Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
Nov/11
PROBLEM A 0 1
GABARI TO D A OAB
COM PETÊN CI A: ... per ant e um a das Var as de Osasco ( ar t igo 651,
“ caput ” ) .
GABARI TO D A OAB
PED I D O: pleit eando hor as ext r as por infr ação ao art igo 71 par ágr afo 4º
da CLT, bem com o, difer enças salar iais em r elação à função de m ot or ist a
( cat egor ia difer enciada) .
PROBLEM A 0 3
" A" , assist ent e cont ábil, resident e em Osasco, foi cont r at ado pela em pr esa
" B" , par a t r abalhar na filial localizada no Município de Bar uer i, em 4 de
fev ereir o de 2006. A cont r at ação se deu em Guar ulhos, local onde est á
sit uada a m at r iz da em presa. Foi dispensado no dia 26 de fev er eir o de
2007, sob alegação de j ust a causa, ocasião em que recebia o salár io
m ensal de R$ 600,00 ( seiscent os r eais) . Nada lhe foi pago a t ít ulo de
v er bas rescisór ias.
QUESTÃO: Com o advogado de " A" , pr om ova a ação cabível obser vando o
pr ocedim ent o devido e o Juízo com pet ent e.
GABARI TO D A OAB
COM PETÊN CI A: Ar t igo 840 da CLT dir igida a um a das Var as do Tr abalho
da Capit al de São Paulo, ar t . 651 da CLT.
PED I D O: pr et endendo, pr im eir o, anulação da j ust a causa por falt a de
capit ulação legal ( a hipót ese não encaixa na alínea “ d” do ar t . 482 da CLT)
e, consequent em ent e, o pagam ent o das ver bas r escisór ias devidas ( av iso
pr év io indenizado + fér ias pr opor cionais + 1/ 3 da CF + 13º salár io
pr opor cional + liber ação do FGTS + 40% e ent r ega das guias do segur o
desem prego sob pena de indenização no valor equivalent e) .
Dev er á pleit ear , ainda, a int egr ação ao salár io cont r at ual das com issões
pagas “ por for a” e, com o decor r ência, a sua inclusão par a o pagam ent o
dos descansos sem anais r em uner ados ( E. 27 do TST) , do FGTS ( 8%
m ensal) , das fér ias + 1/ 3da CF e dos 13º salár ios devidos no cur so do
cont r at o, e nas ver bas r escisór ias r elacionadas no par ágr afo ant er ior .
PROBLEM A 0 5
GABARI TO D A OAB
PED I D O: Pleit ear hor as ext r as além da 6ª diár ia, em razão de t r abalhar
em t ur nos inint er r upt os de r evezam ent o ( ar t . 7º , inc. XI V da CF) , t am bém
hor as ext r as por infr ação ao ar t . 71, par ágr afo 4º da CLT, bem com o
adicional de insalubridade.
PROBLEM A 0 6
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Pet ição inicial de r eclam ação, suj eit a ao r it o t rabalhist a com um .
REQUI SI TOS: A pet ição dever á obser var as exigências pr ópr ias ( CLT, ar t .
840, § 1º ) , especialm ent e com pedido de r egist r o do cont r at o de t r abalho
em car t eir a e pagam ent o de saldo de salár ios e com issões, int egr ação das
com issões à r em uner ação e pagam ent o de r eflexos em descanso sem anal
r em uner ado, fér ias, décim o t er ceir o salár io e aviso pr évio, pagam ent o de
FGTS sobr e os valores liquidados dur ant e a vigência do cont r at o e os
defer idos na ação, acr escidos am bos da m ult a de 40% , além das m ult as
dos ar t s. 467 e 477, § 8º , da CLT.
PROBLEM A 0 7
Det er m inada em pr esa dot ava t odos os locais de pr est ação de ser viços de
ex cessiva e ost ensiva vigilância por câm er as de vídeo, a t al pont o de
inv adir a privacidade dos em pregados subm et endo- os a
const r angim ent os. Com o se não bast asse, resolveu cer t o dia, num final de
ex pedient e, sem que houvesse qualquer r azão plausív el, subm et er um a
t r abalhador a a r evist a pessoal ínt im a, a ser feit a por seus segur anças,
t odos do sexo m asculino. A t r abalhador a r ecusou- se, alegando dupla
v iolação de sua pr ivacidade, quer pela ost ensiva vigilância elet r ônica j á
ex ist ent e, quer pela desfundam ent ada t ent at iva de revist a ínt im a. Foi,
ent ão, im ediat am ent e despedida por j ust a causa, passando a em presa
a alar dear que a recusa no cum pr im ent o da or dem const it uía sér io
“ indício” do com et im ent o de at o de im probidade pela t r abalhador a.
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Pet ição inicial, pleit eando t odos os dir eit os decor r ent es da inj ust a
despedida e invocando o ar t . 373- A, “ VI ” da CLT.além da post ulação de
danos m or ais a ser em ar bit r ados pelo Juízo, pelo duplo const r angim ent o
sofr ido, fundam ent ando- se ent ão, com os ar t s. 5º , inciso X, da
Const it uição Feder al c/ c ar t s. 186 e 927 do Código Civil.
PROBLEM A 0 8
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Pet ição inicial, pleit eando a som a do t em po de ser viço com os
conseqüent es legais daí der ivados, pois não há que se falar em suspensão
do cont r at o de t r abalho na hipót ese em discussão, t endo em vist a o
dispost o no ar t . 499 “ caput ” , da CLT, bem com o a Súm ula 269 do TST. A
pet ição inicial dever á obser var os r equisit os legais.
PROBLEM A 0 9
GABARI TO D A OAB
Pe ça : A ação t r abalhist a
QUESTÃO: Consider ando a sit uação hipot ét ica acim a, redij a, na condição
de advogado de Manuel da Silva, a m edida j udicial cabív el, com a dev ida
j ust ificat iva quant o à im pr ocedência da excludent e apr esent ada.
GABARI TO D A OAB
PEÇA: pet ição inicial em que o Reclam ant e post ular á as hor as ext r as e
r eflex os, inclusive no Descanso Sem anal Rem uner ado. À evidência, o ar t .
62 da CLT é inaplicável à sit uação, eis que cuida da hipót ese de t r abalho
ex t er no, bem com o das sit uações que envolvam car gos de ger ência,
dir et or ias e chefias de depar t am ent os ou filiais, t odas est r anhas ao caso
dos aut os.
PROBLEM A 1 1
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB
COM PETÊN CI A: ... per ant e um a das Var as do Tr abalho de São Ber nar do
do Cam po ( ar t igo 651, “ caput ” da CLT )
GABARI TO:
Ar ist óbulo foi cont r at ado e regist r ado pela Const r ut or a Bar ão de Mauá
par a pr est ar serviços de escr it ur ár io na Pr efeit ur a Municipal de Car t ago,
t endo cum pr ido o cont r at o por dois anos. Despedido por iniciat iva da
Municipalidade e sem j ust a causa, Ar ist óbulo socor reu- se da Just iça do
Tr abalho, pleit eando o r econhecim ent o de vínculo em pr egat ício com
aludida Pr efeit ur a, com a conseqüent e r eint egr ação no em pr ego.
GABARI TO D A OAB:
PEÇA: Defesa com a fundam ent ação de que a cont r at ação at r avés de
em presa int er post a não ger a vínculo em pregat ício com os ór gãos da
Adm inist r ação Pública Dir et a, I ndir et a ou Fundacional, nos t er m os do
inciso I I do Enunciado nº 331 do C. TST, inciso I I , art . 37 do CF/ 88.
PROBLEM A 1 5
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Cont est ação ( ar t . 847 da CLT) com a abor dagem obrigat ór ia dos
seguint es t em as:
O Banco G. O.L. S/ A, em liquidação ext raj udicial, dem it iu, sem j ust a causa, após 8 anos e
3 m eses de prest ação de serviços, a gerent e de um a de suas agências, Srt a. Vit ória,
ocasião em que percebia o salário de R$ 3.500,00 ( t rês m il e quinhent os reais) , m ais
grat ificação de função correspondent e a 1/ 3 do salário. Por ocasião do pagam ent o das
verbas rescisórias, o Banco não conseguiu descont ar o valor de em prést im o de R$
50.000,00 ( cinqüent a m il reais) ant eriorm ent e concedido à ex- em pregada, um a vez que
out ros descont os j á haviam at ingido o valor de um salário. Falt ando um m ês para se
vencer o biênio prescricional, a ex- em pregada, assist ida por advogado de seu sindicat o
de classe, sem apresent ar declaração de insuficiência financeira, aj uizou reclam ação
t rabalhist a, pret endendo, j á que sem pre laborara, de segunda a sext a- feira, 8 horas
diárias, a condenação do Banco, no pagam ent o de 2 horas ext ras diárias com os
acréscim os legais, bem com o de sua int egração em férias, 13º salários, descansos
sem anais, FGTS e aviso prévio, t udo acrescido de j uros e correção m onet ária, além da
condenação em honorários advocat ícios à razão de 20% . Deu à causa o valor líquido de
R$ 38.500,00 ( t rint a e oit o m il e quinhent os reais) , sendo R$ 32.500,00 ( t rint a e dois m il
e quinhent os reais) pelas horas ext ras e R$ 6.000,00 ( seis m il reais) pelas int egrações.
QUESTÃO: Com o advogado do Banco, e levando em cont a que a reclam ant e realm ent e
t rabalhava 8 horas por dia, prat ique as m edidas j udiciais cabíveis a seu favor, inclusive
obj et ivando a recuperação do valor int egral do m út uo.
GABARI TO DO OAB
PEÇAS: Cont est ação.
PED I D O: Requerendo a im procedência da reclam ação em face do ex ercício do cargo de
confiança bancária ( § 2º do art igo 224 da CLT) , e pelo princípio da event ualidade:
- argüir a prescrição qüinqüenal;
- argüir a inexist ência de aplicação de juros em razão da liquidação ext raj udicial ( Lei nº
6024/ 74 e enunciado nº 304 do TST) ;
- argüir o não cabim ent o de honorários advocat ícios ( Lei nº 5584/ 70 e
Enunciados nº 219 e nº 329 do TST) ou, se devidos, argüir sua lim it ação em 15%
( Enunciado nº 219 do TST) .
