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2) Produtos, bens e mercadorias 10
4) Imposto de Importação 16
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5) Questões Comentadas - Regramento constitucional e legislação específica - Multibancas 75
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7) Questões Comentadas - Produtos estrangeiros, nacionais, nacionalizados e desnacion. - Multibancas 79
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10) Lista de Questões - Produtos, bens e mercadorias - Multibancas 161
11) Lista de Questões - Produtos estrangeiros, nacionais, nacionalizados e desnacion. - Multibancas 163
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São vários. Em uma importação, incidem, a princípio, o Imposto de Importação (II), o Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS), e as contribuições PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação.
Há, ainda, taxas que são cobradas em decorrência da utilização dos sistemas de comércio exterior
(Taxa de Utilização do SISCOMEX e a Taxa de Utilização do Mercante). Dependendo da operação,
há também a incidência de contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE-
Combustíveis e Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM).
Imposto de Importação
(I.I)
Principais tributos em uma
PIS/PASEP-Importação
COFINS-Importação
ICMS
Mais à frente, a CR/88 estabelece, ainda, que as contribuições sociais e de intervenção sobre o
domínio econômico incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros (art. 149, §
2º, inciso II, da CR/88). As taxas (de utilização do SISCOMEX e do Mercante), por outro lado, foram
instituídas pela União com fundamento no art. 145, inciso II, da CR/88.
Na órbita dos estados, está a competência para instituir o ICMS, que incidirá também sobre a
entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não
seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade (art. 155, inciso II, e §2º,
inciso IX, alínea "a", da CR/88).
Aqui a história é diferente! A resposta é que, sobre as operações de exportação, irá incidir somente
o imposto de exportação (I.E). A CR/88, em perfeita consonância com os objetivos de política
comercial do país, estabeleceu várias regras de não-incidência tributária sobre operações de
exportação.
Com efeito, a política comercial brasileira busca incentivar as exportações como forma de obter o
desenvolvimento econômico nacional. Destaque-se que todas as hipóteses de não-incidência
previstas na CR/88 são imunidades tributárias. A propósito, imunidade é precisamente uma
hipótese de não-incidência constitucionalmente qualificada.
Nesse sentido, pode-se verificar que a CR/88 dispõe que o IPI não incidirá sobre produtos
industrializados destinados ao exterior (art. 153, inciso III). Por sua vez, a CR/88 determina que o
ICMS não incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços
prestados a destinatários no exterior (art. 155, inciso X, alínea "a").
Por último, o art. 149, § 2º, inciso II, da CR/88, autoriza a incidência de contribuições sociais e de
intervenção no domínio econômico apenas sobre a importação de produtos estrangeiros ou
serviços, ao passo que o art. 149, § 2º, inciso I, da CR/88, dispõe que essas contribuições não
poderão incidir sobre as receitas decorrentes de exportação. Assim, podemos dizer que, na
exportação, temos: i) imunidade de IPI; ii) imunidade de ICMS e; iii) imunidade de contribuições
sociais e de contribuições de intervenção no domínio econômico.
ICMS
PIS/PASEP-Importação
COFINS-Importação
AFRMM
CIDE-Combustíveis
2) Imunidades na Exportação:
Imunidade do ICMS
Imunidade do IPI
Imunidade das contribuições sociais e de contribuições de intervenção no domínio
econômico
A tributação sobre o comércio exterior, como se pode perceber, não tem finalidade arrecadatória,
mas sim extrafiscal. O governo a utiliza como forma de regulação econômica. Assim, alguns
princípios constitucionais tributários não se aplicam aos tributos incidentes sobre o comércio
exterior.
O princípio da legalidade está previsto no art. 150, inciso I, da CR/88, e dispõe que é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o
estabeleça. Em outras palavras, a norma competente para instituir e aumentar a alíquota de um
tributo é a lei.
O princípio da anterioridade, por sua vez, está insculpido no art. 150, inciso III, alínea "b", da
CR/88. Segundo esse princípio, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou. Assim, se uma lei majora um tributo em agosto de 2014, este somente
poderá ser recolhido pela alíquota maior a partir de 1º de janeiro de 2015.
Assim, suponha que uma lei majore um tributo em 1º de novembro de 2014. Pelo princípio da
anterioridade, o tributo poderia ser recolhido pela alíquota maior a partir de 1º de janeiro de 2015.
No entanto, há que se observar também a noventena, de modo que o tributo somente poderá ser
cobrado pela alíquota maior 90 dias após 1º de novembro de 2014, ou seja, em 1º de fevereiro de
2015.
Agora que já recordamos esses princípios constitucionais tributários, vejamos como eles são
excepcionados em relação aos tributos incidentes sobre o comércio exterior:
Não obedece ao princípio da legalidade quanto à alteração de alíquotas, o que quer dizer que
não há necessidade de lei para alterar a alíquota do imposto de importação. Hoje, a alteração de
alíquotas do imposto de importação compete à Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), que o faz
mediante Resolução.
Mas se uma questão disser que a CAMEX fixa a alíquota dos tributos incidentes sobre o comércio
exterior, ela estará errada. Por quê?
Porque sobre o comércio exterior há incidência de vários outros tributos além do imposto de
importação e do imposto de exportação.
d) PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação:
No mais, os tributos incidentes sobre o comércio exterior devem observar o mesmo regramento
constitucional geral previsto para os demais tributos. A matéria deve ser estudada em maiores
detalhes no curso de Direito Tributário, mas podemos destacar, exemplificativamente, que:
a) É vedado à União, aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal estabelecer tratamento
desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente (isonomia);
b) É vedado à União, aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal cobrar tributos em
relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado (irretroatividade);
c) É vedado à União, aos estados, aos municípios e ao Distrito Federal utilizar tributo com
efeito de confisco;
d) É vedado à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou
que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados
a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões
do País;
e) É vedado à União instituir isenções de tributos da competência dos estados, dos municípios
ou do Distrito Federal (isenções heterônomas);
f) É vedado aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, estabelecer diferença tributário
entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
(Questão Inédita) São tributos que podem incidir sobre uma operação de importação o Imposto
de Importação, o Imposto sobre Produtos Industrializados, o ICMS, o PIS-Importação, a COFINS-
Importação, a Taxa de Utilização do SISCOMEX, a Taxa de Utilização do Mercante, o AFRMM e a
CIDE-Combustíveis.
Comentários
De fato, os nove tributos relacionados na assertiva podem incidir em uma operação de importação.
Gabarito: certa
PRODUTOS, BENS E MERCADORIAS
Qual a diferença entre produtos, bens e mercadorias? 1
Bens são coisas, corpóreas e incorpóreas, possuidoras de utilidade econômica e que representam
riqueza incorporada ao patrimônio e passível de avaliação pecuniária (avaliação em dinheiro). São
exemplos de bens: os imóveis (casas, prédios), veículos, televisões, notebooks, ipads, etc.
Produto, por sua vez, é o nome que se atribui a toda e qualquer coisa ou utilidade que foi extraída
de outra. Trata-se de um conceito abrangente, mais amplo, inclusive, que o de bem. Isso porque
a palavra “produtos” abrange até mesmo coisas que não sejam passíveis de avaliação econômica.
Existem produtos agrícolas, produtos industrializados, minerais, intelectuais, etc.
Mercadorias, por fim, são coisas que servem como objeto de operações comerciais. Toda
mercadoria é um bem, mas nem todo bem é mercadoria. Apenas são mercadorias os bens móveis
destinados à realização de operações mercantis. A título de exemplo, a bagagem de viajantes não
pode ser considerada mercadoria, mas apenas um bem.
O Código Aduaneiro do Mercosul, embora ainda não esteja em vigor, nos traz o
conceito aduaneiro de “mercadoria”.
Tais conceitos (bens, produtos e mercadorias) são importantes para interpretarmos a incidência
do imposto de importação e do imposto de exportação. Vejamos o que nos informa a CF/88:
1
Os conceitos apresentados a seguir foram extraídos do seguinte artigo:
MEIRA, Liziane Angelotti. Imposto sobre a Importação. In: Temas Atuais de Direito Aduaneiro, Coord: Rosaldo Trevisan. São Paulo:
Lex Editora, 2008, pp. 103-106.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
Como se percebe da leitura do art. 153, o legislador constituinte autorizou a União a instituir o
imposto de importação e o imposto de exportação, os quais podem incidir sobre produtos,
conceito este que já vimos que é mais amplo do que o de mercadorias e que o de bens.
Vamos agora dar uma olhada no que nos informa o Regulamento Aduaneiro, cujos dispositivos
advém do Decreto-Lei nº 37/66! 2
...
Analisando esses artigos, verifica-se que foi feita menção ao termo “mercadoria”. Mas será que a
incidência do imposto de importação e do imposto de exportação é mesmo tão restrita assim?
Como vimos, “mercadoria” engloba apenas os bens móveis objeto de operações comerciais.
Segundo Liziane Angelotti, à primeira vista, pode parecer que o legislador exerceu apenas parcela
restrita de sua competência, afinal a Constituição autorizou a incidência do I.I e I.E sobre produtos,
cujo conceito é bem mais amplo que o de mercadorias.
2
Várias normas do Regulamento Aduaneiro vêm desse Decreto-Lei que, pasmem, é de 1966. As normas de comércio exterior
precisam, urgentemente, ser reformadas e adequadas à nova realidade internacional.
Conclui-se, a partir desse debate, que não se pode afirmar, a partir de uma interpretação
sistemática do ordenamento jurídico nacional, que o imposto de importação e o imposto de
exportação incidam apenas sobre mercadorias. O imposto de importação e o imposto de
exportação incidem sobre bens. 3
1) Na prova, você deve marcar como correta uma assertiva que traga a literalidade dos artigos e
art.212 do R/A:
3) Lembre-se, por último, de que a literalidade da CF/88 prevê que a União está autorizada institua
imposto sobre a importação de produtos estrangeiros e imposto sobre a exportação de produtos
nacionais ou nacionalizados.
Comentários
3
MEIRA, Liziane Angelotti. Imposto sobre a Importação. In: Temas Atuais de Direito Aduaneiro, Coord: Rosaldo Trevisan. São
Paulo: Lex Editora, 2008, pp. 103-106.
A CF/88 dispõe que compete à União instituir impostos sobre a importação de produtos
estrangeiros.
Gabarito: errada
PRODUTOS ESTRANGEIROS, NACIONAIS, NACIONALIZADOS E
DESNACIONALIZADOS
Vamos entender esses conceitos, que serão muito importantes para entendermos a tributação no
comércio exterior.
1
Para determinar se um produto é ou não nacional, devem ser observadas as regras de origem.
retorno ao Brasil. Destaque-se que o retorno de uma exportação temporária é
denominado reimportação.
(Questão Inédita) Não são considerados nacionais os produtos que apenas sofreram
transformação em território nacional, ainda que a transformação seja substancial.
Comentários
Gabarito: errada
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Introdução:
Diante de todas essas hipóteses, é fácil perceber que o governo brasileiro precisa de flexibilidade
para poder alterar as alíquotas do imposto de importação de forma rápida. Com base nessa ideia,
a CR/88 determinou, em seu art. 153, § 1º, que, atendidas as condições e os limites estabelecidos
em lei, é facultado ao Poder Executivo alterar as alíquotas do imposto de importação. Em outras
palavras, a CF/88 estabelece que o imposto de importação não obedece ao princípio da
legalidade quanto à alteração de alíquotas. Atualmente, a alteração das alíquotas do imposto de
importação compete à CAMEX (Câmara de Comércio Exterior), que o faz mediante Resolução.
Cabe destacar, todavia, que a alteração das alíquotas do imposto de importação deve observar
os compromissos internacionais assumidos pela República Federativa do Brasil, sob pena de
responsabilidade internacional. Nesse sentido, há limites tarifários máximos para o imposto de
importação acordados pelo Brasil na OMC, os quais só podem ser ultrapassados caso realizada
renegociação multilateral.1 Ademais, os membros do MERCOSUL definem em conjunto as
alíquotas do imposto de importação, salvo nas hipóteses de exceção à TEC. 2
Lançamento
Como você deve ter estudado em Direito Tributário, existem três modalidades de lançamento: i)
lançamento de ofício ou direto; ii) lançamento por declaração ou misto e; iii) lançamento por
homologação (“autolançamento”).
1
O art. II do GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) estabelece que nenhum membro da OMC poderá conceder, aos
produtos de outros membros, tratamento menos favorável do que o previsto em sua Lista de Concessões. A Lista de Concessões
representa, assim, o limite máximo do imposto de importação que cada Estado-membro se comprometeu a observar.
2
O MERCOSUL, por tratar-se de uma união aduaneira, aplica uma Tarifa Externa Comum em relação às importações de terceiros
países. As alíquotas da TEC são definidas em conjunto pelos Estados-membros do MERCOSUL. No MERCOSUL, todavia, existem
diversas exceções à TEC (produtos em relação aos quais não se aplica a alíquota da TEC), o que nos permite dizer que esse bloco
regional trata-se de uma união aduaneira imperfeita.
3
O princípio da anterioridade está previsto no art. 150, inciso III, alínea b, da CF/88, que veda aos entes federativos cobrar tributos
no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Por sua vez, o princípio da noventena
(anterioridade nonagesimal) está previsto no art. 150, inciso III, alínea c, da CF/88, vedando aos entes federativos cobrar tributos
antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Os dois princípios são
verdadeiras limitações constitucionais ao poder de tributar e são, em regra, exigidos cumulativamente. Destaque-se que o imposto
de importação não precisa obedecer a nenhum desses princípios.
Modalidades de
Lançamento
À primeira vista, você pode me dizer: “Ah, o lançamento do imposto de importação é por
declaração! Afinal existe uma Declaração de Importação!”
Mas isso está errado. Em regra, o imposto de importação é objeto de lançamento por
homologação. Apenas nos casos em que a autoridade aduaneira verifica incorreções nos
procedimentos adotados pelos importadores é que se promove o lançamento de ofício do
imposto de importação.
A homologação poderá ser expressa ou tácita. A homologação será expressa quando, por meio
de ato administrativo, a autoridade declarar a concordância com a atividade realizada pelo sujeito
passivo. Por outro lado, a homologação será tácita quando for ultrapassado o prazo legal para a
homologação expressa sem que a autoridade administrativa se posicione.
Nesse sentido, o art. 150, § 4º, do CTN, dispõe que se a lei não fixar prazo para a homologação,
será ele de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador. Uma vez expirado esse prazo
sem que a Fazenda Pública tenha se pronunciado, o lançamento considera-se homologado e o
crédito tributário definitivamente extinto, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou
simulação.
Segundo a doutrina tributarista majoritária, o fim do prazo para homologação (5 anos), além de
implicar em homologação tácita, opera a decadência do direito de a Administração Tributária
constituir o crédito tributário, lançando de ofício eventuais diferenças apuradas. Portanto, pode-
se afirmar que, em regra, o imposto de importação irá decair em 5 (cinco) anos a contar da data
da ocorrência do fato gerador.
a) se a alíquota do imposto for ad valorem, a base de cálculo do I.I será o valor aduaneiro.
As regras para a determinação do valor aduaneiro estão previstas no Acordo sobre a
Implementação do art. VII do GATT, que, por ter sido regularmente internalizado no
ordenamento jurídico interno, possui status de lei ordinária.
O valor aduaneiro não é exatamente o valor CIF (valor da mercadoria somado ao
frete e seguro internacionais). Entretanto, as principais parcelas que compõem o
valor aduaneiro são, de fato, o valor da mercadoria, o frete e o seguro
internacionais. Assim, podemos afirmar o seguinte:
O cálculo do imposto de importação será feito, então, pela aplicação das alíquotas fixadas na
Tarifa Externa Comum (TEC) sobre a base de cálculo determinada conforme as regras anteriores.4
Isso não se aplica às remessas postais internacionais (quando sujeitas ao regime de tributação
simplificada), aos bens enquadrados como bagagem de viajante procedente do exterior (quando
sujeitos ao regime de tributação especial) e às mercadorias procedentes da República do Paraguai,
importadas por via terrestre, quando aplicado o Regime de Tributação Unificada (RTU).
Além disso, quando se tratar de mercadoria importada ao amparo de acordo internacional firmado
pelo Brasil, prevalece o tratamento tributário nele previsto, salvo se a aplicação da TEC for mais
favorável (art. 95, do R/A).Notem que a alíquota aplicável é aquela que estiver em vigor na data
da ocorrência do fato gerador.
Ainda, segundo o art. 97 do R/A, para efeitos de cálculo do imposto, os valores expressos em
moeda estrangeira deverão ser convertidos em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data
em que se considerar ocorrido o fato gerador.
Com a entrada em vigor da Decisão CMC nº 13/2007, em 03/06/2012, a taxa de câmbio aplicável
passou a ser a taxa diária estabelecida pelo banco central ou autoridade monetária central de cada
4
Não podemos nos esquecer de que existem as exceções à TEC. Os produtos relacionados como exceções à TEC não se sujeitam
às alíquotas previstas na TEC, mas sim às alíquotas do I.I discricionariamente definidas pela CAMEX.
