordenação do polo local para que seja feito a troca no sistema;
✔ O calendário do SETEBAN é oficial, portanto, os seminaristas devem priorizar a
agenda do seu polo local para que não venha a faltar por motivo de outras agendas,
sejam da igreja local e/ou outros;
✔ É vedada a participação de seminaristas em módulos on-line onde o polo local não
esteja ciente.
✔ Os pagamentos dos módulos on-line serão feitos diretamente com a coordenação do
polo virtual;

Secretaria

✔ Os horários para entrar em contato com a coordenação e a secretaria devem ser


sempre no horário comercial, estendendo no máximo até às 20 horas;
19

✔ A secretaria terá 10 dias úteis para providenciar as documentações solicitado pelo


seminarista;
✔ Os seminaristas que precisarem de estadia no polo local deverá comunicar a
coordenação do polo com antecedência;
✔ Todas as notas serão lançadas no SetebanSys. Cada seminarista acompanhará
individualmente a sua evolução. Para acessar basta o aluno entrar no site
www.seteban.com.br
✔ O usuário e senha sempre será o número seu CPF.

Comunicação Oficial

✔ A comunicação oficial do Seteban é através dos grupos de WhatsApp;


✔ Todos os grupos são administrados somente pela coordenação do polo;
✔ É obrigatório que o aluno faça parte do grupo do WhatsApp da turma;
✔ O grupo do WhatsApp é apenas para comunicação interna e interação teológica entre
os alunos, sendo vedada conversas inconvenientes e postagens que não estejam
vinculadas à comunicação proposta.
20

8 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

Diretrizes são instruções que estabelecem um plano, padrão, ação, formas de


procedimento. No Brasil, há a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que define
e regulariza a organização da educação (pública ou privada) brasileira por meio dos
princípios existentes na Constituição. As diretrizes aqui expostas devem ser seguidas
por docentes e alunos, pois proporcionam e definem estratégias e alvos a serem
alcançados.

8.1 Quanto aos trabalhos para complementação de carga horária

É obrigatória a participação dos alunos em todos os períodos de aula,


totalizando 9h presencialmente ou online com aulas, síncronas, na lista de chamada
deve constar em ambos os períodos. A não participação em um dos períodos torna o
módulo inválido, devendo refazê-lo e efetuar novo pagamento.
O trabalho é obrigatório para complementação de carga horária e notas. O
aluno que não entregar ou enviar fora do prazo estipulado pelo professor (mês do
módulo) deverá refazer todo o módulo e efetuar novo pagamento.
O módulo é tido como concluído somente quando o aluno, além de não faltar
em nenhum período de aula, entregar o trabalho solicitado pelo professor, dentro do
prazo estipulado, e possuir nota não inferior a 7.
Ao finalizar o último dia de encontro do módulo, o professor já explicitará as
diretrizes e o tipo de trabalho a ser entregue pelo docente, o aluno terá até 20 dias
para enviar o trabalho solicitado. O professor deve conceder o prazo para a entrega
do trabalho conforme a necessidade da pesquisa que estipulou, que poderá ser entre
uma semana e máximo de 20 dias.
O aluno que se sentir lesado ou não concordar com a forma de trabalho
estipulado pelo professor poderá procurar a coordenação pedagógica; assim como o
professor que não concordar ou não aceitar o trabalho de um aluno deverá reportar a
situação à coordenação pedagógica, caso seja necessário.
A complementação de carga horária poderá ser das seguintes formas:
21

A. Trabalho de pesquisa (as fontes deverão ser indicadas pelo professor, seja em
sites, livros etc.). O trabalho deve estar no padrão de documentação do
Seteban, já disponível ao aluno. Constando capa, folha de rosto e nas demais
laudas a pesquisa, na última página deve constar as referências. O trabalho
deverá conter entre 4 a 7 laudas (contando com os elementos pré-textuais1 e
pós-textuais).
B. Resumo de livro, artigo, vídeo ou texto. O professor poderá indicar uma
bibliografia específica, vídeo ou texto e, solicitar o resumo (mínimo 3 laudas,
máximo 5 laudas, contando com a capa e folha de rosto).
C. Relatório (vídeo, filme, palestra). Segue o mesmo padrão de resumo de livro,
tanto em relação aos itens quanto em quantidade de laudas.
D. Fichamento.