Reconvenção, para pleit ear a condenação da reclam ant e na devolução do em prést im o
não descont ado ou ação de cobrança perant e o j uízo com um .
PROBLEM A 1 8
Francisco m oveu reclam ação t rabalhist a cont ra a inst it uição filant rópica I nst it ut o Meninos
da Vila. Na reclam ação t rabalhist a, Francisco form ulou pedido de reconhecim ent o de
vínculo em pregat ício e o pagam ent o de t odas as verbas decorrent es do reconh ecim ent o
do vínculo, vale dizer, aviso prévio, férias int egrais e proporcionais, 13.o salário fracional
e int egral, FGTS, m ult a rescisória do FGTS e m ult a previst a no art igo 477 da CLT.
Os represent ant es legais do I nst it ut o procuraram um escrit ório de advocacia e relat aram
ao advogado os seguint es fat os:
“ O I nst it ut o Meninos da Vila é um a ent idade filant rópica, criada em out ubro de 2003,
com o obj et ivo de auxiliar crianças carent es.
Francisco, fundador do I nst it ut o, foi designado com o president e da ent idade no at o de
fundação, t endo perm anecido na m esm a função at é o seu afast am ent o do I nst it ut o, que
ocorreu em agost o de 2006. Francisco adm inist rava o I nst it ut o, ou sej a, buscav a
doadores na com unidade, cont rolava as finanças, cont rat ava e dem it ia pessoal,
det erm inava a form a de aplicação dos recursos, est abelecia o horário de t rabalho de
t odos os funcionários. Além de Francisco, out ros dois diret ores com punham a diret oria do
I nst it ut o. Todos os diret ores recebiam além de um a aj uda de cust o, um pró- labore por
m ês. De acordo com o est at ut o social do I nst it ut o, os m em bros da diret oria seriam
eleit os a cada dois anos, após escolha, em assem bléia, dos sócios da inst it uição. Ainda
conform e o est at ut o, a dest it uição de qualquer m em bro da diret oria t am bém dev eria ser
referendada pela assem bléia. Francisco foi afast ado da presidência e excluído do rol de
sócios do I nst it ut o em agost o de 2006, após t er sido flagrado desv iando dinheiro
inst it uição."
QUESTÃO: Considerando a sit uação hipot ét ica acim a, elabore, na condição de advogado
cont rat ado pelo I nst it ut o Meninos da Vila, a cont est ação dessa inst it uição, sust ent ando
Ga ba r it o. Con t e st a çã o;
Nos t erm os da Súm ula 269 do TST, o reclam ant e não t em direit o às verbas t rabalhist as,
porque o em pregado eleit o para ocupar cargo de diret or t em o respect iv o cont rat o de
t rabalho suspenso, não se com put ando o t em po de serviço desse período.
Nos t erm os do art . 482, “ a” , da CLT, caso sej a reconhecido o vínculo de em prego, dev e
ser reconhecida a j ust a causa do reclam ant e n~ ao sendo devido o pagam ent o do aviso
prévio, férias proporcionais + 1/ 3, 13º salário prop., m ult a de 40% do FGTS e m ult a do
art igo 477 da CLT.
PROBLEM A 1 9
Ant ônio pact uou um cont r at o de em pr eit ada com Ar m ando, engenheir o
civ il, com o obj et ivo de prom over um a r efor m a em sua casa r esidencial.
Nesse cont r at o, for am definidos o valor da em pr eit ada, em R$ 60.000,00,
o pr azo de 90 dias par a a conclusão da obr a, as condições de pagam ent o,
t endo sido est ipulado um a ent r ada de R$ 20.000,00 e o rest ant e em t r ês
v ezes, bem com o as condições da r efor m a.
Ar m ando pr ovidenciou a cont r at ação de um m est r e de obras, dois
pedr eir os e quat r o ser vent es, para que a obr a pudesse ser execut ada.
Ant ônio sem pr e discut iu os assunt os referent es à obr a dir et am ent e com
Ar m ando, e t odos os acer t os e pagam ent os r efer ent es à obr a er am
efet uados a est e.
Sendo assim , Ant ônio não t inha cont at o com qualquer em pregado
cont r at ado por Ar m ando e, t am bém , não t inha conhecim ent o das
condições de cont r at o de t r abalho que os cit ados em pr egados acer t ar am
com o engenheiro.
Após a conclusão da obra, Ar m ando dem it iu t odos os em pregados
cont r at ados, e o m est r e de obr as, Fr ancisco, ingr essou com um a
r eclam ação t r abalhist a cont r a Ar m ando e Ant ônio, for m ulando pedido de
condenação subsidiár ia de Ant ônio nas ver bas pleit eadas ( hor as ext r as e
r eflex os e adicional de insalubr idade) .
QUESTÃO: Consider ando os fat os nar r ados nessa sit uação hipot ét ica,
elabor e, na condição de advogado( a) cont r at ado( a) por Ant ônio, a peça
adequada, abor dando os fundam ent os de fat o e de dir eit o per t inent es.
Mér it o: NOS TERMOS DA Or ient ação Jur ispr udencial nº 191 da SDI - 1 do
TST, o reclam ado ( dono da obr a) não t em responsabilidade solidár ia ou
subsidiár ia nas obrigações t r abalhist as cont r aídas pelo em preit eir o
PROBLEM A 2 0
Marcelo Sant os, brasileiro, solt eiro, port ador da CTPS 2.222 e do CPF
001.001.001- 01, resident e e dom iciliado na rua X, casa 1, cidade Nova,
funcionário da em presa Chuv a de Pr at a Lt da. desde 20 de abril de 2000, exercia
a função de vigia not urno, cum prindo j ornada de t rabalho das 19 h às 7 h do dia
seguint e, e, em razão do t rabalho not urno, recebia o respect ivo adicional.
A part ir de 20/ 12/ 2006, a em presa, unilat eralm ent e, det erm inou que Marcelo
t rabalhasse no período diurno, deixando de pagar ao funcionário o adicional
not urno. Em set em bro de 2007, Marcelo foi eleit o m em bro do conselho fiscal do
sindicat o de sua cat egoria profissional.
Em 5 de j aneiro de 2008, a em presa Chuva de Prat a Lt da. dem it iu Mar celo sem
j ust a causa e efet uou o pagam ent o das verbas rescisórias devidas. Marcelo
ingressou com um a reclam ação t rabalhist a cont ra a em presa, pleit eando, além
de sua im ediat a reint egração, sob o argum ent o de que gozava da est abilidade
prov isória previst a nos art s. 543, § 3.º , da CLT e 8.º , VI I I , da Const it uição
Federal, o pagam ent o do adicional not urno que recebera inint errupt am ent e por
m ais de cinco anos, bem com o a nulidade da alt eração de sua j ornada.
Adicional Not urno: Nos t erm os da Súm ula 265 do TST, o reclam ant e não t em
direit o ao pagam ent o do adicional not urno, por que a t ransferência para o período
diurno de t rabalho im plica a perda do direit o ao adicional not urno.
Kelly Am aral, assist ida por advogado part icular não vinculado ao seu sindicat o de classe,
aj uizou reclam ação t rabalhist a, pelo Rit o Or dinário, em face do Banco Finanças S/ A ( RT
nº 1234/ 2010) , em 13.09.2010, afirm ando que foi adm it ida em 04.08.2002, para
exercer a função de gerent e geral de agência, e que prest ava serviços diariam ent e de
segunda- feira a sext a- feira, das 09h00m in às 20h00m in, com int ervalo para repouso e
alim ent ação de 30 ( t rint a) m inut os diários, apesar de não t er se subm et ido a cont role de
pont o. Seu cont rat o ext inguiu- se em
15.07.2009, em razão de dispensa im ot ivada, quando recebia salário no v alor de R$
5.000,00 ( cinco m il reais) , acrescido de 45% ( quarent a e cinco por cent o) , a t ít ulo de
grat ificação de função. Aduziu, ainda, que desde a sua adm issão, e sem pre por força de
norm as colet ivas, vinha percebendo o pagam ent o de auxílio- educação, de nat ureza
indenizat ória, para cust ear a despesas com a inst rução de seus dependent es.
O pagam ent o dest a vant agem perdurou at é o t erm o final de vigência da convenção
colet iva de t rabalho de 2006/ 2007, aplicável à cat egoria
profissional dos bancários, não t endo sido renovado o direit o à percepção do referido
auxílio nos inst rum ent os norm at ivos subsequent es.
Em face do princípio da inalt erabilidade cont rat ual sust ent ou a incorporação do direit o ao
recebim ent o dest a vant agem ao seu cont rat o de t rabalho, configurando direit o adquirido,
o qual não poderia t er sido suprim ido pelo em pregador. Nom eada, em j aneiro/ 2009, para
exercer
o cargo de delegado sindical de represent ação obreira, no set or de cult ura e desport o da
ent idade e que inobst ant e t al est abilidade foi
dispensada im ot ivadam ent e, por iniciat iva de seu em pregador. I nobst ant e não prest ar
at ividades adst rit as ao caixa bancário, por isonom ia,
requer o recebim ent o da parcela quebra de caixa, com a devida int egração e reflexos
legais. Alegou, t am bém , fazer j us a isonom ia salarial com
o Sr. Osvaldo Malet a, readapt ado funcionalm ent e por causa previdenciária, e por t al
desde j aneiro/ 2008 exerce a função de Gerent e Geral de Agência, ou sej a, com idênt ica
função ao aut or da dem anda, na m esm a localidade e para o m esm o em pregador e cuj o
salário fixo superava R$ 8.000,00 ( oit o m il reais) , acrescidos da devida grat ificação
funcional de 45% . Alega a não fruição e recebim ent o das férias do período 2007/ 2008,
inobst ant e adm it ir t er se ret irado em licença rem unerada, por 32 ( t rint a e dois) dias
durant e aquele período aquisit ivo.