Estado Parte, tomando-se a taxa vigente no fechamento do dia anterior ao da data da numeração
do despacho de importação. 5
Comentários
Gabarito: errada
Comentários
Quando a alíquota for específica, a base de cálculo do imposto de importação será a quantidade
de mercadoria na unidade de medida estabelecida. A base de cálculo do I.I será o valor aduaneiro
quando a alíquota for ad valorem.
Gabarito: errada
5
Para fins de concurso público, o candidato pode considerar como correta tanto a literalidade do art. 97 quanto a regra insculpida
na Decisão CMC nº 13/2007.
Pagamento
O depósito para garantia de qualquer natureza será feito na Caixa Econômica Federal (CEF), na
forma da legislação específica.
Fato gerador
O imposto de importação é tributo de competência da União que tem como fato gerador a
entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro (ou no território nacional). O
Regulamento Aduaneiro dispõe exatamente nesse sentido no art. 72, estabelecendo que o fato
gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.
Mas aí cabe fazer a pergunta: em que momento exato se considera que uma mercadoria
estrangeira entrou no território aduaneiro?
A definição do momento temporal exato em que ocorre o fato gerador do imposto de importação
é muito importante, uma vez que o cálculo do tributo deverá ser realizado levando-se em
consideração a alíquota vigente no momento da ocorrência do fato gerador. Mas não pense você
que é fácil definir esse momento temporal... Imagine se tivéssemos que saber exatamente quando
um avião entrou no espaço aéreo brasileiro! Ou, então, o momento exato em que um navio entrou
nas águas territoriais do país!
Em virtude dessas complicações, dispõe o art. 73 do R/A que se considera ocorrido o fato gerador
do imposto de importação na data do registro da declaração de importação de mercadoria
6
A literalidade do Regulamento Aduaneiro ainda faz menção ao “Ministério da Fazenda”.
submetida a despacho para consumo. Segundo entendimento do STJ, embora o fato gerador do
imposto de importação ocorra com a entrada da mercadoria estrangeira no território nacional,
este apenas se aperfeiçoa com o registro da Declaração de Importação no regime comum (REsp
362.910/PR).
Mas não pensem que é tão simples assim, não! Vejamos o que diz o inteiro teor do art. 73 do R/A:
Art. 73. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador:
O Regulamento Aduaneiro define outros momentos temporais para que se considere como
ocorrido o fato gerador do imposto de importação. Cada um deles se refere a uma situação
específica. Vejamos:
1) O art. 73, inciso I nós já estudamos. Quando uma mercadoria é despachada para consumo7, ou
seja, quando é importada a título definitivo, o fato gerador do imposto de importação considera-
se ocorrido na data do registro da Declaração Importação (DI) – atualmente, no âmbito do Sistema
Portal Único de Comércio Exterior – PUCOMEX, está em fase de implantação a Declaração Única
de Importação (DUIMP), que substituirá, no futuro, a DI.
2) O art. 73, inciso II estabelece as situações em que a data da ocorrência do fato gerador é o dia
do lançamento do crédito tributário. Trata-se de situações em que não se faz registro de
Declaração Importação (DI).
a) A alínea “a” se refere aos bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime
de importação comum. Quanto a esse ponto, cabe destacar que há dois regimes de tributação
possíveis para as remessas postais internacionais: o regime de tributação simplificada e o regime
de tributação comum.
7
Existem três tipos de despacho aduaneiro: i) despacho para consumo: aplicável às mercadorias importadas a título definitivo
(mercadorias nacionalizadas); ii) despacho para admissão: aplicável às mercadorias que ingressam no país ao amparo de regimes
aduaneiros especiais e; iii) despacho para internação: aplicável as mercadorias que saem da Zona Franca de Manaus ou Áreas de
Livre Comércio em direção ao restante do território nacional.
máximo dos bens importados ao amparo desse regime é US$ 3.000,00 e a alíquota do imposto
de importação incidente será de 60%.
Ressalte-se que as remessas no valor total de até US$ 50,00 estão isentas de impostos, com a
condição de que sejam transportadas pelo serviço postal e que remetente e destinatário sejam
pessoas físicas. Alguns bens não se submetem ao regime de tributação simplificada: bebidas
alcoólicas, fumo e produtos de tabacaria.
O regime de tributação comum, por sua vez, se aplica às importações de remessas postais
internacionais cujo valor supere os US$ 3.000,00 ou caso o produto seja bebida alcoólica ou
produto de tabacaria. Nesse caso, haverá necessidade de registro da Declaração de Importação
(DI).
b) A alínea “b” diz respeito aos bens enquadrados no conceito de bagagem, acompanhada ou
desacompanhada. Bagagem acompanhada é o conjunto de bens que o viajante traz consigo no
mesmo meio de transporte em que realiza a viagem, os quais não estão amparados por
conhecimento de embarque ou documento de mesma finalidade. Bagagem desacompanhada,
por outro lado, é o conjunto de bens que chega ao país ou vai para exterior em decorrência da
viagem do indivíduo. Tais bens estão amparados por conhecimento de embarque (conhecimento
de carga).
Há, fundamentalmente, quatro tratamentos distintos para os bens trazidos ao país por viajantes,
conforme previsto na IN RFB nº 1.059/10. São eles: i) isenção; ii) regime de tributação especial; iii)
regime de importação comum; e iv) perdimento.
A isenção será concedida aos seguintes bens integrantes de bagagem acompanhada:
a) US$ 1.000,00, quando o viajante ingressar no País pelas vias aérea ou marítima;
b) US$ 500,00, quando o viajante ingressar no País pelas vias terrestre, fluvial ou
lacustre.
Há, ainda, limites quantitativos para a isenção, como, por exemplo, para bebidas alcoólicas (12
litros), cigarros (10 maços), charutos ou cigarrilhas (25 unidades) e fumo (250 gramas)
O regime de importação comum, por sua vez, se aplica aos bens que não possam ser enquadrados
como bagagem ou que excedam os limites quantitativos. Considera-se bagagem, nos termos da
IN RFB nº 1.059/10, os bens novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as
circunstâncias de sua viagem, puder destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para
presentear, sempre que, pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitirem presumir
importação ou exportação com fins comerciais ou industriais.
Por fim, o perdimento se aplica aos bens que não podem ser trazidos pelo viajante ao país.
Citamos, como exemplo, os cigarros fabricados no Brasil destinados à venda exclusivamente no
exterior.
Para resolver esse problema e evitar discussões, o art. 72, §1º, do R/A, dispõe que, para efeito de
ocorrência do fato gerador, considera-se entrada no território aduaneiro a mercadoria que conste
como importada e cujo extravio tenha sido verificado pela autoridade aduaneira. Presume-se que
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Como projeto-piloto, foi implementada a Declaração Única de Importação (DUIMP), que ainda é de utilização facultativa. No
futuro, a DUIMP deverá substituir integralmente a DI (Declaração de Importação) e a LI (Licença de Importação). A DI é documento
utilizado no controle aduaneiro das importações. A LI é o documento utilizado no controle administrativo das importações.
a mercadoria extraviada entrou no território aduaneiro, daí dizer-se que essa situação configura
fato gerador presumido do imposto de importação.
As diferenças percentuais de mercadoria a granel extraviadas não serão consideradas, para fins
de exigência do imposto de importação, quando forem inferiores a 1% (um por cento). Em outras
palavras, admite-se o extravio de 1% de mercadorias a granel sem que seja exigido o imposto de
importação em relação a estas. Se o extravio for superior a 1%, o imposto de importação será
exigido em relação à integralidade das mercadorias extraviadas.
Registre-se que, no caso de extravio, quem pagará o imposto de importação será o responsável
(transportador ou depositário), e não o importador. Ao contrário, por já ter feito o recolhimento
do imposto de importação no momento do registro da Declaração de Importação (DI), o
importador fará jus à restituição dos valores relativos a esse imposto.
A avaria da mercadoria terá como efeito a redução do montante tributável (base de cálculo) do
imposto de importação, proporcionalmente ao prejuízo. O importador, tendo recolhido o imposto
de importação sobre o valor total da mercadoria (sem considerar o prejuízo), fará jus à restituição
do que foi pago a maior (montante do imposto relativo ao prejuízo).
Antes da edição do Decreto nº 8.010/2013, o art. 72, § 1º, do R/A, dispunha o seguinte:
A razão dessa pequena mudança foi o fim do processo de vistoria aduaneira. A vistoria aduaneira
era o processo administrativo formalizado para apurar o extravio de mercadoria. Com o fim da
vistoria aduaneira, a autoridade aduaneira, uma vez constatado o extravio de mercadoria, irá
simplesmente lavrar um auto de infração, efetuando o lançamento de ofício. Assim, atualmente,
não há mais que se falar em “apuração” de extravio (que pressupõe a existência de um processo
administrativo), mas somente em “verificação”.
d) A alínea “d” diz respeito a mercadoria estrangeira que não haja sido objeto de declaração de
importação, na hipótese em que tenha sido consumida ou revendida, ou não seja localizada.
Aqui temos o caso, por exemplo, de uma mercadoria que foi importada sem DI, ou seja, que
entrou no país de forma irregular. Se essa mercadoria for encontrada, a Receita Federal irá
apreendê-la, aplicando a pena de perdimento. Se a RFB aplicar a pena de perdimento, não haverá
incidência do imposto de importação.
Em sentido contrário, caso a RFB não encontre a mercadoria, em virtude de esta já ter sido
consumida ou revendida, não há como aplicar a pena de perdimento, havendo a incidência do
imposto de importação. A autoridade aduaneira fará, então, o lançamento do crédito tributário,
momento em que se considera ocorrido o fato gerador do imposto de importação.
3) O art. 73, inciso III estabelece uma situação em que o momento da ocorrência do fato gerador
será a data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado. Esse
será o momento temporal do fato gerador se for iniciado o despacho aduaneiro de importação
antes de aplicada a pena de perdimento na hipótese de abandono de mercadoria em recinto
alfandegado.
I - noventa dias:
a) da sua descarga; e
II - tenha seu curso interrompido durante sessenta dias, por ação ou por omissão
do importador
§ 2o O prazo a que se refere a alínea “b” do inciso II do caput é de setenta e cinco
dias, contados da data de entrada da mercadoria no recinto.
Art. 643. Nas hipóteses a que se refere o art. 642, o importador, antes de aplicada
a pena de perdimento, poderá iniciar o respectivo despacho de importação,
mediante o cumprimento das formalidades exigíveis e o pagamento dos tributos
incidentes na importação, acrescidos de juros e de multa de mora, e das despesas
decorrentes da permanência da mercadoria em recinto alfandegado
Nos termos do art. 643, é possível que o importador, antes de aplicada a pena de perdimento, dê
início ao despacho de importação. Assim, ele evita que seja declarado o perdimento da
mercadoria considerada abandonada. Nesse caso, ocorrerá o fato gerador do imposto de
importação na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto
alfandegado. Perceba que, nesse caso, embora tenhamos o registro de uma DI, o fato gerador se
considera ocorrido em momento anterior (data do vencimento do prazo de permanência em
recinto alfandegado).
4) O art. 73, inciso IV estabelece como momento da ocorrência do fato gerador do I.I a data do
registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica.
Esse regime aduaneiro especial é aplicável aos bens que ingressam a título temporário no país a
fim de serem empregados em atividade econômica. Tais bens são importados com suspensão
parcial de tributos. Logo, por haver recolhimento tributário parcial, considera-se ocorrido o fato
gerador do imposto de importação na hipótese de bens que entram no país ao amparo do regime
aduaneiro especial de admissão temporária para utilização econômica. E o momento temporal da
ocorrência do fato gerador será o registro da declaração para admissão no regime.
A contrario sensu, pode-se interpretar que a entrada de bens no país ao amparo de outros regimes
aduaneiros especiais suspensivos de tributação não é fato gerador do imposto de importação.
Esse foi, inclusive, o entendimento adotado no concurso de Auditor da RFB 2009, na prova de
Direito Tributário. Entretanto, cabe destacar que há grande controvérsia doutrinária e
jurisprudencial quanto a esse tema.9
(Questão Inédita) Em casos especiais, o Ministro da Economia pode fixar o momento adequado
para o pagamento do Imposto de Importação.
Comentários
Gabarito: certa
Comentários
No caso de mercadorias submetidas a despacho para consumo, o fato gerador do I.I considera-se
ocorrido na data do registro da DI. (art. 73, inciso I, do R/A).
Gabarito: certa
Comentários
9
Ocorre fato gerador do imposto de importação na admissão de bens em regimes aduaneiros especiais?
A alíquota aplicada é a vigente na data da ocorrência do fato gerador do imposto de importação.
O fato gerador considera-se ocorrido na data do registro da DUIMP (e não na data da entrada da
mercadoria!). Suponha, por exemplo, que uma mercadoria tenha ingressado no país no dia de
hoje, mas o registro da DUIMP ocorra apenas daqui a 40 dias. A alíquota aplicável não será a
vigente no dia de hoje (data da entrada no país), mas sim aquela que estiver em vigor na data do
registro da DUIMP.
Gabarito: errada
O art. 74 do Decreto nº 6759/2009 relaciona duas hipóteses em que não ocorre o fato gerador do
imposto de importação.
A primeira delas diz respeito ao retorno ao país de mercadoria que tenha sido exportada
temporariamente, ainda que tenha havido descumprimento do regime. Nesse caso, como a saída
da mercadoria não se revestiu do caráter de definitividade, não podemos considerar que ela foi
desnacionalizada. O retorno ao país de mercadoria exportada temporariamente é denominado de
reimportação. Podemos dizer, então, que na reimportação, não há fato gerador do imposto de
importação.
A segunda situação diz respeito ao pescado capturado fora das águas territoriais brasileiras, por
empresa localizada no seu território, desde que observadas as normas da atividade pesqueira.
Vejamos o que prevê o art. 74 do R/A:
Art. 74. Não constitui fato gerador do imposto a entrada no território aduaneiro:
I - do pescado capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada
no seu território, desde que satisfeitas as exigências que regulam a atividade
pesqueira; e
Hipóteses de não-incidência
Mercadoria estrangeira, nos termos da legislação aduaneira, não é apenas a mercadoria produzida
no exterior. Também é considerada estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada que foi
exportada para o exterior. Dizemos que, quando uma mercadoria sai do país com o ânimo de
definitividade, ela se desnacionaliza, tornando-se estrangeira.
Tenham cuidado!
2) O retorno de uma exportação definitiva, por outro lado, é, sim, fato gerador do
imposto de importação, a princípio. Se a exportação foi definitiva, a mercadoria
se desnacionalizou, tornando-se estrangeira. Por conseguinte, há incidência do
imposto de importação no retorno ao país.
Esse é o entendimento que se pode ter a partir da leitura do caput do art. 70:
Contudo, a leitura do art. 70 como um todo nos permite observar que nem sempre que uma
mercadoria é exportada ela é considerada estrangeira em seu retorno. Há alguns casos em que,
apesar de ter havido a exportação, a mercadoria continua não sendo considerada estrangeira em
seu retorno. São os seguintes:
b) Mercadoria devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para substituição.
Imagine que uma empresa brasileira exportou um equipamento de raio-X para um
hospital mexicano. Entretanto, uma peça desse equipamento deu defeito e terá que
retornar ao Brasil para ser consertada (a empresa presta assistência técnica!). Essa peça
do equipamento de raio-X é considerada não-estrangeira, não havendo a incidência do
imposto de importação;
e) Mercadoria que retorne por outros fatores alheios à vontade do exportador. O retorno
da mercadoria por qualquer fator que seja alheio à vontade do exportador brasileiro faz
com que esta não seja considerada estrangeira. Assim, não haverá incidência do I.I.
Em todas as situações listadas acima não ocorreu a incidência do imposto de importação, uma vez
que as mercadorias não eram estrangeiras. E, como vimos, o imposto de importação incide apenas
sobre mercadorias estrangeiras.
Por último, o art. 70, parágrafo único, estabelece uma regra que, em nosso entendimento, não
traz grandes inovações. Ele trata de hipótese em que uma máquina é fabricada no Brasil, adquirida
por empresa nacional de engenharia e, em seguida, exportada para o exterior a fim de ser utilizada
na execução de obras. Ora, se a máquina foi exportada (não estamos falando de exportação
temporária, mas sim definitiva!), ela se desnacionalizou. No retorno, ela será, então, considerada
estrangeira. Haverá incidência do imposto de importação.
O art. 71 do R/A, todavia, especifica situações em que não há incidência do imposto de importação
sobre a importação de mercadorias estrangeiras. Vejamos o que prevê o referido dispositivo:
10
O Regulamento Aduaneiro ainda continua fazendo menção ao Ministério da Fazenda, que foi, todavia, sucedido pelo Ministério
da Economia.
III – mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto
na hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida;
a) O inciso I se refere à situação em que uma mercadoria estrangeira chega ao Brasil por erro
inequívoco ou comprovado de expedição. Mandaram-na para o País equivocadamente. Ela
deveria ter sido enviada para outro lugar, conforme previsto nos documentos de transporte. Nesse
caso, ela será redestinada (enviada ao país para onde deveria ter sido expedida) ou devolvida ao
exterior, não havendo incidência tributária.
b) O inciso II diz respeito à hipótese de substituição de mercadorias. Suponha que uma empresa
realize a importação de um equipamento de informática e que, após o despacho aduaneiro, este
se revele defeituoso ou imprestável para o fim ao qual se destina. Nesse caso, ela vai querer
substituir a mercadoria que deu defeito, não é mesmo? Muitas vezes há, inclusive, um contrato de
garantia celebrado entre a empresa e o fornecedor estrangeiro. O equipamento de informática é,
então, devolvido ao exterior e, em seu lugar, vem um novo em substituição. Sobre esse
equipamento novo que substitui o imprestável / defeituoso, não irá incidir o imposto de
importação.
c) O inciso III se refere à situação em que é aplicada a pena de perdimento em virtude de uma
mercadoria ter entrado irregularmente no país. Nesse caso, não haverá incidência do imposto de
importação. Lembre-se, no entanto, que, caso a mercadoria tenha entrado no Brasil
irregularmente e não tenha sido encontrada ou tenha sido vendida, haverá incidência do imposto
de importação, considerando-se ocorrido o fato gerador na data do lançamento.
d) O inciso IV trata da hipótese em que uma mercadoria é devolvida ao exterior antes de registrada
a DI. Ora, se não houve registro da DI, o fato gerador do imposto de importação não se
aperfeiçoou. O R/A considera, portanto, que não incidirá o imposto de importação.
f) O inciso VI trata de situação em que a mercadoria é destruída sob controle aduaneiro, sem ônus
para a Fazenda Nacional, antes de desembaraçada11. Veja que, nessa situação, a mercadoria não
precisa ter sido avariada ou ter se revelado imprestável para o fim ao qual se destinava; para que
não haja incidência do imposto de importação, basta que ela seja destruída sob controle
aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional e antes do desembaraço. Destaque-se, entretanto,
que a autoridade aduaneira poderá indeferir (negar) o pleito de destruição da mercadoria, com
base no que dispuser legislação específica.
(Questão Inédita) Não pode ser considerado fato gerador do Imposto de Importação a entrada
no território aduaneiro de pescado capturado fora das águas territoriais do País por navio com
bandeira brasileira.
11
Desembaraço aduaneiro é o ato pelo qual é registrada a conclusão da conferência aduaneira. É o momento em que a mercadoria
é liberada pela RFB e está livre para ingressar no território nacional.
Comentários
De acordo com o artigo 74, inciso I, do Regulamento Aduaneiro, não constitui fato gerador do
Imposto de Importação a entrada no território aduaneiro do pescado capturado fora das águas
territoriais do País, por empresa localizada no seu território e desde satisfeitas as exigências que
regulam a atividade pesqueira.
Gabarito: errada
Comentários
Nem todas as mercadorias nacionais ou nacionalizadas exportadas que retornem ao País serão
consideradas estrangeiras para fins de incidência do Imposto de Importação. Há diversas exceções
a essa regra, as quais estão relacionadas no art. 70, do Regulamento Aduaneiro.
Gabarito: errada
(AFRFB-2012) O Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido
objeto de pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido
consumida ou revendida.
Comentários
Segundo o art. 71, inciso III, do R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira que tenha sido objeto de pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja
localizada, tenha sido consumida ou revendida.
Gabarito: errada
Sujeito ativo
Segundo o art. 119 do Código Tributário Nacional, o sujeito ativo da obrigação tributária é a
pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento. É o ente
que tem a titularidade do direito subjetivo de exigir a prestação jurídico-tributário. No caso do
imposto de importação, o sujeito ativo é a União, competência que lhe é atribuída pelo art. 153,
inciso I, da CR/88.
Sujeito passivo
Segundo o art. 121 do Código Tributário Nacional, o sujeito passivo da obrigação principal é a
pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. O sujeito passivo pode ser
classificado em duas categorias: contribuinte e responsável. Nos termos do art. 121, contribuinte
é aquele que possui uma relação pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador do
tributo; responsável é aquele que, sem revestir-se da condição de contribuinte, possua obrigação
decorrente de expressa disposição em lei.
O inciso II estabelece que o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo remetente
é contribuinte do imposto de importação. É isso mesmo, meu amigo! Se o seu tio que mora no
exterior te enviar um presente, você será contribuinte do imposto de importação!
O inciso III, por último, relaciona o adquirente de mercadoria entrepostada como contribuinte do
imposto de importação. Trata-se da situação em que uma mercadoria é importada em
consignação, ficando armazenada em recinto alfandegado, com os tributos suspensos, até que
alguém decida nacionalizá-la, comprando-a em caráter definitivo. No momento da compra, é
realizado o recolhimento integral dos tributos suspensos. Quem irá recolher esses tributos será o
adquirente.
Vale destacar que o artigo 22 do Código Tributário Nacional elenca como possíveis contribuintes
do Imposto de Importação: o importador ou quem a lei a ele equiparar (inciso I); e o arrematante
de produtos apreendidos ou abandonados (inciso II).
Entretanto, não há incidência do imposto nos leilões de mercadorias sobre as quais tenha sido
aplicada a pena de perdimento, de modo que o arrematante dos produtos não aparece
efetivamente no polo passivo da obrigação tributária referente ao Imposto de Importação.
Precisamente por isso o arrematante não foi relacionado no artigo 104 do Regulamento
Aduaneiro.
Responsável solidário é aquele que, em conjunto com outra pessoa, figura no polo passivo da
obrigação tributária. Todos os agentes relacionados no art. 106 do R/A, portanto, dividem com
outrem a responsabilidade pelo pagamento de tributos e eventuais penalidade cabíveis. É o caso,
por exemplo, de uma pessoa que adquira mercadoria estrangeira por meio de outra pessoa
jurídica importadora, realizando o que se chama de importação por conta e ordem. Nessa
situação, o contribuinte será a pessoa jurídica importadora, que figura no polo passivo da relação
tributária em conjunto com o adquirente de mercadoria importada por sua conta e ordem.
Vale a pena destacar que a responsabilidade é solidária (e não subsidiária!). Isso quer dizer que o
tributo e eventuais penalidades podem ser cobrados direta e integralmente de qualquer dos
responsáveis (solidários), sem benefício de ordem.
•Transportador
Responsáveis •Depositário
A pergunta que se faz aqui é a seguinte: como se procede à tributação de mercadorias não-
identificadas?
A base de cálculo sobre a qual incidirá a alíquota de 80% será arbitrada em valor equivalente à
mediana dos valores por quilograma de todas as mercadorias importadas a título definitivo, pela
mesma via de transporte internacional, constantes de declarações registradas no semestre
anterior, incluídas as despesas de frete e seguro internacionais.
Destaque-se que, na falta de informação sobre o peso da mercadoria, deve ser adotado o peso
líquido admitido na unidade de carga utilizada no seu transporte. Esse peso líquido é o quanto o
contêiner (unidade de carga) consegue carregar.
Tenham cuidado!
Comentários
De acordo com o artigo 119 do Código Tributário Nacional, o sujeito da obrigação tributária é a
pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento. No caso
do Imposto de Importação, o sujeito ativo é a União, em conformidade com o disposto no artigo
153, inciso I, da Constituição da República. A Receita Federal não tem personalidade jurídica
própria. Trata-se de um órgão do Poder Executivo Federal.
Gabarito: errada
Comentários
Gabarito: certa
Comentários
Gabarito: errada
Nos termos do art. 99 do R/A, o Regime de Tributação Simplificada (RTS) é o regime de tributação
que permite a classificação genérica, para fins de despacho de importação, de bens integrantes
de remessa postal internacional, mediante a aplicação de alíquotas diferenciadas do imposto de
importação, e isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), da contribuição para o
PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.
A redação do R/A acerca do RTS é bem genérica, deixando margem para regulamentação. Como
você pode verificar, nada se falou sobre qual será alíquota do imposto de importação incidente,
tampouco sobre quais os requisitos para a concessão do regime. A regulamentação desses
aspectos cabe ao Ministério da Economia12.
estabelecer os requisitos e as
condições a serem observados na
aplicação do regime de tributação
simplificada
Ministério da Economia
12
A regulamentação do tema ainda faz menção ao Ministério da Fazenda. Todavia, sabemos que esse Ministério foi sucedido pelo
Ministério da Economia.
requisitos e condições a serem observados na aplicação do regime. Isso é tarefa que coube à
Portaria MF nº 156/99.
Há que se destacar, pela importância da regra, que os bens integrantes de remessa postal
internacional de valor não superior a US$50.00 são desembaraçados com isenção do Imposto de
Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas.
Agora eu pergunto: e os bens integrantes de remessa postal internacional cujo valor seja superior
a US$ 3.000,00? Qual será o regime de tributação a eles aplicável?
O RTS é que não será! Para os bens integrantes de remessa postal internacional cujo valor
ultrapasse US$ 3.000,00, será aplicado o regime comum de importação. Logo, os tributos incidirão
normalmente, levando-se em consideração a classificação fiscal do bem.
b) Um dos requisitos para a concessão de isenção tributária para bagagem é o limite de valor de
US$ 1.000,00, para as vias aérea e marítima, e de US$ 500,00, para as vias terrestre, fluvial ou
lacustre).
d) O Regime de Tributação Especial também se aplica aos bens adquiridos em lojas francas de
chegada, no montante que exceder o limite de isenção. Nas lojas francas de fronteira terrestre, o
limite de isenção é de US$ 500,00; nas lojas francas de aeroportos e portos alfandegados, o limite
de isenção é de US$ 1.000,00.
Trata-se de regime de tributação instituído pela Lei nº 11.898/09, com o objetivo de racionalizar
o comércio por via terrestre na fronteira Foz do Iguaçu / Ciudad Del Este, simplificando a
tributação e o controle aduaneiro e incentivando o fluxo lícito de mercadorias na região
fronteiriça.13
Como todo mundo sabe, o fluxo ilícito de mercadorias que entram no Brasil provenientes do
Paraguai é enorme. É justamente isso que o RTU busca evitar, regulamentando e simplificando as
operações lícitas.
13
Fonte: Cartilha da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) sobre o Regime de Tributação Unificada.
pagamento unificado do imposto de importação, do IPI e das contribuições para o PIS/PASEP-
Importação e COFINS-Importação, observado o limite máximo de valor por habilitado.
A Lei nº 11.898/09, que criou o RTU, estabelece que o Poder Executivo é responsável por fixar um
limite máximo de valor para a importação de mercadorias por habilitado. Atualmente, estes
valores estão previstos no art. 3º, do Decreto nº 6.956/09: i) R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), para
o primeiro e segundo trimestres-calendário; ii) R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais), para o terceiro
e quarto trimestres-calendário; e iii) R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais) por ano calendário.
Assim, pelas regras vigentes, uma empresa não pode importar, ao amparo do RTU, mercadorias
que superem esses valores. Também há previsão para que o Poder Executivo fixe limites
quantitativos, por tipo de mercadoria, para as importações.
É claro, não é qualquer um que faz jus ao regime. É necessário se habilitar junto à Receita Federal
do Brasil. Somente poderão se habilitar ao regime as “empresas microimportadoras”, assim
considerados o Microempreendedor Individual (MEI), o microempresário optante pelo Simples
Nacional e o empresário individual (artigo 2º, inciso III, da IN RFB nº 1.698/17).
O habilitado ao RTU, no entanto, não fará jus a qualquer benefício fiscal de isenção ou de redução
dos impostos e contribuições incidentes, bem como de redução de alíquotas ou bases de cálculo
(artigo 9º, §2º, da Lei nº 11.898/09).
Segundo o art. 9º, § 3º, da Lei nº 11.898/09, o RTU poderá incluir o ICMS devido
pelo optante, desde que o Estado ou o Distrito Federal venha a aderir ao Regime
mediante convênio.
Há também algumas restrições ao tipo de mercadoria que poderá ser admitida no RTU. Segundo
o art. 102-A, § 2º, do R/A, é vedada a inclusão no regime de quaisquer mercadorias que não sejam
destinadas ao consumidor final. Com efeito, a revenda de mercadoria importada ao amparo do
RTU a pessoa que não seja o consumidor final implica a cobrança dos tributos devidos pelo regime
comum de importação.
Também não podem ser importadas ao amparo do RTU as seguintes mercadorias: i) armas e
munições; ii) fogos de artifício; iii) explosivos iv) bebidas, inclusive as alcoólicas; v) cigarros; vi)
veículos automotores em geral e embarcações de todo tipo (inclusive partes e peças); vii)
medicamentos; viii) pneus; ix) bens usados; e x) bens com importação suspensa ou proibida.
Comentários
Gabarito: errada
Comentários
(AFRFB-2012) O Regime de Tributação Unificada é o que permite a importação, por via terrestre,
de mercadorias procedentes do Paraguai, mediante o pagamento unificado dos seguintes
impostos e contribuições federais incidentes na importação: Imposto de Importação; Imposto
sobre Produtos Industrializados; Contribuição para o PIS/ PASEP-Importação e COFINS-
Importação.
Comentários
Gabarito: certa
Generalidades
De início, vale a pena destacar que a norma que concede isenção do imposto de importação não
é o Regulamento Aduaneiro. Com efeito, um decreto não é instrumento hábil para a concessão
de isenções tributárias, que devem estar previstas em lei.
Segundo o art. 115 do R/A, a isenção ou a redução do imposto somente será reconhecida quando
decorrente de lei ou de ato internacional. Assim, o R/A não estabelece isenções, mas apenas faz
a compilação de isenções tributárias previstas em diversas leis. Destaque-se que a legislação
tributária que dispuser sobre a outorga de isenção ou redução do imposto de importação deve
ser interpretada literalmente.
O artigo 118 do Regulamento Aduaneiro estabelece duas condições para que possam ser
concedidas isenções do Imposto de Importação. Primeiramente, segundo o mencionado
dispositivo, a isenção ou a redução do imposto somente beneficiará mercadoria sem similar
nacional.
Em segundo lugar, prevê o dispositivo que a isenção ou a redução do imposto somente pode
beneficiar mercadoria transportada em navio de bandeira brasileira. Tomem cuidado, no entanto,
porque essa exigência foi revogada pela Lei nº 14.195/21. Assim, muito embora o texto do artigo
118 do Regulamento Aduaneiro continue mencionando essa condição, não é mais obrigatório o
transporte em navio de bandeira brasileira para que possam ser concedidas isenções ou reduções
do Imposto de Importação.
É importante ter em mente que o reconhecimento da isenção não gera direito adquirido, podendo
ser revogado de ofício caso se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as
condições para a concessão do benefício.
14
País de origem da mercadoria é aquele onde houver sido produzida ou, no caso de mercadoria resultante de material ou de
mão-de-obra de mais de um país, aquele onde houver recebido transformação substancial. Entende-se por processo de
transformação substancial o que conferir nova individualidade à mercadoria.
Art. 136. São concedidas isenções ou reduções do imposto de importação:
I - às importações realizadas:
a) pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal, pelos Territórios, pelos
Municípios e pelas respectivas autarquias.
a) (revogada)
t) bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes
em evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática
desportiva estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento
O custo-benefício de você decorar as hipóteses de isenção previstas no art. 136, do R/A, é muito
baixo. Mas vale a pena dar uma lida, pois temos algumas questões de prova sobre o tema.
Há, fundamentalmente, 2 (dois) tipos de isenção do imposto de importação: i) isenções subjetivas;
e ii) isenções objetivas.
As isenções objetivas, por sua vez, são as reconhecidas em virtude da natureza da mercadoria que
está sendo importada, pouco importando qual a pessoa importadora. Exemplificando, as amostras
sem valor comercial terão direito à isenção do imposto de importação. Ou, ainda, as partes, peças
e componentes destinados ao reparo, revisão e manutenção de aeronaves e embarcações, farão
jus à isenção do I.I. Nesses dois casos, o fator determinante para o reconhecimento da isenção
não foi a natureza do importador, mas as características da mercadoria. Trata-se de isenção
vinculada à destinação dos bens.
Podemos, ainda, assumir que existem isenções que estão vinculadas, ao mesmo tempo, à
qualidade do importador e à destinação dos bens. São isenções caracterizadas, simultaneamente,
como isenções objetivas e isenções subjetivas. Um exemplo seria a isenção concedida a objetos
de arte recebidos em doação, por museus. Veja: nesse caso, a isenção é outorgada em razão da
natureza da pessoa importadora (museu) e da natureza da mercadoria (objetos de arte recebidos
em doação).
Isenções subjetivas
Suponha, por exemplo, que uma instituição científica e tecnológica realize a importação de um
equipamento com isenção (art. 136, inciso I, alínea “e”). Em seguida, ela cede esse equipamento
a uma escola privada. Ora, a escola privada não faz jus à isenção do imposto de importação! Assim,
antes da cessão, será necessário o recolhimento tributário dos tributos que haviam sido
dispensados por ocasião da importação.
O inciso I ilustra a hipótese em que a pessoa que recebe a transferência também faz jus à isenção
subjetiva. Aproveitando o exemplo que demos anteriormente, seria o caso em que a instituição
científica e tecnológica importadora cede o equipamento para outra instituição científica e
tecnológica.
