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Coberturas
Abordar o tema coberturas para feridas é sempre desafiador. Diariamente
são lançados produtos novos para a comercialização e é muito provável que ao
publicar esse material, as informações sobre a variedade de coberturas disponíveis
já estaria ultrapassado. Portanto, esse módulo não tem a pretensão de falar sobre
todas as coberturas disponíveis, mas sim sobre aquelas comumente encontradas
nas Unidades Básicas de Saúde do SUS, de acordo com a nossa experiência.
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• reduzir o edema;
• reduzir a dor;
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Tecido de granulação
TELA DE
SILICONE
COBERTURA NÃO
ADERENTE
HIDROPOLÍMEROS
GRANULAÇÃO
GAZES IMPREGNADAS
UMIDIFICANTE
AGE/TCM
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Tecido de necrose
ALGINATOS
GASE IMPREGNADA
LIQUEFAÇÃO COM CLORETO
DE SÓDIO
COLAGENASE
NECROSE
HIDROFIBRAS
PAPAÍNA
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Sulfadiazina de prata
Por estar disponível na maioria dos serviços de saúde, esse antibiótico tópico
é amplamente utilizado, muitas vezes de forma indiscriminada. Esse produto não
promove desbridamento autolítico, nem equilíbrio da umidade, possui pouca
quantidade de prata no seu formato ionizado e grande absorção sistêmica, quando
comparado com novas coberturas a base de prata. Ainda, para que a ação da prata
seja eficiente, é necessário que a aplicação seja feita duas vezes ao dia, pois seu
período de ação é de aproximadamente 12 horas. Essa rotina, além de impraticável
na maioria dos casos, vai contra outras recomendações de perturbar minimamente
o leito da ferida (LANDIS et al., 2018; STORM-VERSLOOT et al., 2010)
Bota de Unna
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Sua aplicação é realizada em espiral e deve ser iniciada na base dos dedos do pé,
continuar perna acima, incluindo calcanhar, e finalizar na tuberosidade tibial (abaixo
do joelho). Como o formato da perna varia muito, a sua aplicação deve ser frouxa e
leve, permitindo que as dobras da bandagem preencham os espaços e acompanhem
o contorno de cada perna. A maior compressão deve ser aplicada no tornozelo e na
parte mais distal da perna, diminuindo de modo gradual até sua finalização. Orienta-
se a utilização de uma cobertura não aderente sobre a ferida antes de aplicar a bota,
a fim de evitar trauma à ferida, quando for removida (BORGES, 2011; BARANOSKY
E AYELLO, 2016).
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Não Cefalaxina
Presença de secreção
Infecção leve purulenta ou fatores de
risco para MRSA*
Sim Sulfametoxazol/Trimetroprim
Úlcera
Infecção moderada
venosa
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Úlcera de
Infecção moderada
pressão
Cefalaxina OU
Não
Amoxicilina/Clavulanato
Presença de secreção
Infecção leve purulenta ou fatores de
risco para MRSA* Cefalaxina+
Sim Sulfametoxazol/Trimetroprim
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Referências
ALGUIRE, P. C.; MATHES, B. M. Medical management of lower extremity chronic
venous disease. Waltham (MA): UpToDate, 22 abr. 2020. Disponível em: https://
www.uptodate.com/contents/medical-management-of-lower-extremity-
chronic-venous-disease.
BORGES, Eline Lima. Feridas: úlceras dos membros inferiores- Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011
LANDIS, S et al. Infections in Chronic Wounds. In: KRASNER, D. L.; VAN RIJSWIJK,
L. Chronic Wound Care: the essentials e-book. Malvern: Healthcare made
practical, 2018.
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Equipe Responsável
A Equipe de coordenação, suporte e acompanhamento do Curso é formada por integrantes
do Núcleo de Telessaúde do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS-UFRGS).
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