Diant e do expost o, post ulou a reint egração ao em prego, em face da est abilidade acim a
perpet rada ou indenização subst it ut iva e a condenação
do banco em pregador ao pagam ent o de 02 ( duas) horas ext raordinárias diárias, com
adicional de 50% ( cinquent a por cent o) , de um a hora ext ra diária, pela supressão do
int ervalo m ínim o de um a hora e dos reflexos em aviso prévio, férias int egrais e
proporcionais, décim o t erceiro salário int egral e proporcional, FGTS e indenização
com pensat ória de 40% ( quarent a por cent o) , assim com o dos v alores m ensais
correspondent es ao auxílio educação, desde a dat a da sua supressão at é o advent o do
t érm ino de seu cont rat o, do recebim ent o da parcela
denom inada quebra de caixa, bem com o sua int egração e reflexos nos t erm os da lei,
diferenças salariais e reflexos em aviso prévio, férias int egrais e proporcionais, décim o
t erceiro salário int egral e proporcional, FGTS + 40 % , face pleit o equiparat ório e férias
int egrais 2007/ 2008, de form a sim ples e acrescidos de 1/ 3 pela não concessão a t em po e
m odo. Pleit eou, por fim , a condenação do reclam ado ao pagam ent o de indenização por
danos m orais e de honorários advocat ícios sucum benciais.
Considerando que a reclam ação t rabalhist a foi aj uizada perant e a 1ª Vara do Tr abalho de
Boa Esperança/ MG, r e dij a , n a con d içã o de a dv oga do con t r a t a do pe lo ba n co
e m pr e ga dor , a pe ça pr oce ssu a l a d e qu a da , a fim de a t e n de r a os in t e r e sse s de
se u clie n t e .
Respost a:
1 – Verificar adequação do encaminhamento e identificação das partes:
Modelo de encaminhamento e identificação das partes:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE BOA
ESPERANÇA/MG
Processo n 1234/2010 – 0,25 pts
BANCO FINANÇAS S/A, já qualificado na petição inicial, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
através do advogado que ao final assina, apresentar, nos autos do processo em epígrafe, com
fundamento no artigo 847 da CLT, a presente
CONTESTAÇÃO
em face da reclamação trabalhista ajuizada por KELLY AMARAL, pelas razões de fato e de direito a seguir
expostas – 0,25 pts.
5 –Do item alteração contratual lesiva e da integração do valor pago a título de auxilio
educação. Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da
norma jurídica incidente.
As normas previstas nas Convenções Coletivas de Trabalho têm validade temporal, não importando em
alteração lesiva a supressão de benefícios delas advindos e não previstos em norma coletiva posterior.
Improcedência.
Modelo:
A jurisprudência uniformizada no item I da Súmula nº 277 do C. Tribunal Superior do Trabalho,
apreciando a repercussão das normas coletivas nos contratos de trabalho, posiciona-se no sentido de que
as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordo coletivos
vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho.
Trata-se, conforme a doutrina, da adoção da teoria da aderência limitada pelo prazo. Ao contrário da tese
adotada pela parte autora, o direito de percepção do auxílio-educação se esgotou com o advento do
término da vigência da convenção coletiva de trabalho de 2006/2007, haja vista não ter sido renovado
este benefício nas normas coletivas posteriores. Não há, portanto, que se falar em incorporação, ou
mesmo direito adquirido, sendo inaplicável, neste caso, a norma do artigo 468 da CLT. Desta forma, deve
ser julgado improcedente o pedido – 0,5 pts.
11 – Requerimentos:
Modelo:
Diante dos fundamentos fáticos e jurídicos articulados, o candidato deve requerer o acolhimento da
preliminar de inépcia, a prejudicial de prescrição quinquenal e, por fim, no mérito, sejam julgados
improcedentes os pedidos aduzidos na peça de ingresso pelas razões expostas, protestando por todos os
meios de prova admitidos em Direito, notadamente depoimento pessoal, prova documental e
testemunhal.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Data
PROBLEM A 2 2
Anderson Silva, assist ido por advogado não vinculado ao seu sindicat o de classe, aj uizou
reclam ação t rabalhist a, pelo rit o ordinário, em face da em presa Com ércio At acadist a de
Alim ent os Lt da. ( RT nº 0055.2010.5.01.0085) , em 10/ 01/ 2011, afirm ando que foi
adm it ido em 03/ 03/ 2002, na função de divulgador de produt os, para exercício de
t rabalho ext erno, com regist ro na CTPS dessa condição, e salário m ensal fixo de R$
3.000,00 ( t rês m il reais) . Alegou que prest ava serviços de segunda- feira a sábado, das
9h às 20h, com int ervalo para alim ent ação de 01 ( um a) hora diária, não sendo
subm et ido a cont role de j ornada de t rabalho, e que foi dispensado sem j ust a causa em
18/ 10/ 2010, na vigência da garant ia provisória de em prego previst a no art igo 55 da Lei
5.764/ 71, j á que ocupava o cargo de diret or suplent e de cooperat iva criada pelos
em pregados da ré. Afirm ou que não lhe foi pago o décim o t erceiro salário do ano de
2009 e que não gozou as férias referent es ao período aquisit ivo 2007/ 2008, adm it indo,
porém , que se afast ou, nesse m esm o período, por 07 ( set e) m eses, com percepção de
auxílio- doença. Aduziu, ainda, que foi cont rat ado pela ré, em razão da m ort e do Sr.
Wanderley Cardoso, para exercício de função idênt ica, na m esm a localidade, m as com
salário inferior em R$ 1.000,00 ( um m il reais) ao que era percebido pelo paradigm a, em
ofensa ao art igo 461, caput , da CLT. Por fim , ressalt ou que o deslocam ent o de sua
residência para o local de t rabalho e vice- versa era realizado em t ransport e colet iv o
fret ado pela ré, não t endo recebido vale- t ransport e durant e t odo o período do cont rat o
de t rabalho.
Diant e do acim a expost o, post ulou: a) a sua reint egração no em prego, ou pagam ent o de
indenização subst it ut iva, em face da est abilidade provisória previst a no art igo 55 da Lei
5.674/ 71; b) o pagam ent o de 02 ( duas) horas ext raordinárias diárias, com adicional de
50% ( cinquent a por cent o) , e dos reflexos no aviso prévio, férias int egrais e
proporcionais, décim os t erceiros salários int egrais e propor cionais, FGTS e indenização
com pensat ória de 40% ( quarent a por cent o) ; c) o pagam ent o em dobro das férias
referent es ao período aquisit ivo de 2007/ 2008, acrescidas do t erço const it ucional, nos
t erm os do art igo 137 da CLT; d) o pagam ent o das diferenças salariais decorrent es da
equiparação salarial com o paradigm a apont ado e dos reflexos no aviso prévio, férias
int egrais e proporcionais, décim os t erceiros salários int egrais e proporcionais, FGTS e
indenização com pensat ória de 40% ( quarent a por cent o) ; e) o pagam ent o dos valores
correspondent es aos vales- t ransport es não fornecidos durant e t odo o período cont rat ual;
e f) o pagam ent o do décim o t erceiro salário do ano de 2008.
Con side r a n do qu e a r e cla m a çã o t r a ba lh ist a foi dist r ibu ída à 8 5 ª Va r a d o
Tr a ba lh o do Rio de Ja n e ir o – RJ, re dij a , n a con diçã o de a dv oga do con t r a t a do
pe la e m pr e sa , a pe ça pr oce ssu a l a de qu a da , a fim d e a t e n de r a os in t e r e sse s de
se u clie n t e .
1) Est rut ura inicial
O exam inando deve elaborar um a cont est ação, indicando o fundam ent o legal ( art igo 847
da CLT ou art igo 300 do CPC) , com en cam inham ent o ao Excelent íssim o Senhor Juiz do
Trabalho da 85ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro/ RJ, indicação das part es e referência
ao núm ero do processo ( RT nº 0055.2010.5.01.0085) .
2) Prelim inar de inépcia da pet ição inicial
O exam inando deve suscit ar a prelim inar de inépcia da inicial em relação ao pedido de
pagam ent o do décim o t erceiro salário. I sso porque o aut or afirm ou que não foi pago o
décim o t erceiro salário do ano de 2009 e post ulou o pagam ent o do décim o t erceiro
salário do ano de 2008. Logo, deve requerer a ext inção do processo sem resolução do
m érit o quant o a est e pedido, com fundam ent o nos art igos 267, inciso I , e 295, inciso I , e
parágrafo único, incisos I ou I I , do CPC. ALTERNATI VAMENTE, pode o exam inando, t endo
considerado a dat a com o erro m at erial cont ido no enunciado da quest ão, im pugnar o
pedido de pagam ent o de décim o t erceiro salário, alegando o seu pagam ent o ou aduzindo
que est e não é devido em sua int egralidade, m as apenas de form a proporcional, em
virt ude do período em que o aut or est eve afast ado, em gozo de benefício previdenciário,
quando se encont rava suspenso o cont rat o de t rabalho.
3) Prej udicial de prescrição quinquenal
O exam inando deve suscit ar a prej udicial de prescrição quinquenal, com fundam ent o no
art igo 7º , inciso XXI X, da CRFB/ 88 ou art igo 11, inciso I , da CLT, a fim de que sej am
consideradas prescrit as as parcelas ant eriores a 10/ 01/ 2006, ou as parcelas ant eriores
aos cinco anos que ant ecederam à dat a do aj uizam ent o da ação.
4) Est abilidade e pedido de reint egração ou indenização subst it ut iva
O exam inando deve im pugnar o pedido, aduzindo que o art igo 55 da Lei 5.764/ 71
assegura a garant ia de em prego apenas aos em pregados eleit os diret ores de
cooperat ivas, não abrangendo os m em bros suplent es, nos t erm os da OJ nº 253 da SDI ‐ 1
do C. TST.
5) Horas ext raordinárias e reflexos
O exam inando deve im pugnar o pedido, alegando que o aut or ex ercia at ividade ext erna
incom pat ível com a fixação de horário de t rabalho, est ando est a condição devidam ent e
anot ada em sua CTPS, o que at rai a incidência do art igo 62, inciso I , da CLT. Logo,
indevido o pagam ent o de horas ext raordinárias e reflexos.
6) Férias relat ivas ao período aquisit ivo 2007/ 2008
O ex am inando deve im pugnar o pedido, afirm ando que o aut or adm it iu que est eve
afast ado por 07 ( set e) m eses durant e o período aquisit ivo com percepção de benefício
previdenciário ( auxílio‐doença) , o que im plica a perda do direit o às férias, nos t erm os do
art igo 133, inciso I V, da CLT.