O inciso II estabelece um lapso temporal (3 anos contados da data de registro da DI) a partir do
qual a transferência ou cessão pode ser feita sem que haja recolhimento tributário prévio. Esse
inciso se aplica apenas às importações realizadas pelas missões diplomáticas e repartições
consulares de caráter permanente e pelos respectivos integrantes; e pelas representações de
organismos internacionais de caráter permanente, inclusive os de âmbito regional, dos quais o
Brasil seja membro, e pelos respectivos integrantes.
O inciso III define um lapso temporal (5 anos contados da data de registro da DI) a partir do qual
a transferência ou cessão pode ser feita a qualquer pessoa sem que haja recolhimento tributário
prévio. Esse inciso se aplica a todas as outras situações de isenção subjetiva.
A estrutura do art. 136 do R/A sugere que as hipóteses relacionadas no inciso I são os casos de
isenção subjetiva (vinculadas à qualidade do importador). São elas:
Isenções objetivas, conforme já comentamos, são aquelas que não dependem da natureza da
pessoa importadora, mas sim da natureza da mercadoria que está sendo importada. São isenções
vinculadas à destinação dos bens.
O art. 132 do R/A estabelece que a isenção ou a redução do imposto de importação, quando
vinculada à destinação dos bens, ficará condicionada à comprovação posterior do seu efetivo
emprego nas finalidades que motivaram a concessão.
Assim, quem deixa de empregar os bens nas finalidades que motivaram a concessão da isenção,
perde o direito à isenção. Nesse caso, o imposto é exigido retroativamente, a partir da data do
registro da correspondente Declaração de Importação (DI). Se os bens deixarem de ser utilizados
nas finalidades que motivaram a concessão, em virtude de terem sido danificados por incêndio ou
por qualquer outro sinistro, o imposto será reduzido proporcionalmente ao valor do prejuízo.
Vamos a um exemplo!
Suponha que foram importados, com isenção do I.I, equipamentos e materiais destinados a
treinamento e preparação de atletas e equipes brasileiras para competições desportivas em jogos
olímpicos (art. 136, inciso II, alínea “u”). No entanto, esses equipamentos não foram utilizados
nessa finalidade (eles foram importados para serem revendidos!). Se a RFB descobrir, vai dar
problema! O imposto de importação será exigido retroativamente, a partir da data de registro da
DI.
Será que pode ser transferida a propriedade ou cedido o uso dos bens objeto de isenção objetiva?
Sim. Você deve se lembrar que, em regra, a transferência ou cessão de bens objeto de isenção
subjetiva era motivo para tornar exigível o imposto de importação, retroativamente à data de
registro da DI. Isso não se aplica no caso das isenções objetivas!
Em outras palavras, a transferência da propriedade ou a cessão do uso dos bens objeto de isenção
objetiva poderá ser feita sem recolhimento tributário, desde que mantidas as finalidades que
motivaram a concessão da isenção e mediante prévia decisão da autoridade aduaneira. A lógica
dessa regra é simples! Se a isenção foi concedida em razão da natureza da mercadoria (vinculada
à destinação dos bens), pouco importa quem é pessoa que terá sua posse.
A estrutura do art. 136 do R/A nos indica que as hipóteses relacionadas no inciso II são casos de
isenção objetiva (vinculadas à destinação dos bens!). São elas:
d) Bens adquiridos em loja franca, no País (As aquisições com isenção em lojas francas de
chegada estão limitadas a US$ 1000,00. Nas lojas francas situadas em fronteira terrestre,
em cidades-gêmeas, o limite de isenção é de US$ 500,00);
e) Bens trazidos do exterior, no comércio característico das cidades situadas nas fronteiras
terrestres;
j) Bens importados pelas Áreas de Livre Comércio (as Áreas de Livre Comércio são regimes
aduaneiros aplicados em áreas especiais, sobre os quais estudaremos mais à frente em
nosso curso);
15
O drawback é um regime aduaneiro especial que consiste em incentivo à exportação. Existem três modalidades de drawback:
i) drawback suspensão; ii) drawback isenção e; iii) drawback restituição. A lógica do drawback é a desoneração da importação de
bens utilizados no processo produtivo de bens exportados ou a exportar.
k) Importações efetuadas para a Zona Franca de Manaus e para a Amazônia Ocidental (a
ZFM e a Amazônia Ocidental também são regimes aduaneiros aplicados em áreas
especiais);
r) Bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em
evento esportivo oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva
estrangeira ou da promotora ou patrocinadora do evento;
O art. 137 do R/A traz, ainda, outra hipótese de isenção objetiva, aplicável às partes, peças e
componentes utilizados na industrialização, revisão e manutenção dos bens de uso militar
classificados nos códigos 8710.00.00, 8906.10.00, 8802, 8803 e 8805 da NCM. Na verdade, a
importação desses bens é feita com suspensão do pagamento do imposto de importação. Só
depois, com a utilização desses bens na industrialização, revisão e manutenção de bens de uso
militar, é que essa suspensão se converte em isenção.
Ex-Tarifários
Com o objetivo de estimular o investimento produtivo, foi publicada no dia 24 de junho de 2019
a Portaria ME nº 309, que trata dos ex-tarifários. Os ex-tarifários podem ser considerados uma
redução objetiva do imposto de importação que beneficia unicamente bens de capital (BK) e bens
de informática e de telecomunicações (BIT) que não possuam similar nacional, conforme especifica
o art. 1º da Portaria ME nº 309/19:
Caso a SDIC identifique indícios de erro na classificação fiscal informada pelo pleiteante, poderá
ser formulada consulta a respeito à RFB. A RFB tem, então, 30 dias para examinar o caso e
apresentar manifestação, informando a classificação fiscal do bem e a respectiva proposta de
descrição, ou os motivos que tenham ensejado eventual impossibilidade de determinar a
classificação.
A análise técnica dos pleitos de ex-tarifários também compete à SDIC, que, após a Consulta
Pública e o exame das eventuais contestações, deve encaminhar à Secretaria Especial de Comércio
16
Dentro da estrutura da SEPEC – Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, a análise dos pleitos de ex-
tarifários compete à Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, mais especificamente à
Subsecretaria da Indústria.
Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) listas com as recomendações de deferimentos e
indeferimentos dos pleitos de ex-tarifários.
Somente se considera que há produção nacional equivalente à do bem importado quando o bem
nacional apresenta: i) desempenho ou produtividade igual ou superior ao do bem importado; ii)
prazo de entrega igual ou inferior; iii) fornecimentos anteriores efetuados nos últimos cinco anos
pelo fabricante; e iv) preço não superior ao do bem importado.
Em caso de indeferimento pela SECINT, cabe recurso, sem efeito suspensivo, a ser julgado pelo
Ministro da Economia. Os pleitos indeferidos só podem ser reapresentados após decorridos seis
meses da data de publicação do indeferimento.
Tendo em vista que o ex-tarifário é uma redução objetiva do imposto de importação, após ter
sido concedido, qualquer importador que traga ao País um bem idêntico àquele contemplado
com ex-tarifário, fará jus à alíquota reduzida. Assim, o exame de similaridade somente é realizado
antes da concessão do ex-tarifário.
Uma vez concedido, o ex-tarifário tem seu prazo de vigência estabelecido pela Portaria que o
concedeu. Nesse período, qualquer um pode importar com a alíquota reduzida um bem idêntico
àquele contemplado. Nesse sentido, a Secretaria Executiva da CAMEX deve manter, na página
eletrônica o Ministério da Economia na internet, a listagem completa de todos os pleitos de
concessão de Ex-tarifários, deferidos e indeferidos.
Por último, cabe destacar que o ex-tarifário é uma exceção à Tarifa Externa Comum (TEC) do
MERCOSUL, encontrando previsão na Decisão CMC nº 57/2010. O objetivo é que sejam criados
um “Regime Comum de Importação de Bens de Capital não-produzidos no MERCOSUL” e um
“Regime Comum para a Importação de Bens de Informática e Telecomunicações”. Atualmente,
porém, cada membro do MERCOSUL desenvolve sua própria política para bens de capital e bens
de informática e telecomunicações e, portanto, concede individualmente os seus ex-tarifários.
O controle exercido pela Receita Federal do Brasil (RFB) é feito conforme prevê o art. 211-B. A
pessoa jurídica que exercer as atividades de comercialização e importação de papel destinado à
impressão de livros, jornais e periódicos e que adquirir o papel para a utilização na impressão de
livros, jornais e periódicos deverá manter registro especial junto à Receita Federal do Brasil.
Em que pese o Regulamento Aduaneiro tratar apenas dessa hipótese de imunidade do imposto
de importação, vale ressaltar que há outras situações consideradas pela doutrina e pela
jurisprudência como hipóteses de imunidade17.
Art. 150, inciso VI, alínea “a”: É vedado aos entes federativos (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios) instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou
serviços, uns dos outros. Trata-se da conhecida imunidade tributária recíproca.
Art. 150, inciso VI, alínea “c”: É vedado aos entes federativos (União, Estados,
Distrito Federal e Municípios) instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou
serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
E aí, meus amigos, essas hipóteses seriam ou não imunidades do imposto de importação?
O edital da RFB trata de imunidades (“no plural”) do imposto de importação, o que nos leva a crer que há espaço para o estudo
17
“A imunidade das entidades de assistência social, sem fins lucrativos, prevista no art. 150,
inciso VI, alínea c, da Carta Política de 1988, inclui o Imposto de Importação e o Imposto
sobre Produtos Industrializados, pressupondo tão-somente o cumprimento dos requisitos
previstos nos incisos I a III do art. 14 do Código Tributário Nacional, bem como que o bem
adquirido integre o patrimônio da entidade abrangida pela imunidade e seja utilizado na
realização de seus objetivos institucionais" (RE 626293/RS, de 13/10/2010).
18
Na estrutura do CTN, o Capítulo II classifica o imposto de importação e o imposto de exportação como “impostos sobre o
comércio exterior”.
Portanto, fiquem atentos!
1) Se a questão cobrar a literalidade da norma, você deve seguir o art. 136, inciso
I, alíneas “a” e “b”, do R/A, que trata das importações realizadas pelos entes
federativos e suas autarquias, partidos políticos e instituições de educação ou de
assistência social como hipóteses de isenção do imposto de importação.
Exame de similaridade
O exame de similaridade tem como objetivo conferir proteção à indústria nacional diante de
importações desoneradas, dando concretude à regra que dispõe que as entidades de direito
público e as pessoas de direito privado beneficiadas com a isenção de tributos são obrigadas a
dar preferência, nas suas compras, aos materiais de fabricação nacional. (art. 205, do R/A).
O art. 201, do R/A, por outro lado, relaciona os bens dispensados do exame de similaridade:
I - bagagem de viajantes ;
VIII - bens doados a entidades sem fins lucrativos, destinados a fins culturais,
científicos e assistenciais;
Comentários
De acordo com o art. 114, do R/A, a legislação tributária que dispuser sobre outorga de isenção
ou redução do imposto de importação deve ser interpretada literalmente.
Gabarito: certa
Comentários
Gabarito: certa
Comentários
Nos termos do artigo 190, do Regulamento Aduaneiro:
Gabarito: certa
Restituição
A restituição do imposto de importação poderá ser total ou parcial, sendo cabível sempre que
houver pagamento indevido desse tributo. O contribuinte deve ser ressarcido em razão de ter
pago um valor maior do que era devido a título de tributo. O objetivo é evitar o enriquecimento
sem causa da União.
a) de ofício: nesse caso, a Receita Federal, por sua própria iniciativa, irá restituir ao
contribuinte o valor pago a maior;
Art. 110. Caberá restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente, nos
seguintes casos:
a) de cálculo;
b) na aplicação de alíquota; e
Se a mercadoria foi extraviada, o importador fará jus à restituição do valor total do I.I que sobre
ela incidiu. No caso de avaria, a restituição a que o importador faz jus é apenas parcial.
Explico. Na hipótese de avaria, haverá uma redução do valor aduaneiro proporcional ao prejuízo.
Se o prejuízo foi de 50%, o valor aduaneiro se reduzirá em 50%. O importador estará obrigado a
pagar, nessa situação, somente metade do valor do imposto de importação.
Cabe destacar que, nos termos do art. 112, parágrafo único, do R/A, o protesto do importador,
quanto a erro sobre quantidade ou qualidade de mercadoria, ou quando ocorrer avaria, deverá
ser apresentado antes da saída desta do recinto alfandegado, salvo quando, a critério da
autoridade aduaneira, houver inequívoca demonstração do alegado.
Em outras palavras, o importador precisa levar o problema (por exemplo, a avaria) à RFB antes de
a mercadoria ter saído do recinto alfandegado. Isso é até bastante lógico. Se o importador tira a
mercadoria do recinto alfandegado e, depois disso, diz que a mercadoria foi avariada, a RFB vai
ficar sem saber quando a avaria ocorreu. A exceção (em que o protesto poderá ocorrer depois
que a mercadoria tiver saído do recinto alfandegado) fica por conta da situação em que há
inequívoca demonstração do alegado.
c) O inciso III ilustra uma situação em que o contribuinte tinha direito a receber isenção ou redução,
mas não a recebeu por ocasião da importação. Assim, ele não precisava ter recolhido o imposto
de importação, mas o fez. Terá, claramente, direito a ser restituído.
e) Existe, ainda, outra hipótese de restituição, prevista no art. 110, § 2º, do Regulamento
Aduaneiro.
Imagine que o guindaste tenha o valor aduaneiro de R$ 100.000,00 e a alíquota do I.I sobre ele
incidente seja de 20%. Ele entra no Brasil temporariamente para aqui permanecer durante 10
meses. Haverá, então, suspensão parcial do I.I. O importador deverá recolher 10% (1% por mês
de permanência) daquilo que seria devido em caso de recolhimento integral (20% de R$
100.000,00= R$ 20.000,00). Assim, deverão ser recolhidos R$ 2.000,00. Os outros R$ 18.000,00
ficam suspensos.
Agora, imagine que, ao contrário do inicialmente previsto, o guindaste permaneça apenas 5 meses
no Brasil, regressando ao exterior. Ora, foi recolhido um valor referente a 10 meses (R$ 2.000,00).
O importador fará jus à restituição da metade desse valor (o bem permaneceu apenas metade do
tempo aqui no Brasil). Perceba que foi concedida restituição referente a um período em que o
regime de admissão temporária para utilização econômica foi concedido, mas não gozado.
Notem, no mais, que eventuais juros de mora e multas são calculados em cima do montante dos
tributos devidos. Por consequência, se um tributo é cobrado indevidamente (a maior), isso
também irá resultar na cobrança de juros e multas em montante superior ao que deveria ser pago.
Assim, segundo o art. 111, R/A, a restituição total ou parcial do imposto acarreta a restituição, na
mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, desde que estas tenham sido
calculadas com base no imposto anteriormente pago.
O art. 111 não faz menção às multas por infração à legislação aduaneira, mas
apenas às multas vinculadas ao recolhimento do próprio tributo que será restituído
- como no caso da multa de mora, por exemplo, que é cobrada em decorrência
do pagamento em atraso do imposto.
Compensação
A compensação é uma hipótese de extinção do crédito tributário, aplicável quando duas pessoas
são, ao mesmo tempo, credor e devedor uma da outra. Em matéria tributária, ocorrerá quando o
contribuinte for, ao mesmo tempo, credor e devedor de um ente federativo.
§ 1º O crédito apurado pelo importador, nos termos do caput, não poderá ser
utilizado para compensar crédito tributário, relativo a tributos ou contribuições,
devido no momento do registro da declaração de importação.
O crédito apurado pelo importador não poderá ser utilizado para compensar crédito tributário
relativo a tributos ou contribuições devidos no momento do registro da DI, no entanto. Os créditos
apurados devem também ser próprios, ou seja, não se admite a compensação com crédito de
terceiro.
Comentários
Trata-se de hipótese de restituição prevista pelo artigo 110, inciso III, do Regulamento Aduaneiro.
Gabarito: certa
(Questão Inédita) O importador que apurar crédito relativo ao Imposto de Importação, passível
de restituição ou ressarcimento, pode utilizá-lo para compensação de débitos referentes a
quaisquer tributos incidentes sobre o comércio exterior, mas não é possível quitar via
compensação os tributos devidos no momento do registro da declaração de importação.
Comentários
No mais, a parte final da assertiva está certa, não é possível quitar via compensação os tributos
devidos no momento do registro da DI, ainda que sejam administrados pela Receita Federal (artigo
113, § 1º, do R/A).
Gabarito: errada
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
O imposto de exportação é tributo da competência da União, não tendo sido atribuída pela CF/88
qualquer competência aos Estados e DF no que diz respeito a esse imposto.
Gabarito: errada
Comentários
O IPI não incide sobre mercadorias industrializadas destinadas ao exterior, uma vez que há
imunidade de IPI nas exportações.
Gabarito: errada
3. (Analista Tributário RFB – 2012) São tributos incidentes sobre o comércio exterior, exceto:
a) Imposto de Importação.
Comentários
O ICMS não incide sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, uma vez que a
CF/88 concede imunidade de ICMS na exportação. Logo, a resposta é a letra E.