Observação: Não serão aceitos trabalhos fora do padrão estipulado pela


instituição. O trabalho deve ser digitado, dentro do padrão de formatação e
limites de páginas estipulados.

8.2 Dos formatos de trabalho

8.2.1 Trabalho de pesquisa

O projeto de pesquisa ou trabalho de pesquisa deve esclarecer como será o


processo, as etapas envolvidas e como atingir seus objetivos. É um instrumento que
servirá como guia para as ações do estudo proposto. Para tanto, é necessário que o
problema (assunto da pesquisa) seja claramente formulado, objetivos determinados,
como se dará o plano de análise e coleta de dados antes do projeto ser elaborado.
Um projeto de pesquisa constitui a síntese de múltiplos esforços intelectuais e
ações do pesquisador: “de abstração teórico-conceitual, conexão com a realidade
empírica, exaustividade e síntese, inclusões e recortes, sobretudo, rigor e
criatividade”. (MINAYO, 2009, p. 15). Portanto, é um documento que apresenta o
resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido,
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo.

1
Entende-se por elementos pré-textuais: capa, folha de rosto, listas, sumário. São elementos pós-
textuais: referências, apêndice, anexo. Orienta-se pela ABNT NBR 15287.
22

Figura 1. Estrutura conforme a ABNT NBR 15287

Os trabalhos podem ser confeccionados de forma simplificada, quando não se


tratar de um projeto de pesquisa, segue a forma simplificada: elementos pré-textuais
(capa, folha de rosto); elementos textuais (introdução, desenvolvimento, que são os
capítulos, considerações finais; pós-textuais (referências).
As normas possuem uma importância fundamental para a produção acadêmica
e científica, pois mantém um padrão uniforme na estrutura e apresentação dos
trabalhos. Além da referida normativa, existem um conjunto de outras que usaremos
como auxílio para a produção do trabalho:

a) ABNT NBR 6023, Informação e documentação – Referências –Elaboração;


b) ABNT NBR 6024, Informação e documentação – Numeração progressiva
das seções de um documento – Apresentação;
c) ABNT NBR 6027, Informação e documentação – Sumário – Apresentação;
d) ABNT NBR 6034, Informação e documentação – Índice – Apresentação
(opcional);
e) ABNT NBR 10520, Informação e documentação – Citações em documentos
– Apresentação.
23

Os elementos pré-textuais são a parte que antecede o texto com informações


que auxiliam na identificação e utilização do trabalho. Constituem-se elementos pré-
textuais:

● Capa

Proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informações


indispensáveis à sua identificação. A capa é um elemento opcional, de acordo com a
ABNT NBR 15287, porém deve ser utilizada para complementação da identificação
do trabalho discente. As informações devem ser apresentadas na seguinte ordem:

a) Nome da instituição;

b) Nome do autor;

c) Título: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a


indexação e recuperação da informação;
d) Subtítulo: se houver, deve ser precedido de dois pontos, evidenciando a sua
subordinação ao título;
e) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado. No caso de cidades
homônimas recomenda-se o acréscimo da sigla da unidade da federação;
f) Ano de depósito (da entrega).

1. Modelo de capa
24

● Folha de rosto

Folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.


Elemento obrigatório. Apresenta as informações na seguinte ordem:

a) nome(s) do(s) autor(es);

b) título;

c) subtítulo, se houver;
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto
a especificação do respectivo volume;
e) tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade a que deve ser submetido;
f) nome do orientador, coorientador ou coordenador, se houver;
g) local (cidade) da entidade onde deve ser apresentado;

h) ano de depósito (da entrega).