7) Equiparação salarial
O ex am inando deve im pugnar o pedido, aduzindo que o reclam ant e não foi
cont em porâneo do paradigm a, um a vez que foi cont rat ado em razão de seu falecim ent o.
Est a ausência de cont em poraneidade ou sim ult aneidade na prest ação de serviços ent re o
equiparando e o paradigm a apont ado obst a a equiparação salarial. Na v erdade, ocorreu a
subst it uição de cargo vago. Deve invocar a Súm ula nº 6, it em I V, ou a Súm ula nº 159,
I I , am bas do TST.
8) Vales‐t ransport es
O exam inando deve im pugnar o pedido, alegando que a ré não est aria obrigada a
conceder o vale‐t ransport e, j á que proporcionava t ransport e colet iv o fret ado para o
deslocam ent o residência‐t rabalho e vice‐versa de seus em pregados, nos t erm os do art igo
4º do Decret o 95.247/ 87.
9) Requerim ent os
O exam inando deve requerer o acolhim ent o da prej udicial de prescrição quinquenal e, no
m érit o, a im procedência dos pedidos. Tam bém deve prot est ar por t odos os m eios de
prova adm it idos em Direit o, not adam ent e o depoim ent o pessoal e as prov as docum ent ais
e t est em unhais.
PROBLEM A 2 3
QUESTÃO: Consider ando a sit uação hipot ét ica acim a, redij a, na condição
de advogado cont r at ado por João Pedro, a m edida processual cabív el, na
qual sej a pleit eado o levant am ent o da penhor a e a exclusão de João Pedro
da ex ecução.
GABARI TO D A OAB
D EFESA: ar gum ent ando a sit uação absolut am ent e com pr ovada nos aut os
da r et ir ada do Em bar gant e da sociedade há cer ca de 10 ( dez) anos, ou
sej a, desde 1998.
PROBLEM A 2 4
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB
PEÇA: exceção de incom pet ência - ar t igo 651 da CLT ( a ação deve ser
pr opost a no local da pr est ação de ser viços) .
FUN D AM EN TAÇÃO - não houve t r ansfer ência, m esm o por que os ser v iços
sem pre for am prest ados na localidade de Lor ena.
PROBLEM A 2 6
GABARI TO D A OAB
Tendo sido r eclam ado, em ação t r abalhist a, o pagam ent o de hor as ext r as,
adicional de insalubr idade e r eflexos de t ais par celas em fér ias, av iso
pr év io, décim o – t er ceir o salár io e FGTS, acr escido de m ult a de 40% , a
sent ença acolhe o pedido de pagam ent o de adicional de insalubridade,
fazendo r efer ência a r eflexos apenas em fér ias e av iso pr évio, j ulgando
im procedent e o pedido de pagam ent o de hor as ext r as.
GABARI TO D A OAB
" A" pr om oveu reclam ação t r abalhist a cont r a a em pr esa " B" , pleit eando
equipar ação salar ial com o par adigm a " C" . A em presa " B" cont est ou o
feit o, alegando que o par adigm a, apesar de t r abalhar na m esm a função
do Reclam ant e, fazia- o em out r a unidade, ou sej a, enquant o o
Reclam ant e t r abalhava em São Paulo – Capit al, o par adigm a t r abalhav a
na Cidade de Var ginha – MG, e a difer ença salar ial der ivava das
conv enções colet ivas de t rabalho que det er m inavam salár ios
difer enciados. A Vara do Tr abalho j ulgou pr ocedent e a Reclam ação.
QUESTÃO: Com o advogado de " B" , acione a m edida j udicial cabív el.
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Recur so Or dinár io alegando que, par a a exist ência da equipar ação
salar ial, devem t er o Reclam ant e e o par adigm a t r abalhado na m esm a
localidade. ( ar t igo 461 da CLT) .
PROBLEM A 2 9
" A" afor ou r eclam ação t r abalhist a cont r a " B" , pleit eando equipar ação
salar ial com o par adigm a apont ado, sob a alegação de per ceber salár io
infer ior e exer cer em am bos idênt icas funções. À audiência designada " B"
não com par eceu e " A" r equer eu a aplicação dos efeit os da r evelia e a
im posição da pena de confissão quant o à m at ér ia de fat o, o que foi
defer ido. At o cont ínuo, " A" dispensou a oit iva de suas t est em unhas
pr esent es e encerr ou- se a inst r ução pr ocessual com a m ar cação de
audiência de j ulgam ent o. A sent ença j ulgou a r eclam ação im pr ocedent e,
sob a fundam ent ação de que o fat o const it ut ivo não rest ar a pr ovado por
" A" , que dispensar a a pr odução da pr ova or al.
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB
Fu n da m e n t os:
GABARI TO:
PEÇA: Recur so Or dinár io- Obser var pr epar o ( depósit o r ecur sal e cust as) –
M ÉRI TO: at ent ar par a o fat o de que o em pregado não post ulou a
int egr ação das difer enças salar iais der ivadas da equipar ação nos salár ios,
par a os efeit os de se r eflet ir em sobr e fér ias, 13º salár io, FGTS, hor as
ex t r as e pr êm ios, clar o est á que a Vara j ulgou ext ra pet it a, ist o é acim a
do pedido. As r azões do r ecur so devem at ent ar a violação do ar t igo 128 e
460 do CPC, em razão do j ulgam ent o ext r a- pet it a, pedindo o prov im ent o
do apelo par a exclusão das ver bas concedidas pela r . sent ença recor r ida e
que não for am obj et o da inicial.
PROBLEM A 3 3
Cer t a em presa é condenada, por decisão de prim eir o grau, a pagar hor as
ex t r as e adicional de insalubridade a det er m inado em pregado, calculado o
adicional sobre o salár io pago ao em pregado. I nt er põe a em presa recur so,
discut indo apenas o pagam ent o de hor as ext r as. Julgado o r ecur so
or dinár io t r ês anos depois, a condenação é m ant ida e t r ansit a em j ulgado.
Aj uíza ent ão a em pr esa ação r escisór ia, par a desconst it uir a condenação
que lhe foi im post a, no t ocant e ao pagam ent o do adicional de
insalubridade sobre o salár io pago ao em pregado e não sobre o salár io
m ínim o.
GABARI TO D A OAB
Policial Milit ar , for a dos hor ár ios em que servia à Cor por ação, pr est av a
ser v iços, em car át er per m anent e, par a det er m inada em presa
concessionár ia de veículos, onde at ivava- se com o Chefe de Segur ança,
per cebendo r em uner ação fixa m ensal. Naquele local, além de pr est ar
ser v iços não event uais, assinalava car t ão- pont o e cum pria or dens, ali
labor ando, t am bém , quando em fér ias ou event uais dispensas da
at iv idade m ilit ar . Despedido pela aludida concessionár ia, post ulou per ant e
a Just iça do Tr abalho o vínculo de em pr ego e conseqüent es.O Juízo de
pr im eir o grau ent endeu inex ist ir vínculo de em prego, t r at ando- se de m er o
v ínculo de t r abalho e, pois, a ação ser ia im pr ocedent e per ant e a Just iça do
Tr abalho, e, adem ais, a sit uação dos aut os configur ar ia violação disciplinar
pr ev ist a no Est at ut o Policial Milit ar .
GABARI TO D A OAB
Apr eciando reclam ação t r abalhist a de em pregado dem it ido por j ust a
causa, sob a alegação de t r oca de ofensas e início de vias de fat o com
colega de ser viço ( est e não despedido) , em decor r ência de discussão
sobr e fut ebol às por t as do Est ádio do Pacaem bu, em par t ida de final de
cam peonat o, o Juiz do Trabalho r econheceu a j ust a causa, fundam ent ando
em briga com colega de t r abalho e j ulgou a ação im procedent e.
GABARI TO D A OAB
O Recor r ent e analisar á o art . 482, “ j ” da CLT, que é t axat ivo ao consider ar
t al j ust a causa apenas se o fat o ocor r er no local de t r abalho ( “ ... pr at icado
no ser viço cont r a qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas m esm as
condições,...” ) . Adem ais, ao punir sever am ent e um dos em pregados e
per doar o out r o, a em pr egador a agiu com not ór ia discr im inação, razões
pelas quais, por am bos os m ot ivos, o r ecur so post ular á a r efor m a da
sent ença, j ulgando- se pr ocedent e a ação.
PROBLEM A 3 6
GABARI TO D A OAB
A m edida pr ocessual ser á o Recur so Or dinár io em que o r eclam ant e
post ular á a r efor m a do j ulgado com pedido de procedência da ação, par a
t ant o ar güindo o t ext o expr esso do ar t . 7º , VI , da Const it uição Feder al
que assegur a a ir r edut ibilidade salar ial, “ salvo o dispost o em convenção
ou acor do colet ivo” , sit uação t am bém r egrada pela Lei 4.923/ 65, sendo
pois, abusiva e ilegal a r edução unilat er al dos salár ios, confor m e suger ido
na quest ão.
PROBLEM A 3 7
GABARI TO OAB
A m edida processual ser á o Recur so Or dinár io, em que o Recor r ent e
pleit ear á a r efor m a da sent ença de pr im eir o gr au, pleit eando a anulação
do j ulgado, baixando os aut os par a fim de que o Juízo “ a quo” , pr om ova
r egular inst r ução quant o às m at ér ias suscit adas, a saber : hor as ext r as e
adicional de per iculosidade, quant o a est e, inclusive a per ícia t écnica. O
fundam ent o par a a post ulação é a de que a quit ação, “ in casu” é r est r it a
às v er bas descr im inadas no Ter m o de Rescisão ( Ar t . 477, par ágr afo 2º da
CLT) , bem com o Súm ula 330 do TST.
PROBLEM A 3 8
QUESTÃO: Consider ando a sit uação hipot ét ica acim a, redij a, na condição
de advogado da r eclam ada, a m edida j udicial cabív el, na qual sej am
apr esent ados os ar gum ent os cont r ár ios ao da fundam ent ação da
sent ença, com as conseqüências pr ocessuais decor r ent es.
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Recur so Or dinár io, pr opost o par a pr ocessam ent o per ant e o pr ópr io
Juízo e subseqüent e r em essa par a o Tribunal Regional do Trabalho.