Gabarito: letra E
a) IOF - Imposto sobre Operações Financeiras e IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
c) IPI e ICMS
e) ICMS e ISS
Comentários
Além do imposto de importação, também incidem sobre os produtos importados o IPI, o ICMS e
as contribuições para o PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação. Logo, o gabarito é a letra
C.
Gabarito: letra C
5. (Questão Inédita) A Constituição da República excepciona o Imposto de Importação da
necessidade de respeito aos princípios da legalidade, da irretroatividade, da anterioridade e
da noventena.
Comentários
Gabarito: errada
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
Gabarito: errada
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários
Quando é realizada uma exportação temporária, não há ânimo de definitividade e, portanto, não
há que se falar em desnacionalização. Um bem exportado temporariamente continua sendo um
bem nacional.
Gabarito: certa
d) implica a sua importação a título definitivo independente de seu despacho para consumo.
Comentários
Letra C: errada. A nacionalização independe de despacho para consumo. Basta que a operação
tenha o ânimo da definitividade.
Gabarito: letra D
a) redestinação
c) reexportação
d) exportação
e) devolução
Comentários
Vamos entender exatamente o que aconteceu! O importador adquiriu uma mercadoria, ou seja,
importou com ânimo de definitividade. Logo, a mercadoria se nacionalizou. Depois, ele revendeu
a mesma mercadoria para exportador estrangeiro. A venda de uma mercadoria nacionalizada para
o exterior configura uma exportação. A resposta é, portanto, a letra D.
Reexportação seria o retorno ao exterior de mercadoria admitida temporariamente no Brasil. A
devolução, por outro lado, se contrapõe à própria aquisição, de modo que não pode ser
confundida a hipótese de revenda com incidência de lucro descrita no enunciado.
Gabarito: letra D
Comentários
Letra C: errada. As doações possuem ânimo de definitividade, o que nos leva a afirmar que as
mercadorias importadas a título de doação são nacionalizadas.
Gabarito: letra E
QUESTÕES COMENTADAS
Imposto de Importação
d) Os produtos de baixo valor agregado (abaixo de US$ 50,00) enviados por pessoas jurídicas
têm isenção do imposto de importação.
Comentários
Letra A: errada. Nos termos do artigo 151, inciso I, da Constituição da República, é vedado à União
instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou
preferência em relação a estado, ao Distrito Federal ou a município, em detrimento de outro.
Letra B: correta. De acordo com o artigo 136, inciso I, alínea “a”, do RA, são isentas do Imposto
de Importação as importações realizadas pela União.
Letra D: errada. Os bens integrantes de remessa postal internacional de valor não superior a US$
50,00 são desembaraçados com isenção do Imposto de Importação, desde que o remetente e o
destinatário sejam pessoas físicas.
Gabarito: letra B
2. (Prefeitura de Pereiras/SP - 2021) No que se refere ao fato gerador dos impostos, analise o
item a seguir.
Comentários
Nos termos do artigo 72, caput, do Regulamento Aduaneiro, o fato gerador do Imposto de
Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.
Gabarito: errado
Comentários
De acordo com o artigo 73, inciso I, do Regulamento Aduaneiro, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto de Importação na data do registro da declaração de importação.
Gabarito: letra D
4. (INB - 2018) No despacho aduaneiro, o imposto de importação incide sobre mercadoria
estrangeira, inclusive sobre bagagem e bens enviados como presente ou amostra, embora haja
exceções e limites de isenção.
c) As alíquotas a serem aplicadas no cálculo do imposto serão as da tarifa externa comum (TEC).
Comentários
Letra C: correta. Isso mesmo. O cálculo do Imposto de Importação é feito, em regra, pela aplicação
das alíquotas fixadas na TEC sobre a base de cálculo.
Letra D: correta. O RTS permite a classificação genérica de bens integrantes de remessa postal
internacional e a aplicação de alíquotas diferenciadas do Imposto de Importação, além de isenção
do IPI, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação.
Gabarito: letra A
5. (EMGEPRON - 2021) Incide Imposto de Importação (I.I) sobre:
b) mercadoria estrangeira destruída sob o controle aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional,
antes de desembaraçada
Comentários
Letra B: errada. O Imposto de Importação não incide sobre destruída sob o controle aduaneiro,
sem ônus para a Fazenda Nacional, antes de desembaraçada, conforme artigo 71, inciso VI, do
Regulamento Aduaneiro.
Letra C: errada. O Imposto de Importação não incide sobre mercadoria estrangeira idêntica, em
igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra anteriormente importada que se
tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se
destinava, conforme artigo 71, inciso VI, do Regulamento Aduaneiro.
Letra D: correta. A não incidência do Imposto de Importação sobre mercadoria estrangeira que se
destine a reposição de outra anteriormente importada que se tenha revelado defeituosa, nos
termos do artigo 71, inciso VI, do Regulamento Aduaneiro, pressupõe que o tributo tenha sido
devidamente recolhido na operação original. Isso porque a intenção é evitar o recolhimento em
duplicidade. Por outro lado, se o tributo não foi recolhido na operação original, há incidência do
imposto.
Gabarito: letra D
6. (SEFAZ/DF - 2020) Julgue o próximo item, com base no disposto na Lei Orgânica do DF, na
Constituição Federal de 1988 e no Código Tributário Nacional (CTN).
Comentários
De toda sorte, como o enunciado vinculou expressamente a resposta ao que dispõe o CTN, a
assertiva está correta.
Gabarito: certa
Comentários
Letra A: errada. O imposto de importação também incide sobre bagagem de viajante e sobre bens
enviados como presente ou amostra, a título gratuito.
Letra B: correta. O art. 74 do R/A estabelece duas situações em que não se considerada ocorrido
o fato gerador do I.I:
Art. 74. Não constitui fato gerador do imposto a entrada no território aduaneiro:
I - do pescado capturado fora das águas territoriais do País, por empresa localizada no seu
território, desde que satisfeitas as exigências que regulam a atividade pesqueira; e
II - de mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de exportação temporária, ainda que
descumprido o regime.
Letra C: errada. Se um bem é exportado em caráter definitivo, ele se desnacionaliza, ou seja, torna-
se estrangeira. Ao retornar ao Brasil, será, portanto, considerado estrangeiro.
Letra D: errada. O imposto de importação não incidirá sobre mercadoria estrangeira destruída em
trânsito aduaneiro de passagem caso ela tenha sido acidentalmente destruída (art. 71, inciso VII,
do R/A).
Letra E: errada. Segundo o art. 73, inciso IV, do R/A, considera-se ocorrido o fato gerador na data
do registro da declaração de admissão temporária para utilização econômica. Destaque-se que,
sempre que houver admissão temporária para utilização econômica, existirá suspensão parcial de
tributos.
Gabarito: letra B
8. (Questão Inédita/2022) Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as assertivas
verdadeiras e a letra (F) para as falsas.
I) O adquirente de mercadoria entrepostada e o depositário são responsáveis pelo imposto
de importação.
II) O adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do
imposto é responsável solidário pelo imposto de importação.
III) O encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira
de pessoa jurídica importadora é contribuinte do imposto de importação.
Estão corretas as seguintes assertivas:
a) I e II
b) I e III
c) I
d) II
e) III
Comentários
A primeira assertiva está errada. O adquirente de mercadoria entrepostada é contribuinte do
imposto de importação.
A segunda assertiva está correta. De fato, o adquirente ou o cessionário de mercadoria
beneficiada com isenção ou redução do imposto é responsável solidário pelo imposto de
importação.
A terceira assertiva está errada. O encomendante predeterminado que adquire mercadoria de
procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora é responsável solidário pelo imposto de
importação.
Gabarito: letra D
Comentários
A principal finalidade do Imposto de Importação não é arrecadar, mas, sim, servir como
instrumento de incentivo ou desincentivo à entrada de bens estrangeiros no território nacional
(extrafiscalidade). É precisamente por isso que o Poder Executivo está autorizado a alterar as
alíquotas do imposto com a produção de efeitos imediatos.
Gabarito: certa
10. (AFRF-2002.2) O imposto de importação tem como elementos que o caracterizam, na essência:
a) o lançamento por declaração; o valor da fatura como base de cálculo; tem por finalidade
o incremento da arrecadação federal.
e) lançamento por homologação; decai após 5 (cinco) anos da data do registro da declaração
de Importação no SISCOMEX; o valor de transação previsto no Acordo de Valoração
Aduaneira não é aplicável quando a alíquota for específica.
Comentários
Letra B: errada. A alíquota pode ser ad valorem ou específica. O lançamento é por homologação.
A base de cálculo é o valor aduaneiro.
Letra C: errada. As mercadorias contrabandeadas estão sujeitas a perdimento, que é uma das
hipóteses de não-incidência do imposto de importação (art. 71, inciso III, do R/A). Não há cobrança
do I.I no leilão de mercadorias importadas. O lançamento do imposto de importação é por
homologação.
Letra D: errada. As alíquotas mais favoráveis ao importador irão prevalecer. São contribuintes do
imposto de importação o importador, o destinatário de remessa postal internacional e o
adquirente de mercadoria entrepostada. O depositário não é contribuinte, mas sim responsável
pelo imposto de importação.
Comentários
De fato, quando a alíquota for específica, a base de cálculo do imposto de importação será a
quantidade de mercadoria na unidade de medida estabelecida.
Gabarito: certa
12. (Exame Despachante Aduaneiro-2012) Caso a alíquota incidente seja “ad valorem”, o imposto
de importação será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum
(TEC) sobre a quantidade ou o peso da mercadoria importada.
Comentários
Se a alíquota for ad valorem, o imposto de importação será calculado pela aplicação das alíquotas
fixadas na TEC sobre o valor aduaneiro.
Gabarito: errada
13. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2014) Sobre o cálculo do Imposto de Importação, assinale
a opção correta.
a) O imposto será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum
sobre a base de cálculo, quando tratar-se de remessas postais internacionais e encomendas
aéreas internacionais sob o regime de tributação simplificada.
b) O imposto será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum
sobre a base de cálculo, quando tratar-se de bens conceituados como bagagem de viajante
procedente do exterior, ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o
regime de tributação especial.
Comentários
Letra B: errada. No caso de bens conceituados como bagagem de viajantes ou adquiridos em lojas
francas, quando aplicado o Regime de Tributação Especial (RTE), a alíquota será de 50% para o
imposto de importação.
Letra C: correta. É isso mesmo! Como regra geral, a alíquota do imposto de importação será a
alíquota da TEC correspondente à classificação fiscal do produto.
Gabarito: letra C
14. (ACE-2002) No Brasil, a definição da alíquota do Imposto de Importação, quando da incidência
deste, é feita com base no(a):
Comentários
Mais uma questão bem direta! A definição da alíquota do imposto de importação, quando de sua
incidência, é feita com base na Tarifa Externa Comum (TEC) do MERCOSUL. A resposta é a letra
D.
Gabarito: letra D
a) Suas alíquotas vigem por um ano e devem ser fixadas antes do início de cada exercício
fiscal, não podendo ser alteradas antes do término do mesmo
b) Seu cálculo toma por base a quantidade de mercadoria e o seu valor FOB (Free on Board)
fixado na TEC (Tarifa Externa Comum)
e) Seu cálculo toma por base o valor CIF (Cost, Insurance and Freight) da mercadoria e a
alíquota ad valorem fixada na TEC (Tarifa Externa Comum) correspondente à mercadoria em
questão.
Comentários
Letra A: errada. Não há um prazo limite para a vigência das alíquotas do imposto de importação.
Elas vigoram enquanto não forem alteradas. Destaque-se que a alteração das alíquotas do imposto
de importação gera efeitos imediatos, pois esse imposto não obedece ao princípio da
anterioridade, tampouco ao princípio da noventena.
Letra B: errada. Apenas quando a alíquota do I.I for específica, a base de cálculo será a quantidade
de mercadoria na unidade de medida estatística. Nesse caso, o valor da mercadoria é irrelevante
para determinar-se a base de cálculo.
Letra C: errada. Há diversas situações em que uma mercadoria estrangeira ingressa no território
nacional sem que haja incidência do imposto de importação. Podemos citar, por exemplo, a
hipótese da mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem acidentalmente destruída
(art. 71, inciso VII, do R/A).
Letra D: errada. A Tarifa Externa Comum relaciona as alíquotas do imposto de importação. Ela
não fixa taxas de câmbio.
Letra E: correta. Quando a alíquota do imposto de importação for ad valorem, a base de cálculo
será o valor aduaneiro. Como estudaremos em aula futura, o valor aduaneiro não é exatamente o
valor CIF (valor da mercadoria somado ao frete e seguro internacionais). Entretanto, as principais
parcelas que compõem o valor aduaneiro são, de fato, o valor da mercadoria, o frete e o seguro
internacionais. Assim, podemos afirmar o seguinte:
1) É razoável dizer que, no cálculo do imposto de importação toma-se como base o valor CIF.
2) A base de cálculo do imposto de importação é o valor aduaneiro.
Gabarito: letra E
e) quando a alíquota for ad-valorem, o valor aduaneiro definido no Artigo VII do Acordo
Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), no qual o Brasil é parte.
Comentários
Letra A: errada. Quando a alíquota for específica, a base de cálculo do imposto de importação
será a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida estabelecida. Não há qualquer
disposição no R/A sobre tarifa “baixada” pelo Ministério da Economia. Lembrando: quem fixa a
alíquota do imposto de importação é a CAMEX.
Letra B, C e D: erradas. Quando a alíquota for ad valorem, a base de cálculo será o valor aduaneiro.
Letra E: correta. O valor aduaneiro, determinado em conformidade com as regras do Acordo de
Valoração Aduaneira (AVA), também denominado Acordo sobre a Implementação do Artigo VII
do GATT, será a base de cálculo do I.I quando a alíquota for ad valorem.
Gabarito: letra E
17. (TRF-2002.1) Constitui base de cálculo do Imposto de Importação, quando a alíquota for ad-
valorem, o valor:
c) normal que a mercadoria tem numa venda efetuada em condições de livre concorrência,
entre o vendedor no exterior e o importador no Brasil.
Comentários
São muitas as questões de prova sobre a base de cálculo do Imposto de Importação! A resposta,
como você já está cansado de saber, é a letra D. Quando a alíquota for ad valorem, a base de
cálculo do I.I será o valor aduaneiro. Quando a alíquota for específica, a base de cálculo do I.I será
a quantidade de mercadoria na unidade de medida estatística.
Gabarito: letra D
18. (TRF-2000) Constitui base de cálculo do Imposto de Importação, quando a alíquota for ad-
valorem, o valor:
c) normal que a mercadoria tem numa venda efetuada em condições de livre concorrência,
entre o vendedor no exterior e o importador no Brasil.
Comentários
Quando a alíquota for ad valorem, a base de cálculo do imposto de importação será o valor
aduaneiro apurado segundo as regras do Acordo de Valoração Aduaneira. A resposta é, portanto,
a letra D. Já quando a alíquota for específica, a base de cálculo do imposto de importação será a
quantidade de mercadoria na unidade de medida estatística.
Gabarito: letra D
b) A reimportação não é fato gerador do imposto de importação, salvo quando tenha sido
descumprido o regime de exportação temporária.
c) Os bens importados com alíquota zero por cento do imposto de importação, ficam
dispensados dos tributos internos, nos termos das respectivas legislações.
Comentários
Letra B: errada. A reimportação (retorno de exportação temporária) não será fato gerador do
imposto de importação, ainda que o regime tiver sido descumprido (art. 74, inciso II, do R/A).
Letra C: errada. Os bens importados, inclusive com alíquota zero do imposto de importação, estão
sujeitos aos tributos internos, nos termos das respectivas legislações.
Letra D: correta. De fato, no conflito entre a tributação prevista na TEC e a prevista em outros
acordos internacionais, prevalecerá a prevista no acordo. A exceção fica por conta de quando a
aplicação das normas gerais (aplicação da TEC) resultar em tributação mais favorável (menos
gravosa).
Letra E: errada. A alíquota aplicável é a prevista na TEC na data da ocorrência do fato gerador do
imposto de importação.
Gabarito: letra D
20. (Ajudante de Despachante Aduaneiro – 2018) O Imposto de Importação incidente sobre
mercadoria estrangeira é calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa
Comum (TEC) sobre a base de cálculo apurada conforme o acordo de valoração aduaneira.
Sobre a aplicação das alíquotas, escolha a opção correta.
c) Não se aplica aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior,
ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o regime de tributação comum.
d) O imposto poderá ser calculado pela aplicação de alíquota específica, ou pela conjugação
desta com a alíquota ad valorem, conforme estabelecido em legislação própria.
Comentários
Letra A: errada. O Imposto de Importação não é calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na
TEC, no caso de remessas postais internacionais e encomendas aéreas internacionais, quando
aplicado o regime de tributação simplificada, nos termos do artigo 90, inciso I, do RA, porque o
regime de tributação simplificada prevê a aplicação de alíquotas diferenciadas do Imposto de
Importação (artigo 99, do RA). Atualmente, a alíquota é de 60% independentemente da
classificação fiscal do bem.