25

2. Modelo de folha de rosto

● Sumário

Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027. Consiste na


enumeração das divisões, seções e outras partes de um documento, na mesma
ordem e grafia em que a matéria nele se sucede, alinhados à esquerda. É o último
elemento pré-textual. Os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das
seções. Os títulos e os subtítulos, se houver, sucedem os indicativos das seções.
Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicativo mais
extenso, inclusive os elementos pós-textuais. A palavra sumário, deve ser centralizada
e com o mesmo tipo de fonte utilizada para as seções primárias. Recomenda-se que
a subordinação dos itens do sumário seja destacada com a mesma apresentação
26

tipográfica utilizada nas seções do documento. Os elementos pré-textuais não podem


constar no sumário.

3. Modelo de sumário

8.3 Orientações gerais para formatação

Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar


outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou
reciclado, no formato A4 (21 cm × 29,7 cm).
Recomenda-se a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa,
excetuando citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados
internacionais de catalogação na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das
tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme. A fonte pode ser Arial ou
Times New Roman.
Todo texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 entre as linhas,
excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências,
legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da
instituição a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados ou
27

datilografados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser


separadas entre si por um espaço simples em branco. As notas de rodapé devem ser
digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de
entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser
alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra
da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com
fonte menor (fonte 10).
O indicativo numérico das seções, em algarismo arábico, precede seu título,
alinhado à esquerda, separada por um espaço de caractere (somente espaço). Os
títulos devem ser separados do texto que os precede por um espaço entre linhas de
1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os
precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem
mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira
letra da primeira palavra do título.
As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas.
Para trabalhos digitados, todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser
contadas sequencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve
figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito da folha, a 2cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm
da borda direita da folha. A numeração progressiva deve ser elaborada conforme a
ABNT NBR 6024. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto
principal.
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre
parênteses, precedida do nome completo. Exemplo: Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
Os elementos textuais são o conteúdo do trabalho propriamente dito.
Constituem a maior parte do trabalho, onde o autor descreve as seções (capítulos),
objetivos de sua pesquisa, discussões e considerações finais. Os elementos textuais
são aqueles onde o autor pode desenvolver o tema escolhido, traz o fruto de suas
pesquisas e sua ideia sobre o assunto em questão. Cada um desses elementos tem
pelo menos um objetivo principal.
São constituídos por:
28

● Introdução: prévia do trabalho em geral; considerado já como o primeiro capítulo;


● Desenvolvimento: construção do conteúdo, das seções, com base em fontes de
pesquisa do autor; Parte onde são explanadas e discutidas as ideias do trabalho
acadêmico; o autor precisa discorrer e mostrar domínio sobre o tema escolhido,
esclarecer os métodos utilizados e desenvolver o texto;
● Considerações finais: conclusão que o autor alcançou após o percurso
intelectual exposto no desenvolvimento do trabalho.

8.4 Formas de citação

Citação é a menção de uma informação extraída de outra fonte. Pode ser


direta, indireta, com recuo quando ultrapassar de três linhas, citação de citação. Se
no texto citado já existir aspas, substituí-las por apóstrofo ou aspas simples. É
recomendável sempre buscar a fonte principal. Utilizar o “apud” para obras
inacessíveis.
Exemplo:

Segundo Miranda, a formação da ação … (apud WAMBIER, 2001).

Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição


responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e
minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

Exemplos:

a) A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade


mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

b) “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma


psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).

As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre
aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da
citação.

Exemplos:
29

a) Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos
[...]”.

b) “Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN, 1985, p.
72). Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de conversação’
que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana
[...]”.

As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas
com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e
sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o
recuo.

Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro
nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem.
Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone e
computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local
de telefone, um sinal pode ser emitido em um salão de qualquer
dimensão (NICHOLS, 1993, p. 181).

Para mais especificidade e exemplos, siga a ABNT NBR 10520.

Os modelos de capa e trabalhos constam no SetebanSis. Entre no sistema e


baixe os documentos para editá-los.
30

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e


documentação: Referências. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e


documentação: Numeração progressiva das seções de documento. Rio de
Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e


documentação: Sumário. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e


documentação: Trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15287: Informação e


documentação: Projeto de pesquisa. Rio de Janeiro, 2011.

CONVENÇÃO BATISTA NACIONAL. Pacto do jubileu. 2017.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Manual Básico Batista Nacional. www.cbn.org.br

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