GABARI TO:
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Recurso Ordinário int erpost o perant e a MM. Vara do Trabalho e dirigido ao
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 2º Região - São Paulo, com a necessária
com provação do recolhim ent o das cust as processuais, sob pena de deserção.
Pr e lim in a r m e n t e : Da nulidade do j ulgado - cerceam ent o de defesa ( Enunciado da
Súm ula 357 do TST) .
N o m é r it o:
- Da incidência do FGTS no aviso prévio indenizado ( Enunciado da Súm ula 305 do TST) .
- Da m ult a do art igo 477 da CLT: Flagrant em ent e devida na m edida em que o aviso
prévio foi indenizado e, sendo assim , o pagam ent o deveria t er ocorrido at é o 10º
( décim o) dia cont ado da dat a da not ificação da dispensa ( § 6º let ra “ b” do art igo 477 da
CLT) .
PROBLEM A 4 1
Fundam ent ando a sent ença, concluiu o Magist r ado de um a das Var as do
Tr abalho da Capit al que o r eclam ant e na qualidade de suplent e da CI PA
eleit o em 2006 não er a det ent or de gar ant ia de em prego prev ist a no
ar t igo 10, inciso I I , alínea “ a” do At o das Disposições Const it ucionais
t r ansit ór ias, além disso, indefer iu o pedido alt er nat ivo r elat ivo a
indenização adicional pr evist a no ar t igo 9 o da Lei 7238/ 84, um a v ez que o
pagam ent o das ver bas r escisór ias se deu com o salár io j á cor r igido pelo
r eaj ust e da dat a- base.
Cust as pr ocessuais pelo reclam ant e no im por t e de R$ 20,00 ( vint e reais) ,
calculadas sobre o valor ar bit r ado à condenação de R$ 1.000,00 ( um m il
r eais) .
GABARI TO D A OAB
Mar cionílio foi adm it ido pela Const r ut or a Cr uz Ver m elha Lt da., em
04.03.1998, par a exer cer a função de pedreir o em obra de propriedade da
Met alúr gica KLM, t endo sido dispensado em 01.04.2007, quando per cebia
o salár io de R$ 564,00 ( quinhent os e sessent a e quat r o r eais) m ensais.
Ent endendo t er dir eit os t r abalhist as a r eceber , j á que no cur so do cont r at o
de t r abalho t inha cont at o com agent es quím icos ( álcalis) , e cum pria
j or nada de t r abalho das 7: 00 às 17: 00 hor as de segunda a sext a- feir a, e
aos sábados das 7: 00 às 13: 00 hor as, com int er valo par a refeição e
descanso de quar ent a m inut os, Mar cionílio pr om oveu r eclam ação
t r abalhist a cont r a a Const r ut or a Cr uz Ver m elha Lt da. e cont r a a
Met alúr gica KLM Lt da., pedindo que, em relação à segunda reclam ada, a
condenação fosse subsidiár ia, com fundam ent o no ar t igo 455 da CLT e
Enunciado n.º 331 do Tribunal Super ior do Trabalho. Pr oduzidas t odas as
pr ov as no cur so do processo, a ação foi j ulgada procedent e, condenadas
as r eclam adas, sendo a segunda de for m a subsidiár ia, ao pagam ent o do
adicional de insalubridade de 40% sobre o salár io m ínim o e hor as ext r as
pela ex t r apolação da j or nada diár ia, bem com o um a hor a ext r a diár ia pela
ausência de int er valo par a r efeição e descanso.
GABARI TO D A OAB
FUN D AM EN TO: cent r al de que a Met alúr gica KLM Lt da. não r esponde
nem m esm o de for m a subsidiár ia, por ser dona da obra ( Or ient ação
Jur ispr udencial nº 191 da SBDI - 1 do TST) , devendo ser excluída da lide.
PROBLEM A 4 3
Em pregador aut uado por Audit or Fiscal do Tr abalho, t endo em cont a não
hav er r ecolhido FGTS sobre as fér ias vencidas pagas a em pregado quando
da r escisão do cont r at o de t r abalho, im pet r a m andado de segur ança,
per ant e a Just iça do Tr abalho. Not ificada a aut or idade coat or a e pr est adas
as infor m ações, o j uízo declar a sua incom pet ência e det er m ina a r em essa
dos aut os à Just iça Feder al.
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Recur so or dinár io, int er post o per ant e a Var a do Tr abalho, par a ser
j ulgado pelo Tribunal Regional do Trabalho. No r ecur so deve- se invocar a
com pet ência da Just iça do Tr abalho par a processam ent o do m andado de
segur ança, nos t er m os do ar t . 114, inciso VI I , da Const it uição. Deve- se
ainda pedir o im ediat o j ulgam ent o do m ér it o pelo Tr ibunal, diant e da
possibilidade de aplicação do ar t . 515, § 3º , do CPC.
PROBLEM A 4 4
GABARITO DA OAB
PEÇA: Recur so Or dinár io
D EFESA: em que a Recor r ent e ar güir á o t ext o da Lei 9.029, de
12/ 04/ 95, que veda e at é define com o t ipo penal t ais pr át icas, bem
com o, em seu ar t . 4º . defer e à ofendida a opção ent r e a r eint egração no
em prego ou a per cepção em dobro da r em uner ação com o post ulado na
inicial, t udo sem pr ej uízo da com posição dos danos m or ais, com fulcr o no
ar t . 5º , “ X” da C.F., c/ c ar t s. 186 do Código Civ il e 927 do m esm o
Est at ut o
PROBLEM A 4 5
João da Silva, represent ant e com ercial, regist rado no CORCESP, prest ou serv iços durant e
05 ( cinco) anos para det erm inada em presa, sendo que por exigência da represent ada,
firm ou, no início da pact uação, um “ cont rat o de agência, com fundam ent o nos art s. 710
e segs do Código Civil.Trabalhou com exclusividade para referida em presa, era
supervisionado, elaborava relat órios diários e cum pria ordens que im plicav am
subordinação j urídica. Rescindido o cont rat o por at o da em presa, sem qualquer
j ust ificat iva, nada foi pago ao represent ant e. Est e aj uizou reclam ação perant e a Just iça
do Trabalho, sendo que a peça vest ibular form ulava pedidos sucessivos:
a) em prim eiro lugar, o reconhecim ent o de que a relação j urídica era, de fat o, ant e o
princípio da prim azia da realidade, um cont rat o de t rabalho nos m oldes do que dispõe a
CLT e, pois, a anot ação do t em po de serviço na CPTS, o pagam ent o de t odos os
conseqüent es daí derivados, inclusive as cham adas verbas rescisórias;
b) sucessivam ent e, ad argum ent andum , se porvent ura não se reconhecesse o vínculo
em pregat ício, pleit eava que a em presa fosse condenada nos direit os decorrent es da Lei
4.886/ 65, em especial, indenização e aviso prévio. O Juízo indeferiu lim inarm ent e a
inicial, fundam ent ando- se em incom pet ência em razão da m at éria e, adem ais,
ent endendo inept a a inicial por form ular pedidos sucessiv os.
QUESTÃO: Com o advogado do Rect e, apresent e a m edida processual cabível,
sust ent ando, fundam endam ent e, à viabilidade do pedido com o form ulado.
GABARI TO D A OAB
RAZÕES: O Recorrent e deverá argüir ser pessoa nat ural, t er havido relação de t rabalho
subordinado e que, ant e os t erm os do art . 114 da Const it uição Federal ( após a Em enda
Const it ucional nº . 45/ 2004) .
COM PETÊN CI A: Just iça do Trabalho, t ant o para as hipót eses de relação de em prego,
quant o para as de “ relação de t rabalho” .
PED I D O: form ular de form a sucessiva encont ra fundam ent o ex presso no art . 289 do
CPC, aqui aplicado de form a subsidiária. Assim , post ulará a anulação da sent ença, para
que o feit o sej a regularm ent e conhecido, inst ruído e apreciado pela Vara do Trabalho, t al
com o form ulado na inicial.
PROBLEM A 4 6
A Var a indefer iu a oit iva de t est em unhas da r eclam ada que pr et endia
com pr ovar fat os cont idos em sua defesa. Encer r ada a inst r ução foi a ação
j ulgada procedent e por ausência de provas pela reclam ada. Est a recor r eu
par a o Tr ibunal sust ent ando a nulidade do processo por cer ceam ent o de
defesa.
GABARI TO D A OAB
M ÉRI TO: “ As nulidades não ser ão declar adas senão m ediant e pr ovocação
das par t es, as quais dever ão ar güi- las à pr im eir a vez quer t iver em de
falar em audiência ou nos aut os” .
PROBLEM A 4 7
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB:
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Recur so de r evist a, a ser int er post o com fundam ent o no ar t igo
896, alínea “ a” , da CLT, diant e da diver gência do acór dão com o que
dispõe a Súm ula 187, do Tr ibunal Super ior do Tr abalho.
PROBLEM A 5 0
QUESTÃO: Com o advogado da reclam ada int er por a m edida cabív el,
j ust ificando a solução adot ada, e a devida fundam ent ação legal.
GABARI TO D A OAB
Em reclam ação suj eit a ao procedim ent o sum ar íssim o, o em pregado obt ém
o pagam ent o das difer enças da m ult a de 40% do FGTS sobre os índices
de cor r eção m onet ár ia não cr edit ados em sua cont a vinculada, decisão
que é confir m ada pelo Tr ibunal Regional do Tr abalho, quando do
j ulgam ent o do recur so or dinár io da em presa. Buscando rever t er a
condenação, a em pr esa apr esent a r ecur so de r evist a, cit ando div er gência
v er ificada em face de pronunciam ent o t om ado por out r o Tr ibunal Regional
do Tr abalho, que negou ao em pregado dir eit o à diferença da m ult a de
40% na m esm a sit uação. O recur so de revist a é recebido pelo pr esident e
do Tr ibunal Regional do Trabalho.
GABARI TO D A OAB
REQUI SI TOS: Na pet ição deverá o advogado sublinhar o não cabim ent o
do r ecur so de revist a, fundado em diver gência j ur ispr udencial com
acór dão de Tr ibunal Regional, diant e do que dispõe o ar t . 896, § 6º , da
CLT, discut indo, em seguida, o acer t o da decisão r ecor r ida, am par ada pela
j ur ispr udência do Tribunal Super ior do Trabalho.