Letra B: errada. O Imposto de Importação não é calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na
TEC, no caso de bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, quando
aplicado o regime de tributação especial, nos termos do artigo 90, inciso II, do RA, porque o
regime de tributação especial prevê a aplicação de alíquota única de 50% para o Imposto de
Importação (artigo 101, do RA).
Letra C: errada. O Imposto de Importação não será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas
na TEC, no caso de bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior, ou
adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o regime de tributação especial, nos
termos do artigo 90, inciso II, do RA.
Letra E: errada. A alíquota aplicável é a prevista na TEC na data da ocorrência do fato gerador do
imposto de importação, conforme artigo 94, caput, do RA. No caso de mercadorias submetidas a
despacho para consumo, por exemplo, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro
da declaração de importação (artigo 73, inciso I, do RA).
Gabarito: letra D
Comentários
Gabarito: certa
22. (Questão Inédita) Em regra, o pagamento do Imposto de Importação deve ocorrer na mesma
data em que se considera ocorrido o seu fato gerador.
Comentários
Em regra, o Imposto de Importação deve ser pago na data do registro da declaração de
importação, conforme artigo 107, caput, do Regulamento Aduaneiro. A data do registro da
declaração de importação é também o momento em que se considera ocorrido, em regra, o fato
gerador do tributo, de acordo com o artigo 73, inciso I, do Regulamento Aduaneiro.
Gabarito: certa
23. (ATRFB-2012-adaptada) Sobre o Imposto de Importação, pode-se afirmar que para efeito de
cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de
importação, inclusive no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime
suspensivo de tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou
conduzida por viajante, sujeita ao regime de importação comum.
Comentários
No caso de mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante, haverá
registro de DI, motivo pelo qual esse será o momento da ocorrência do fato gerador. A data do
registro da DI também será o momento do fato gerador no caso de despacho para consumo de
mercadoria previamente submetida a regime suspensivo de tributação.
Gabarito: certa
Comentários
Gabarito: certa
Comentários
O fato gerador do I.I é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Para fins de
incidência do I.I, considera-se que a mercadoria extraviada ingressou no território aduaneiro.
Gabarito: certa
26. (Questão Inédita) Para efeito de cálculo do imposto de importação, considera-se ocorrido o
fato gerador no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de
bens contidos em remessa postal internacional sujeitos ao regime de tributação especial.
Comentários
Para efeito de cálculo do imposto de importação, considera-se ocorrido o fato gerador no dia do
lançamento do correspondente crédito tributário bens contidos em remessa postal internacional
não sujeitos ao regime de importação comum, isto é, sujeitos ao regime de tributação simplificada.
O regime de tributação especial se aplica a bagagem de viajantes, e não a bens contidos em
remessa postal internacional.
Gabarito: errada
27. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2015) Assinale a opção que indica quais elementos da
tributação nas Operações de Comércio Exterior caracterizam, respectivamente, a entrada da
mercadoria no território aduaneiro e o registro da Declaração de Importação (DUIMP).
a) Zona Primária e Zona Secundária Aduaneira.
d) Fato gerador e momento em que se considera ocorrido o fato gerador do Imposto sobre
Produtos Industrializados.
Comentários
Gabarito: letra C
28. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2014) Com relação ao fato gerador do Imposto de
Importação, é correto afirmar:
c) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro
da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo.
d) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto de
Importação na data de desembaraço da declaração de importação.
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Letra E: errada. Há fato gerador do imposto de importação no caso de despacho para consumo
de mercadorias submetidas a regime suspensivo de tributação.
Gabarito: letra C
Gabarito: letra B
Comentários
De acordo com o art. 73, inciso II, alínea “c”, do Decreto nº 6759/2009, no caso de verificação,
pela autoridade aduaneira, da falta de mercadoria constante de manifesto ou documento
equivalente, considera-se ocorrido o fato gerador do imposto de importação na data do
lançamento do crédito tributário. Logo, a resposta é a letra B.
Gabarito: letra B
31. (TTN-1997) Para se configurar o fato gerador do imposto de importação e o momento de sua
ocorrência, para fins de cálculo do imposto, são condições cumulativas:
a) a entrada da mercadoria estrangeira no território aduaneiro e o seu licenciamento pelo
órgão competente.
Comentários
Letra B: errada. O registro da mercadoria no manifesto de carga e a entrada desta nos recintos
alfandegados de zona primária são fatores irrelevantes para configurar o fato gerador do I.I
Letra C: errada. Não basta que o veículo chegue ao porto e preste as informações. O fato gerador
do I.I considera-se ocorrido na data de registro da DI.
Gabarito: letra D
32. (TTN-1998-adaptada) Para efeito de cálculo do Imposto de Importação, considera-se ocorrido
o fato gerador
Comentários
Letra A: errada. Em aula futura, estudaremos sobre a problemática da ocorrência ou não do fato
gerador do I.I na admissão de bens em regimes aduaneiros especiais. Por ora, basta sabermos que
a hipótese descrita pela assertiva não está prevista no art. 73 do R/A, dispositivo que versa sobre
o momento da ocorrência do fato gerador do I.I.
Letra C: correta. Segundo o art. 73, inciso II, alínea “c”, no caso de extravio de mercadoria
constante de manifesto de carga ou documento equivalente, o fato gerador considera-se ocorrido
na data do lançamento.
Letra D: errada. O retorno de exportação temporária é hipótese de não-ocorrência do fato
gerador do imposto de importação.
Letra E: errada. Quando houver extravio de mercadoria, não haverá registro da DI. O fato gerador,
nesse caso, considera-se ocorrido na data do lançamento.
Gabarito: letra C
c) ficando a mercadoria sujeita aos tributos vigorantes na data em que o fato foi comunicado
à repartição fiscal.
e) ficando a mercadoria sujeita aos tributos vigorantes na data em que tenha ocorrido o
primeiro registro de declaração de importação de mercadoria desembarcada do mesmo
veículo transportador.
Comentários
Segundo o art. 73, inciso II, alínea “c” do R/A, no caso de extravio de mercadoria constante de
manifesto ou de outras declarações de efeito equivalente, considera-se ocorrido o fato gerador
na data do lançamento do crédito tributário. A resposta é a letra A.
Gabarito: letra A
34. (CODESP-2011) O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria
estrangeira no território aduaneiro. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o
seguinte fato gerador:
Comentários
Letra A: errada. Não há qualquer situação em que a data do desembarque seja considerada o
momento da ocorrência do fato gerador do I.I.
Letra B: correta. Segundo o art. 73, inciso I, do R/A, para efeito de cálculo do imposto do imposto
de importação, considera-se ocorrido o fato gerador na data de registro da Declaração de
Importação de mercadoria submetida a despacho para consumo.
Letra C: errada. O art. 73, inciso III, do R/A, considera-se ocorrido o fato gerador do I.I na data do
vencimento do prazo de permanência da mercadoria em recinto alfandegado, se iniciado o
respectivo despacho aduaneiro antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na
hipótese de a mercadoria ter sido considerada abandonada.
Letra D: errada. Se for aplicada a pena de perdimento, não há incidência do imposto de
importação.
Gabarito: letra B
Comentários
Letra A: errada. Segundo o art. 73, inciso II, alínea “a”, do R/A, o fato gerador do imposto de
importação considera-se ocorrido no dia do lançamento do crédito tributário, quando se tratar de
bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum.
Letra D: errada. Nos termos do art. 73, inciso II, alínea “a” do R/A, o fato gerador do imposto de
importação considera-se ocorrido na data do lançamento do crédito tributário, quando se tratar
de bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao regime de importação comum.
Quando os bens contidos em remessa postal internacional estiverem sujeitos ao regime de
importação comum, aí é que haverá registro da DI.
Letra E: correta. Segundo o art. 73, inciso II, alínea “b”, do R/A, considera-se ocorrido o fato
gerador do imposto de importação na data do lançamento do crédito tributário, quando se tratar
de bens compreendidos no conceito de bagagem, acompanhada ou desacompanhada.
Gabarito: letra E
36. (Ajudante de Despachante Aduaneiro – 2018) O fato gerador do Imposto de Importação (II) é
a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Para efeito de cálculo do imposto,
considera-se ocorrido o fato gerador na data:
Comentários
Letra A: errada. No caso do regime especial de admissão temporária para utilização econômica,
por exemplo, o fato gerador considera-se ocorrido na data do registro da declaração de admissão,
conforme artigo 73, inciso IV, do RA.
No regime de importação comum, por outro lado, considera-se ocorrido o fato gerador na data
do registro da declaração de importação, em conformidade com o disposto no artigo 73, inciso I,
do RA.
Letra B: correta. Se a mercadoria for despachada para consumo, considera-se ocorrido o fato
gerador na data do registro da declaração de importação, nos termos do artigo 73, inciso I, do
RA.
Letra C: errada. Na hipótese de bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao
regime de importação comum, considera-se ocorrido o fato gerador na data do lançamento do
crédito, consoante o disposto no artigo 73, inciso II, alínea “a”, do RA.
Gabarito: letra B
Comentários
Letra A: errada. Se a mercadoria for despachada para consumo, considera-se ocorrido o fato
gerador na data do registro da declaração de importação (não na data do desembaraço), nos
termos do artigo 73, inciso I, do RA.
Letra B: correta. Se a mercadoria for despachada para consumo, considera-se ocorrido o fato
gerador na data do registro da declaração de importação, nos termos do artigo 73, inciso I, do
RA.
Letra C: errada. Se a mercadoria for despachada para consumo, considera-se ocorrido o fato
gerador na data do registro da declaração de importação, nos termos do artigo 73, inciso I, do
RA. Eventual retificação posterior não modifica a data de ocorrência do fato gerador.
Letra D: errada. Se a mercadoria for despachada para consumo, considera-se ocorrido o fato
gerador na data do registro da declaração de importação (não na data da efetiva entrega da
carga), nos termos do artigo 73, inciso I, do RA.
Letra E: errada. Na hipótese de bens contidos em remessa postal internacional não sujeitos ao
regime de importação comum, considera-se ocorrido o fato gerador na data do lançamento do
crédito, consoante o disposto no artigo 73, inciso II, alínea “a”, do RA.
Gabarito: letra B
Comentários
Gabarito: errada
Comentários
Gabarito: errada
Nem todas as mercadorias nacionais ou nacionalizadas exportadas que retornem ao País serão
consideradas estrangeiras. Há diversas exceções a essa regra, as quais estão relacionadas no art.
70, do Regulamento Aduaneiro.
Gabarito: errada
41. (AFRFB-2012) O Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido
objeto de pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido
consumida ou revendida.
Comentários
Segundo o art. 71, inciso III, do R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira que tenha sido objeto de pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja
localizada, tenha sido consumida ou revendida.
Gabarito: errada
42. (ATRFB-2012) O imposto de importação não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito
aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída.
Comentários
Segundo o art. 71, inciso VII, do R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída.
Gabarito: certa
43. (Exame Despachante Aduneiro-2012) As mercadorias que tenham sido objeto da pena de
perdimento estão sujeitas à incidência do imposto de importação.
Comentários
As mercadorias objeto da pena de perdimento não estão sujeitas à incidência do imposto de
importação.
Gabarito: errada
44. (Exame Despachante Aduneiro-2012) O imposto de importação não incide sobre a mercadoria
estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegue ao País por
erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que seja redestinada ou devolvida para o
exterior.
Comentários
Exatamente o que prevê o art. 71, inciso I, do R/A. Não há incidência do imposto de importação
sobre a mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegue
ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que seja redestinada ou devolvida
para o exterior.
Gabarito: certa
45. (Questão Inédita) Será considerada não-estrangeira a mercadoria que, corretamente descrita
nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de
expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior.
Comentários
Gabarito: errada
46. (Questão Inédita) O imposto de importação não incide sobre mercadoria estrangeira em
trânsito aduaneiro de passagem que tenha sido intencionalmente destruída.
Comentários
Gabarito: errada
Comentários
Gabarito: errada
48. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2015) O Imposto de Importação não incide sobre as
operações abaixo, exceto:
Comentários
Letra A: correta. Segundo o art. 71, I, R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País por erro
inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior.
Letra B: correta. Segundo o art. 71, IV, R/A, o imposto de importação não incide mercadoria
estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação.
Letra C: errada. Quando uma mercadoria é importada ao amparo do regime aduaneiro especial
de admissão temporária, haverá incidência do imposto de importação. O crédito tributário será
constituído, mas ficará com a exigibilidade suspensa.
Letra D: correta. Segundo o art. 71, VII, R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída.
Letra E: correta. Segundo o art. 71, II, R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine a reposição de outra
anteriormente importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou
imprestável para o fim a que se destinava.
Gabarito: letra C
d) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro
da declaração de importação de mercadoria constante de manifesto ou de outras
declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria tenha sido apurado pela
autoridade aduaneira.
e) caberá restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente, a qual poderá ser
processada de ofício, nos casos de verificação de extravio ou de avaria.
Comentários
Letra A: correta. É o que dispõe o art. 70, inciso III, do Regulamento Aduaneiro. A mercadoria
nacional ou nacionalizada exportada e que retorna ao País em virtude de modificações na
sistemática de importação do país importada é tratada como não-estrangeira e, portanto, não
haverá incidência do imposto de importação.
Letra B: correta. É o que dispõe o art. 71, inciso VI, do Regulamento Aduaneiro. A mercadoria
estrangeira que é destruída sob controle aduaneiro, antes de desembaraçada e sem ônus para a
Fazenda Nacional não é alvo de incidência do imposto de importação.
Letra C: correta. Quando se tratar de bens enquadrados como bagagem, o fato gerador se
considera ocorrido na data do lançamento do crédito tributário.
Letra D: errada. No caso de extravio, o fato gerador considera-se ocorrido na data do lançamento
(e não na data do registro da DI). É o que dispõe o art. 73, II, alínea “c”, do R/A.
Letra E: correta. No caso de avaria ou extravio, será devida restituição ao importador (art. 110, II).
A restituição poderá ser processada de ofício ou mediante pleito do importador.
Gabarito: letra D
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Letra A: errada. O imposto de importação também incide sobre bagagem de viajantes e sobre
bens enviados como presente ou amostra, a título gratuito.
Letra B: errada. Segundo o art. 71, IV, R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação.
Letra E: errada. O imposto de importação também incide sobre as remessas postais internacionais.
Gabarito: letra D
a) isenção condicionada.
c) não-incidência.
Comentários
Conforme art. 71, inciso II, do R/A, a assertiva descreve uma hipótese de não-incidência do
imposto de importação. Portanto, a resposta é a letra C.
Gabarito: letra C
52. (TRF-2003) Não haverá incidência do Imposto de Importação nas seguintes situações, exceto:
a) devolução de dois aparelhos de ultrassonografia nacionalizados, por motivo de defeito
técnico e que retornaram ao País para substituição.
Comentários
Letra A: correta. Segundo o art. 70, inciso II, do R/A, a mercadoria nacional ou nacionalizada
exportada que retorne ao país devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou para
substituição, é considerada não-estrangeira. Assim, não há incidência do imposto de importação
Letra B: errada. Ao ser exportado para execução de obra contratada no exterior, o veículo se
desnacionalizou. Portanto, no seu retorno, haverá incidência do imposto de importação.
Destaque-se que, caso o veículo tivesse sido exportado temporariamente, o seu retorno não seria
fato gerador do imposto de importação.
Letra D: correta. Segundo o art. 70, inciso I, do R/A, a mercadoria nacional ou nacionalizada
enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado, será considerada, ao retornar ao país,
como não-estrangeira. Portanto, não haverá incidência do imposto de importação.
Letra E: correta. Segundo o art. 71, inciso I, do R/A, o imposto de importação não incide sobre
mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao País
por erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o
exterior.
Gabarito: letra B
53. (TTN-1998) Com relação à mercadoria estrangeira devolvida ao exterior antes do registro da
Declaração de Importação, nos termos e condições estabelecidos pelo Ministro da Economia,
c) ocorre a suspensão do pagamento dos tributos até a sua efetiva saída do País
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Segundo o art. 71, inciso IV, do R/A, o imposto de importação não incide sobre mercadoria
estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação, observada a
regulamentação editada pelo Ministério da Economia. O IPI também não irá incidir, uma vez que
não houve desembaraço aduaneiro. Logo, a resposta é a letra D. Na próxima aula, falaremos sobre
o IPI, ok?
Gabarito: letra D
b) O imposto de importação não incide sobre bagagens de viajantes, uma vez que estas não
estão dentro do conceito de mercadorias estrangeiras.
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Letra A: errada. O imposto de importação não incidirá sobre mercadoria estrangeira que tenha
sido objeto de pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido
consumida ou revendida.
Letra B: errada. O imposto de importação também incide sobre bagagem de viajantes, apesar de
estas estarem fora do conceito de “mercadorias”.
Gabarito: letra D
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Noutras palavras, o enunciado pediu para que o candidato identificasse a situação que não se
enquadra nas hipóteses de não incidência elencadas pelo artigo 70, do Regulamento Aduaneiro.
Letra A: correta. Após ser enviada ao exterior em consignação e vendida no prazo autorizado, a
mercadoria se desnacionaliza, pelo que, se retornar ao país será considerada estrangeira para fins
de incidência do imposto de importação.
