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A sequência de relações tróficas pelas quais a energia alimentar. Essa cadeia possui
muitos elos (ex.: plantas, herbívoros e carnívoros), são chamados de Níveis Tróficos.
Os organismos que não são produtores primários representam os demais níveis tróficos,
e são chamados de Heterótrofos. Esse grupo inclui os consumidores e os
decompositores.
É importante ressaltar que a matéria pode circular de modo contínuo entre diferentes
compartimentos do ecossistema, entretanto, a energia só pode ser usada uma única vez.
Por isso, todos os ecossistemas dependem de um fluxo contínuo de energia
Energia Termodinâmica
A radiação tem dois componentes muito importantes:
a Quantidade, que se refere ao quanto de energia chega em determinada região
da superfície do planeta, e que varia bastante com o passar do dia e das estações
do ano;
e a Qualidade, que está diretamente relacionada aos diferentes tipos de radiação
que podem ser expressos pelos seus comprimentos de onda.
Assim, podemos ter a luz ultravioleta, a luz visível, que é a mais importante para a
produção primária, e o infravermelho.
O comportamento da radiação será diferente em um ambiente terrestre e em um
ambiente aquático.
Tal como em qualquer sistema sujeito às leis da Física, o comportamento da energia nos
sistemas naturais está regido pelas leis da termodinâmica.
Fotossíntese e Quimiossíntese
Assim, a fonte primordial de toda a energia dos ecossistemas é o Sol. Entretanto, menos
de 1% da radiação solar que incide sobre o planeta é efetivamente utilizada pelos
organismos vivos, sendo captada pelos organismos fotossintetizantes e armazenada
como energia química.
A Produtividade Primária Bruta (PPB), por sua vez, corresponde à taxa fotossintética
total. Em outras palavras, o que ficará disponível para os Consumidores Primários é a
Produtividade Primária Líquida.
No mar, a Produtividade Primária Líquida deve estar entre 50 a 60x109 toneladas por
ano.
Percebe-se que, embora os oceanos cubram dois terços da superfície terrestre, eles são
responsáveis por apenas um terço de toda a Produtividade Primária Global.
Muitas áreas continentais recebem radiação solar abundante, mas carecem de água
(como as regiões desérticas);
Com exceção das zonas de Ressurgência a maior parte das áreas oceânicas é deficiente
em nutrientes minerais.
Essas massas de água transportam uma grande quantidade de nutrientes presentes nas
zonas mais profundas e frias para zonas mais superficiais, resultando em um aumento na
produção primária do fitoplâncton, que serve como alimento para organismos de outros
níveis tróficos, como o zooplâncton e os peixes.
O fluxo de energia através de cada nível trófico sempre deve diminuir conforme o nível
trófico aumenta. Portanto, a Pirâmide de Energia nunca pode estar invertida.
Por vários motivo, a taxa de fluxo de energia através de um dado nível trófico diminui
conforme aumenta o nível trófico,
Isso acontece porque as transferências de energia nunca são 100% eficientes, fazendo
com que nem toda a energia contida em uma presa seja disponível para um predador.
Parte dessa energia é perdida na conversão dos tecidos da presa em tecidos do predador.
Parte da energia da presa não é sequer assimilada pelo predador, que corresponde ao
material não digerível que será disponibilizado para os decompositores. A eficiência da
transferência de energia entre níveis tróficos também é reduzida devido a táticas de fuga
da presa, ou de defesas químicas das plantas.
Cada organismo de cada nível trófico consome boa parte de sua energia disponível em
suas próprias atividades metabólicas, reduzindo a quantidade de energia disponível para
os níveis tróficos superiores. Grande parte da energia de um sistema é simplesmente
dissipada na forma de calor.
Pirâmide de Biomassa:
Uma Pirâmide Invertida de número ocorre, por exemplo, quando uma única árvore
suporta um número muito maior de insetos fitófagos.
Uma Pirâmide Invertida de Biomassa pode ser observada quando uma biomassa
pequena de presas com alta taxa de renovação suporta uma biomassa maior de
predadores com taxa de renovação mais lenta.