PROBLEM A 5 2
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Recur so or dinár io, int er post o sob for m a adesiva, com alegação de
nulidade da sent ença, em decor r ência de não realização de per ícia par a
apur ação de insalubridade, obrigat ór ia, diant e do dispost o no ar t igo 195,
§ 2º , da CLT.
PROBLEM A 5 3
I nconfor m ado com a r . sent ença de fls. que acolheu apenas par cialm ent e
os pedidos relacionados na inicial, o reclam ant e int er pôs Recur so
Or dinár io no pr azo Legal. Alegando não t er havido a com pr ovação do
pagam ent o das cust as pr ocessuais ar bit r adas em R$ 50,00 ( cinqüent a
r eais) , o MM. Juiz do Tr abalho de um a das Var as da Capit al de São Paulo
denegou seguim ent o ao r ecur so.
GABARI TO D A OAB
" A" prom ove r eclam ação t r abalhist a cont r a " B" , pleit eando o pagam ent o
de v er bas rescisór ias não sat isfeit as, com pedido dos benefícios da j ust iça
gr at uit a, inst r uída com a per t inent e declar ação, fir m ada sob as penas da
Lei n o 7.115 de 29/ 08/ 83, de que sua sit uação financeir a não lhe per m it ia
dem andar sem prej uízo próprio ou da fam ília. O pedido foi indefer ido e,
j ulgada im pr ocedent e a r eclam ação, " A" foi condenado a pagar as cust as
pr ocessuais. Ofer ecendo r ecur so or dinár io ao Tribunal Regional do
Tr abalho, em que reit er ou o pedido de isenção de cust as, " A" não as
sat isfez, pelo que t eve indefer ido o seu pr ocessam ent o, por deser t o.
QUESTÃO: Com o advogado de " A" , exer cit e o m eio út il aos int er esses de
seu client e.
GABARI TO D A OAB
Em pregado t ransferido prov isoriam ent e é dispensado sem j ust a causa, não t endo
recebido pagam ent o de av iso prévio e de adicional de t ransferência. Aj uíza
reclam ação para cobr ar as parcelas, correspondendo o aviso prévio a R$
1.000,00 e o adicional de t ransferência a R$ 5.000,00. O pedido é j ulgado
parcialm ent e procedent e em prim eiro grau e segundo grau, deferindo- se o
pagam ent o de av iso prév io, m as não de adicional de t ransferência, sob o
argum ent o de ser indev ida a parcela no caso de t ransferência provisória.
Publicado o acórdão, o em pregador apresent a recurso de em bargos de
declaração, para corrigir om issão no j ulgado, a respeit o da época própria para
at ualização da parcela deferida. O em pregado, som ent e depois de publicado o
acórdão proferido nos em bar gos de declaração, apresent a recurso de revist a, sob
alegação de ofensa ao art . 469, da CLT. O President e do Tribunal Regional do
Trabalho indefere o processam ent o do recurso, com a alegação de
int em pest iv idade. Aduz que, não havendo o em pregado apresent ado em bargos
de declaração, o prazo para int erposição de recurso de revist a fluiu a part ir do
prim eiro acórdão.
GABARI TO DO OAB
O agr avo dever á cont er indicação das peças obr igat ór ias e necessár ias à
com pr eensão da cont r ovér sia.
PROBLEM A 5 6
Por ent ender cabível e necessár io, t endo em vist a o t eor da sent ença de
pr im eir o grau, a em presa apresent ou Em bar gos de Declar ação. O Juízo,
ao decidir sobre os em bar gos, j ulgou a m edida pr ot elat ór ia, rej eit ou dit os
em bar gos e im pôs ao em bar gant e a m ult a de 1% ( um por cent o) sobre o
v alor da causa. I nt er pondo recur so ordinár io, foi o apelo lim inar m ent e
indefer ido pelo m agist r ado, por int em pest ivo sob o fundam ent o de que
em bar gos declar at ór ios que o j uízo ent enda pr ot elat ór ios não t êm o
condão de int er r om per o prazo par a a int er posição de qualquer r ecur so e,
adem ais, ent endeu deser t o o m esm o recur so por falt a de depósit o do
v alor da m encionada m ult a.
GABARI TO D A OAB
ARGUI ÇÃO:
O r eclam ant e, int im ado da decisão de indefer im ent o do recur so or dinár io,
pede a sua r econsider ação, r equer endo, nest e m om ent o, o benefício da
j ust iça gr at uit a, com expr essa invocação do ar t . 790, § 3º , da CLT,
j unt ada declar ação de pobr eza. Negada a r econsider ação, int er põe o
r eclam ant e r ecur so de agr avo de inst r um ent o.
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB
GABARI TO
PEÇA: Recur so de agr avo de pet ição, cabível cont r a a decisão que j ulga
os em bar gos de t er ceir o.
No r ecur so, obser vados os seus r equisit os pr ópr ios, deve o r ecor r ent e
inv ocar o dispost o no ar t . 1.048, do CPC, a fim de dem onst r ar a
t em pest ividade dos em bar gos de t er ceir o.
PROBLEM A 6 0
GABARI TO D A OAB
D EFESA: alegando que, na for m a do art igo 459, da CLT, a cor r eção
m onet ár ia som ent e incide a par t ir do vencim ent o da obr igação que ocor r e
no quint o dia út il do m ês subseqüent e ( Or ient ação Jur ispr udencial nº 124,
do C. TST) ; que os valor es devidos a t ít ulo de cont r ibuição par a a
Pr ev idência Social devem ser apur ados m ês a m ês e deve ser descont ada
a par cela devida pelo em pregado, e o I m post o de Renda dev ido pelo
Reclam ant e deve ser apur ado com base no valor t ot al apur ado, e não m ês
a m ês ( Or ient ação Jur ispr udencial SDI - I TST nº 32 e 228) .
PROBLEM A 6 1
Sent ença t r ansit ada em j ulgado, em sua par t e disposit iva, condena o
r eclam ado nos seguint es t er m os: “ ... I st o post o, j ulgo pr ocedent e o
pedido, par a condenar o r eclam ado a pagar ao r eclam ant e o que se
apur ar em liquidação de sent ença a t ít ulo de adicional de insalubr idade,
com r eflexo em fér ias, décim o- t er ceir o salár io e FGTS, acr escido de m ult a
de 40% ...” I niciado o pr ocesso de execução, o r eclam ant e apr esent a
cálculos de liquidação no valor de R$ 15.000,00, a t ít ulo de adicional de
insalubr idade, com r eflexo em fér ias, décim o- t er ceir o salár io, aviso pr évio,
r epouso sem anal r em uner ado e FGTS, acr escido de m ult a de 40% . Os
cálculos feit os pelo r eclam ant e est ão cor r et os e o j uízo, em conseqüência,
det er m ina, de plano, a cit ação do r eclam ado, par a pagam ent o, fazendo-
se, a seguir , a penhor a, em dinheir o, do valor cobr ado.
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Em bar gos à execução. O fundam ent o legal par a o seu cabim ent o
cor r esponde ao ar t . 884, caput , da CLT.
GABARI TO D A OAB
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Ação r escisór ia do acór dão pr ofer ido pelo Tr ibunal Regional do
Tr abalho, aj uizado per ant e o m esm o Tribunal ao fundam ent o de violação
lit er al de lei ( inciso V do ar t igo 485 do CPC) , j á que cont r a em pr egado
m enor não cor r e pr escrição ( ar t igo 440 da CLT) .
PROBLEM A 6 4
Em pr egado dispensado com j ust a causa aj uíza reclam ação post ulando o
pagam ent o, ent r e out r os t ít ulos, de fér ias vencidas. O pedido é j ulgado
t ot alm ent e im procedent e, sob a alegação de que a gravidade da falt a
pr at icada – agr essão física a super ior hier ár quico – afast a a possibilidade
de qualquer cr édit o ao em pregado, m esm o sob a r ubrica de fér ias
v encidas.
QUESTÃO: Tendo o pr azo legal decor r ido sem a int er posição de r ecur so,
apr esent ar a m edida processual adequada par a a defesa dos int er esses do
em pregado.
GABARI TO D A OAB
Aj uizada ação rescisór ia, o relat or designado, consider ando não haver sido
j unt ada à pet ição inicial, cer t idão de t r ânsit o em j ulgado da decisão
r escindenda indefer e lim inar m ent e o pedido.
GABARI TO D A OAB
PEÇA: Agr avo regim ent al, par a que a decisão do relat or fique suj eit a ao
ex am e do ór gão com pet ent e par a j ulgam ent o da r escisór ia.
GABARI TO D A OAB
A pet ição dever á ser apr esent ada dir et am ent e ao Tr ibunal, com o pr ev ist o
no ar t . 801, do CPC.
PROBLEM A 6 7
GABARI TO D A OAB
PEÇA: I nquér it o par a apur ação de falt a gr ave, por se t r at ar de dir igent e
sindical, e por t ant o, por t ador de est abilidade pr ovisór ia.
PROBLEM A 6 8
GABARI TO D A OAB
FUN D AM EN TO: invocar o descabim ent o da t ut ela ant ecipada defer ida,
t endo em cont a a ir r ever sibilidade de seus efeit os, bem com o a
im possibilidade de det er m inar - se, em car át er ger al, o pagam ent o de
hor as ext r as a em pregados, sem exam e das peculiar idades de cada
cont r at o de t r abalho.
QUESTÕES
1 . A ação de consignação em pagam ent o é com pat ível com o processo do t rabalho?
Explicar.
2 . É possível pact uar- se com o em pregado bancário, suj eit o a j ornada de seis horas de
t rabalho, a prest ação de duas horas ext ras por dia, m ediant e acordo feit o no m om ent o
da celebração do cont rat o de t rabalho?
3 . Caso o em pregado considere seu cont rat o de t rabalho rescindido, im put ando ao
em pregador descum prim ent o de obrigação im post a por lei e cessando, de im ediat o, a
prest ação de serviço, pode ainda pret ender receber o pagam ent o de v alor
correspondent e ao aviso prévio?
4 . Em audiência de inst rução, pret endendo o reclam ant e ouvir, com o t est em unha,
pessoa com a qual m ant ém laços de am izade ínt im a, o que deverá fazer o advogado do
reclam ado e em que m om ent o deverá m anifest ar- se?