Notem que o artigo 70, inciso I, do RA, estabelece que não será considerada estrangeira a
mercadoria enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado.
Letra B: errada. Trata-se da hipótese prevista pelo artigo 70, inciso II, do RA.
Letra C: errada. Trata-se da hipótese prevista pelo artigo 70, inciso III, do RA.
Letra D: errada. Trata-se da hipótese prevista pelo artigo 70, inciso IV, do RA.
Letra E: errada. Trata-se da hipótese prevista pelo artigo 70, inciso V, do RA.
Gabarito: letra A
c) produto devolvido do exterior por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição.
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Letra A: errada. Nos termos do art. 70, inciso III, do R/A, a mercadoria que retorne ao País por
motivo de modificações na sistemática de importação por parte do país importador será
considerada não-estrangeira.
Letra B: errada. Segundo o art. 70, inciso I, do R/A, a mercadoria enviada em consignação e não
vendida no exterior no prazo autorizado, quando retorna ao País, será considerada não-
estrangeira.
Letra C: errada. Segundo o art. 70, inciso II, do R/A, a mercadoria devolvida do exterior por motivo
de defeito técnico, para reparo ou substituição, será considerada não-estrangeira.
Letra D: correta. A mercadoria nacional, caso tenha sido exportada definitivamente, irá se
desnacionalizar. Assim, irá incidir o Imposto de Importação no seu retorno.
Letra E: errada. Segundo o art. 71, inciso VII, do R/A, o Imposto de Importação não incide sobre
mercadorias estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem acidentalmente destruído no País.
Gabarito: letra D
57. (Questão Inédita) Em regra, o sujeito ativo do Imposto de Importação é a pessoa que promove
a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.
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Gabarito: errada
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Gabarito: errada
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Segundo o art. 106, inciso III, do R/A, o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no
caso de importação realizada por sua conta e ordem, é responsável solidário pelo imposto de
importação.
Gabarito: certa
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Segundo o art. 104, inciso III, do R/A, o adquirente de mercadoria entrepostada é contribuinte do
imposto de importação.
Gabarito: certa
62. (Exame Despachante Aduneiro-2012) O transportador, quando transportar mercadoria
procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, é responsável solidário pelo imposto de
importação.
Comentários
De acordo com o art. 105, inciso I, do R/A, o transportador é responsável (não responsável
solidário) pelo imposto de importação.
Gabarito: errada
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Segundo o art. 105, inciso II, do R/A, o depositário é responsável pelo imposto de importação.
Gabarito: errada
Comentários
Segundo o art.104, inciso II, do R/A, o destinatário de remessa postal internacional é contribuinte
do imposto de importação.
Gabarito: errada
Segundo o art. 106, inciso V, do R/A, expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer
subcontratado para a realização do transporte multimodal são responsáveis solidários pelo
imposto de importação.
Gabarito: errada
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Segundo o art. 105, inciso II, do R/A, o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida
da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro, é responsável pelo imposto de importação. A
resposta é a letra A.
Gabarito: letra A
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A resposta para essa questão está no art. 104 do R/A, o qual transcrevemos a seguir:
Gabarito: letra D
c) qualquer pessoa que tenha relação com a entrada de mercadoria estrangeira no território
nacional, inclusive o transportador e o depositário, mesmo que a mercadoria se destine a
permanecer no País apenas por um tempo determinado.
Comentários
Gabarito: letra A
70. (TRF-2002.2) A responsabilidade tributária pelas faltas ou extravios de volumes ou de
mercadorias importadas pode ser do transportador ou do depositário, conforme normas
contidas:
a) nos INCOTERMS
b) no Direito Comercial
d) na legislação tributária
Comentários
De acordo com o art. 105 do R/A, são responsáveis pelo imposto de importação: o transportador,
o depositário e qualquer outra pessoa que a lei assim designar. Como se vê, é a legislação
aduaneira que atribui responsabilidade tributária pelas faltas ou extravios de volumes. A resposta
é a letra D.
Apenas a título de esclarecimento, INCOTERMS são cláusulas contratuais por meio das quais são
definidas as obrigações. Esse assunto está previsto apenas na disciplina de Comércio
Internacional.
Gabarito: letra D
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Gabarito: letra E
Comentários
Com a Lei nº 13.043/2014, a tributação de mercadorias não-identificadas passou a ser feita pela
aplicação da alíquota única de 80%, relativa ao I.I, IPI, PIS/PASEP-Importação, COFINS-Importação
e AFRMM.
Gabarito: errada
73. (Questão Inédita) O Regime de Tributação Simplificada aplica-se aos bens adquiridos em lojas
francas de chegada, no montante que exceder o limite de isenção.
Comentários
Gabarito: errada
Comentários
Letra B: errada. Farão jus à isenção do I.I os bens integrantes de remessa postal internacional cujo
valor não seja superior a US$50,00, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas.
Letra C: correta. Essa é a definição do Regime de Tributação Simplificada, aplicável aos bens
integrantes de remessa postal internacional cujo valor global não exceda US$ 3.000,00. Sobre
esses bens incidirá uma alíquota diferenciada do I.I (60%). Além disso, farão jus à isenção de IPI e
das contribuições para o PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação.
Letra E: errada. O Regime de Tributação Especial (RTE) se aplica aos bens compreendidos no
conceito de bagagem, no montante que exceder o valor global de US$ 1.000,00, para as vias
aérea e marítima, e de US$ 500,00 para as vias terrestre, fluvial e lacustre. Além disso, o RTE
também se aplica aos bens adquiridos em lojas francas de chegada, no montante em que exceder
o limite de US$ 1000,00.
Gabarito: letra C
75. (Questão Inédita) O Regime de Tributação Simplificada pode ser aplicado sobre os bens
contidos em remessas postais internacionais destinadas a pessoas físicas cujo valor não
ultrapasse US$ 3.000,00.
Comentários
O Regime de Tributação Simplificada pode ser aplicado sobre os bens contidos em remessas
postais internacionais destinadas a pessoas físicas ou jurídicas cujo valor não ultrapasse US$
3.000,00, nos termos do artigo 1º, caput, da Portaria MF nº 156/99.
Gabarito: errada
76. (Questão Inédita) O Regime de Tributação Especial é o que permite o despacho de bens
integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do imposto de importação,
calculado pela aplicação da alíquota de 50% sobre o valor do bem.
Comentários
Gabarito: certa
77. (Questão Inédita) O Regime de Tributação Especial também se aplica aos bens adquiridos em
lojas francas de chegada estabelecidas em aeroportos e portos alfandegados sobre o valor
que exceder o limite de isenção equivalente a US$ 1.000,00.
Comentários
O Regime de Tributação Especial também se aplica aos bens adquiridos em lojas francas de
chegada estabelecidas em aeroportos e portos alfandegados sobre o valor que exceder o limite
de isenção, nos termos do artigo 41, §1º, inciso I, alínea "b", da Instrução Normativa RFB nº
1.059/10. Atualmente, o limite de isenção para compras em lojas francas de chegada estabelecidas
em aeroportos e portos alfandegados é de US$ 1.000,00 (artigo 9º, parágrafo único, da Portaria
MF nº 112/08).
Gabarito: certa
78. (TRF-2003-adaptada) Verifique a correção dos itens abaixo em relação à bagagem. Atribua a
letra S para as opções que se apliquem à tributação de bens conceituados como bagagem e
N para as opções que não se apliquem a essa tributação. Em seguida, marque a opção que
contenha a seqüência correta.
Z) isenção para bens de até US$50.00, enviados, como presente, por pessoas físicas para
pessoas físicas.
a) VS XN YS ZN
b) VS XS YS ZN
c) VN XN YN ZS
d) VS XN YN ZN
e) VN XS YN ZN
Comentários
(V) Imposto de importação calculado à alíquota de 50%, pelo Regime de Tributação Especial. O
Regime de Tributação Especial se aplica aos bens integrantes de bagagem, no que exceder o
limite de isenção, mediante a exigência tão somente do imposto de importação, calculado pela
aplicação da alíquota de 50% sobre o valor do bem. Portanto, associamos ao “V” a letra “S”.
Temos VS.
(X) imposto de importação calculado à alíquota de 60%, pelo Regime de Tributação Simplificada.
O Regime de Tributação Simplificado se aplica às remessas postais internacionais cujo valor seja
de até US$ 3.000,00. Portanto, associamos ao “X” a letra “N”. Temos XN.
(Z) Isenção para bens de até US$50.00, enviados, como presente, por pessoas físicas para pessoas
físicas. Os bens integrantes de remessas postais internacionais cujo valor não ultrapasse US$ 50,00
farão jus à isenção do imposto de importação, desde que remetente e destinatário sejam pessoas
físicas. Portanto, associamos ao "Z“ a letra “N”. Temos ZN.
Gabarito: letra A
79. (ATRFB – 2012) É vedada a inclusão no Regime de Tributação Unificada (RTU) de quaisquer
mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor final, bem como de armas e munições,
fogos de artifícios, explosivos, bebidas, inclusive alcoólicas, cigarros, veículos automotores em
geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens
usados e bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
Comentários
É exatamente o que dispõe o art. 102-A, § 2o, do R/A. É vedada a inclusão no RTU de quaisquer
mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor final, bem como de armas e munições,
fogos de artifícios, explosivos, bebidas, inclusive alcoólicas, cigarros, veículos automotores em
geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens
usados e bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
Gabarito: certa
80. (ATRFB-2012) O Poder Executivo poderá fixar limites quantitativos, por tipo de mercadoria,
para as importações ao amparo do RTU.
Comentários
O Poder Executivo pode fixar limites quantitativos, por tipo de mercadoria, conforme autorização
prevista pelo artigo 4º, inciso III, da Lei nº 11.898/09.
Gabarito: certa
81. (ATRFB-2012) Não poderá optar pelo RTU a microempresa optante pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES NACIONAL, de que trata a Lei Complementar n. 123,
de 14 de dezembro de 2006.
Comentários
Gabarito: errada
Comentários
É o que prevê o art. 809, inciso II-A, do R/A, combinado com o art. 809, inciso IV, do R/A.
Art. 809. Poderá representar o importador, o exportador ou outro interessado, no exercício das
atividades referidas no art. 808, bem assim em outras operações de comércio exterior.
...
II-A - o empresário, o sócio da sociedade empresária ou pessoa física nomeada pelo habilitado,
nos casos de importações ao amparo do regime de que trata o art. 102-A.
...
Gabarito: certa
Comentários
Segundo o art. 102-A, § 2º, do R/A, é vedada a inclusão no regime de quaisquer mercadorias que
não sejam destinadas ao consumidor final.
Gabarito: certa
84. (AFRFB-2012) Apesar de ser tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, o
Regime de Tributação Unificada poderá incluir o Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação devido pelo optante.
Comentários
De acordo com o art. 10, § 3º, do Decreto nº 6.956/2009, o RTU poderá incluir o ICMS devido
pelo optante, desde que o Estado ou o Distrito Federal venha a aderir ao RTU mediante convênio.
Gabarito: certa
85. (AFRFB-2012) A isenção do Imposto de importação aos bens importados por instituições
científicas e tecnológicas aplica-se a máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e
suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários,
desde que destinados às suas pesquisas.
Comentários
Segundo o art. 147, caput, do R/A, a isenção do imposto aos bens importados por instituições
científicas e tecnológicas aplica-se a máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e suas
partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários, desde que
destinados às suas pesquisas.
Gabarito: certa
Comentários
Gabarito: certa
87. (AFRFB-2012) A isenção para bens a serem consumidos, distribuídos ou utilizados em evento
esportivo, e para premiações e objetos comemorativos aplica-se na importação de material
promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem
distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial.
Comentários
Essa era uma questão bastante difícil, que exigia conhecimentos de detalhes do art. 183, do R/A:
Art. 183. A isenção para bens a serem consumidos, distribuídos ou utilizados em evento esportivo,
e para premiações e objetos comemorativos aplica-se na importação de:
III - material promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem
distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial.
Gabarito: certa
Comentários
Gabarito: certa
Comentários
É o que prevê o art. 115, do R/A. A isenção do I.I somente será reconhecida quando decorrer de
lei ou ato internacional.
Gabarito: certa
Comentários
Gabarito: errada
Comentários
Atualmente, não se exige mais que a mercadoria seja transportada em navio de bandeira
brasileira. Vale destacar, sem embargo, que mesmo à época da prova a questão foi considerada
incorreta, porque a exigência de transporte em navio de bandeira brasileira não ensejava a
necessidade de que a mercadoria fosse importada pela via aquaviária.
Gabarito: errada
Comentários
A isenção/redução do I.I somente beneficia mercadoria que não possua similar nacional. Ademais,
atualmente não se exige mais que o transporte seja feito por navio de bandeira brasileira.
Gabarito: errada
Comentários
Letra A: correta. Segundo o art. 114, R/A, interpreta-se literalmente a legislação tributária que
dispuser sobre outorga de isenção ou de redução do imposto de importação.
Letra B: correta. Segundo o art. 115, R/A, a isenção ou redução do imposto de importação
somente será reconhecida quando decorrente de lei ou de ato internacional.
Letra C: correta. É o que prevê o art. 116, R/A. O tratamento aduaneiro decorrente de ato
internacional aplica-se exclusivamente à mercadoria originária do país beneficiário (e não a
terceiros países!)
Letra D: errada. Segundo o art. 119, R/A, a concessão de benefício fiscal relativo ao imposto de
importação fica condicionada à comprovação pelo contribuinte, pessoa física ou jurídica, da
quitação de tributos e contribuições federais.
Gabarito: letra D
Comentários
De acordo com o art. 118 do R/A, a inexistência de similar nacional é requisito essencial para a
concessão de isenção ou redução do imposto de importação. Portanto, a resposta é a letra E.
Gabarito: letra E
95. (AFRF-2002.2) É concedida isenção do imposto de importação incidente sobre objetos de arte,
constantes das posições 9701, 9702, 9703 e 9706 do Capítulo 97 da Nomenclatura Brasileira
de Mercadorias (NBM/SH) - atualmente a Nomenclatura Comum do Mercosul - e recebidos,
em doação, por museus instituídos e mantidos pelo poder público e outras entidades culturais,
reconhecidas como de utilidade pública. (Lei 8.961/94, art.1º). Em face do enunciado, assinale
a opção correta.
d) A isenção concedida pode ser, por interpretação extensiva, estendida a outros objetos de
arte.
Comentários
Letra E: errada. Como você deve estudado em Direito Tributário, isenção é hipótese de exclusão
do crédito tributário (e não de suspensão!).
Gabarito: letra C
96. (AFRF-2000) A empresa Alfa Bética Indústria de Componentes Automotivos Ltda. pleiteou
junto ao DECEX redução de alíquota do imposto de importação para uma fresadora especial,
sem similar nacional, para emprego no seu processo produtivo de engrenagens cônicas para
automóveis, cujo processo, após exaustiva análise, culminou com o deferimento do pedido,
passando a figurar na TEC como "ex"- tarifário. Passados 2 (dois) anos a empresa encerrou
suas atividades e a referida máquina foi vendida a outra empresa para ser utilizada na produção
de engrenagens helicoidais para equipamentos navais, sem autorização prévia da Secretaria
da Receita Federal para manutenção da referida redução de imposto. Ato contínuo, em
fiscalização na empresa, a Secretaria da Receita Federal:
Comentários
3) Passados 2 (dois) anos, a empresa Alfa Bética vendeu a máquina a outra empresa sem
autorização da RFB.
O ex-tarifário é uma redução objetiva do imposto de importação, logo não interessa quem é a
pessoa importadora. Após a concessão do ex-tarifário, qualquer pessoa que vier a importar um
bem idêntico àquele contemplado com o ex-tarifário fará jus à redução do imposto de importação.
Portanto, a resposta correta é a letra C: “a Secretaria da Receita Federal considerou regulares as
operações, deixando de instaurar qualquer procedimento fiscal contra a empresa importadora e
a adquirente do bem, levando em consideração a natureza objetiva da redução tributária”.
Importa destacar que isso não vale para as isenções ou reduções subjetivas. Segundo o art. 124
do R/A, quando a isenção ou a redução for vinculada à qualidade do importador, a transferência
de propriedade ou a cessão de uso dos bens, a qualquer título, obriga ao prévio pagamento do
imposto de importação.
Gabarito: letra C
Comentários
Letra B: correta. São necessários 3 anos, contados da data do registro da DI, para que missões
diplomáticas e repartições consulares de caráter permanente e seus integrantes possam transferir
ou ceder o uso dos bens sem prévio pagamento do imposto.
Letra C: errada. Os 3 anos são contados da data do registro da DI (e não da data de entrada da
mercadoria!).
Gabarito: letra B
b) Perderá o direito à isenção ou à redução quem deixar de empregar os bens nas finalidades
que motivaram a concessão, exigindo-se o imposto a partir da data do registro da
correspondente declaração de importação.
Comentários
Letra D: correta. A artigo 118 do Regulamento Aduaneiro prevê que a isenção ou a redução do
imposto somente beneficiará mercadoria sem similar nacional.
Gabarito: letra E
99. (Questão Inédita) Compete à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil estabelecer a
periodicidade e a forma de comprovação da correta destinação do papel beneficiado com
imunidade na importação, inclusive mediante instituição de obrigação acessória destinada ao
controle da sua comercialização e importação.
Comentários
Essa competência é atribuída pelo artigo 211-B, §2º, inciso II, do Regulamento Aduaneiro, no
âmbito do controle exercido pela Receita Federal sobre a fruição da imunidade conferida aos
livros, jornais e periódicos e ao papel destinado à sua impressão.
Gabarito: certa
Trata-se de hipótese de dispensa da apuração de similaridade prevista pelo artigo 201, inciso VI,
do Regulamento Aduaneiro.
Gabarito: certa
101. (Questão Inédita) Avalie a correção das afirmações abaixo. Assinale com a letra V as
verdadeiras e com a letra F as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência
correta:
( ) A restituição total ou parcial do imposto acarreta a restituição, na mesma proporção, dos juros
de mora e das penalidades pecuniárias, desde que estas tenham sido calculadas com base no
imposto anteriormente pago.
a) VVVFF
b) VFVFF
c) FVFVF
d) FVVFF
e) FVVFV
Comentários
A primeira assertiva está errada. A restituição será devida na hipótese de extravio ou avaria,
independentemente de qualquer indenização à Fazenda Nacional pelo responsável.
A segunda assertiva está correta. Quando houver restituição do imposto de importação, também
serão restituídos, na mesma proporção, os juros e as penalidades pecuniárias, desde que estas
tenham sido calculadas com base no imposto anteriormente pago.
A terceira assertiva está correta. Foi uma pegadinha! A regra geral é a de que o protesto do
importador deverá ser apresentado antes da saída da mercadoria do recinto alfandegado.
Todavia, é possível que, havendo inequívoca demonstração do alegado pelo importador, o
protesto ocorra após a saída da mercadoria do recinto alfandegado.
A quarta assertiva está errada. O retorno antecipado de bens submetidos ao regime de admissão
temporária para utilização econômica é que gera o direito à restituição do imposto de importação.
Gabarito: letra D
Comentários
Letra D: errada. É necessário que haja reforma, anulação, revogação ou rescisão da decisão
condenatória para que nasça o direito à restituição da quantia paga, nos termos do artigo 110,
inciso IV, do R/A.
Gabarito: letra D
LISTA DE QUESTÕES
3. (Analista Tributário RFB – 2012) São tributos incidentes sobre o comércio exterior, exceto:
a) Imposto de Importação.
a) IOF - Imposto sobre Operações Financeiras e IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados
c) IPI e ICMS
d) IOF e ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
e) ICMS e ISS
Gabarito
01 02 03 04 05
E E E C E
LISTA DE QUESTÕES
Gabarito
01
E
LISTA DE QUESTÕES
d) implica a sua importação a título definitivo independente de seu despacho para consumo.
a) redestinação
c) reexportação
d) exportação
e) devolução
4. (TRF-2002.1) Consideram-se nacionalizadas:
Gabarito
01 02 03 04
C D D E
LISTA DE QUESTÕES
Imposto de Importação
d) Os produtos de baixo valor agregado (abaixo de US$ 50,00) enviados por pessoas jurídicas
têm isenção do imposto de importação.
2. (Prefeitura de Pereiras/SP - 2021) No que se refere ao fato gerador dos impostos, analise o
item a seguir.
c) As alíquotas a serem aplicadas no cálculo do imposto serão as da tarifa externa comum (TEC).
b) mercadoria estrangeira destruída sob o controle aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional,
antes de desembaraçada
6. (SEFAZ/DF - 2020) Julgue o próximo item, com base no disposto na Lei Orgânica do DF, na
Constituição Federal de 1988 e no Código Tributário Nacional (CTN).
8. (Questão Inédita/2022) Analise os itens a seguir e atribua a letra (V) para as assertivas
verdadeiras e a letra (F) para as falsas.
10. (AFRF-2002.2) O imposto de importação tem como elementos que o caracterizam, na essência:
a) o lançamento por declaração; o valor da fatura como base de cálculo; tem por finalidade
o incremento da arrecadação federal.
e) lançamento por homologação; decai após 5 (cinco) anos da data do registro da declaração
de Importação no SISCOMEX; o valor de transação previsto no Acordo de Valoração
Aduaneira não é aplicável quando a alíquota for específica.
12. (Exame Despachante Aduaneiro-2012) Caso a alíquota incidente seja “ad valorem”, o imposto
de importação será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum
(TEC) sobre a quantidade ou o peso da mercadoria importada.
13. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2014) Sobre o cálculo do Imposto de Importação, assinale
a opção correta.
a) O imposto será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum
sobre a base de cálculo, quando tratar-se de remessas postais internacionais e encomendas
aéreas internacionais sob o regime de tributação simplificada.
b) O imposto será calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na Tarifa Externa Comum
sobre a base de cálculo, quando tratar-se de bens conceituados como bagagem de viajante
procedente do exterior, ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o
regime de tributação especial.
b) Seu cálculo toma por base a quantidade de mercadoria e o seu valor FOB (Free on Board)
fixado na TEC (Tarifa Externa Comum)
d) Deve ser calculado sobre o valor em moeda estrangeira empregada na transação e que
será posteriormente convertido pela taxa cambial fixada na TEC (Tarifa Externa Comum).
e) Seu cálculo toma por base o valor CIF (Cost, Insurance and Freight) da mercadoria e a
alíquota ad valorem fixada na TEC (Tarifa Externa Comum) correspondente à mercadoria em
questão.
e) quando a alíquota for ad-valorem, o valor aduaneiro definido no Artigo VII do Acordo
Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), no qual o Brasil é parte.
17. (TRF-2002.1) Constitui base de cálculo do Imposto de Importação, quando a alíquota for ad-
valorem, o valor:
c) normal que a mercadoria tem numa venda efetuada em condições de livre concorrência,
entre o vendedor no exterior e o importador no Brasil.
18. (TRF-2000) Constitui base de cálculo do Imposto de Importação, quando a alíquota for ad-
valorem, o valor:
c) normal que a mercadoria tem numa venda efetuada em condições de livre concorrência,
entre o vendedor no exterior e o importador no Brasil.
b) A reimportação não é fato gerador do imposto de importação, salvo quando tenha sido
descumprido o regime de exportação temporária.
c) Os bens importados com alíquota zero por cento do imposto de importação, ficam
dispensados dos tributos internos, nos termos das respectivas legislações.
c) Não se aplica aos bens conceituados como bagagem de viajante procedente do exterior,
ou adquiridos em lojas francas de chegada, quando aplicado o regime de tributação comum.
d) O imposto poderá ser calculado pela aplicação de alíquota específica, ou pela conjugação
desta com a alíquota ad valorem, conforme estabelecido em legislação própria.
22. (Questão Inédita) Em regra, o pagamento do Imposto de Importação deve ocorrer na mesma
data em que se considera ocorrido o seu fato gerador.
23. (ATRFB-2012-adaptada) Sobre o Imposto de Importação, pode-se afirmar que para efeito de
cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da declaração de
importação, inclusive no caso de despacho para consumo de mercadoria sob regime
suspensivo de tributação e de mercadoria contida em remessa postal internacional ou
conduzida por viajante, sujeita ao regime de importação comum.
26. Questão Inédita) Para efeito de cálculo do imposto de importação, considera-se ocorrido o
fato gerador no dia do lançamento do correspondente crédito tributário, quando se tratar de
bens contidos em remessa postal internacional sujeitos ao regime de tributação especial.
27. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2015) Assinale a opção que indica quais elementos da
tributação nas Operações de Comércio Exterior caracterizam, respectivamente, a entrada da
mercadoria no território aduaneiro e o registro da Declaração de Importação (DUIMP).
a) Zona Primária e Zona Secundária Aduaneira.
d) Fato gerador e momento em que se considera ocorrido o fato gerador do Imposto sobre
Produtos Industrializados.
28. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2014) Com relação ao fato gerador do Imposto de
Importação, é correto afirmar:
c) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro
da declaração de importação de mercadoria submetida a despacho para consumo.
31. (TTN-1997) Para se configurar o fato gerador do imposto de importação e o momento de sua
ocorrência, para fins de cálculo do imposto, são condições cumulativas:
c) ficando a mercadoria sujeita aos tributos vigorantes na data em que o fato foi comunicado
à repartição fiscal.
e) ficando a mercadoria sujeita aos tributos vigorantes na data em que tenha ocorrido o
primeiro registro de declaração de importação de mercadoria desembarcada do mesmo
veículo transportador.
34. (CODESP-2011) O fato gerador do imposto de importação é a entrada de mercadoria
estrangeira no território aduaneiro. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o
seguinte fato gerador:
41. (AFRFB-2012) O Imposto de Importação incide sobre mercadoria estrangeira que tenha sido
objeto de pena de perdimento, exceto na hipótese em que não seja localizada, tenha sido
consumida ou revendida.
42. (ATRFB-2012) O imposto de importação não incide sobre mercadoria estrangeira em trânsito
aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída.
43. (Exame Despachante Aduneiro-2012) As mercadorias que tenham sido objeto da pena de
perdimento estão sujeitas à incidência do imposto de importação.
44. (Exame Despachante Aduneiro-2012) O imposto de importação não incide sobre a mercadoria
estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegue ao País por
erro inequívoco ou comprovado de expedição, e que seja redestinada ou devolvida para o
exterior.
45. (Questão Inédita) Será considerada não-estrangeira a mercadoria que, corretamente descrita
nos documentos de transporte, chegar ao País por erro inequívoco ou comprovado de
expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior.
46. (Questão Inédita) O imposto de importação não incide sobre mercadoria estrangeira em
trânsito aduaneiro de passagem que tenha sido intencionalmente destruída.
47. (Questão Inédita) A mercadoria nacional ou nacionalizada exportada em consignação e não
vendida no prazo autorizado será considerada estrangeira para fins de incidência do imposto
de importação.
48. (Exame de Despachante Aduaneiro – 2015) O Imposto de Importação não incide sobre as
operações abaixo, exceto:
b) o imposto não incide sobre mercadoria estrangeira destruída, sob controle aduaneiro, sem
ônus para a Fazenda Nacional, antes de desembaraçada.
d) para efeito de cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro
da declaração de importação de mercadoria constante de manifesto ou de outras
declarações de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria tenha sido apurado pela
autoridade aduaneira.
e) caberá restituição total ou parcial do imposto pago indevidamente, a qual poderá ser
processada de ofício, nos casos de verificação de extravio ou de avaria.
a) isenção condicionada.
c) não-incidência.
52. (TRF-2003) Não haverá incidência do Imposto de Importação nas seguintes situações, exceto:
53. (TTN-1998) Com relação à mercadoria estrangeira devolvida ao exterior antes do registro da
Declaração de Importação, nos termos e condições estabelecidos pelo Ministro da Economia,
c) ocorre a suspensão do pagamento dos tributos até a sua efetiva saída do País
b) O imposto de importação não incide sobre bagagens de viajantes, uma vez que estas não
estão dentro do conceito de mercadorias estrangeiras.
c) produto devolvido do exterior por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição.
57. (Questão Inédita) Em regra, o sujeito ativo do Imposto de Importação é a pessoa que promove
a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro.
c) qualquer pessoa que tenha relação com a entrada de mercadoria estrangeira no território
nacional, inclusive o transportador e o depositário, mesmo que a mercadoria se destine a
permanecer no País apenas por um tempo determinado.
a) nos INCOTERMS
b) no Direito Comercial
d) na legislação tributária
75. (Questão Inédita) O Regime de Tributação Simplificada pode ser aplicado sobre os bens
contidos em remessas postais internacionais destinadas a pessoas físicas cujo valor não
ultrapasse US$ 3.000,00.
76. (Questão Inédita) O Regime de Tributação Especial é o que permite o despacho de bens
integrantes de bagagem mediante a exigência tão somente do imposto de importação,
calculado pela aplicação da alíquota de 50% sobre o valor do bem.
77. (Questão Inédita) O Regime de Tributação Especial também se aplica aos bens adquiridos em
lojas francas de chegada estabelecidas em aeroportos e portos alfandegados sobre o valor
que exceder o limite de isenção equivalente a US$ 1.000,00.
78. (TRF-2003-adaptada) Verifique a correção dos itens abaixo em relação à bagagem. Atribua a
letra S para as opções que se apliquem à tributação de bens conceituados como bagagem e
N para as opções que não se apliquem a essa tributação. Em seguida, marque a opção que
contenha a seqüência correta.
Z) isenção para bens de até US$50.00, enviados, como presente, por pessoas físicas para
pessoas físicas.
a) VS XN YS ZN
b) VS XS YS ZN
c) VN XN YN ZS
d) VS XN YN ZN
e) VN XS YN ZN
79. (ATRFB – 2012) É vedada a inclusão no Regime de Tributação Unificada (RTU) de quaisquer
mercadorias que não sejam destinadas ao consumidor final, bem como de armas e munições,
fogos de artifícios, explosivos, bebidas, inclusive alcoólicas, cigarros, veículos automotores em
geral e embarcações de todo tipo, inclusive suas partes e peças, medicamentos, pneus, bens
usados e bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
80. (ATRFB-2012) O Poder Executivo poderá fixar limites quantitativos, por tipo de mercadoria,
para as importações ao amparo do RTU.
81. (ATRFB-2012) Não poderá optar pelo RTU a microempresa optante pelo Regime Especial
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES NACIONAL, de que trata a Lei Complementar n. 123,
de 14 de dezembro de 2006.
84. (AFRFB-2012) Apesar de ser tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, o
Regime de Tributação Unificada poderá incluir o Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação devido pelo optante.
85. (AFRFB-2012) A isenção do Imposto de importação aos bens importados por instituições
científicas e tecnológicas aplica-se a máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, e
suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários,
desde que destinados às suas pesquisas.
87. (AFRFB-2012) A isenção para bens a serem consumidos, distribuídos ou utilizados em evento
esportivo, e para premiações e objetos comemorativos aplica-se na importação de material
promocional, impressos, folhetos e outros bens com finalidade semelhante, a serem
distribuídos gratuitamente ou utilizados em evento esportivo oficial.
95. (AFRF-2002.2) É concedida isenção do imposto de importação incidente sobre objetos de arte,
constantes das posições 9701, 9702, 9703 e 9706 do Capítulo 97 da Nomenclatura Brasileira
de Mercadorias (NBM/SH) - atualmente a Nomenclatura Comum do Mercosul - e recebidos,
em doação, por museus instituídos e mantidos pelo poder público e outras entidades culturais,
reconhecidas como de utilidade pública. (Lei 8.961/94, art.1º). Em face do enunciado, assinale
a opção correta.
d) A isenção concedida pode ser, por interpretação extensiva, estendida a outros objetos de
arte.
96. (AFRF-2000) A empresa Alfa Bética Indústria de Componentes Automotivos Ltda. pleiteou
junto ao DECEX redução de alíquota do imposto de importação para uma fresadora especial,
sem similar nacional, para emprego no seu processo produtivo de engrenagens cônicas para
automóveis, cujo processo, após exaustiva análise, culminou com o deferimento do pedido,
passando a figurar na TEC como "ex"- tarifário. Passados 2 (dois) anos a empresa encerrou
suas atividades e a referida máquina foi vendida a outra empresa para ser utilizada na produção
de engrenagens helicoidais para equipamentos navais, sem autorização prévia da Secretaria
da Receita Federal para manutenção da referida redução de imposto. Ato contínuo, em
fiscalização na empresa, a Secretaria da Receita Federal:
b) Perderá o direito à isenção ou à redução quem deixar de empregar os bens nas finalidades
que motivaram a concessão, exigindo-se o imposto a partir da data do registro da
correspondente declaração de importação.
99. (Questão Inédita) Compete à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil estabelecer a
periodicidade e a forma de comprovação da correta destinação do papel beneficiado com
imunidade na importação, inclusive mediante instituição de obrigação acessória destinada ao
controle da sua comercialização e importação.
100. (Questão Inédita) São dispensados do exame de similaridade os gêneros alimentícios de
primeira necessidade, fertilizantes e defensivos para aplicação na agricultura ou pecuária, e
matérias-primas para a sua produção no País, quando sujeitos a contingenciamento.
101. (Questão Inédita) Avalie a correção das afirmações abaixo. Assinale com a letra V as
verdadeiras e com a letra F as falsas. Em seguida, marque a opção que contenha a sequência
correta:
( ) A restituição total ou parcial do imposto acarreta a restituição, na mesma proporção, dos juros
de mora e das penalidades pecuniárias, desde que estas tenham sido calculadas com base no
imposto anteriormente pago.
a) VVVFF
b) VFVFF
c) FVFVF
d) FVVFF
e) FVVFV
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
B E D A D C B D C E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C E C D E E D D D D
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C C C C C E C C B B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
D C A B E B B E E E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E C E C E E E C D D
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C B D A D D E E E C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
C E E E E E A D A D
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
E E E C E C C A C C
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E C C C C C C C C E
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
E E D E C C B E C C
101 102
D D