5 . A quem cabe pagar as cust as quando a ação t rabalhist a aj uizada pelo em pregado em
face do em pregador é j ulgada parcialm ent e procedent e? Just ifique sua respost a.
6 . É possível alt erar norm a int erna da em presa que est abelece at é 15 m inut os de
t olerância em relação ao horário de t rabalho, a fim de est abelecer padrão m ais rigoroso,
de t olerância de som ent e 10 m inut os, t endo em cont a o que dispõe o art . 58, § 1º da
CLT? Just ifique sua respost a.
8 . O em pregado que, cont rat ado com o garçom , recebe m ensalm ent e gorj et as em
m ont ant e correspondent e a não m enos do que R$ 1.000,00 pode ainda cobrar de seu
em pregador o pagam ent o do salário m ínim o? Just ifique sua respost a.
9 . Qual o m eio processual adequado para cobrar im port ância cuj o pagam ent o est á
previst o em acordo celebrado perant e com issão de conciliação inst it uída no âm bit o da
cat egoria profissional do em pregado.
1 1 . Em pregado nom eado chefe de delegacia sindical no int erior do Est ado, na form a do
art . 517, § 2º , da CLT, t em est abilidade no em prego? Por que?
1 2 . José, logo que com plet ou 16 anos de idade, é adm it ido com o em pregado em 2001.
Um ano depois, em 2002, é dispensado. Caso venha a aj uizar sua ação apenas no início
de 2005, pode a em presa invocar, com sucesso, a ocorrência de prescrição?
1 3 . Se, depois de apresent ada a defesa, é adiada a audiência, sendo que am bas as
part es, reclam ant e e reclam ado, deixam de com parecer à audiência em prosseguim ent o,
em que deveriam depor, sob ex pressa com inação de confissão em caso de ausência,
com o deverá o j uiz resolver as quest ões cont rovert idas a respeit o dos fat os?
1 4 . Sendo dois os reclam ant es em ação t rabalhist a suj eit a ao procedim ent o com um ,
quant as t est em unhas cada um deles poderá ouvir? Just ifique.
1 7 . Sendo duas as em presas reclam adas, condenadas am bas solidariam ent e, int erpost o
o recurso t am bém por am bas, apenas com a alegação de ser insubsist ent e a
condenação, diant e das provas produzidas, as cust as devem ser pagas por am bas ou o
pagam ent o feit o por um a favorece a out ra? Just ifique.
1 8 . O em pregado que pede dem issão pode ser readm it ido na em presa ant es de
t ranscorridos 60 dias da rescisão de seu cont rat o de t rabalho? Fundam ent e.
2 0 . O em pregado, cont rat ado por 90 dias, após 50 dias de t rabalho, afast a- se por dez
dias, em virt ude de licença m édica, volt ando, após, ao t rabalho. Caso o em pregador
desej e rescindir o cont rat o no prazo aj ust ado, deverá fazer isso após 30 dias do ret orno
do em pregado ou após 40 dias desse ret orno? Por quê?
2 3 . É corret o afirm ar, diant e da regra do art . 29, caput , da CLT, que o cont rat o de
t rabalho é cont rat o do t ipo solene? Por quê?
2 4 . O paradigm a apont ado pelo em pregado em ação t rabalhist a pode, em princípio, ser
ouvido com o t est em unha? Por quê?
3 0 . A Reclam ada t eve, em prim eira audiência, rej eit ada a argüição de exceção de
incom pet ência em razão do lugar. Com o apresent ara t am bém a defesa de m érit o, foi
est a recebida, e adiada a audiência para inst rução. A Reclam ada ent endeu ser necessário
int erpor, desde logo, no prazo de 8 ( oit o) dias, Recurso Ordinário, suscit ando a quest ão
da incom pet ência ex rat ione loci. É acert ada t al providência processual? Fundam ent e a
respost a.
3 1 .Dias após encerrada a inst rução processual, sem qualquer prot est o, a part e
Reclam ada j unt a docum ent os ( Ficha de Regist ro e Cart ões- Pont o) . A j unt ada f oi aceit a e
não se abriu vist a ao Reclam ant e. A ação foi julgada im procedent e, sendo int eiram ent e
fundam ent ada em supost a prova cont ida nos referidos docum ent os. Foi acert ada t al
deliberação do Juízo? Fundam ent e a respost a
3 2 . Est agiário de engenharia, em bora reconhecendo que execut ava t arefas próprias do
est ágio pact uado, post ulou vínculo de em prego, na form a da CLT, sob o único
fundam ent o de que o est ágio era rem unerado e, port ant o, caract erizado o vínculo de
em prego. Est á corret a ou equivocada a int erpret ação ? Fundam ent e.
3 3 . Em pregadora dom ést ica idosa e doent e, solicit ou que seu filho com parecesse, na
condição de prepost o, port ando ordem escrit a, à audiência t rabalhist a que lhe m ovia sua
ex- em pregada. O Juiz do Trabalho não aceit ou a represent ação e considerou- a revel.
Est á corret a a decisão? Fundam ent e.
3 5 . Em presa que fornecia ônibus execut ivo para o t ransport e dos em pregados, que se
deslocavam para local de fácil acesso e com disponibilidade de t ransport e público,
recusou- se a considerar t al percurso com o de horas in it inere. A posição da em presa est á
corret a? Fundam ent e.
3 8 - Pode o em pregador que enfrent a relevant e crise de m ercado, alegando força m aior,
nos t erm os do art . 501, da CLT, pagar aos em pregados dispensados, m et ade da
indenização que seria devida em circunst âncias norm ais? Por quê? Fundam ent e.
4 1 . Tendo sido j ulgada parcialm ent e procedent e reclam at ória t rabalhist a, no prazo
concedido para apresent ar suas cont ra- razões ao Recurso Ordinário da em presa, o
reclam ant e apresent ou Recurso Adesivo. O Juízo rej eit ou, de plano, o referido recurso
adesivo, sob o fundam ent o de expressa vedação const ant e do Enunciado 175- TST. Est á
corret a t al deliberação? Discorra e fundam ent e.
4 2 . Em inquérit o para apuração de falt a grave, após a oit iva de t rês t est em unhas do
Reqt e. e de t rês apresent adas pelo Reqdo., o Juízo det erm inou o encerram ent o da
inst rução. O pat r ono do Reqdo. insist iu em ouvir sua quart a t est em unha, alegando ser
decisiva para a prova de suas alegações e, ant e o indeferim ent o, lavrou prot est o em at a,
fundam ent ado em cerceam ent o de defesa. Tal procedim ent o encont ra am paro legal?
Esclareça e fundam ent e.
4 4 . Mulher t rabalhadora adot ou legalm ent e criança com dois anos de idade e pleit eou da
em presa em pregadora licença- m at ernidade de 60 ( sessent a dias) . O em pregador negou
o pedido, alegando que t al direit o é rest rit o à m ãe gest ant e, conform e art . 7º , XVI I I , da
Const it uição Federal. O pedido da t rabalhadora encont ra am paro? Discorra e
fundam ent e.
4 5 . Menor t rabalhador, com 16 ( dezesseis) anos de idade, at ivou- se legalm ent e por
dezoit o m eses em funções e condições com pat íveis, sendo ent ão despedido. Por ocasião
do pagam ent o das verbas decorrent es da rescisão cont rat ual, os responsáveis legais
exigiram da em presa o pagam ent o dos salários de t odo o período, sob a alegação de que
o m enor não t inha poderes para firm ar recibo de seus salários. É procedent e a
pret ensão? Discorra e fundam ent e.
4 6 . Danilo provocou briga em serviço e agrediu, inj ust am ent e, Renat o, seu colega de
t rabalho. Em conseqüência, a em presa em pregadora puniu Danilo com cinco dias de
suspensão. Em bora não t enha com et ido m ais nenhum a falt a, após o decurso de um ano,
Danilo foi despedido por j ust a causa, sob a alegação da j á m encionada agressão a
Renat o.
Na sit uação descrit a, a posição da em presa est á corret a? Just ifique, com a devida base
legal, a sua respost a.
4 7 . Considere- se que det erm inada em presa, em face da const at ação de prest ação de
serviços em at ividade insalubre, t enha adquirido os necessários equipam ent os de
prot eção individual, dist ribuindo- os aos em pregados. Considere- se, ainda, que, a part ir
do pagam ent o do prim eiro salário subseqüent e a t al aquisição, a em presa t enha passado
a descont ar t ais despesas, em t rês parcelas, no salário de cada um dos em pregados.
Nessa sit uação, a at it ude da em presa encont ra am paro legal? Just ifique a sua respost a
com base na legislação pert inent e.
4 8 . Considere- se que o pat rono de det erm inado reclam ant e, alegando aplicação
analógica do inst it ut o do grupo econôm ico para fins t rabalhist as, t enha inserido, no pólo
passivo de um a ação reclam at ória, par a fins de solidariedade, o locador do im óvel em
que est ava sit uada a em pregadora, na condição de locat ária. Nessa sit uação, o
ent endim ent o do pat rono est á corret o?
Just ifique, com a devida base legal, a sua respost a.
4 9 . Suponha- se que det erm inada em presa t enha j unt ado à defesa, em ação t rabalhist a,
cópia xerográfica não- aut ent icada de um docum ent o, t endo levado, porém , à audiência
inicial o original do docum ent o para a devida conferência. Nessa sit uação, t al
procedim ent o t em previsão legal ou pode o j uízo im pedir a exibição do original para
conferência? Just ifique a sua respost a com a devida fundam ent ação legal.
5 0 . Em det erm inado processo t rabalhist a, por ocasião da execução definit iva, a
reclam ada pret endeu argüir, em bora em nenhum m om ent o t ivesse alegado o fat o,
com pensação de supost o em prést im o que fizera ao t rabalhador, exibindo docum ent o
firm ado pelo em pregado, no início do cont rat o de t rabalho, que perdurara por cinco anos.
Nessa sit uação hipot ét ica, o procedim ent o descrit o encont ra am paro legal na
processualíst ica do direit o do t rabalho? Just ifique sua respost a.
RESPOSTAS
1 . Sim . Exist e om issão e com pat ibilidade da ação indicada com os princípios do processo
do t rabalho, na form a do art . 769, da CLT.
2 . A prát ica é nula, caract erizando a cham ada pré- cont rat ação de horas ext ras. Dela
decorre que o valor do salário e das horas ext ras rem unera apenas a j ornada norm al de
t rabalho, sendo ainda devido o pagam ent o das duas horas ext ras cont rat adas, com
adicional.
3 . Sim . Trat a- se de despedida indiret a, sendo devido, pelo em pregador, o pagam ent o de
aviso prévio, com o explicit ado pelo art . 487, § 4º , da CLT.
4 . Deverá o advogado de o reclam ado cont radit ar a t est em unha, logo após a sua
qualificação e ant es de prest ado o com prom isso.
5 . As cust as devem ser pagas apenas pelo em pregador, pois no processo do t rabalho não
há sucum bência recíproca. Acolhido algum pedido, vencido é o em pregador, que arca
int egralm ent e com as cust as processuais.
6 . Sim . O em pregador, com o t it ular do poder diret ivo, pode est abelecer os parâm et ros
para a prest ação de serviço, observadas as regras m ínim as sobre prot eção do t rabalho. A
alt eração das condições de t rabalho, no ent ant o, não pode prej udicar os em pregados
com cont rat o em vigor, nos t erm os do art . 468, da CLT. Assim , as novas regras aplicam -
se apenas aos em pregados adm it idos depois de sua edição, perm anecendo os
em pregados adm it idos ant es suj eit os aos ant igos crit érios, m ais t olerant es, nos t erm os
da Súm ula 51, do Tribunal Superior do Trabalho.
7 . Sim , pois a est abilidade relacionada com exercício de cargo sindical favorece apenas o
t rabalhador que exerce a at ividade respect iva na em presa.
8 . Sim . As gorj et as int egram a rem uneração, m as não o salário. Est e é sem pre devido
pelo em pregador, garant ido o pagam ent o pelo m enos do salário m ínim o.
9 . O acordo celebrado perant e com issão de conciliação const it ui t ít ulo execut ivo
ext raj udicial. O m eio adequado para cobrar a im port ância nele previst a corr esponde à
ação de execução, a ser processada nos t erm os dos art s. 876 e seguint es da CLT.
1 0 . Sim . De acordo com a I nst rução Norm at iva n. 27, nas ações de com pet ência da
Just iça do Trabalho que não decorram da relação de em prego, com o é o caso da hipót ese
levant ada na quest ão, os honorários advocat ícios são devidos pela part e sucum bent e.
1 1 . Não. A est abilidade sindical abrange apenas os dirigent es do sindicat o eleit os para
cargo de direção na ent idade sindical.
1 2 . Não, em bora o prazo de prescrição, após ext int o o cont rat o de t rabalho, sej a de dois
anos, não corre prescrição em prej uízo de m enor, nos t erm os do art . 440, da CLT.
1 4 . lit isconsórcio at ivo é facult at ivo. Aceit ando- se a form ação do lit isconsórcio, os
reclam ant es suj eit am - se ao lim it e legal de t rês t est em unhas ao t odo.
1 5 - Trat a- se do cham ado regim e de t em po parcial, que acarret a a proibição de prest ação
de horas ext ras ( CLT, art . 59, § 4 º ) e a redução da duração das férias ( CLT, art . 130- A)
1 6 . Deverá consignar em j uízo o crédit o cobrado, a fim de que no processo se resolv a
quem é o seu legít im o credor, evit ando- se o risco de pagam ent o incorret o.
1 7 . As cust as pagas por um a part e favorecem a out ra, quando não haj a pedido de
exclusão da lide, at é por serem elas fixadas para o processo e não por part es. Pode- se
aplicar, por analogia, a solução da Súm ula 128, I I I , do TST.
1 8 . Sim . A lei não proíbe a readm issão do em pregado e nem fix a int erv alo m ínim o de
t em po para que isso ocorra, com o se infere, inclusive, do dispost o no art . 133, I , da CLT.
1 9 . Sim . A lei não im pede que sej am deduzidos cum ulat ivam ent e os pedidos. O que não
pode haver, em princípio, é o pagam ent o de am bos os adicionais, cabendo ao em pregado
opt ar pelo que lhe for m ais favorável.
2 1 . Sim . Não exist e prazo de experiência sem regist ro do cont rat o de t rabalho.
2 2 . Não, pois o caseiro é t rat ado com o em pregado dom ést ico, o qual não t em direit o
assegurado por lei ao FGTS.
2 4 . Sim , pois não exist e nenhum im pedim ent o lega a que sej a o paradigm a indicado
com o t est em unha. Apenas se verificado, concret am ent e, algum óbice é que seu
depoim ent o, com o t est em unha, não poderá ser t om ado.
2 6 . Não, pois se t rat a de decisão int erlocut ória, não recorrível de im ediat o, nos t erm os
dos art . 893, § 1º , da CLT, e Súm ula 214, do TST.
2 7 . Não. O art . 843, par. 1º . da CLT, facult a, de form a expressa a represent ação, t al
com o o fez a Recda.
2 9 . Não, ant e a absolut a inexist ência de ident idade de m at éria ( CLT, art . 842) .
3 0 . Não. Tal m at éria não é recorrível de im ediat o, ant e os t erm os claros do art . 799, §
2º da CLT.
3 1 . A decisão j udicial foi equivocada : em prim eiro lugar, porque a j unt ada de
docum ent os foi int em pest iva, ficando preclusa a m at éria sobre a qual versava. Adem ais,
violaram - se, flagrant em ent e, os princípios do cont radit ório e da am pla defesa ( C.F., art .
5º LV, bem com o o art . 398 do CPC) .
3 2 . Não. A Lei 6.494/ 77, em seu art . 4º , dispõe expressam ent e que o est ágio não cria
vínculo em pregat ício e que o est agiário poderá receber bolsa, ou out ra form a de
cont raprest ação.
3 3 . A decisão j udicial é incorret a j á que a j urisprudência é pacífica ao aceit ar t al form a
de represent ação, em se t rat ando de em pregador dom ést ico. A própria O.J. 99 da SDI - I
dispõe no m esm o sent ido.
3 4 . A int erpret ação da em presa est á incorret a. O art . 6º da CLT prevê que não se
dist ingue o t rabalho realizado no est abelecim ent o e o execut ado no dom icílio do
em pregado, sendo relevant e apenas os elem ent os que im pliquem caract erização da
relação de em prego.
3 5 . Sim , a posição da em presa est á corret a. A m at éria foi obj et o da Súm ula no. 90 do
TST, que culm inou por ser incorporada no ordenam ent o por m eio do art . 58, par. 2º da
CLT, que est abelece de form a t axat iva as condições para que o t em po de percurso sej a
com put ado na j ornada de t rabalho.
3 6 . A pret ensão é im procedent e. O art . 458, par. 2º , inciso I I , da CLT, dispõe, de form a
expressa, que t ais ut ilidades fornecidas pelo em pregador “ não serão consideradas com o
salário” .
3 7 . Não. A cont rovérsia não envolve dissídio ent re em pregado e em pregador, m as sim
dissídio ent re associados de sindicat o, com pet indo à Just iça Com um Est adual decidi- la.
4 0 . Diant e da negat iva de exist ência de relação de em prego, o processo adm inist rat ivo
deve ser sobrest ado, encam inhando- se o aut o à Just iça do Trabalho, para que sej a
t om ada decisão a respeit o da alegação feit a pela em presa.
4 1 . Não. Referido Enunciado foi, de há m uit o, revist o e cancelado, prev alecendo hoj e
pacífica j urisprudência que ent ende com pat ível o Recurso Adesivo em m at éria
t rabalhist a, em especial a Súm ula 283, do TST.
4 2 . Sim . Tendo em vist a que o art igo 821 da CLT aut oriza a oit iva de at é 6 t est em unhas
para cada part e.
4 4 . Sim . O pedido da t rabalhadora encont ra am paro legal. Ocorre que o art . 7 º , “ caput ” ,
da Const it uição Federal, assegura direit os m ínim os aos t rabalhadores, nada im pedindo
que out ros event uais direit os sej am assegurados por lei. Na espécie, o art . 392- A,
parágrafo 2º , da CLT é expresso no sent ido de que a m ãe adot ant e, t endo em vist a a
idade da criança, t erá direit o de licença- m at ernidade de 60 dias, conform e pret endido.
4 5 . Não. A pret ensão é im procedent e, t endo em vist a que o art . 439 da CLT dispõe
expressam ent e que é lícit o ao m enor firm ar recibo de pagam ent o do próprio salário.
4 6 . A posição da em presa é t ot alm ent e equivocada: em prim eiro lugar, o ordenam ent o
j urídico- t rabalhist a não adm it e dupla punição, com o no caso relat ado ( “ bis in idem ” ) ;
adem ais, ainda que assim não fosse, o m esm o sist em a j urídico não adm it e a falt a de
im ediat idade da punição, sob pena de considerar- se o cham ado “ perdão t ácit o” .
4 7 . O posicionam ent o da em presa não encont ra am paro legal. Com efeit o, é obrigação
do em presário a aquisição dos EPI s, que deverão ser dist ribuídos grat uit am ent e aos
em pregados afet ados pelas condições nocivas do am bient e de t rabalho ( CLT, art . 166) .
4 8 . Não, t al ent endim ent o não apresent a a m enor lógica. A quest ão da solidariedade dos
com ponent es do cham ado “ grupo econôm ico” para fins t rabalhist as est á claram ent e
definida no art . 2º e seus parágrafos da CLT, em nenhum m om ent o cogit ando da
sit uação de locador do im óvel.
4 9 . Sim . Tal procedim ent o t em expressa previsão legal ( CLT, art . 830) , sendo válida a
conferência “ perant e o j uiz ou t ribunal” , conform e dicção claríssim a do t ext o j á
m encionado.
5 0 . Não. O pr ocedim ent o da em presa r eclam ada est á t ot alm ent e equivocado. Na form a
do art . 767 da CLT a com pensação som ent e poderá ser argüida com o m at éria de defesa.
No m esm o sent ido é a j urisprudência pacífica consolidada na Súm ula 48 do TST, no
sent ido de que “ a com pensação só poderá ser argüida com a cont est ação” .